DIA 1 DE JUNHO Painéis e oradores PAINEL I - FINANCIAMENTOS EM REFLORESTAMENTOS E RESTAURAÇÃO DE PAISAGENS E FLORESTAS



Documentos relacionados
MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

Identificação Contratação de consultoria pessoa física para desempenhar a função de Gerente de Projetos Pleno.

Regularização Fundiária de Unidades de Conservação Federais

Documento de Apoio da Declaração de Gaborone para Sustentabilidade na África

Inventário de Emissões e Estratégias de Neutralização. Desafios dos Projetos de Crédito de Carbono

A Agenda de Adaptação no âmbito do Plano Nacional sobre Mudança do Clima e perspectivas para a Política Nacional sobre Mudança do Clima

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028. TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia)

Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores ANPROTEC

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL:

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES NO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Operacional do GEF: OP#15 (sustainable land management)

Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA)

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC

Legislação brasileira sobre mudança do clima

ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO COMPARADA SOBRE CONSERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS MARINHOS

Eventos Climáticos Extremos no Brasil Impactos, Ciência e Políticas Públicas. Eventos ClimáticosExtremos Recentesno Brasil

Subsecretaria de Economia Verde. Subsecretaria de Economia

ICMS ECOLÓGICO, A OPORTUNIDADE DO FINANCIAMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL NO BRASIL

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

Societário e Mercado de Capitais

Fabiana Pereira Solange A. Barreira projetos editoriais B Comunicação P&B

O CONGRESSO NACIONAL decreta:


PROGRAMAÇÃO - 21/05/2014

egime de Mudanças Climáticas e o Acordo d Paris/2015: desafios para o Brasil

RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS (SBF) DEPARTAMENTO DE ÁREAS PROTEGIDAS (DAP)

Públicas para Energias Renováveis

Caro(a)s voluntário(a)s. é

olímpico das 24 milhões de árvores Beto Mesquita

Dimensão Mudanças Climáticas

DECRETO Nº , DE 29 DE AGOSTO DE 2014

LEI N , DE 17 DE JANEIRO DE INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.

Brasília, 28 de novembro de O que é o PPCerrado:

TERMO DE REFERÊNCIA nº

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006

Prazo Limite de envio da Proposta ( informações atualizadas em 31/05/2012)

Não é tarde demais para combater as mudanças climáticas O sumário do IPCC diz:

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

A Floresta Amazônica, as mudanças climáticas e a agricultura no Brasil

que causem ameaças aos seres vivos e ao meio ambiente desde Compromisso do Brasil de perigosas desde 1998.

Workshop Políticas e Práticas Socioambientais nas Instituições Financeiras. São Paulo, 1º de dezembro de 2011

CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE

Simpósio Internacional de Sustentabilidade

Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy ESCOLA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - ECT

Fontes de Financiamento para REDD+ Visão geral

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. A integração econômica: um processo que conduz ao desenvolvimento sustentável?

Marco Legal para Negócios Sustentáveis no Brasil

PROFILE RESUMIDO LIDERANÇA DAS EQUIPES

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

FORMULÁRIO DO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DE PROJETO PARA ATIVIDADES DE PROJETOS DE FLORESTAMENTO E REFLORESTAMENTO (MDL-FR-DCP) - Versão 01

Mudanças Climáticas e Economia. Secretaria de Acompanhamento Econômico SEAE

Suporte Financeiro a projetos de Geração Distribuída e Auto Geração. Alvaro Silveira Atla Consultoria Administrador Oficial IDB EEGM

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE SEMA DEPARTAMENTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GESTAO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DEMUC

Acrescido o Anexo Único pelo Decreto n 1.349/15, efeitos a partir de ANEXO ÚNICO

PLANO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA PNMC

A Sustentabilidade do Agronegócio Semana FIESP - CIESP de Meio Ambiente, Junho/2008


Representa o Brasil na rede do World Business Council for Sustainable Development.

EEGM. Mecanismo de Garantia em Eficiência Energética

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

O VALOR DA NATUREZA E A ENGENHARIA AMBIENTAL

Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável FBDS

MEIO AMBIENTE DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE

Produção Responsável no Agronegócio Soja no Brasil

Eficiência energética

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública

Diálogos sobre Biodiversidade A participação do setor privado. Clipping

DIREITO AMBIENTAL CORPORATIVO

PATRIMÔNIO AMBIENTAL

Plataforma Ambiental para o Brasil

I FLAE Fórum Latino Americano de Engenharia Perspectiva para integração, educação e desenvolvimento

ICC fevereiro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS


CLIPPING PRORROGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES PARA O PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL

Votorantim Industrial Relatório de Sustentabilidade. Versão para público externo

Dimensão Mudanças Climáticas

CURRICULUM VITAE DADOS PESSOAIS:

Ciclo de Debates Jardim Botânico. Finanças sustentáveis

PROJETO DE LEI Nº 433/2015 CAPÍTULO I DOS CONCEITOS

Capacitação para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

Economia de Floresta em Pé

Tabela para classificação de ações de extensão

Desenvolvimento Sustentável das Cidades

L E I Nº 6.816, DE 25 DE JANEIRO DE 2006.

Políticas Estaduais pelo Clima

programa fapesp de pesquisa sobre mudanças climáticas globais

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais. Oficina temática de restauração 12/05/2016

IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA. A VISÃO DO GOVERNO PARA A COP 21

Batique Limpo produção sustentável de tecidos tingidos

CURRICULUM VITAE RESUMIDO

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014

Sustentabilidade como estratégia empresarial

Transcrição:

DIA 1 DE JUNHO Painéis e oradores PAINEL I - FINANCIAMENTOS EM REFLORESTAMENTOS E RESTAURAÇÃO DE PAISAGENS E FLORESTAS Palestrante: Márcio Macedo Costa - Gerente Restauração Florestal BNDES Formado em Engenharia Metalúrgica e doutor em Planejamento Energético e Ambiental pela COPPE na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi pesquisador visitante do National Lawrence Berkeley Laboratory na Califórnia, com atuação no campo da Ecologia Industrial. Desde 2001 integra os quadros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde inicialmente atuou no setor de apoio à cadeia aeronáutica. A partir de 2004 assumiu funções no Departamento de Meio Ambiente e hoje é o gerente responsável pelas operações de financiamento à restauração florestal na Área de Meio Ambiente do Banco. Painelista: Adriana Moreira - Banco Mundial Bióloga com doutorado em Ecologia pela Universidade de Harvard (EUA), Dra. Moreira é uma especialista em meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com experiência de mais de 20 anos em gestão de recursos naturais, desenvolvimento rural e alterações climáticas na América Latina e África. Ela também foi nomeada como líder global para a biodiversidade. Adriana foi professora da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisadora do Woods Hole Research Center (WHRC) nos Estados Unidos. Autora e coautora de quatro livros e dezenas de publicações científicas, ela foi uma das fundadoras e primeira presidente do Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM). Dra. Moreira atua como membro de conselhos consultivos de diversas fundações privadas nacionais e internacionais. Ela é membro fundador e Conselheira da Rede Brasileira de Mulheres Líderes para a Sustentabilidade, que envolve líderes do setor privado, governo e sociedade civil. Ela recebeu o Prêmio Florestania Chico Mendes e o Prêmio Internacional Pirelli por seu trabalho em conservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira. No Banco Mundial, Dr. Moreira comanda uma série de grandes projetos na América Latina, com foco no Brasil, Colômbia e México. Seu trabalho no Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) recebeu do Departamento de EUA o prêmio inaugural "Development Impact Honors" do Tesouro Americano. Painelista: Carlos Nomoto - Secretário Geral WWF Brasil Concluiu seu MBA no Insper com especializações na University of Cambridge e Harvard Business School. Atualmente é Secretário Geral do WWF Brasil. Foi executivo do Banco ABN AMRO Real e Banco Santander de 2000 a 2015. Sua última posição foi como Diretor de Sustentabilidade, tendo atuado anteriormente nas áreas de Private Banking, Produtos, Planejamento Estratégico em organizações como Lloyds Bank, Eletricidade de Portugal dentre outras. Foi membro do Conselho Orientador do Instituto Ethos, Presidente do Comitê de Sustentabilidade da Amcham e do Comitê Técnico de Finanças Sustentáveis do CEBDS - Conselho Brasileiro para o

Desenvolvimento Sustentável. Em caráter voluntário, coordenou equipes de ajuda humanitária de curto prazo na Angola, Níger, Burkina Faso. Esteve no Haiti em ajuda aos desabrigados logo após o terremoto em 2010. Painelista: Diana Nacibe Chemor - CONAFOR - México Trabalha na Comissão Nacional de Florestas do México desde 2009. De 2009 a 2012 ela trabalhou com empresas florestais comunitárias para beneficiar os seus processos operacionais, organizacionais e comerciais com um foco específico no desenvolvimento de cadeias produtivas. Desde 2012, ela vem trabalhando como especialista na Unidade de Negócios Internacionais e Financiamentos, onde colabora no projeto de mecanismos inovadores de financiamento para o setor florestal. Nacibe participa também da coordenação de projetos financiados por iniciativas internacionais, como o Programa de Investimento Florestal e o global Environmental Facility. É Bacharel em Relações Econômicas Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade Autônoma do Estado do México ( UAEM ). Painelista: Rosa Lemos de Sá - Secretária Geral do Funbio Assumiu a Secretaria Geral do Funbio em janeiro de 2010, após seis meses na direção da Superintendência de Programas. Anteriormente, liderou a Iniciativa Andes Amazônia da Fundação Moore entre 2006 e 2008, nos Estados Unidos, e trabalhou no WWF-Brasil por 10 anos, ocupando a posição de Diretora de Conservação entre 2003 e 2006. Graduada em Manejo de Vida Silvestre pela Universidade de Wisconsin (EUA), Rosa fez mestrado em Ecologia na Universidade de Brasília, DF, Brasil e é Ph.D. em Conservação da Natureza pela Universidade da Flórida (EUA). Com larga experiência em conservação da biodiversidade e mudanças climáticas, Rosa tem atuação internacional em programas de redução do desmatamento e das emissões de CO2 e comprovada capacidade de negociação, com resultados altamente bem sucedidos. Mantém bom relacionamento e conexão com a comunidade ambientalista, no Brasil e nos Estados Unidos. Moderadora: Marina Grossi - Presidente CEBDS É economista e assumiu a presidência do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) em 2010. No CEBDS desde 2005, Marina atuou como diretora-executiva e coordenadora das Câmaras Temáticas de Mudança do Clima e Energia, Construção Sustentável e Finanças Sustentáveis. Possui um vasto currículo ligado à área governamental, atuando como negociadora do Brasil na Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP do Clima) entre 1997 a 2001, e como coordenadora do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas entre 2001 e 2003. Participou das negociações do Protocolo de Kyoto e representou o Grupo dos 77 (G77) mais China na área de Mecanismo Financeiro na COP 6 ½ (segunda fase da COP 6) que ocorreu em Bonn, Alemanha.

PAINEL II - OPORTUNIDADES E DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REFLORESTAMENTO E RESTAURAÇÃO DE PAISAGENS E FLORESTAS Palestrante: Miguel Antonio de Goes Calmon - Diretor de Projetos IUCN Doutor em Ciências do Solo pela Universidade Penn State, mestre em Engenharia de Irrigação pela Katholieke Universiteit Leuven e Engenheiro Agrônomo pela Universidade Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Durante 2,5 anos exerceu a função de Coordenador de Monitoramento de Projetos de Sequestro de Carbono na Floresta Atlântica e durante seis anos (2003 a 2009) foi Diretor do Programa de Conservação da Floresta Atlântica da The Nature Conservancy do Brasil. Durante 2009-2010 exerceu o cargo de Diretor do Programa de Florestas e Clima da TNC para a América Latina. Entre junho de 2010 e abril de 2011 fez parte da equipe do Instituto BioAtlântica (IBIO) e Brasil Florestas, durante o qual atuou nas áreas de restauração florestal e serviços ambientais. De maio a julho de 2011 coordenou o programa de serviços ambientais da OCT-Fundação Odebrecht no Baixo Sul da Bahia. Em agosto de 2011 retornou à The Nature Conservancy na função de Assessor de Estratégias de Conservação para a América Latina e em julho de 2012 assumiu a gerência da Unidade de Segurança Alimentar Sustentável na América Latina. Em junho de 2013 passou a fazer parte do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS) na função de Diretor de Projetos e em agosto ingressou na União Internacional para Conservação da Natureza na função de Gerente Sênior do Programa Global de Florestas e Clima. Foi coordenador do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica em 2009-2010. Painelista: André Guimarães - Diretor Executivo do IPAM-Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazonia André Guimarães se formou em agronomia pela Universidade de Brasília (UnB) e tem mestrado em economia agrícola pela Universidade Cornell. Ele começou sua carreira no Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia), onde atuou como pesquisador sênior (1992-1993) e Diretor Executivo (1994-1995), e é atualmente o presidente do Conselho Deliberativo. Como Gerente de Projetos do Banco Mundial (1997-2000), ele trabalhou no Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e como Executivo do Fundo Protótipo de Carbono (PCF). Entre 2000 e 2002, foi diretor da A2R Fundos Ambientais, uma empresa de capital de risco, onde desenvolveu o Fundo de Capital de Risco Clean Tech - CTF. Entre 2002 e 2009, ele estruturou e dirigiu o Instituto BioAtlântica (IBio), uma ONG joint venture entre corporações brasileiras (Petrobras, Aracruz, Furnas, etc;) e ONGs ambientais internacionais (CI e TnC). Mais recentemente (2009-2011) atuou como CEO da empresa Brasil Florestas, uma empresa focada em manejo florestal visando à conservação e restauração dos recursos naturais. Entre 2012 e 2015 trabalhou na Conservação Internacional, inicialmente como Vice-presidente para o Brasil (2012-2014) e depois como Vice-presidente de Desenvolvimento da divisão Américas (2014-2015). Ele é atualmente o Diretor Executivo do IPAM-Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. André tem várias publicações, desde livros e artigos científicos, até artigos assinados em veículos de grande circulação, e participa ativamente de

inúmeros fóruns e conferências nacionais e internacionais sobre meio ambiente, desenvolvimento sustentável e temas correlatos. Painelista: Pedro Paulo F. dos Santos Diniz - CEO da Fazenda da Toca Pedro Paulo Diniz é o fundador da Fazenda da Toca, uma área de 2.300 hectares dedicados à agricultura e produção de alimentos orgânicos (sucos, molhos e ovos), que acredita tanto na implementação da regeneração ambiental, como na verdadeira consciência ecológica.como um incentivador social, ele criou o Instituto Toca, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão aplicar, desenvolver e disseminar a cultura do viver orgânico. Ao longo dessa abordagem ecologicamente correta, o Instituto Toca trabalha para criar uma nova geração de cidadãos conscientes e ativos ecologicamente.pedro é também diretor da Península Participações e do Instituto Península, um braço social dos negócios da família Diniz que tem como foco a formação de professores, e como objetivo, melhorar a qualidade da educação no Brasil. Moderador: Tasso Azevedo - Coordenador do Observatório do Clima Engenheiro florestal, consultor e empreendedor social em sustentabilidade, floresta e clima. Coordenador do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG), e do projeto Mapbiomas, colunista de O Globo e curador do Blog do Clima. Foi Diretor Geral do Serviço Florestal Brasileiro e Diretor Executivo do Imaflora. PAINEL III: GOVERNANÇA E A IMPLEMENTAÇÃO DOS COMPROMISSOS FIRMADOS NO ACORDO DE PARIS Palestrante: Juliano Assunção - Diretor do Climate Policy Initiative Professor Associado do Departamento de Economia da PUC-Rio e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Editor associado da Revista Brasileira de Economia. Tem dezenas de artigos publicados em periódicos tais como Review of Financial Studies, Journal of Banking and Finance, Journal of Development Economics, Journal of Economic History, American Journal of Agricultural Economics. É parecerista regular de periódicos científicos internacionais. Membro de redes de pesquisa internacionais como o Consortium on Financial Systems and Poverty da Universidade de Chicago e o Climate Policy Initiative. Também atuou como consultor independente de organismos multilaterais e empresas. Painelista: Eugênio Spengler - Secretário Estadual de Meio Ambiente da Bahia e Presidente da Abema Eugênio Spengler é bacharel em Filosofia. Entre os anos de 2003 e 2007, trabalhou no Ministério do Meio Ambiente (MMA), como coordenador executivo da I e II Conferência Nacional do Meio Ambiente. No MMA também foi responsável pela

implementação das comissões técnicas tripartites estaduais e promoção do Programa de Capacitação de Gestores Municipais de Meio Ambiente. Também atuou como gerente regional da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul, coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, secretário de Planejamento e Meio Ambiente do Município de Santo Cristo (RS) e professor de Saneamento Ambiental pela Universidade de Ijuí (RS). Na Bahia, Spengler também foi consultor técnico das secretarias estaduais da Casa Civil, da Indústria, Comércio e Mineração e da Sema. Painelista: Lucrecia Santinoni - Subsecretária de Desenvolvimento Industrial e Florestal Engenheira Agrônoma pela Universidade de Buenos Aires em 1985.Em 1997 graduouse no Instituto de Economia (ISEG) da Universidade de San Andrés, onde fez também o Mestrado em Economia. Sua formação inclui estudos de pós-graduação em Técnicas na Indústria de Alimentos e Produtos Hortícolas (Instituto Internacional Politécnico de Desenvolvimento Industrial e Econômico, PISIE Jesi (Ancona) Itália, 1991-1992) e Produção de Cogumelos Comestíveis (BIOS Foundation, Ministério da Educação, 1992), e numerosos outros campos. Depois de trabalhar no setor privado por vários anos, entrou para o Serviço Civil, em 1993, servindo em diversas áreas até ser designado Diretor Nacional de Alimentação entre 2001 e 2003. Mais tarde, Lucrécia assumiu a Direção Nacional de Agricultura e Produção Florestal em dezembro de 2005, cargo que ocupou até 2015. Em dezembro de 2015, foi nomeada subsecretária de Desenvolvimento Industrial e Florestal no Ministério da Agroindústria. Painelista: Nelson Saúl Ulloa Colíndres - Diretor de Mudanças Climáticas do Ministério de Meio Ambiente de Honduras. Nelson Ulloa é Engenheiro Florestal e Especialista Ambiental. Nelson vem atuando em diversos órgãos nacionais e internacionais como por exemplo, na Assessoria da Unidade de Meio Ambiente e Energia do PNUD e na Direção Nacional de Mudanças Climáticas da Secretaria de Ambiente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e no Instituto de Conservação Florestal / Projeto Manejo Integrado de Ecossistemas (2006 a 2013). Assessorou a SERNA e a Unidade de Meio Ambiente, Energia e Gestão de Riscos do PNUD em seguida à implementação do Projeto Enfrentando riscos climáticos nos recursos hídricos de Honduras: Incrementando resiliência e reduzindo vulnerabilidades em áreas urbanas carentes. Como Consultor da TNC, atuou no Desenho e Formulação do Projeto de Manejo Integrado dos Recursos Naturais da Moskitia Hondureña (2006). Painelista: Paulo César Hartung Gomes - Governador do Espírito Santo É economista formado em 1978 pela Universidade Federal do Espírito Santo. Foi deputado estadual por dois mandatos consecutivos, de 1983 a 1990. Legislou principalmente em favor da preservação do meio ambiente e do incentivo à ciência e tecnologia. Dentre muitas iniciativas suas, estão as leis de passe livre para idosos e de

meia passagem para estudantes. Em junho de 1997, foi nomeado pelo Presidente da República para o cargo de Diretor de Desenvolvimento Regional e Social do BNDES. Com o trabalho nessa Diretoria, levou para o Brasil experiências inovadoras implementadas em Vitória, como os programas de microcrédito e de promoção de desenvolvimento urbano multissetorial integrado em áreas carentes. Em 2002, candidatou-se ao governo do Estado do Espírito, tendo sido eleito no 1º turno. Em 2006, foi reeleito governador, tendo realizado administrações (2003-2010) que, com os choques, ético e de gestão, reorganizaram e modernizaram a máquina pública, ampliando a capacidade de investimento do Estado de menos de 1% para 16% da arrecadação, qualificando, ampliando e incrementando os serviços públicos e obras públicas. Sob sua gestão, o Estado deu início a um novo ciclo de desenvolvimento econômico, atraindo empreendimentos nacionais e estrangeiros. Reeleito em 2014, Paulo Hartung é atualmente Governador do Espírito Santo. Moderador: Fabio Rubio Scarano - Diretor Executivo FBDS Ph.D. em Ecologia na Universidade de St. Andrews, Escócia. Ele é Professor Associado de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (desde 1993) e membro da Sociedade Linneana de Londres (desde 1995). Desde 2015 é Diretor Executivo da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável onde coordena projetos ligados à biodiversidade e serviços ambientais, adaptação às mudanças climáticas e agricultura sustentável. Além disso, é autor nos painéis intergovernamentais do clima (IPCC) e da biodiversidade (IPBES). Ocupou posições no Governo Brasileiro (2005-2011) e na ONG Conservation International (CI) onde foi Vice-Presidente Sênior da Divisão das Américas (2009-2015). APRESENTAÇÃO: LIVRO RESTAURAÇÃO DE PAISAGENS E FLORESTAS NO BRASIL Miguel D Ávila de Moraes - Coordenador Nacional Interino UICN- Brasil Biólogo com especialização em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; mestrado em Botânica na Escola Nacional de Botânica Tropical; extensão em Espécies Ameaçadas e Manejo de habitats na University of California San Diego; e especialização em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Doutorando em Políticas Públicas e Sustentabilidade pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília - UnB. Trabalhou como coordenador do Programa Espécies Ameaçadas de Extinção do Centro Nacional de Conservação da Flora (2009-2013).