5910178 Fundamentos de Física e Matemática para Biologia-FFCLRP-USP Primeiro Semestre de 2007 Professor: Antônio C. Roque (DFM-FFCLRP-USP)



Documentos relacionados
Probabilidade e Estatística I Antonio Roque Aula 0

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

Roteiro da Disciplina

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Profa. Ma. Adriana Rosa

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

TÍTULO: Entendendo a divisão celular. NÍVEL DA TURMA: 1º ano do ensino médio. DURAÇÃO: 1h e 80 minutos (3 aulas)

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

Início Rápido para o Templo

Plano de Ensino. 1.1 Este plano de ensino tem por objetivo organizar o trabalho pedagógico na disciplina de Física C para o semestre letivo vigente.

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

Tutorial ConvertXtoDVD 3

Modelagem Matemática Aplicada ao Ensino de Cálculo 1

Índice. Introdução 2. Quais funcionalidades uma boa plataforma de EAD deve ter? 4. Quais são as vantagens de ter uma plataforma EAD?

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 05

Av. Moaci, 965 Moema São Paulo SP CEP: Tel. +55 (11) Perguntas Frequentes

MANUAL DA SECRETARIA

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

Base Nacional Comum Curricular Lemann Center at Stanford University

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

Processos de Gerenciamento de Projetos. Planejamento e Controle de Projetos 5 TADS FSR. Processos

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

ORIENTAÇÕES AOS DISCENTES E DOCENTES DA PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/UFJF MESTRADO

Eventos independentes

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

Ensino Fundamental I Regra de Jogo. Gêneros Textuais. Links para os conteúdos sugeridos neste plano estão disponíveis na aba Saiba Mais.

BR DOT COM SISPON: MANUAL DO USUÁRIO

CEDERJ - CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Exercícios Teóricos Resolvidos

MANUAL DO ALUNO INSTITUTO BÍBLICO DA IGREJA CRISTÃ MARANATA

Portal do Projeto Tempo de Ser

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Unidade 8: Padrão MVC e DAO Prof. Daniel Caetano

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

Classificação de Sistemas: Sistemas Empresariais

Projeto da Disciplina Parte1: Estudo de Viabilidade. Um Estudo de Viabilidade

Programação Orientada a Objetos: Lista de exercícios #1. Bruno Góis Mateus

Programação em papel quadriculado

PROPOSTA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II ENSINO DE CIÊNCIAS 2010

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

Primeiros passos das Planilhas de Obra v2.6

OBI2012 Caderno de Tarefas

Manual do Usuário. Sistema para Administração de Condomínios MANUAL USUÁRIO. Bancos do Condomínio. ENG Sistemas - 1 -

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA)

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES

Exercícios Adicionais

6. Programação Inteira

Implementando uma Classe e Criando Objetos a partir dela

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

5 Instrução e integração

Criar perfil de personagens literários na rede

GUIA DE ESTÁGIO CURSOS TECNOLÓGICOS

Para informações não encontradas aqui, recomendamos que visitem no site o Regulamento do CAA e os Direitos e os Deveres dos Alunos

Além do Modelo de Bohr

A TEORIA DOS GRAFOS NA ANÁLISE DO FLUXOGRAMA DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UFF

Programadores e Problemas: Instruções. Introdução. Seu Objetivo. Configuração. Instruções do jogo equipe evolução 5/5/2006 v2.0

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO PROJETO INTERDISCIPLINAR

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

da Computação Experimental

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

Disciplina: Alfabetização

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

Manual das planilhas de Obras v2.5

Gestão da TI. Os custos escondidos da. Conheça os custos escondidos na gestão amadora da TI e pare de perder dinheiro.

Curso de Informática Básica

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova de Lisboa

QUESTÕES PARA ESTUDO DIAGRAMA DE CLASSE

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

Mas, como utilizar essa ferramenta tão útil e que está à sua disposição?

LÍNGUA PORTUGUESA. 2º Ano

MANUAL DO ALUNO PEDAGOGIA Salvador - Bahia

Capítulo 2. Processos de Software Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

O QUE É A CENTRAL DE JOGOS?

7 - Análise de redes Pesquisa Operacional CAPÍTULO 7 ANÁLISE DE REDES. 4 c. Figura Exemplo de um grafo linear.

Gravando Dados e Cópias de CD s com o Nero 6.0 Disciplina Operação de Sistemas Aplicativos I

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARTE I. Prof. Dr. Daniel Caetano

César Cruz Proprietário [18/04]

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Tópicos Avançados em Banco de Dados Gerenciamento de Transações em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza

Portal de Aprendizado Tutorial do Aluno

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA TÓPICOS DE MATEMÁTICA APLICADA B

Manual do Trabalho de Conclusão de Curso

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

Transcrição:

5910178 Fundamentos de Física e Matemática para Biologia-FFCLRP-USP Primeiro Semestre de 2007 Professor: Antônio C. Roque (DFM-FFCLRP-USP) Horário: Segundas e terças-feiras das 10:00 as 12:00 hs Sala do Professor: Sala 201 do Prédio P1 (DFM) Telefone: 3602-3768 Telefone da Secretaria do DFM (recados): 3602-3693 E-mail: antonior@neuron.ffclrp.usp.br Laboratório do professor: http://neuron.ffclrp.usp.br Motivação e descrição da disciplina: As interações da matemática e da física com a biologia têm crescido rapidamente nos últimos anos. Tanto tópicos tradicionais, como a modelagem de populações e de doenças, como assuntos mais novos, como os relacionados à genômica e à neurobiologia, se transformaram em áreas nas quais o uso de ferramentas e métodos da matemática e da física passaram a ser de fundamental importância para o progresso nas pesquisas. As áreas conhecidas como biomatemática, bioinformática, biofísica e física biológica têm sido consideradas pelos comitês avaliadores e formuladores das políticas científicas dos países líderes na pesquisa científica como de extrema importância para o progresso das ciências biológicas. Por causa disso, estudantes de biologia devem ser expostos aos métodos de tratamento que a matemática e a física dão aos problemas biológicos desde os primeiros anos da graduação. A visão da biologia como sendo uma ciência para a qual a matemática e a física são pouco relevantes, muito comum entre estudantes do ensino secundário e mesmo entre estudantes e professores do ensino superior, está longe de corresponder à realidade atual da biologia e presta um grande desserviço às novas gerações de biólogos e ao futuro da biologia. O objetivo desta disciplina é oferecer um primeiro contato com os métodos matemáticos em biologia para um aluno que está iniciando sua graduação em biologia e que, portanto, possui conhecimentos sobre matemática, física e biologia compatíveis com o que é ensinado sobre essas matérias no segundo grau. Espera-se que esta disciplina possa motivar o aluno a buscar aprofundar seus estudos sobre matemática e física além do que é tradicionalmente ensinado para os estudantes de biologia. O perfil do estudante deste curso é o do recém-ingresso em um curso de graduação em biologia sem qualquer conhecimento ou contato prévio com o cálculo, porém com formação básica suficiente para aprendê-lo. A abordagem seguida pela disciplina na sua maior parte, que se

baseia em modelos de equações de diferenças finitas, não exigirá do aluno o uso das ferramentas do cálculo. No entanto, alguns conceitos do cálculo serão apresentados ao longo do curso, através de exemplos e problemas. O objetivo da disciplina não é fornecer um conhecimento formal e enciclopédico sobre a biomatemática, mas apresentar ao estudante alguns modelos matemáticos em biologia e aprofundar a sua análise através de exercícios e projetos com o uso do computador. O uso do computador como ferramenta para a modelagem de fenômenos naturais é um dos principais causadores do rápido crescimento da área de modelagem e simulação computacional nas últimas décadas e este curso irá procurar ilustrar isto ao fazer uso do MS Excel para demonstrações em sala de aula e exercícios para casa. A opção por um programa como o Excel (uma planilha de cálculos) ao invés de um pacote para modelagem (como o Mathematica ou o MATLAB) ou de uma linguagem de programação (como Fortran ou C) se deve a vários motivos: Uma planilha como o Excel permite que se construa um modelo a partir do zero, com total controle sobre todas as variáveis e parâmetros utilizados, oferecendo a oportunidade de visualização imediata, através de gráficos, do resultado de mudanças nos parâmetros; Em geral, alunos do curso de biologia não cursam disciplinas sobre linguagens de programação e possuem pouca ou nenhuma experiência prévia sobre isso. Como a curva de aprendizado do Excel é relativamente mais pronunciada do que a de outras ferramentas de programação (isto é, o quanto se consegue fazer em função do quanto se investe no aprendizado do programa é maior para o Excel do que para outros programas), ele pode ser visto como a ferramenta ideal para o tipo de curso proposto; Praticamente todos os computadores disponíveis aos alunos, tanto na universidade como em suas casas, possuem alguma versão do MS Office portanto do MS Excel instalada, de maneira que ele é um programa muito mais acessível do que pacotes como o Mathematica, MATLAB, Maple etc. Este curso pretende fazer com que o aluno coloque a mão na massa, construindo e analisando modelos matemáticos com o uso do Excel. Isto será feito assim tendo por base a suposição de que um aluno de biologia facilmente se entediaria ao ter de assistir aulas contendo demonstrações de teoremas sem muita conexão aparente com a área de pesquisa de sua escolha. Tal fato tem sido, em muitos casos, a principal causa do desinteresse dos alunos de biologia pela matemática e pela física. No entanto, ao ver que ele pode implementar, por conta própria, alguns modelos matemáticos no computador e obter deles respostas que o ajudem a entender melhor certos processos relacionados a fenômenos biológicos, o aluno pode adquirir gosto ou passar a

dar valor para a modelagem e a simulação, mudando completamente sua atitude em relação à matemática e à física. A partir daí alguns alunos espera-se poderão até se interessar em cursar disciplinas mais avançadas de matemática e física, algumas delas até contendo as tão odiadas demonstrações de teoremas, para adquirir uma melhor formação nessas áreas e vir a fazer pesquisa séria em biomatemática ou biofísica. Para que de fato o aluno tenha que por a mão na massa, ao longo da disciplina serão passados projetos de computador para casa, que poderão ser feitos individualmente ou em grupo (de no máximo dois!). Esses projetos serão corrigidos e receberão notas cuja média entrará na composição da nota final de cada aluno. Os projetos terão datas específicas para ser entregues, de maneira que um projeto entregue em data posterior à data marcada receberá nota zero. Critério de Avaliação: A avaliação do aluno será feita com base em três tipos de provas: (1) um trabalho de pesquisa sobre tema de escolha do aluno (uma lista com sugestões será entregue pelo professor) e que envolva aplicações da matemática e/ou da física em biologia (20% da nota final); (2) uma prova oral consistindo de exercícios a serem resolvidos em sala de aula ao longo de todo o semestre (40% da nota final); e (3) dois projetos computacionais feitos fora do horário de aulas, em casa ou na universidade (40% da nota final). O trabalho de pesquisa deverá ser feito individualmente e deverá ser entregue no final do curso. Os projetos computacionais poderão ser feitos em grupos de no máximo duas pessoas (eles também poderão ser feitos individualmente, caso o aluno assim o deseje). Eles serão entregues aos alunos ao longo do semestre e terão datas de devolução pré-fixadas que serão avisadas por ocasião das entregas aos alunos. Já os exercícios da prova oral serão feitos por todos os alunos que se encontrarem na sala nos momentos das suas aplicações. A sistemática de aplicação desses exercícios orais será a seguinte: em um dado momento de uma aula o professor proporá um certo problema à classe. Ele indicará um aluno ou aluna para ir à frente da sala resolver o problema, escrevendo no quadro-negro ou utilizando o computador, e esse aluno ou aluna irá interagir com os demais alunos buscando sugestões sobre como resolver o problema. O professor não interagirá com os alunos durante esse processo; ele apenas observará o que estiver sendo feito. O objetivo disso é estimular a discussão do problema em grupo, levando os alunos a conversar entre si para chegar à melhor solução para o problema. O aluno ou aluna que estiver à frente da sala, além de participar da discussão com o grupo, terá o papel de implementar no quadro-negro ou no computador as sugestões propostas pelos alunos. Ao final de um tempo determinado pelo professor, o aluno ou aluna que estiver à frente da sala deverá apresentar, explicando cada passagem feita, a solução para o problema obtida depois de sua interação com a turma. O

professor irá então dizer se a resposta está certa ou errada e dará uma nota para todos os alunos presentes (incluindo o aluno ou aluna selecionado) pelo trabalho realizado. Os alunos que estiverem ausentes em um dia em que for aplicada uma prova oral receberão nota zero nessa prova. A nota final do aluno será calculada da seguinte maneira: Sendo P a nota do trabalho de pesquisa, O a média das notas dos exercícios orais feitos em sala de aula e C a médias das notas dos projetos computacionais, a nota final do aluno será: NF = 0,2P + 0,4O + 0,4C. Para ser aprovado, o aluno deverá ter a nota final NF maior ou igual a 5 e ter uma freqüência às aulas superior ou igual a 70%. Sobre provas substitutivas e trabalhos extras: Espera-se que todos os alunos compareçam às aulas e entreguem seus projetos nas datas marcadas. Caso um aluno seja sorteado para resolver um teste num dado dia e ele não estiver em sala de aula naquele dia, sua nota no teste será zero. Por favor, não peça ao professor permissão para entregar um projeto depois do prazo ou para fazer uma prova substitutiva ou trabalho adicional para repor ou melhorar uma nota, exceto em casos de emergência médica ou outras razões sérias justificadas por escrito, de preferência com antecedência. Caso uma prova substitutiva seja necessária, ela será feita oralmente na sala do professor. Lei de Murphy: Vocês devem conhecer a famosa lei de Murphy: Se alguma coisa pode dar errado, ela vai. Por exemplo, se você escrever um trabalho no computador e (a) não fizer um back-up em um disquete ou outra mídia ou (b) não imprimir pelo menos uma cópia além daquela que você vai entregar para o professor, a lei prediz que a cópia que você entregaria ao professor irá se perder ou ser destruída de alguma maneira e que toda a informação no disco rígido do seu computador será destruída por um vírus. Se você não conhecia a lei de Murphy, agora você a conhece e, portanto, não tem desculpa para entregar um projeto depois da data por causa de algum dos efeitos preditos por ela. Recuperação: Caso a nota final NF esteja entre 3,0 (inclusive) e 4,9 e o aluno tenha freqüência igual ou superior a 70%, ele terá direito a uma segunda avaliação. Esta segunda avaliação será uma prova individual, com o uso do computador, na presença do professor (isto é, cada aluno que ficar de recuperação fará sua prova separadamente dos demais, na presença do professor). O local e a data

da segunda avaliação serão informados pelo professor posteriormente. Caso a nota da segunda avaliação seja igual ou superior a 5,0 o aluno será considerado aprovado na disciplina. Tópicos: 1. Modelagem de dinâmica de populações com equações de diferenças finitas. a. Modelo linear; b. Modelos não-lineares; c. Análise de modelos não-lineares: oscilações, bifurcações e caos; d. Modelos lineares para populações estruturadas; e. Modelos não-lineares para populações interagentes; 2. Introdução ao Cálculo Diferencial e Integral. 3. Tópicos adicionais sobre modelagem matemática em biologia (caso haja tempo). Bibliografia: a) Livros-texto: 1. Allman, E.S. and Rhodes, J.A., Mathematical Models in Biology: An Introduction. Cambridge University Press, Cambridge, Inglaterra, 2004. ISBN: 0521525861. 2. Donovan, T.M. and Welden, C.W., Spreadsheet Exercises in Ecology and Evolution. Sinauer Associates Publisher, Sunderland, MA, EUA, 2002. ISBN: 0878931562. Devido à dificuldade de acesso a esses livros, as notas de aula do professor serão fornecidas para fotocópia (sempre que possível, antes das aulas). b) Livros de referência: 1. Wilson, E.O. and Bossert, W.H., A Primer of Population Biology. Sinauer Associates Publisher, Sunderland, MA, EUA, 1971. ISBN: 0878939261. 2. Kaplan, D. and Glass, L., Understanding Nonlinear Dynamics. Springer-Verlag, New York, NY, EUA, 1995. ISBN: 0387944400. 3. Mackey, M.C. e Glass, L., Dos Relógios ao Caos: Os Ritmos da Vida. EDUSP, São Paulo- SP, 1997. ISBN: 8531403715. 4. Murphy, M.P. e O Neill, L.A.J., O Que é a Vida? 50 Anos Depois: Especulações sobre o Futuro da Biologia. Editora da Unesp/Cambridge University Press, São Paulo-SP, 1997. ISBN: 8571391688.