OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01

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Transcrição:

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA 1. ATIVIDADE EMPRESARIAL X ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL O CC/02 adota a teoria da empresa e abandona a idéia de atos de comércio. O Código Comercial não foi totalmente revogado e ainda está vigendo a parte de contratos marítimos. Atividade Empresarial Objetivo de lucro; Exercida com habitualidade; Envolve circulação de bens, produção ou prestação de serviços; Atividade organizada. Atividade Não Empresarial Natureza científica, literária ou artística; Cooperativa (art. 966, par. único e art. 982, par. único, CC) 2. EMPRESÁRIO Trata-se da pessoa física e individual que possui um negócio. O empresário individual não se confunde com os sócios de uma sociedade empresarial, que podem ser chamados de empreendedores ou investidores. a) Requisitos (art. 972, CC) Pessoa capaz Trata-se do maior de 18 anos. Pessoa entre 16 e 18 anos, será capaz se emancipado. A emancipação pode ocorrer por decisão judicial, por ato dos pais ou nas hipóteses legais (art. 5º, CC). O incapaz não pode iniciar uma atividade, mas pode continuar uma atividade empresarial em caso de herança ou incapacidade superveniente. No caso de herança, o juiz autorizará a continuidade da atividade pelo incapaz. Os bens do incapaz que não tem relação com a atividade empresarial não são atingidos pelas dívidas da atividade (patrimônio de afetação). Atenção: a idéia é proteger o que o incapaz tinha antes de continuar a atividade empresarial e não o lucro obtido com a atividade (ver art. 974, 2º, CC). Livre de impedimentos O impedido (art. 973, CC) poderá ser sócio mas não administrador. Ex: falido, funcionário público. b) Obrigação de Registro São responsáveis pelo registro público das empresas mercantis: SINREM DNRC Juntas Comerciais SINREM Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis. DNRC Departamento Nacional de Registro Comercial

O registro é um ato declaratório, vez que a sociedade empresarial pode existir mesmo sem o registro, ainda que de forma irregular. O DNRC é uma autarquia federal vinculada ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e sua função é fiscalizar e regulamentar a atividade da Junta Comercial. A Junta Comercial tem atividade estadual. A empresa deve estar registrada no Estado em que está estabelecida a sede. Se uma filial for aberta em uma cidade que não a da sede, mas dentro do Estado da sede, deverá ser feita uma averbação. Quando a filial estiver em um estado diferente da sede, será necessária uma averbação onde junto ao registro da sede e um novo registro no estado da filial. Atividades da Junta: 1) Arquivamento 2) Autenticação (livros e certidões) 3) Matrícula: alguns profissionais precisam ser matriculados. Ex: leiloeiro, tradutor, intérprete, administrador de armazém geral, trapicheiro. c) Atividade rural (art. 971, CC) O empresário rural poderá se registrar perante a Junta Comercial, é facultativo. A partir do momento em que se registra, sua atividade será considerada necessariamente empresarial. d) Empresário Casado Para alienar ou onerar bens imóveis que integrem o patrimônio da empresa, não será necessária a vênia conjugal (Art. 978, CC). 3. ESTABELECIMENTO COMERCIAL a) Conceito É o conjunto de bens utilizados na atividade empresarial. Conjunto de bens = bens materiais + bens imateriais Ex. bens materiais: mesas, cadeiras. Ex. bens imateriais: título do estabelecimento (placa, letreiro, etc.), marca, patente, ponto comercial Freguesia = Clientela Onde existe uma relação de fidelidade, há clientela (Ex: mulher que freqüenta apenas o cabeleireiro X ). Quando a pessoa freqüenta o lugar de maneira eventual (Ex.: freqüenta a lanchonete por causa do curso), temos a freguesia. A doutrina entende que a clientela é um atributo do estabelecimento. Todos os bens do estabelecimento podem ser vendidos separadamente, com exceção de do nome empresarial (art. 1.164, CC). Estabelecimento é uma universalidade de fato em constante modificação e para ser alterada não há necessidade de registro na junta, etc. b) Trespasse Trata-se da alienação do estabelecimento comercial. b.1) Formalidades

São exigidas para que o trespasse seja eficaz perante terceiros (art. 1.144, CC) Averbação na Junta Comercial; Publicação no diário oficial do Estado; Concordância dos credores se o alienante não tiver bens suficientes para saldar as dívidas (art. 1.145, CC). Essa concordância poderá ser expressa ou tácita. Se o credor não concordar, ocorrerá o vencimento antecipado das dívidas e o credor poderá pedir a falência do alienante por ato de falência (art. 94, III, c, Lei 11.101/05). b.2) Responsabilidade pelas dívidas contraídas antes do trespasse O adquirente responde pelas dívidas contabilizadas, pelas dívidas trabalhistas (art. 448, CLT) e fiscais (art. 133, CTN). O alienante responde solidariamente com o adquirente até 01 ano após o trespasse (art. 1.146, CC). Atenção: não confundir com o prazo nos casos de cessão de cotas, que é de 02 anos. b.3) Não-concorrência O prazo para não concorrência é de cinco anos, salvo disposição expressa em sentido contrário (art. 1.147, CC). 4. PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Lei 9.279/96 - LPI) 4.1. Patente a) Patente (art. 8º, 10º, 11º e 18º, LPI) Será objeto de patente o produto que pode ser produzido em série pela indústria (Art. 13, LPI). Quem cuida das patentes é o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), que é uma autarquia federal também vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. a.1)requisitos: Novidade - é necessária a demonstração da novidade no âmbito dos países que adotaram a CUP (Convenção da União de País). Atividade inventiva atividade humana empregada para alcançar o resultado. Aplicação industrial deve ser possível produzir em série. Ex: não se pode patentear a abelha, mas sim o própolis com uma determinada aplicação. Não se pode patentear ser vivo. Exceção: transgênicos. Cuidado: de acordo com a lei, programa de computador não poderá ser patenteado. a.2) Espécies e prazos (art. 9º e 40) A patente pode ser de invenção ou de modelo de utilidade. Patente de invenção é aquela voltada para algo absolutamente novo (ex: medicamento que não existe). O modelo de utilidade aplica-se quando algo que já existe é melhorado (ex: teclado de computador para cegos). A patente de invenção dura 20 anos a contar do depósito. O prazo para o modelo de utilidade é de 15 anos contados do depósito. Esses prazos são improrrogáveis e concedem a exclusividade de exploração. Após expirada, cai em domínio público. a.3) Cessão e licença Cessão de patente é a transferência de propriedade. Para que a licença produza efeitos perante terceiros, é preciso registrar o contrato no INPI. Licença compulsória: ocorre de forma forçada. Pode ocorrer por abuso, interesse público ou emergência nacional. Ex.: coquetel de medicamentos para HIV. A licença compulsória é temporária (máximo de 02 anos) e não é exclusiva.

b) Marca b.1) Requisitos (art. 124 a 126, LPI) Novidade relativa, ou seja, em determinado ramo de atividade. Ex: Rádio Bandeirantes e Brinquedos Bandeirante estão em ramos diferentes. Não colidência com marca de alto renome. Quando a marca é reconhecida como de alto renome estará protegida em todos os ramos. Não colidência com marca notoriamente conhecida. Em razão da CUP, o Brasil se compromete a proteger uma marca registra b.2) Prazo de proteção (art. 133, LPI) O registro da marca tem proteção de 10 anos, contados da data da concessão, podendo ser prorrogado por períodos iguais e sucessivos. b.3) Espécies de marca (art. 123, LPI) Marca de certificação: serve para verificar se o produto ou o serviço atendem determinadas especificações técnicas. Ex: INMETRO, ISO 9000. Marca coletiva: serve para identificar produtos ou serviços utilizados por membros de uma determinada entidade Marca de produtos ou serviços propriamente dita: sinal distintivo desse produto ou serviço no mercado c) Desenho industrial (art. 95 e 108, LPI) Busca preservar o formato de um objeto. Ex: teclado para deficiente físico Prazo: 10 anos prorrogáveis por três períodos de 05 anos 5. SOCIEDADES Sociedades Personificadas Simples (atividades não empresariais) Profissional liberal Cooperativa Limitada Nome coletivo Comandita Simples Empresariais Comandita por ações Nome coletivo Limitada Sociedade Anônima Comandita Simples Sociedades não personificadas Comum Conta de Participação

QUESTÕES SOBRE O TEMA: 1. (OAB/CESPE 2007.3) Paulo e Vinícius, únicos sócios da Ômega Comércio de Roupas Ltda., decidiram ceder integralmente suas cotas sociais e, também, alienar o estabelecimento empresarial da sociedade para Roberto e Ana. Ômega Comércio de Roupas Ltda. havia celebrado contrato de franquia com conhecida empresa fabricante de roupas e artigos esportivos. Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta. A A eficácia da alienação do estabelecimento empresarial dependerá sempre do consentimento expresso de todos os credores. B O adquirente não responderá por qualquer débito anterior à transferência do estabelecimento empresarial. C O franqueador não poderá rescindir o contrato de franquia com a Ômega Comércio de Roupas Ltda. com base na transferência do estabelecimento. D Os alienantes do estabelecimento empresarial da Ômega Comércio de Roupas Ltda. não poderão fazer concorrência aos adquirentes nos cinco anos subseqüentes à transferência, salvo se houver autorização expressa para tanto. 2. (OAB/CESPE 2007.2) Com relação ao nome empresarial, assinale a opção correta. A O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. B As companhias podem adotar firma ou denominação social. C Em princípio, o nome empresarial, após ser registrado, goza de proteção em todo território nacional. D O empresário individual opera sob denominação. 3. (OAB/CESPE 2006.3) Quanto ao que prescreve o Código Civil a respeito do contrato de alienação de estabelecimento empresarial, assinale a opção correta. A O contrato que tenha por objeto a alienação do estabelecimento só produzirá efeitos perante terceiros depois de averbado na junta comercial. B O alienante do estabelecimento pode fazer concorrência ao adquirente, salvo cláusula expressa em sentido contrário. C O adquirente do estabelecimento responde por todo e qualquer débito anterior ao negócio. D Salvo autorização expressa de terceiros contratantes, o adquirente do estabelecimento não se sub-roga nos contratos anteriores ao negócio firmados pelo alienante. GABARITO 1. D 2. A 3. A