CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 8º PERÍODO



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Transcrição:

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 8º PERÍODO Profª. Núbia Rodrigues UBERLÂNDIA 1º SEMESTRE - 2012

UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE CURSO PROFESSOR (A): Núbia Aparecida Rodrigues CURSO: Ciências Contábeis DISCIPLINA:Contabilidade Internacional CARGA HORÁRIA: 80 horas / aula PERÍODO: 8º Período ANO/SEMESTRE: 2012 / 1 EMENTA DA DISCIPLINA A internacionalização dos negócios, a globalização da economia e a integração dos mercados: as necessidades das informações decorrentes dessa nova realidade, contabilidade no Mercosul. A relevância, os princípios e o objetivo da Contabilidade Internacional. Órgãos técnicos internacionais: IASC, IFAC, AICPA e FASB. Assuntos relevantes em Contabilidade Internacional sob diferentes perspectivas. A profissão contábil nos diferentes países. Relatórios contábeis para a comunidade internacional. Conversão dos demonstrativos contábeis. OBJETIVOS DA DISCIPLINA Objetivo Geral: O objetivo geral desta disciplina é proporcionar ao aluno a compreensão das condições que favoreceram a internacionalização da contabilidade, bem como a sua relevância no cenário atual. Objetivos Específicos: Discutir o contexto que favoreceu a internacionalização da contabilidade; Discutir os principais conceitos de elaboração e apresentação das demonstrações Contábeis; Efetuar a conversão das Demonstrações contábeis elaboradas em diferentes moedas; PROGRAMA UNIDADE I A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE 1.1. Evolução das Normas Internacionais de Contabilidade 1.2. Objetivo e Necessidade da Internacionalização da Contabilidade 1.3. Adoção das Normas Internacionais de Contabilidade no Brasil 1.4. Organismos Internacionais e Nacionais de Contabilidade

1.5. A Profissão Contábil em Diversos Países UNIDADE II CPC 00 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements) 2.1. O Objetivo da Informação Contábil 2.2. Pressupostos da Informação Contábil 2.3. Características das Demonstrações Contábeis UNIDADE III CPC 26 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (IAS 1) 3.1. Finalidade das Demonstrações Contábeis 3.2. Conjunto Completo das Demonstrações Contábeis UNIDADE IV EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (IAS 21) 4.1. Moeda Funcional 4.2. Apresentação de transação em moeda estrangeira na moeda funcional METODOLOGIA Aulas expositivas e dialogadas através da apresentação do conteúdo pelo professor e participação dos alunos, criando um ambiente dinâmico e interativo propicio para construção do conhecimento no processo de ensinoaprendizagem; acompanhamento, por parte dos alunos, do material indicado; debates sobre os temas apresentados em sala de aula; desenvolvimento de exercícios e estudos de casos; trabalhos práticos e de pesquisa em equipe. No desenvolvimento da metodologia serão utilizados os seguintes recursos: quadro e giz; áudio-visuais; material disponibilizado em copiadora e/ou e-mail (previamente acordado com os alunos) contendo textos para discussão, indicação material a ser utilizado no decorrer do curso, exercícios e casos práticos. AVALIAÇÃO O processo de avaliação está baseado no Regimento Interno da IES, contemplando a aplicação de 3 (três) provas avaliadas em 75 pontos ao todo, 1 (um) simulado avaliado em 10 pontos e trabalhos diversos avaliados em 15 pontos conforme cronograma abaixo, sendo necessário obter um aproveitamento de NO MINÍMO 60% e freqüência MÍNIMA de 75%, para aprovação na disciplina.

CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO A. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FORMA PONTUAÇÃO DATA VISTA A.1. PROVAS [N1] 1. Prova Escrita [P1] Individual s/ consulta 15 pts 22/03 2. Simulado ENADE 10 pts 3. Prova Escrita [A2] Individual s/ consulta 30 pts 10/05 4. Prova Escrita [A3] Individual s/ consulta 30 pts 28/06 TOTAL [N1] 85 PONTOS A.2. TRABALHOS DIVERSOS [N2] Em grupo Extra-Sala 1. Trabalho sobre Comparabilidade LL Entrega do Trabalho Escrito e PL Pesquisa Prática (Resultados da Pesquisa) 2. Seminário CPC 26 (IAS 1) Apresentação das Demonstrações Contábeis TOTAL [N2] B. APROVEITAMENTO P/ APROVAÇÃO Em grupo Extra-Sala Apresentação em Sala 5 pts 5 pts Sorteio Grupos 28/02 Sorteio Grupos 29/03 15 PONTOS [NF] = [N1] + [N2] 60 PONTOS FREQUÊNCIA 75% Total de aulas (Carga Horária) Limite Permitido de Faltas Nº. Faltas Aceitas 80 aulas 25% 20 faltas ENTREGA 29/03 Apresentações 12/04 a 03/05 Observações: 1. O prazo de tolerância para o início da prova deve ser de no máximo 15 minutos do início da aula. Após este período o aluno não poderá realizar a avaliação. 2. No caso de falta em dia de prova o aluno faltoso deverá estar atento ao calendário acadêmico e aos avisos da coordenação e secretaria acadêmica em relação à data de aplicação de prova substitutiva, suplementar ou exame especial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIBLIOGRAFIA LEMES, Sirlei. CARVALHO, L Nelson. Contabilidade Internacional para Graduação: texto, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010. IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades (de acordo com as normas internacionais e CPC). São Paulo: Atlas, 2010. NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. São Paulo: Atlas, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, Nelson L.; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Moraes da. Contabilidade Internacional: aplicação das IFRS 2005. São Paulo: Atlas, 2006. ERNEST & YOUNG E FIPECAFI (Org.). Manual de normas internacionais de Contabilidade: IFRS versus Normas brasileiras. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 1 v. ERNEST & YOUNG E FIPECAFI (Org.). Manual de normas internacionais de Contabilidade: IFRS versus Normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2010. 2 v. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos; FERNANDES, Luciane A. Contabilidade Internacional Avançada. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008. SCHMIDT, P.; SANTOS, J. L.; FERNANDES, L. A. Fundamentos de contabilidade internacional. 1ª- V- 12. São Paulo: Atlas, 2006.

AULA DATA OBJETIVO CONTEÚDO (ATIVIDADE PROGRAMADA) MÉTODO Apresentar e Discutir o Plano de 1 2 07 fev Curso; definir as diretrizes para o Apresentação do Plano de Curso Dialogada semestre. 3 4 09 fev 5 6 14 fev 7 8 16 fev 9 10 28 fev 11 12 01 mar Elaborar a DVA. 13 14 06 mar Elaborar a DVA. 15 16 08 mar Elaborar a DVA. 17 18 13 mar 19 20 15 mar 21 22 20 mar 23 24 22 mar 25 26 27 mar 27 28 29 mar 29 30 10 abr 31 32 12 abr 33 34 17 abr PLANEJAMENTO: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Revisar conceitos; Estabelecer conexões entre os conceitos revisados com a disciplina de contabilidade internacional. Revisar conceitos; Estabelecer conexões entre os conceitos revisados com a disciplina de contabilidade internacional. Revisar conceitos; Estabelecer conexões entre os conceitos revisados com a disciplina de contabilidade internacional. Discutir a importância da comparabilidade das informações contábeis geradas a partir de diferentes normas. Discutir o cenário que conduziu a internacionalização da contabilidade. Discutir o cenário que conduziu a internacionalização da contabilidade. Discutir a importância da comparabilidade das informações contábeis geradas a partir de diferentes normas. Discutir a importância da comparabilidade das informações contábeis geradas a partir de diferentes normas. Avaliar o nível de aprendizado e retenção do conteúdo apresentado. Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis obrigatórias de acordo com o CPC 26 (IAS 1) Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis obrigatórias de acordo com o CPC 26 (IAS 1) Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis obrigatórias de acordo com o CPC 26 (IAS 1) Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis obrigatórias de acordo com o CPC 26 (IAS 1) Revisão: Demonstrações Contábeis BP e DRE Estudo de Caso: Eternit S.A. Revisão: Demonstrações Contábeis DLPA, DMPL Estudo de Caso: Eternit S.A. Revisão: Demonstrações Contábeis DFC Estudo de Caso: Eternit S.A. Comparabilidade da informação contábil gerada a partir de diferentes normas (CPC 00) Trabalho sobre Comparabilidade Em equipe 6 grupos Extra-Sala 10 pts Entrega 29/03. Demonstração do Valor Adicionado DVA Exercício Prático (p. 7 e 8 da apostila) Demonstração do Valor Adicionado DVA Exercício Prático (p. 8, 9 e 10 da apostila) e Demonstração do Valor Adicionado DVA Questão Exame de Suficiência (p. 10 e 11 da apostila) A Internacionalização da Contabilidade Aspectos Gerais A Internacionalização da Contabilidade Aspectos Gerais CPC 00 Estrutura conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Orientação e acompanhamento aos Trabalhos sobre Comparabilidade. CPC 00 Estrutura conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis Orientação e acompanhamento aos Trabalhos sobre Comparabilidade. Prova CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis (IAS 1); Seminário sobre CPC 26 (IAS 1) Em equipe 6 grupos Extra-sala e Apresentação em sala 5,0 pts CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis (IAS 1) CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis (IAS 1) - BP CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DRE Dialogada e Prática Dialogada e Prática Dialogada e Prática Dialogada e Prática Dialogada e Prática Dialogada e Prática Dialogada e Prática Dialogada Dialogada Dialogada e Prática Dialogada e Prática Individual s/ consulta Dialogada Dialogada Seminário Seminário 35 36 19 abr Estudar as formas de apresentação e CPC 26 Apresentação das Seminário

itens a serem inclusos nas Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DRA Demonstrações Contábeis obrigatórias de acordo com o CPC 26 (IAS 1) 37 38 24 abr Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DMPL obrigatórias de acordo com o CPC 26 Seminário (IAS 1) 39 40 26 abr Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis (IAS 1) - DFC obrigatórias de acordo com o CPC 26 Seminário (IAS 1) 41 42 03 mai Estudar as formas de apresentação e itens a serem inclusos nas CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis (IAS 1) - NE obrigatórias de acordo com o CPC 26 Seminário (IAS 1) 43 44 08 mai Discutir as outras características da CPC 00 Estrutura conceitual para a informação contábil e de elaboração Elaboração e Apresentação das Dialogada das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis 45 46 10 mai Discutir as outras características da CPC 00 Estrutura conceitual para a informação contábil e de elaboração Elaboração e Apresentação das Dialogada das Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis 47 48 15 mai Avaliar o nível de aprendizado e Individual s/ retenção do conteúdo Prova consulta apresentado. 49 50 17 mai Entender a necessidade da CPC 02 Efeitos nas Mudanças de Taxas conversão das demonstrações de Câmbio e Conversão das contábeis; Efetuar a conversão do BP Dialogada Demonstrações Contábeis e DRE. 51 52 22 mai Entender a necessidade da CPC 02 Efeitos nas Mudanças de Taxas conversão das demonstrações de Câmbio e Conversão das contábeis; Efetuar a conversão do BP Dialogada Demonstrações Contábeis e DRE. 53 54 24 mai Entender a necessidade da CPC 02 Efeitos nas Mudanças de Taxas conversão das demonstrações de Câmbio e Conversão das Dialogada e contábeis; Efetuar a conversão do BP Demonstrações Contábeis Exercício Prática e DRE. Prático (p. 25 a 29) 55 56 29 mai Entender a necessidade da CPC 02 Efeitos nas Mudanças de Taxas conversão das demonstrações de Câmbio e Conversão das Dialogada e contábeis; Efetuar a conversão do BP Demonstrações Contábeis - Exercício Prática e DRE. Prático (p. 29 a 32) 57 58 31 mai Discutir a importância da Apresentação de comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho resultados e contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 1 debate diferentes normas. 59 60 05 jun Discutir a importância da Apresentação de comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho resultados e contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 2 debate diferentes normas. 61 62 12 jun Discutir a importância da Apresentação de comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho resultados e contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 3 debate diferentes normas. 63 64 14 jun Discutir a importância da Apresentação de comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho resultados e contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 4 debate diferentes normas. 65 66 19 jun Discutir a importância da Apresentação de comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho resultados e contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 5 debate diferentes normas. 67 68 21 jun Discutir a importância da Apresentação de comparabilidade das informações Apresentação de resultados do Trabalho resultados e contábeis geradas a partir de sobre Comparabilidade: Grupo 6 debate diferentes normas. 69 70 26 jun Comparar e analisar os resultados Apresentação de Comparação e análise entre os resultados obtidos na pesquisa; Contextualizar resultados e obtidos em cada grupo Todos os Grupos os resultados no ambiente brasileiro. debate 71 72 28 jun Comparar e analisar os resultados Comparação e análise entre os resultados Apresentação de

73 74 03 jul 75 76 05 jul 77 78 10 jul 79-80 12 jul obtidos na pesquisa; Contextualizar os resultados no ambiente brasileiro. Avaliar o nível de aprendizado e retenção do conteúdo apresentado. Comparar a atuação do profissional contábil em localidades diferentes. Comparar a atuação do profissional contábil em localidades diferentes. Apresentar resultados e encerrar as atividades do semestre. obtidos em cada grupo Todos os grupos Prova A profissão contábil em outros países Trabalho de Pesquisa A profissão contábil em outros países Trabalho de Pesquisa Entrega de Resultados e Encerramento do Semestre resultados e debate Individual s/ consulta Pesquisa em Grupo Pesquisa em Grupo Dialogada

1. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA 1.1. DEFINIÇÃO A Demonstração do Valor Adicionado DVA é o relatório que apresenta ordenadamente a riqueza gerada pela entidade e a forma que essa riqueza foi distribuída às partes que contribuíram para a geração dessa riqueza. Embora já estivesse sendo elaborada e divulgada por algumas empresas, esta demonstração passou a fazer parte das demonstrações contábeis obrigatórias divulgadas a cada exercício social a partir da alteração implementada na Lei 6.404/76 através da Lei 11.638/2007. A Lei 6.404/76 obriga no seu artigo art. 176 inc. V somente para as companhias abertas a divulgarem a DVA e no art. 188 inc. II diz que esta demonstração deverá indicar no mínimo o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. Mas esta lei não discute a forma de sua elaboração, apresentação e estrutura, critérios que são estabelecidos no CPC 09, o qual define a DVA como um dos elementos do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. Para Silva (2010, p. 58) a DVA evidencia o quanto de riqueza uma empresa produziu, ou seja, o quanto ela adicionou aos seus fatores de produção e o quanto dessa riqueza foi distribuída (entre empregados, governo, acionistas, financiadores de capital) ou retida de qualquer forma. 1.2. OBJETIVOS E UTILIDADE DA DVA FIPECAFI (2010, p. 581) diz que A DVA tem por objetivo demonstrar o valor adicionado da riqueza econômica gerada pelas atividades da empresa como resultante de um esforço coletivo e sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua criação. Desse modo, a DVA acaba por prestar informações a todos os agentes econômicos interessados na empresa, tais como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo. Ainda sob a ótica desses autores a utilidade das informações extraídas da DVA estão elencadas a seguir: Analisar a capacidade de geração de valor e a forma de distribuição das riquezas de cada empresa; Permitir análise do desempenho econômico da empresa; Auxiliar no cálculo do PIB e de indicadores sociais; Fornecer informações sobre os benefícios (remunerações) obtidos por cada um dos fatores de produção (trabalhadores e financiadores acionistas e credores) e governo; Auxiliar a empresa a informar sua contribuição na riqueza à região, Estado, país etc., em se encontra instalada. É importante discutir os itens 10 e 11 constantes no CPC 09 sobre as características das informações da DVA que, conforme levanta este pronunciamento, estão fundamentadas em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminando os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que Profª. Núbia Rodrigues - 1 -

a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB), assim essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. Mas FIPECAFI (2010, p. 581-582) dizem que em princípio, a soma dos valores adicionados por todos os agentes econômicos (empresas, profissionais liberais, governo e outros) correspondem ao PIB de um país, mas alertam para o fato de que...existem diferenças entre a fórmula de cálculo do valor adicionado entre os modelos contábil e econômico. Sob o ponto de vista econômico, o cálculo do PIB baseia-se na produção, enquanto a contabilidade o conceito contábil da realização da receita, ou seja, baseia-se no regime de competência. Logo há uma diferença temporal entre os dois conceitos. 1.3. ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO E ESTRUTURA DA DVA As informações constantes na Demonstração do Valor Adicionado DVA são extraídas, basicamente, da Demonstração de Resultado do Exercício DRE, mas na elaboração da DVA, também, é estabelecida uma interface com a Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados DLPA na parte em que movimentações nesta conta dizem respeito à distribuição do resultado do exercício apurado na demonstração própria, conforme exposto no item 23 do CPC 09. Já FIPECAFI (2010, p. 587) dizem que a maioria dos dados que compõem a estrutura da DVA são oriundos, em sua maioria da DRE, porém os valores relativos a remuneração do capital próprio podem ser obtidos diretamente da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL. Ainda, de acordo com FIPECAFI (2010, p. 582) a DVA deverá ser elaborada e divulgada de maneira a atender aos requisitos estabelecidos no CPC 09 e na legislação societária e para isso deverá: Deverá ser elaborada com base no princípio contábil da competência; Ser apresentada de forma comparativa (período atual e anterior; Ser elaborada com base nas demonstrações consolidadas, e não pelo somatório das Demonstrações do Valor Adicionado individuais, no caso da divulgação da DVA consolidada; Incluir participação dos acionistas minoritários no componente relativo à distribuição do valor adicionado, no caso da divulgação da DVA consolidada; Ser consistente com a demonstração do resultado e conciliada em registros auxiliares mantidos pela entidade; e Ser objeto de revisão ou auditoria se a entidade possuir auditores externos independentes que revisem ou auditem suas Demonstrações Contábeis. Observe e analise o modelo de DVA para as empresas em geral proposto no Pronunciamento Técnico CPC 09: Profª. Núbia Rodrigues - 2 -

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DESCRIÇÃO 1 - RECEITAS 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras Receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4) Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa Reversão / (Constituição) 20X1 $ 20X2 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos - ICMS e IPI) 2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda/Recuperação de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO [1] [2] 4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE [3] [4] 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR [5] + [6] 8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 8.1) PESSOAL 8.1.1) Remuneração Direta 8.1.2) Benefícios 8.1.3) FGTS 8.2) IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 8.2.1) Federais 8.2.2) Estaduais 8.2.3) Municipais 8.3) REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS 8.3.1) Juros 8.3.2) Aluguéis 8.3.3) Outras 8.4) REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS 8.4.1) Juros sobre o Capital Próprio 8.4.2) Dividendos 8.4.3) Lucros Retidos / Prejuízos do Exercício 8.4.4) Participação dos não controladores nos lucros retidos (só para consolidação) (*) o total do item 8 deve ser igual ao item 7 As instruções para elaboração de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 09 e FIPECAFI (2010, p. 584-586) Profª. Núbia Rodrigues - 3 -

1 RECEITAS Somatório dos itens [1.1] a [1.4] 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas. 1.2) Outras receitas inclui valores oriundos, principalmente, de baixas de alienação de ativos não circulantes, tais como: ganhos ou perdas na baixa de investimentos etc. Da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas. 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios inclui valores relativos à construção de ativos para uso próprio, tais como: materiais, mão de obra, aluguéis, serviços terceirizados etc. 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão. 2 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Somatório dos itens [2.1] a [2.4] 2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos Devem ser considerados todos os insumos adquiridos de terceiros, tais como: matériaprima, mercadorias, serviços, material de embalagem e outros, tratados como custo dos produtos vendidos. Mas, diferentemente da DRE, devem ser considerados os tributos incluídos no momento da compra, recuperáveis ou não. 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - Inclui valores relativos à utilização de materiais diversos, utilidades e serviços adquiridos de terceiros. Esses itens, geralmente, são considerados como despesas na DRE. Assim como no item 2.1 devem ser considerados os impostos incidentes na compra recuperáveis ou não. 2.3) Perda / Recuperação de valores ativos inclui valores reconhecidos no resultado do exercício, tanto da constituição quanto da reversão de perdas estimadas na desvalorização e redução ao valor recuperável de ativos, conforme Pronunciamento Técnico CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 2.4) Outras (especificar) quaisquer outros valores que se encaixem no conceito de insumos adquiridos de terceiros e que não se encaixem em nenhum dos três itens anteriores. 3 VALOR ADICIONADO BRUTO Diferença entre os itens [1] e [2] 4 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO inclui as despesas e custos com depreciação, amortização e exaustão contabilizadas no período. 5 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE Diferença entre os itens [3] e [4] 6 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANFERÊNCIA Somatório dos itens [6.1] a [6.3] e corresponde a riqueza gerada por outras empresas, porém recebida em transferência. 6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial inclui o resultado da equivalência patrimonial, seja positiva ou negativa, e os dividendos recebidos relativos a investimentos avaliados pelo método de custo. Profª. Núbia Rodrigues - 4 -

6.2) Receitas Financeiras - Inclui todas as receitas financeiras independente de sua origem, inclusive as variações cambiais ativas, desde que consideradas no resultado do exercício. 6.3) Outras (especificar) - quaisquer outros valores que se encaixem no conceito de valor adicionado recebido em transferência e que não se encaixem em nenhum dos dois itens anteriores. 7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR Somatório dos itens [5] a [6] e corresponde a riqueza gerada pela empresa por outras empresas e recebida em transferência. 8 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Somatório dos itens [8.1] a [8.4] e o total do item [8] deve ser igual ao do item [9] 8.1) Pessoal corresponde à parcela da riqueza distribuída ao corpo funcional da empresa, o que na DRE pode estar apropriado ao custo do produto vendido ou como despesas do exercício. A distribuição da riqueza obtida deve ser evidenciada da seguinte forma: 8.1.1) Remuneração Direta - Salário, 13º, Férias, Horas-Extras, Participação dos Empregados nos Lucros etc. Neste item não devem ser inclusos os encargos com INSS. 8.1.2) Benefícios Assistência Médica, Alimentação, Transporte, Plano de Aposentadoria etc. 8.1.3) FGTS Representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados 8.2) Impostos, taxas e contribuições - Inclui o Imposto de Renda, Contribuição Social Sobre o Lucro, contribuições ao INSS que sejam ônus do empregador e quaisquer outros impostos e contribuições a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, representado pela diferença entre os impostos incidentes sobre as receitas e os impostos considerados juntamente com os insumos adquiridos de terceiros no item 2. A apresentação dos impostos taxas e contribuições devem ser segregadas da seguinte forma: 8.2.1) Federais IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS e contribuição sindical patronal. 8.2.2) Estaduais ICMS e IPVA. 8.2.3) Municipais ISS e IPTU 8.3) Remuneração de Capitais de Terceiros corresponde aos valores pagos ou creditados aos financiadores externos do capital e devem ser apresentados da seguinte forma: 8.3.1) Juros Inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras fontes de obtenção de recursos. 8.3.2) Aluguéis valores pagos a título de aluguéis, inclusive as despesas com arrendamento operacional, pagos ou creditados a terceiros. 8.3.3) Outras inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros, tais como royalties, franquias, direitos autorais etc. 8.4) Remuneração de Capital Próprio corresponde à remuneração atribuída aos acionistas e sócios e deve ser evidenciada da seguinte forma: Profª. Núbia Rodrigues - 5 -

8.4.1) Juros sobre o Capital Próprio Inclui os valores pagos ou creditados aos sócios a título de juros sobre o capital próprio por conta do resultado do exercício, exceto juros sobre o capital próprio contabilizados como reservas que devem ser considerados como lucros retidos. 8.4.2) Dividendos inclui valores distribuídos, pagos ou creditados, aos acionistas e sócios com base no resultado do exercício. 8.4.3) Lucros retidos e prejuízos do exercício inclui a parcela do lucro do exercício destinada às reservas, bem como os juros sobre capital próprio contabilizados como reservas. Havendo prejuízo, deve ser incluído com sinal negativo. 8.4.4) Participação dos não controladores nos lucros retidos este item é exclusivo da DRE consolidada e evidencia a parcela da riqueza obtida destinada aos sócios não controladores. 1.4. ANÁLISE DA DVA Para FIPECAFI (2010, p. 589-590) a análise da DVA é útil para entender a relação da empresa com a sociedade por meio da sua participação na formação da riqueza e no modo como a distribui aos diversos agentes participantes da sua geração e, para esses autores, essa análise não difere das demonstrações contábeis, sendo que a análise isolada pode ser feita verticalmente (análise de cada item em relação ao total) e horizontalmente (evolução de cada item ao longo do tempo). Esses indicadores, também podem ser utilizados para comparação com empresas do mesmo ramo de atividade ou região. Podem ser utilizados também outros indicadores que auxiliam na análise dessa demonstração, conforme apontam FIPECAFI (2010, p. 590), a seguir: I) Indicadores de geração de riqueza fornecem informações sobre a capacidade da empresa em gerar riqueza,tais como: a) Quociente entre valor adicionado e ativo total; b) Quociente entre o valor adicionado e o número de empregados; c) Quociente entre o valor adicionado e o patrimônio líquido. II) Indicadores de distribuição de riqueza demonstram como e a quem a empresa destina a riqueza gerada, tais como: a) Quociente entre gastos com pessoal e valor adicionado; b) Quociente entre gastos com impostos e valor adicionado; c) Quociente entre gastos com remuneração de capital de terceiros e valor adicionado; d) Quociente entre dividendos e valor adicionado; e) Quociente entre lucros retidos e valor adicionado. Considerações importantes são feitas por FIPECAFI (2010, p. 589-590) acerca da Demonstração do Valor Adicionado: Embora as informações utilizadas na DVA sejam, normalmente, extraídas da DRE, não apresentam objetivos semelhantes, mas complementares. A DRE tem por prioridade enfatizar o lucro líquido, última linha da referida demonstração. Por sua vez, a DVA tem por objetivo demonstrar a riqueza gerada pela empresa e sai distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, assim o lucro líquido corresponde à parcela do valor da riqueza criada e destinada aos detentores do capital e/ou retida na empresa. Quanto às demais parcelas do valor adicionado, destinadas a empregados, Profª. Núbia Rodrigues - 6 -

governo e financiamentos externos, na DRE, aparecem normalmente como despesas. De modo simplificado, pode-se dizer que a DRE utiliza o critério da natureza e a DVA o critério do benefício. Por exemplo, na DRE, os salários de funcionários envolvidos no processo produtivo são considerados como custos e os salários da administração como despesas. Já a DVA independentemente da natureza, custo ou despesa, salários correspondem ao valor adicionado destinado aos empregados, ou seja, é utilizado o critério de benefício e renda. EXEMPLO 1 (FIPECAFI, 2010, adaptado): Estruture a Demonstração do Valor Adicionado DVA a partir dos dados fornecidos a seguir. Depois faça a análise desta demonstração. 1. Balanço Patrimonial BALANÇO PATRIMONIAL 20X0 20X1 20X0 20X1 ATIVO 192.200 217.988 PASSIVO 192.200 217.988 Ativo Circulante 67.200 103.188 Passivo Circulante 100.200 91.938 Caixa 3.000 8.658 ICMS a pagar 12.800 25.020 Clientes 15.000 53.750 IPI a pagar 14.000 16.168 (-) PCLD --- (3.500) IR / CS a pagar 16.400 20.750 Estoques 49.200 44.280 Dividendos a Pagar 15.000 30.000 Empréstimos 42.000 --- Ativo não Circulante 125.000 114.800 Patrimônio Líquido 92.000 126.050 Investimentos (MEP) 35.000 36.800 Capital 80.000 80.000 Máquinas e Equipto 120.000 120.000 Reserva de Lucros 12.000 46.050 (-) Deprec. Acumulada (30.000) (42.000) 2. Demonstração de Resultado do Exercício DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO EM X1 Faturamento Bruto 291.500 (-) IPI Faturado (26.500) Receita Bruta de Vendas 265.000 (-) ICMS Faturado (47.700) Vendas Líquidas 217.300 (-) CPV (103.320) Lucro Bruto 113.980 Despesas com Pessoal (12.200) Despesa com PCLD (3.500) Despesa com Depreciação (12.000) Despesas com Utilidade de Serviços (280) Despesas de Aluguel (2.000) Receita Financeira 500 Despesa Financeira (1.500) Resultado na Equivalência Patrimonial 1.800 LAIR 84.800 IR / CS (20.750) Lucro / Prejuízo 64.050 Profª. Núbia Rodrigues - 7 -

3. Operações realizadas durante o período a) Compras à vista de mercadorias no valor de R$ 120.000, sendo ICMS de 18% (R$ 21.600) e IPI de 10% (R$ 12.000), ou seja, compras líquidas de R$ 98.400; por simplificação, não vamos considerar do PIS e da COFINS, que, se recuperáveis, têm o mesmo tratamento do ICMS e do IPI; b) Venda de 70% das mercadorias disponíveis pelo valor de R$ 265.000, mais IPI de 10% (R$ 26.500), com incidência de ICMS de 18% (R$ 47.700), ou seja, vendas líquidas de R$ 217.300; c) Pagamento à vista de salários no valor de R$ 12.200, sendo R$ 1.982 referente às contribuições devidas ao INSS e R$ 10.218 são salários 13º e férias. d) Despesas com utilidades e serviços correspondem ao consumo de energia elétrica no valor de R$ 280, isento de tributos; e) Distribuição de dividendos de R$ 30.000. EXERCÍCIO 1: Analise as informações a seguir, elabore a Demonstração do Valor Adicionado DVA e responda as QUESTÕES de 01 a 06: 1) Balanço Patrimonial BALANÇO PATRIMONIAL 20X0 20X1 20X0 20X1 ATIVO 384.400 435.976 PASSIVO 384.400 435.976 Ativo Circulante 134.400 279.976 Passivo Circulante 200.400 183.876 Caixa 6.000 17.316 ICMS a pagar 25.600 50.040 Clientes 30.000 181.100 IPI a pagar 28.000 32.336 (-) PCLD --- -7.000 IR / CS a pagar 32.800 41.500 Estoques 98.400 88.560 Dividendos a Pagar 30.000 60.000 Empéstimos 84.000 --- Ativo não Circulante 250.000 156.000 Patrimônio Líquido 184.000 252.100 Investimentos (MEP) 70.000 73.000 Capital 160.000 160.000 Máquinas E Equipto 240.000 167.000 Reserva de Lucros 24.000 92.100 (-) Deprec. Acumulada -60.000-84.000 2) Demonstração de Resultado do Exercício DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO EM Faturamento Bruto (-) IPI Faturado 583.000-53.000 Receita Bruta de Vendas 530.000 (-) ICMS Faturado -95.400 Vendas Líquidas 434.600 (-) CPV -206.640 Lucro Bruto 227.960 Despesas com Pessoal -24.400 Despesa com PCLD -7.000 Despesa com Depreciação -24.000 Despesas com Utilidade de Serviços -560 Despesas de Aluguel -4.000 Receita Financeira 1.000 Despesa Financeira -3.000 Resultado na Equivalência Patrimonial 3.600 LAIR 169.600 IR / CS -41.500 Lucro / Prejuízo 128.100 Profª. Núbia Rodrigues - 8 -

3) Operações realizadas durante o período: a) Compras à vista de mercadorias no valor de R$ 240.000, sendo ICMS de 18% (R$ 43.200) e IPI de 10% (R$ 24.000), ou seja, compras líquidas de R$ 196.800; por simplificação, não vamos considerar do PIS e da COFINS, que, se recuperáveis, têm o mesmo tratamento do ICMS e do IPI; b) Venda de 70% das mercadorias disponíveis pelo valor de R$ 530.000, mais IPI de 10% (R$ 53.000), com incidência de ICMS de 18% (R$ 95.400), ou seja, vendas líquidas de R$ 434.600; c) Pagamento à vista de salários no valor de R$ 24.400, sendo R$ 3.964 referente às contribuições devidas ao INSS e R$ 20.436 são salários 13º e férias. d) Despesas com utilidades e serviços correspondem ao consumo de energia elétrica no valor de R$ 560; e) Distribuição de dividendos de R$ 60.000; f) Durante o exercício de X1 a empresa manteve, em média, 680 empregados em sua folha de pagamento. 01) A partir das informações dadas é possível afirmar que o valor da Receita, dos Insumos Adquiridos de Terceiros e do Valor Adicionado Bruto, constantes na Demonstração do Valor Adicionado, referente ao exercício social de 20X1 são respectivamente: a) R$ 583.000; R$ 277.200; R$ 305.800; b) R$ 583.000; R$ 277.760; R$ 305.240; c) R$ 576.000; R$ 277.760; R$ 298.240; d) R$ 576.000; R$ 277.200; R$ 298.800. 02) A partir das informações dadas é possível afirmar que o valor do Valor Adicionado Bruto, Valor Adicionado Líquido e Valor Adicionado Total a Distribuir, constantes na Demonstração do Valor Adicionado, referente ao exercício social de 20X1 são respectivamente: a) R$ 305.800; R$ 281.800; R$ 286.400; b) R$ 298.240; R$ 274.240; R$ 278.840; c) R$ 298.800; R$ 274.800; R$ 279.400; d) R$ 305.240; R$ 281.240; R$ 285.840. 03) A partir das informações dadas é possível afirmar que da riqueza total distribuída, foram destinados para empregados, governo federal e estadual, respectivamente: a) R$ 20.436; R$ 73.264; R$ 50.040; b) R$ 24.400; R$ 94.500; R$ 95.400; c) R$ 20.436; R$ 98.467; R$ 95.400; d) R$ 24.400; R$ 53.000; R$ 95.400. 04) A partir das informações dadas é possível afirmar que da riqueza total distribuída, foram destinados à remuneração de capital de terceiros, à remuneração do capital próprio e à retenção de lucros, respectivamente: a) R$ 7.000; R$ 68.100; R$ 128.100; b) R$ 3.000; R$ 60.000; R$ 68.100; Profª. Núbia Rodrigues - 9 -

c) R$ 3.000; R$ 128.100; R$ 68.100; d) R$ 7.000; R$ 128.100; R$ 68.100. 05) Os indicadores de geração de riqueza de uma entidade fornecem informações sobre a capacidade da empresa em gerar riquezas, a partir dessa definição e das demais informações dadas, julgue as alternativas a seguir e escolha a opção correta: I A capacidade de geração de riqueza em relação ao ativo total aplicado na entidade foi de 54,72% no exercício social de 20X1, ou seja, cada real (R$ 1,00) aplicado, são gerados R$ 0,54 de riqueza para ser distribuída; II No exercício social de 20X1 cada empregado da empresa contribui com, aproximadamente, R$ 410 (milhares de reais), para a geração da riqueza da entidade; III O índice de geração de riqueza em relação ao Patrimônio Líquido no exercício de 20X1 foi de 1,10, ou seja, para cada real (R$ 1,00) de recursos próprios são gerados R$ 1,10 de riqueza para os acionistas ou ser retido na própria entidade; a) Todas as alternativas estão corretas; b) Existe apenas uma alternativa correta; c) As alternativas I e III são corretas; d) As alternativas II e III são corretas. 06) Os indicadores de distribuição de riqueza de uma entidade demonstram como e a quem a empresa destina a riqueza gerada, a partir dessa definição e das demais informações dadas, julgue as alternativas a seguir e escolha a opção correta: I No exercício social de 20X1, para cada real (R$ 1,00) da riqueza gerada foram destinadas aos empregados em torno de R$ 0,70; II Foi destinada ao governo, aproximadamente, 44% de toda a riqueza gerada pela entidade no exercício social de 20X1; III Foram distribuídos aos acionistas em torno de R$ 0,24, para cada real (R$ 1,00) de riqueza gerada durante o exercício social de 20X1; a) Todas as alternativas estão incorretas; b) Existe apenas uma alternativa incorreta; c) As alternativas I e III são incorretas; d) A alternativa II é incorreta. EXERCÍCIO 03 (EXAME DE SUFICIÊNCIA CFC/2011): Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$ 5.000, neste valor incluído ICMS de R$ 1.000. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$ 9.000, neste valor incluído ICMS de R$ 1.800. A sociedade empresária registrou, no período, despesas com representação comercial no montante de R$ 1.200 e depreciação de veículos de R$ 200. Na Demonstração do Valor Adicionado DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor adicionado a distribuir é igual a: Profª. Núbia Rodrigues - 10 -

a) R$ 1.800 b) R$ 2.600 c) R$ 3.200 d) R$ 4.000 Profª. Núbia Rodrigues - 11 -

2. A CONTABILIDADE NO CENÁRIO ATUAL INTERNACIONAL E NACIONAL ANO CENÁRIO INTERNACIONAL CENÁRIO NACIONAL Criação do IASC (Função: Emissão de normas denominadas IAS), por 1973 organismos de contabilidade da Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, França, Irlanda, Japão, México, Holanda e Reino Unido. Promulgação da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por 1976 ações) alinhando definitivamente os padrões de contabilidade no Brasil aos padrões norteamericanos. 1997 Criação do SIC (Função: Interpretar as normas IAS) Envio do Projeto de Lei 3741/00 ao Congresso Nacional como proposta de alteração da Lei 6.404/76, com a finalidade de modernizá-la e torná-la 2000 responsiva às necessidades locais e globais da informação eliminando barreiras regulatórias existentes e aproximar as práticas contábeis no Brasil as internacionais - IFRS Criação do IASB (Substituiu o antigo IASC e sua função, também, é a emissão de 2001 normas, agora denominadas IFRS, que substituíram as IAS); Decisão da Comunidade Européia de adotar normas internacionais de contabilidade Criação do IFRIC 2002 (Substituiu o SIC e sua função é interpretar as IAS/IFRS) Adoção obrigatória dos Criação do CPC (Função: IFRS pelas empresas Emitir normas contábeis no Brasil européias. observando os padrões internacionais de contabilidade; 2005 Composição: CFC, BM&FBOVESPA, ABRASCA, IBRACON, APIMEC, FIPECAFI; Convidados: CVM, BACEN, SUSEP Aprovação do Projeto de 2007 Lei 3741/00, convertido na Lei 11.638/07 No final desse ano o CPC 2008 começa os trabalhos de emissão dos Pronunciamentos Contábeis. Continuidade dos 2009 trabalhos de emissão dos pronunciamentos; Profª. Núbia Rodrigues - 12 -

2010 Aprovação da Lei 11.941/09 que altera novamente a Lei 6.404/76 tornando-a ainda mais alinhada aos padrões internacionais de contabilidade. Continuidade e finalização dos trabalhos de emissão dos pronunciamentos; IASC IAS SIC IASB IFRS IFRIC CPC CFC IBRACON FIPECAFI ABRASCA BM&FBOVESPA APIMEC CVM BACEN SUSEP LEGENDAS Internacional Accounting Standards Committee Internacional Accounting Standards Standing Interpretacions Committee Internacional Accounting Standards Board Internacional Financial Reporting Standars Internacional Financial Reporting Interpretacions Committee Comitê dos pronunciamentos Contábeis Conselho Federal de Contabilidade Instituto dos Auditores Independentes do Brasil Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras Associação Brasileira de Companhias Abertas Bolsa de Valores e Mercados Futuros Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais Comissão de Valores Mobiliários Banco Central Superintendência de Seguros Privados 2.1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES IASB Fundação independente sem fins lucrativos com recursos próprios procedentes das contribuições de vários organismos internacionais, assim, como das principais empresas de auditoria. IFRS (IAS) Normas Internacionais de Contabilidade que são pronunciamentos contábeis publicados pelo IASB, os quais se baseiam em princípios e não em regras específicas 2.2. BENEFÍCIOS DA CONVERGÊNCIA Rapidamente a comunidade internacional vem reconhecendo os benefícios em adotar um conjunto de normas contábeis preparado sob a coordenação do IASB e oficialmente aceito pela contabilidade européia. O IASB tem o compromisso de desenvolver, no interesse público, um conjunto único de normas globais de alta qualidade, que exige informações transparentes e comparativas nas demonstrações financeiras de uso comum. Hoje, mais de 100 países já adotam o IFRS como padrão contábil e, mais recentemente, países como Austrália, Canadá, China, Hong Kong, Noruega, Suécia, Brasil e Colômbia aumentaram essa lista. (Ernest & Young e FIPECAFI, 2010) Profª. Núbia Rodrigues - 13 -

De acordo com Relatório de Análise Econômica e Financeira - Bradesco (2008) os benefícios da convergência são: Fornecer informações contábeis de alta qualidade, compreensíveis, transparentes e comparáveis, independente do país de origem; Fortalecer a credibilidade da informação tanto pelos investidores internos quanto pelos externos; Participar dos mercados de capitais globalizados; Facilitar o acompanhamento e a comparação da situação econômicofinanceira e do desempenho das instituições; Otimizar a alocação de capitais e contribuir para a redução dos custos de captação; Eliminar a necessidade de elaboração, por parte das instituições com atuação internacional, de múltiplos conjuntos de demonstrações financeiras, contribuindo para a redução de custos operacionais; Reduzir o custo regulatório; Centralizar a emissão de normas de contabilidade. 2.3. DIFICULDADES ENCONTRADAS NO BRASIL Desde logo, identificamos uma barreira conceitual fundamental no entendimento, aceitação e aplicação prática das IFRS no Brasil: o sistema contábil brasileiro, que sempre sofreu forte influência do ambiente fiscal, é fortemente baseado em regras definidas, ao passo que as IFRS têm sido tradicionalmente baseadas em princípios, bem menos detalhados, com grande ênfase na substância econômica das operações e no exercício de julgamento. Os profissionais brasileiros terão, como primeira tarefa, que entender a estruturação do IFRS e como ela afeta a interpretação e aplicação de cada norma específica. (Ernest & Young e FIPECAFI, 2010) Mas naquilo que depender das alterações sofridas pela Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) não faltarão instrumentos para a ruptura das divergências impostas pela legislação fiscal e, também, incentivo para o estudo das normas internacionais conforme artigos transcritos a seguir: Art. 177 2 o A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) (...) Art. 177 5 o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o 3 o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) Profª. Núbia Rodrigues - 14 -

2.4. COMPARATIVO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS PARA A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA, FISCAL E NORMAS INTERNACIONAIS LEI 6.404/76 LEI DAS S/AS Sociedades Anônimas e Empresas de Grande Porte Companhias Abertas e Fechadas Balanço Patrimonial (BP) Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)** Notas explicativas Somente Companhias Abertas Demonstração do valor Adicionado (DVA) NORMAS NACIONAIS FINS SOCIETÁRIOS LEI 10.406/02 - NCC Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada e demais sociedades empresárias*. Balanço Patrimonial (BP) Balanço do Resultado Econômico ou Demonstração da Conta de Lucros e Perdas FINS TRIBUTÁRIOS DECRETO 3.000/99 - RIR Todas as Empresas com Regime de Apuração do Resultado pelo Lucro Real Balanço Patrimonial (BP) Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) NORMAS INTERNACIONAIS CPC 26 (IAS 1) Aplicável a todas as sociedades Balanço Patrimonial (BP) Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) Notas explicativas Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) * Sociedade em Nome Coletivo; Sociedade em Comandita Simples; Sociedade em Conta de Participação. ** As companhias fechadas com Patrimônio Líquido, na data do Balanço, inferior a dois milhões, não são obrigadas a elaborar e publicar a DFC (Art. 176 6º da Lei 6.404/76). De acordo com Silva (2010, p.39) alguns segmentos econômicos possuem regulamentação contábil complementar, derivada das especificidades de seu negócio, entre os quais destacamos as instituições financeiras, seguradoras e concessionárias de serviços públicos. Profª. Núbia Rodrigues - 15 -

3. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26: APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - RESUMO O Pronunciamento Técnico CPC 26 estabelece os requisitos gerais para a apresentação de demonstrações contábeis, diretrizes gerais para sua estrutura e requisitos mínimos para seu conteúdo. Definir as demonstrações contábeis e sua finalidade são os objetivos principais deste pronunciamento, bem como traçar as bases para sua apresentação e garantir que sejam elaboradas de acordo com critérios que assegurem a comparabilidade tanto das demonstrações contábeis de anos anteriores da própria entidade, quanto com as de outras entidades. Assim, o Pronunciamento Técnico - CPC 26 e a Estrutura Conceitual constituem o que há de mais importante no processo de normatização das demonstrações contábeis, pois padronizam seu conteúdo, o que, quando, como e quanto reconhecer todos os seus componentes. 3.1. INFORMAÇÕES QUE DEVEM ESTAR CONTIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (a) Ativos; (b) Passivos; (c) Patrimônio Líquido; (d) Receitas e Despesas, incluindo Ganhos e Perdas; (e) Alterações no Capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; (f) Fluxos de Caixa 3.2. CONJUNTO COMPLETO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (a) Balanço Patrimonial; (b) Demonstração do Resultado do Exercício; (c) Demonstração do Resultado Abrangente; (d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa; (f) Notas Explicativas. 3.3. REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Apresentação apropriada e conformidade com as práticas brasileiras: As entidades que elaborarem suas Demonstrações Contábeis em conformidade com os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do CPC deverão explicitar sem reservas essa conformidade nas notas explicativas. Mas caso a entidade não cumpra todos os requisitos aplicáveis constantes nesses documentos não deverá explicitar a conformidade com esses padrões. Continuidade: As Demonstrações Contábeis devem ser elaboradas pressupondo a continuidade, mediante avaliação da capacidade da entidade continuar operando no futuro previsível, em caso da existência da intenção de encerrar seus negócios ou previsão realista de descontinuação das atividades, esta possibilidade deverá ser, devida e claramente, evidenciada em notas explicativas. A análise da entidade sobre a Profª. Núbia Rodrigues - 16 -

continuidade da empresa levará em conta o futuro previsível que compreende o período mínimo de doze mesas a partir da data do balanço. Regime de Competência: Todas as Demonstrações Contábeis devem ser elaboradas considerando o Regime de Competência, exceto a Demonstração dos Fluxos de Caixa. Materialidade e Agregação: O agrupamento de valores deve levar em consideração a natureza, função e materialidade dos itens representados, sendo os itens distintos devem ser apresentados separadamente, exceto se forem imateriais. Compensação de Valores: Não é permitida a compensação de valores de ativos, passivos, receitas e despesas, exceto quando exigido ou permitido por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação. Algumas exceções: Provisão para Perdas com Estoques, PECLD; Ganhos e Perdas na alienação de Ativos não Circulantes. Frequência de apresentação das demonstrações: O conjunto completo das Demonstrações Contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente. Informação Comparativa: A divulgação das Demonstrações Contábeis deve observar referência ao período anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações do período corrente. Consistência de Apresentação: A apresentação e a classificação de itens de itens nas Demonstrações Contábeis devem ser mantidas de um período para outro, salvo se houver mudança significativa na natureza das operações da entidade ou se for demonstrado que outra forma de classificação seja mais apropriada, ou ainda, se outro Pronunciamento, Interpretação ou Orientação requerer alteração na apresentação. 3.4. IDENTIFICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Contábeis devem ser claramente identificadas e distinguidas umas das outras, bem como das demais informações constantes no documento publicado. Os itens a seguir representam os requisitos de identificação mínima que devem estar contidos nas Demonstrações Contábeis: (a) Nome da identidade; (b) Identificação se as demonstrações são individuais ou consolidadas; (c) Data-Base e período abrangido; (d) Moeda de apresentação; (e) Nível de arredondamento dos valores demonstrados; (f) Título da demonstração; identificação de subtítulos (grupos ou subgrupos) ou colunas. 3.5. BALANÇO PATRIMONIAL - BP De acordo com o Pronunciamento Técnico Contábil CPC 26 o Balanço Patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, as seguintes contas: (a) Caixa e equivalentes de caixa; (b) Clientes e outros recebíveis; Profª. Núbia Rodrigues - 17 -