ROBERTO REQUIÃO 15 GOVERNADOR COLIGAÇÃO PARANÁ COM GOVERNO (PMDB/PV/PPL) PROPOSTAS PARA SAÚDE Temos plena convicção de que uma ambulância com destino à capital não pode ser considerada como um tratamento de saúde digno para os paranaenses. Foi pensando assim que no período de 2003 a 2010, nosso governo investiu mais de R$ 300 milhões para viabilizar uma rede descentralizada de hospitais com capacidade de oferecer serviços de média e alta complexidade em diversas regiões do Estado. Em oito anos, ampliamos o investimento na área da saúde em mais de 400%. O Estado saiu de um orçamento anual, em 2002, de R$ 415 milhões para mais de R$ 2 bilhões em 2010. Ao somar o total destinado ao setor nos oito anos da nossa gestão, mais de R$ 10 bilhões foram aplicados na saúde pública no Paraná. Ao todo foram 13 hospitais construídos e 31 reformados ou ampliados no nosso mandato, mais 250 Clínicas da Mulher e da Criança. Além de concluir as obras, investimos na aquisição e instalação dos equipamentos e insumos, na contratação de servidores e na implantação do corpo clínico para colocar em funcionamento as suas unidades. São hospitais novos, com atendimento especializado que não existiam em determinadas regiões ou até mesmo no Paraná. O volume de investimento é superior a R$ 300 milhões. Infelizmente, alguns desses hospitais estão abandonados pela atual gestão. Aliás, a gestão da saúde pelo atual governo é temerária, pois não consegue investir os 12% do total arrecadado em impostos, conforme o exigido por lei. Nossa proposta para os próximos quatro anos é universalizar o acesso à saúde. Vamos reativar a rede de 44 hospitais regionais que o atual governo abandonou, começando por concluir obras que estão inacabadas, equipar e contratar pessoal para o pleno funcionamento dessas unidades. Em complemento a essa iniciativa, iniciaremos a construção de hospitais regionais para atendimentos de alta complexidade, bem como resgatar a proposta original das Clínicas da Mulher e da Criança, completar a rede anteriormente planejada e vinculá-las às maternidades de referência, como estratégia para a efetiva redução da mortalidade materno-infantil.
Para que isso aconteça de forma ordenada e eficiente, criaremos o Sistema Integrado da Rede Hospitalar, com seis polos estaduais de alta complexidade, para atender às macro regiões de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Guarapuava. A retomada do funcionamento da rede é imprescindível para a regularização do fluxo de atendimento e enfrentar as filas de espera por cirurgias e demandas por serviços especializados. Essa estrutura estará apoiada por uma rede de 22 regionais de saúde, que por sua vez realizarão atendimentos de média complexidade e alguns procedimentos de alta complexidade. Para organizar ainda mais esse fluxo e diminuir a fila de espera, haverá a retaguarda de 83 microrregionais de saúde, que realizarão os atendimentos de baixa complexidade e alguns procedimentos de média complexidade. Essa verdadeira teia ordenará o sistema, que atualmente é desorganizado, e evitará a superlotação dos hospitais da Região Metropolitana de Curitiba, bem como longa fila de espera para os atendimentos especializados. Também vamos fortalecer a relação do Estado com os hospitais conveniados com o SUS, estabelecendo um curso fluente no atendimento regionalizado e em centros de especialidades. E promoveremos o diálogo com os prestadores de serviços com relação aos valores pagos para os atendimentos do Estado via SUS. No caso dos dependentes químicos, atuaremos prestando o atendimento ao dependente na rede pública, por meio da rede de comunidades terapêuticas, além de dar todo o apoio à família do dependente, pois entendemos que a família toda se torna refém das drogas e, portanto, também necessita do apoio do Estado. Além disso, vamos reforçar o conceito de Atenção Primária à Saúde como porta de entrada da assistência à saúde pelo SUS, expandir as Unidades Básicas de Saúde (Postos de Saúde) e as Equipes Saúde da Família. Temos 2.500 postos de saúde e 2.000 equipes de Médicos da Família, uma enorme estrutura que está funcionando com deficiência nesses últimos quatro anos. A estrutura existe, cobre todo o Estado, trata-se agora que colocá-la em movimento. E, finalmente, garantiremos o cumprimento integral da Emenda 29, bem como a adoção de políticas públicas necessárias para que os paranaenses adoeçam menos. Todos os paranaenses têm direito à assistência médica, ao tratamento e à cura. E é dever intransferível do Estado a plena satisfação desse direito.
QUEM FEZ, FARÁ MAIS! Outras realizações na área da saúde na gestão de Roberto Requião (2003-2010) que serão retomadas e/ou ampliadas: Consórcio Paraná Saúde É o agrupamento de 377 municípios paranaenses mais o Governo Estadual para a compra de medicamentos básicos. Ao utilizar um fundo único de recursos para as duas esferas de poder, amplia-se a capacidade de compra dos remédios reduzindo os custos para todos os envolvidos no consórcio. Estratégia de Saúde da Família Prioriza ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas de forma geral e contínua. O atendimento é prestado nas Unidades de Saúde da Família ou nos domicílios pelos profissionais integrantes das equipes (médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e profissionais de odontologia). O programa também capacita profissionais como agentes comunitários de saúde por meio do Centro Formador de Recursos Humanos (CFRH). O Governo do Estado implantou um incentivo financeiro inédito no Brasil para incentivar os municípios a implantarem novas equipes da estratégia. Lei Antifumo A Secretaria da Saúde montou um grande esquema de fiscalização em parceria com as Regionais de Saúde e vigilâncias sanitárias municipais para fazer valer a Lei Antifumo, em vigor em todo o Paraná desde 29/11/2009. Além da produção de materiais informativos de apoio, a Secretaria realizou eventos para repassar todas as diretrizes e estratégias aos municípios e ofereceu tratamento adequado aos fumantes. Linha Saúde O Governo do Paraná adquiriu 80 micro-ônibus para transportar exclusivamente pacientes dos pequenos municípios para a sede do Consórcio Intermunicipal de
Saúde, onde recebem atendimento médico- hospitalar. O o jetivo da Li ha aúde é elhorar o tra sporte de pa ie tes de trata e to o ti uado. Neste programa foram investidos mais de R$ 10 milhões para a compra de 80 veículos. Mortalidade Infantil O Governo do Paraná com ações como a ampliação das UTIs neonatais (de 169 para 320), das equipes do programa Saúde da Família e a implantação das Clínicas da Saúde da Mulher e da Criança e do programa Nascer no Paraná: Direito à Vida, está reduzindo anualmente os índices de mortalidade infantil no Estado. O número, que em 2002 era de 16,7, em 2013 está em 11,6 a cada mil nascidos vivos. Nascer no Paraná: Direito à Vida Programa criado para combater à mortalidade materna e infantil são os objetivos deste programa que pretende implantar comitês de mortalidade em todas as Regionais de Saúde e nos Municípios, além de fazer busca ativa e cadastramento de todas as gestantes. A garantia do pré-natal a todas as gestantes cadastradas, a indicação da referência de onde será seu parto, a implantação de vigilância do recém- nascido e a vinculação de equipes do PSF com esta família vão garantir a queda nos índices. Esta ação complementa todas as demais que já estão sendo realizadas com o mesmo objetivo, como a construção de Clínicas da Saúde da Mulher e da Criança, as referências para Gestação de Alto Risco e as Casas das Gestantes são alguns dos exemplos. Política de Saúde Bucal Consiste na ampliação e na qualificação de atenção básica com as equipes de saúde da família, além de criar ofertas nas ações de média e alta complexidade, com as criações dos centros de especialidades odontológicas e laboratórios regionais de próteses dentárias. Além de capacitar profissionais técnicos e auxiliares de saúde bucal por meio do Centro Formador de Recursos Humanos (CFRH), também são realizadas ações preventivas com a fluoretação das águas de abastecimentos públicos e a ações de bochecho com flúor.
Política de Saúde Mental A Secretaria de Estado da Saúde, juntamente com o Ministério da Saúde e os municípios paranaenses, teve como um de seus principais objetivos implementar a reforma psiquiátrica no Paraná. Para tanto, entendeu-se como necessário garantir o acesso do usuário aos serviços de saúde, por meio da ampliação e reestruturação dos serviços extra-hospitalares. Rede de Ciência e Tecnologia em Saúde Prioriza os hospitais universitários e clínicas de saúde e, além de se constituir em espaço de formação universitária, atende aqueles que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS). Fazem parte dela, por exemplo, os projetos do programa de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular. Ainda, apóia projetos como contrapartida do Programa de Pesquisa do Sistema Único de Saúde (PPSUS) do Ministério da Saúde. SAS (Sistema de Assistência à Saúde do Servidor) Funciona como um plano de saúde do funcionalismo, totalmente custeado pelo Governo. O Estado mantém uma rede de hospitais e clínicas contratados pelo Paraná onde o servidor da ativa, aposentado ou dependente, recebe atendimento médico, sem qualquer custo. Sob gestão da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap). TV Saúde Projeto de informação, educação e comunicação produzido pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. O seu principal objetivo é aproximar a população e os profissionais de saúde das ações e questões relacionadas à saúde dos paranaenses. Os vídeos são enviados para as Regionais de Saúde, bem como disponibilizados na internet. Urgência e Emergência O Paraná conta com um sistema de Urgência e Emergência totalmente
renovado. O número de cidades atendidas pelo Siate foi ampliado de sete para 26, além da implantação do Samu, que abrange o atendimento clínico de urgência em 15 municípios. Ao todo, o Governo do Estado adquiriu 760 ambulâncias, divididas entre unidades de simples remoção, UTIs móveis, especiais e para o Siate. O investimento total supera R$ 55 milhões. ROBERTO REQUIÃO 15 - GOVERNADOR