Está aberta a caça aos drones nos aeroportos norteamericanos A FAA autorizou o início dos testes do AUDS, uma tecnologia que recorre a sinais de rádio para detetar e neutralizar drones de uso doméstico. A Federal Aviation Administration (FAA) deu finalmente luz verde para que alguns aeroportos dos Estados Unidos iniciem testes com o sistema AUDS (Anti-UAV Defence System) como medida de prevenção face a possíveis colisões de drones com aviões comerciais. Esta é uma tecnologia inglesa capaz de detetar e neutralizar drones através de sinais de rádio. A empresa Blighter Surveillance Systems, responsável pelo desenvolvimento do AUDS, refere que o objetivo principal passa por neutralizar drones que marquem presença em áreas de voo reservadas e possam estar a desempenhar atividades suspeitas de vigilância ou outras finalidades.
De acordo com o site da Wired, os equipamentos em causa baseiam-se na ação de um sensor capaz de detetar drones até dez quilómetros de distância, sendo possível acompanhá-los e identificá-los antes de se decidir se a sua atividade deve ser neutralizada ou não. E este procedimento de neutralização não é mais do que roubar o controlo do drone ao seu proprietário através da emissão de sinais de rádio, o que permite às autoridades aterrarem o equipamento em segurança. Uma câmara térmica acompanha o drone em tempo real e serve de apoio efetivo a todo o processo. A entrada de drones de utilização doméstica nos espaços aéreos dos aeroportos é uma preocupação recente por parte das autoridades de aviação em vários países, sendo que já existem relatos de incidentes do género. Em abril, um avião comercial da British Airways viu dificultada a sua aterragem no aeroporto de Heathrow, em Londres, devido à colisão com um drone. A União Britânica de Aviação detetou 23 incidentes com drones de Novembro de 2015 a Abril deste ano. Ainda no âmbito da caça aos drones, confira a forma como as forças policiais de Tóquio utilizam um gadget do género para o efeito. E, se é dono de um exemplar, lembre-se que está em curso em Portugal o processo de criação de leis destinadas a limitar locais e altitudes de voo com drones. FONTE:SAPOTEK
EASA estudará risco de colisão entre aeronaves e drones A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) anunciou nesta quarta-feira que examinará o risco de colisão entre aeronaves e drones, diante do uso crescente destes dispositivos voadores não tripulados. Um grupo de trabalho formado por representantes da indústria aeronáutica estudará as vulnerabilidades dos aviões, inclusive seus para-brisas e fuselagem, indicou a EASA em um comunicado. Este grupo também revisará fatos relevantes e analisará estudos já existentes sobre colisões entre drones e aviões. Os resultados desta comissão serão publicados em julho e um encontro será organizado para discuti-los.
No ano passado, a agência anunciou que estava desenvolvendo uma nova regulamentação sobre o uso de drones, em uma tentativa de limitar o risco de colisão com aviões. Seria uma combinação de medidas, que incluiria a obrigação aos aviões de operar na linha visual, voar abaixo dos 150 metros de altitude, estar equipados com identificações e funções de geolimitação e estar registrados, indicou. Sob estas mesmas regras, a pilotagem de drones perto de aeroportos também exigiria uma autorização especial. Em um momento em que o uso privado de drones se intensifica, as autoridades querem evitar um acidente a todo custo. O maior risco a que se expõe um avião é um eventual choque nos motores porque as baterias dos drones contêm lítio, um componente altamente inflamável. No mês passado, um drone que voava a mais de dois mil metros de altitude se aproximou de um avião da Aer Lingus quando este chegava ao aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris. Uma agência britânica de segurança, Airprox Board, advertiu no mês passado que entre abril e outubro de 2015 houve 23 ocasiões em que esteve prestes a ocorrer uma colisão entre um drone e uma aeronave. FONTE: IstoÉ Dinheiro FOTO: Ilustrativa
Empresa mineira desenvolve campo de força contra drones Por Natália Oliveira Ao mesmo tempo em que traz tranquilidade, facilidade e comodidade, a tecnologia, se mal utilizada, também pode oferecer perigos. Pensando nisso, a empresa mineira Polsec, que fornece aparelhos de segurança há 20 anos, desenvolveu um sistema para coibir o mau uso de uma das tecnologias mais utilizadas nos últimos tempos: os drones. A empresa desenvolveu um equipamento capaz de bloquear e assumir o controle do drone. Nosso intuito é usar esse equipamento em prol da segurança pública. Um drone em cima de um estádio pode ser utilizado
para jogar produtos químicos no campo, por exemplo ou ele pode ser usado para o tráfico de drogas. Outras vezes ele é utilizado sobrevoando casas e invadindo a privacidade das pessoas explica o presidente da empresa especialista em tecnologia de inteligência e contra inteligência Renato Werner. O bloqueador foi desenvolvido no Brasil, durante meses de pesquisa da Polsec em parceria com Manaus Instituto de Tecnologia (MIT) e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA). Werner explica que vários países, principalmente os que sofrem ataques, já estão preocupados com os perigos dos drones. Um exemplo é a Holanda que treinou águias para derrubar o equipamento em caso de mau uso. Nós sabemos que hoje o acesso aos drones é muito grande e ao mesmo tempo que essa tecnologia é benéfica ela pode trazer muitos problemas para a sociedade. Uma das nossas preocupações é com mau uso deles durante as Olimpíadas no Brasil. O evento tem histórico de ataques terroristas. Esse é um perigo real. Esperamos atuar em prol da segurança durante o evento, afirma Werner. Segundo ele, o equipamento desenvolvido pela empresa é capaz de detectar o sinal do drone e bloquear o controle dele. Os drones possuem um sistema de segurança para não cair. Então depois que bloqueamos o controle ele pode ficar parado no ar esperando comunicação ou pode voltar para o lugar de onde ele saiu, sem colocar em risco a vida de outras pessoas, explica Werner. O trabalho é feito sem interferir em outros sinais como os de wi fi e de celulares. Além do aparelho bloqueador a empresa também oferece treinamento de operação que pode ser vendido para autoridades e órgãos governamentais que têm legitimidade e capacidade de operar. FONTE: Jornal O TEMPO
Pentágono lança micro-drones de um caça F-16 O Pentágono gastou quase dois anos experimentando Microdrones um programa secreto que pode ser lançado a partir de aviões de caça em vôo. O jornal The Washington Post obteve acesso a um vídeo mostrando o projeto em ação. O vídeo, datado de 2014, mostra como uma caixa com um pequeno pára-quedas caindo após ser lançado de um caça F-16 e, depois de alguns instantes, é aberto para liberar um drone preto e laranja que estava lá dentro com as asas dobradas. Um pequeno hélice na parte de trás fornece a propulsão. Um outro vídeo, ainda não revelado, mostra Microdrones voando em um enxame composto de pelo menos 20 unidades, informa o jornal. Os Drones são impressos em 3D, em kevlar e fibra de carbono, com baterias a base de lítio. Após a implantação, as unidades
são ligadas através de rádio com enlace de dados, relata David Machado no seu artigo publicado pelo portal War is Boring. Os detalhes sobre o que podem fazer os Microdrones são classificados, mas podem ser usados para confundir as forças inimigas e realizar missões de vigilância usando um equipamento muito mais barato do que uma aeronave não tripulada completa, escreve o jornal. O programa, chamado Perdix, é desenvolvido pelo Escritório de capacidades estratégicas do Pentágono. Foi criado em 2012 para buscar novas maneiras de usar armas existentes. TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO:DAN FONTE: RT Drone passa perto de jato da Air France sobre Paris
Por Andrea Rothman Um drone ficou a menos de 5 metros de uma colisão potencialmente catastrófica com um avião da Air France que chegava para aterrissar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, em um dos encontros mais próximos entre o brinquedo cada vez mais popular e uma aeronave civil. O Airbus A320, com capacidade para transportar 150 pessoas, chegava de Barcelona a 1.600 metros de altitude quando o piloto viu o drone do lado esquerdo do avião. Ele desconectou o piloto automático e adotou uma ação evasiva, disse o BEA, órgão que investiga acidentes aéreos na França, sobre o incidente, que ocorreu em 19 de fevereiro. O órgão informou que iniciará a primeira investigação avançada da França sobre uma aproximação perigosa com drone. Esses incidentes vêm se tornando cada vez mais comuns. A GrãBretanha, por exemplo, registrou 23 casos de quase acidentes entre 11 de abril e 4 de outubro do ano passado. Houve sete apenas em dezembro e quatro deles tiveram classificação de
sério risco de colisão. Com o aumento do número dos chamados incidentes de aproximação aérea, os pilotos estão fazendo lobby para que os drones sejam integrados de forma segura ao espaço aéreo público ou proibidos. A Associação Britânica de Pilotos defendeu em janeiro um sistema de registro para que os operadores de drones infratores sejam identificados e processados mais facilmente. Falha não controlada Em um caso recente, um drone quase colidiu com um Boeing 737 que decolava do London Stansted e outros incidentes sérios foram registrados nos aeroportos de Manchester, London City e London Heathrow, maior hub aéreo da Europa. Os drones não estão autorizados a voar perto de aeroportos e também não têm permissão para voar sobre áreas residenciais acima dos 150 metros de altitude. O BEA não informou quantas pessoas estavam a bordo do avião da Air France, nem o tamanho do drone. Um estudo recente da empresa Aero Kinetics sugeriu que uma falha não controlada, na qual o metal expelido pela turbina pode comprometer a integridade da aeronave, tem mais probabilidade de ocorrer no caso de um drone ser engolido pelo motor de um avião do que no caso de colisão com uma ave. FONTE: Bloomberg FOTO: Ilustrativa
França e Reino Unido investirão mais de 2 bilhões de euros em drones de combate A França e o Reino Unido vão investir mais de 2 bilhões de euros em um programa conjunto para fabricar drones de combate, segundo uma declaração assinada hoje (3) em uma reunião de cúpula entre os dois países em Amiens, na França. Trata-se da primeira vez em que os dois países demonstraram compromisso financeiro com o projeto, cujas bases foram lançadas em 2014. Segundo a declaração comum, francês, François Hollande, David Cameron, o programa é uma avaliação técnica em assinada na presença do presidente e do primeiro-ministro britânico, o mais avançado na Europa e prevê 2020. Os drones deverão estar
operando em 2030. De acordo com o Ministério da Defesa britânico, os equipamentos em questão poderão realizar missões de observação e de vigilância, identificar alvos e realizar ataques. O Reino Unido já dispõe de drones armados com mísseis, que foram comprados dos Estados Unidos. A França apenas possui drones para observação, sem armas. FONTE: Bloomberg