AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA. Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011

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1 AS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA Telma Lúcia Sarsur Outubro de 2011

2 Para conceituarmos restrição judicial, há de se definir restrição, que é limitação imposta ao exercício de determinados direitos. Ressalva. Condição restritiva. Ato ou efeito de restringir. Segundo os dizeres de Maria Helena Diniz. Já a restrição judicial no Registro Imobiliário, poderá advir de ações de naturezas diversas, como ato acautelatório, ou seja, o mesmo está inserido como medida cautelar, vinculada à decisão exarada pelo magistrado, inclusive o seu cancelamento a ser levado ao Registro de Imóveis competente.

3 As restrições judiciais poderão ser: genéricas, amplas, abrangentes ou específicas para determinado bem ou direito. Assim, no momento da prática da ordem judicial, o registrador deverá se ater ao tipo de restrição, vez que seus efeitos serão diferenciados, levando-se em conta a especificidade da ordem mandamental. Em outros dizeres, o ideal é estar expresso na determinação judicial sobre qual bem ou direto recairá a limitação para alienação e/ou oneração.

4 Do rol de medidas cautelares 1. Arresto É processo de inibição (constrição) de bens suficientes para segurança da dívida até que se decida a causa (Pontes de Miranda). É medida cautelar prevista nos artigos 813 e seguintes do CPC. A sua finalidade é a apreensão de bens do devedor, para garantir futura execução por quantia certa, sempre que houver perigo de dilapidação do seu patrimônio. Medida cautelar aplicada quando o devedor intenta ausentar-se, alienar ou onerar os bens de raiz que possui, sem deixar algum livre para cobrir sua dívida.

5 1.1. Conversão do arresto em penhora Julgada procedente a ação, o arresto resolve-se em penhora, tal como estabelece o art. 818 do CPC, o que significa dizer que, comprovada documentalmente e não paga a dívida, ela entra em fase de execução, podendo a conversão ser levada a efeito por meio de termo próprio, lavrado nos autos, ou de decisão do magistrado. Ingressando no Registro de Imóveis, o mandado ou certidão correspondente será averbado na matrícula do imóvel, se, evidentemente, estiver registrado o arresto.

6 2. Sequestro pela Lei Civil No Processo Civil, sequestro é medida cautelar nominada, que tem por finalidade a apreensão judicial de determinados bens sobre os quais recai o pretenso direito do requerente de modo a evitar riscos de dano ou rixa. Assim, cabe o sequestro quando o requerente, na ação principal, pretende que seja reconhecido um direito sobre os bens constritos ou quando haja uma extrapolação na litigiosidade da demanda, que seja necessário preservar o direito da parte por meio da apreensão do bem. As hipóteses para decretação do sequestro estão elencadas no artigo 822, do Código de Processo Civil.

7 3. Seqüestro pela Lei Penal No Processo Penal, por seu turno, o sequestro é medida assecuratória que recai sobre os imóveis adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração (art. 121 CPP), ainda que já tenham sido transferidos a terceiro, tal como prescreve o art. 125 do CPP.

8 4. Indisponibilidade de bens Pedro Câmara Raposo Lopes sustenta que: [...] a indisponibilidade retira o bem do comércio jurídico, subtraindo da propriedade um dos poderes a ela inerentes, qual seja, o ius abutendi. Corolário, qualquer negócio jurídico que venha a versar sobre os bens tornados indisponíveis será dotado de irremissível nulidade, por cuidar de objeto juridicamente impossível. A conseqüência jurídica não é, pois, a ineficácia em relação ao credor, como acontece com as demais formas de alienação fraudulenta de bens.

9 Medida que visa afetar o direito de livre disposição da propriedade, a indisponibilidade, inalienabilidade ou bloqueio de bens, querem dizer a mesma coisa, ou seja, impossível de se transmitir ou onerar a coisa, deixando-a como bem fora do comércio, portanto, independentemente da nomenclatura, os efeitos que elas representam são os mesmos.

10 5. Arrolamento Fiscal de Bens É medida tomada pelo fisco, em processo interno, para acautelar seus interesses, com o intuito de listar e identificar os bens do sujeito passivo. Está regulado pela Lei n /97 e, de acordo com o seu art. 64, será elaborado pela autoridade competente sempre que o valor dos créditos tributários de responsabilidade do sujeito passivo for superior a trinta por cento do seu patrimônio conhecido, entendendo-se como tal o valor constante da última declaração de rendimentos, na falta de outros elementos ( 2º). Esclarece o 1º o seguinte: se o crédito tributário for formalizado contra pessoa física, no arrolamento devem ser identificados inclusive os bens e direitos em nome do cônjuge, não gravados com a cláusula de incomunicabilidade.

11 6. Arrolamento Civil de Bens Está previsto na Seção VIII do CPC, como procedimento cautelar específico, e é disciplinado pelos arts. 855 a 860. Poderá ser adotado sempre que houver fundado receio de extravio ou de dissipação de bens e será requerido por quem tiver interesse na conservação deles. O seu ingresso no RI não consta do art. 167 da Lei 6.015/73, mas é útil a sua averbação na matrícula do imóvel arrolado, para efeito de publicidade. Não impede eventual alienação ou oneração. É, todavia, recomendável que, ocorrendo o ingresso de qualquer ato ou negócio jurídico dessa espécie, o Oficial a comunique ao juiz do feito.

12 7. Caução Caução é um ato ou negócio jurídico que pode ser formalizado no curso de uma ação judicial ou em contrato bilateral, com o escopo de garantir o cumprimento de obrigações. Quando determinada pelo juiz é, por excelência, medida cautelar estando prevista nos artigos 826 e seguintes do CPC. Pode ser real ou fidejussória, esclarecendo o art. 827 que, se a lei não indicar a espécie de caução, ela poderá ser prestada mediante depósito em dinheiro, papéis de crédito, títulos da União ou dos Estados, pedras e metais preciosos, hipoteca, penhor e fiança, pelo próprio interessado ou por terceiros, como acrescenta o art. 828.

13 8. Arrecadação de Bens A arrecadação de bens, quando determinada em ação de falência, é medida destinada a preservar a massa do falido, evitando a transmissão ou a constituição de quaisquer outros direitos sobre eles. Será levada a efeito pelo administrador judicial, antes chamado de síndico, sob fiscalização do juiz e do Comitê de Credores, nos termos do art. 22, item f, do inciso III, c/c os arts. 108 e 110, todos da Lei n /05. Esclarece o 4º do referido art. 108 que não serão arrecadados bens absolutamente impenhoráveis, acrescentando o art. 110 que, efetuada a arrecadação, será lavrado o respectivo auto, composto pelo inventário dos bens do falido e laudo de avaliação, o qual será assinado pelo administrador judicial, pelo falido ou seus representantes e por outras pessoas que tenham auxiliado ou presenciado o ato.

14 9. Protesto Contra Alienação de Bens Não deixa de ser, também, medida cautelar. Está prevista no art. 867 do CPC e é utilizada por aquele que desejar prevenir responsabilidade, prover conservação e ressalva de seus direitos. Não impede a alienação ou oneração dos bens do requerido.

15 SÍNTESE DAS RESTRIÇÕES JUDICIAIS FACE ÀS TRANSMISSÕES DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA Do conceito de restrição judicial Vinculada a ações de naturezas diversas; Cunho acautelatório; Das modalidades Ligada a decisão exarada pelo magistrado; Genéricas; Amplas; Abrangentes; Do rol de medidas cautelares Específicas e para determinado bem ou direito. Arresto: artigos 813 e seguintes do Código de Processo Civil. Conversão do arresto em penhora: artigo 818 do Código de Processo Civil. Sequestro pela Lei Civil: artigo 822 do Código de Processo Civil. Sequestro pela Lei Penal: artigo 121 do Código de Processo Penal. Indisponibilidade de bens: artigo 53, 1º da Lei n /91; artigo 4º da Lei n /92; o artigo 185-A no CTN (Lei 5.172/66). Arrolamento Fiscal de Bens: artigo n. 64 da Lei n /97. Arrolamento Civil de Bens: artigos 855 a 860 do Código de Processo Civil. Caução: artigos 826 e seguintes do Código de Processo Civil. Arrecadação de Bens: artigo 22, item f, do inciso II, c/c os artigos 108 e 110 todos da Lei n /05; artigo e do CCB. Do cancelamento Protesto Contra Alienação de Bens: no art. 867 do Código de Processo Penal. Mandado judicial assinado pelo juiz do feito ou certidão.

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