Resumo. Para ser Comerciante (pessoa física) ou Sociedade Comercial (pessoa jurídica) era necessário ter:

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1 1. Generalidades Resumo Antes do CC tínhamos o CCom de 1850 que era dividido em 3 partes: Parte Primeira: do Comércio em geral Parte Segunda: do Comércio Marítimo Parte Terceira: das Quebras (essa parte já havia sido revogada pelo Decr. Lei 7.661/45, e agora pela Lei /05 Nesse C. Comercial era adotada a Teoria dos Atos do Comércio. Para ser Comerciante (pessoa física) ou Sociedade Comercial (pessoa jurídica) era necessário ter: Habitualidade Finalidade Lucrativa Explorar atividade tida como ato de comércio regulado no decreto 737/1850 O problema de não ser uma Sociedade comercial é que na antiga lei de falências só tinha o benefício da concordata comerciante e sociedade comercial. O art CC revogou a parte primeira. A parte segunda continua em vigor (direito marítimo). Hoje o CC/02 adotou expressamente a Teoria da Empresa e consequentemente a nomenclatura: Empresário Individual (pessoa física) e Sociedade Empresária (pessoa jurídica). Requisitos (art. 966, CC): Profissionalidade Atividade Econômica Organizada (intuito de Lucro) Produção ou circulação de bens ou serviços A organização compreende a reunião dos quatro fatores de produção: Mão de obra Matéria prima Capital Tecnologia Na ausência de um deles não há que se falar em organização. São requisitos cumulativos. Exemplos de sociedade empresária: 1. Montadora de veículos produção de bens 2. Banco produção de serviços 3. Loja em Shopping circulação de bens 4. Agência de turismo circulação de serviços O art. 966, parágrafo único define o não empresário O art. 972 do CC traz aqueles que podem ser empresários: - 1

2 Pleno gozo da capacidade civil Não for legalmente impedido (juízes, promotores, defensores públicos não podem ser empresários individuais, no entanto podem ser sócios desde que não pratique a administração). O menor pode ser empresário se emancipado e o menor com menos de 16 anos também, pelo artigo 974, CC, se representado ou assistido pode continuar a empresa antes exercida por seus pais ou por autor de herança (principio da preservação da empresa). É necessária autorização judicial. O 2º deste artigo traz regras de proteção ao patrimônio deste menor. O art. 978 do CC diz que o empresário pode sem a necessidade de outorga conjugal qualquer que seja o regime de bens alienar os imóveis que integrarem o patrimônio da empresa. Conforme o artigo 980 do CC além do registro civil é necessário o arquivamento na junta comercial. O registro público de empresa é composto pelo DNRC e pelas Juntas Comerciais. A junta comercial está subordinada ao Estado-membro e tecnicamente ao DNRC. Obrigações do empresário: 1. Registro 2. Escrituração dos livros comerciais 3. Realização de balanços 4. Boa guarda e conservação de documentos e livros Registro: O empresário antes do exercício da sua atividade tem que efetuar o registro na junta comercial (art.967, CC). Exceção é o empresário rural que pode (é uma faculdade) efetuar o registro ficando equiparado ao empresário. Conseqüências da ausência do registro não pode pedir a falência de terceiros, porém pode sofrer pedido de falência e pode pedir autofalência não pode pedir recuperação judicial não pode participar de licitação tratando-se de sociedade a responsabilidade dos sócios será ilimitada Escrituração: Livro obrigatório comum, o Livro Diário, que pode ser substituído por fichas em caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. O princípio da sigilosidade norteará a obrigatoriedade dos livros (art. 1190, CC). Exceções ao princípio da sigilosidade: - 2

3 exibição parcial em processos judiciais, limitado a controvérsia entre as partes (Súmula 260 STF). exibição integral (art. 1191, CC) nas hipóteses de sucessão, sociedade/condomínio, administração ou gestão a conta de outrem ou em caso de falência. Não se aplicam às autoridades fazendárias no exercício da fiscalização do pagamento de impostos (art. 1193, CC) Realização de Balanços É obrigatório, o balanço patrimonial (art. 1188, CC) para apurar o ativo e passivo e o balanço econômico (art.1189, CC) para apurar os lucros e perdas. Boa Guarda e conservação dos documentos e livros (art. 1194, CC). 2. Estabelecimento Empresarial Arts a 1149 do Código Civil É todo o complexo de bens organizado para o exercício da empresa pro empresário ou sociedade empresária. Esses bens podem ser: corpóreos e incorpóreos Trespasse art CC Efeitos do trespasse perante terceiros art CC Dívidas adquiridas após o trespasse art CC. Dívidas trabalhistas art. 448 CLT e dívidas tributárias art. 133 CTN Trespasse é diferente de cessão de direitos. Esta regulada no art. 1003, parágrafo único, CC. Direito de concorrência no trespasse art CC 3. Direito Societário Sociedade Empresária Sociedade Simples (art. 982 CC) Sociedade Empresária: Sociedade em nome coletivo Art CC Sociedade em comandita Simples Art CC Sociendade em comandita por ações Sociedade limitada Sociedade anônima esta sempre será empresária Art. 982, parágrafo único, CC. Cooperativa sempre será sociedade simples. Sociedade Simples: - 3

4 Sociedade em nome coletivo Art CC Sociedade em comandita simples Sociedade Limitada Cooperativas Sociedade simples pura Sociedades Personificadas Art. 985, CC Sociedades Não personificadas: Sociedade em comum Art. 986 CC Sociedade em conta de participação art. 991, CC Tipos de Sócios na Sociedade em conta de participação: Sócio Ostensivo Sócio Participante Sociedade Limitada: Nome empresarial firma ou denominação. Deve constar no final do nome LTDA.. Sociedade Anônima Nome empresarial sempre denominação. Sigla S.A. no começo ou final. E sigla Cia. no começo do nome. É possível sociedade limitada entre cônjuges, mas não os casados em cumunhão universal de bens ou em separação absoluta, art. 977 CC. Pode haver modificação no regime de bens com autorização judicial (art. 1639, 2º, CC). A responsabilidade dos sócios nas Sociedades Limitadas está limitada ao valor de suas cotas. Mas os sócios responderão solidariamente pelo que faltar para a integralização do capital social. Formas de integralização: Dinheiro Bens Créditos Art. 1055, 2º CC. Vedada a integralização com prestação de serviços Cessão/Transferência de cotas Art. 1057, CC. Administrador nas sociedades limitadas Art e 1061, CC Deliberações dos sócios Art. 1072, CC. Obrigatoriedade de Assembléias Art º, CC. Votações e critérios de desempate - Art. 1010, caput, e 4. Dissolução da Sociedade: Total Parcial - 4

5 Dissolução Parcial: Vontade dos sócios Falência do sócio Falecimento do sócio Direito de retirada art CC Exclusão do sócio Exclusão do sócio: Sócio Remisso Art. 1004, parágrafo único, CC Falta grave Art. 1030, CC Exclusão de sócio minoritário Art. 1085, CC Dissolução Total: Vontade dos sócios Falência da sociedade Unipessoalidade Extinção, na forma da lei, de sociedade com autorização para funcionar Inexeqüibilidade do Objeto Social 5. Sociedades Coligadas Sociedades Filiadas Art CC Sociedades Simples Participação Art CC Sociedades Controladoras e controladas Art CC - 5

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