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Agenda Conceito de Open Innovation Open Innovation versus Closed Innovation Casos de sucesso Boas práticas em Portugal Resultados do inquérito sobre Open Innovation 2
O paradigma como as organizações encaram o processo de inovação está a mudar, à medida que os mercados se tornam mais dinâmicos. Estudos sobre inovação, e gestão da inovação, despertam cada vez mais interessados. Uma das mais recentes evoluções neste domínio, é o conceito de Open Innovation. Surgiu em 2003 pelo professor Henry Chesbroug, no seu livro The New Imperative for Creating And Profiting from Technology. As organizações podem e devem usar contributos externos, com o objectivo de acelerar o processo de inovação e de o tornar mais eficiente. 3
Open Innovation, quebra com o modelo tradicional de inovação. Close innovation, as empresas investem em I&D para adquirir vantagens competitivas. A integração vertical da actividade de I&D exclui as empresas que não podem suportar esse investimento, ficando assim em desvantagem. Source: Henry Chesbrough, Wim Vanhaverbeke and Joel West. 4
O modelo de Open Innovation permite às empresas colaborar em processos de I&D de forma a criar valor tanto interna como externamente. 5
Open Innovation is a paradigm that assumes that firms can and should use external ideas as well as internal ideas, and internal and external paths to market, as the firms look to advance their technology. Open Innovation combines internal and external ideas into architectures and systems whose requirements are defined by a business model. Henry Chesbrough, Open Innovation: Open Innovation: The New Imperative for Creating And Profiting from Technology (2003) 6
A introdução crescente da Open Innovation implica necessariamente uma mudança de paradigma: Closed Innovation Os melhores colaboradores trabalham connosco A investigação e desenvolvimento são rentáveis se forem desenvolvidas internamente e comercializada por nós Ganharemos, se desenvolvermos as melhores ideias na organização Open Innovation Nem todos os indivíduos competentes trabalham para nós, temos de trabalhar com pessoas internas e externas à organização Não é necessariamente verdade que só podemos lucrar com I&DT que nós desenvolvemos Beneficiaremos, se fizermos o melhor uso ds ideias internas e externas Source: http://www.openinnovation.net/ 7
Casos de sucesso 8
A Procter & Gamble recorria a recursos internos para projectar, desenvolver e fornecer novos produtos e serviços. Esta politica consegui até ao final do século passado assegurar o objectivo de crescimento anual de 4-6%. Com o virar do século, a multinacional não conseguia atingir os seus objectivos de crescimento, recorrendo apenas à inovação interna, assim, o ex-ceo AG Lafley decidiu que até 50% da inovação deve vir de fora. 9
Adopção da Open Innovation em 2002/2003 no negócio Pringles, encontrada através de um briefing tecnológico, resultou num crescimento de 2 dígitos do negócio nos EUA. A Procter & Gamble lançou em 2004 uma linha de batatas fritas com fotos, perguntas, e piadas impressas nas batatas. O produto foi chamado Pringles Print e foi um sucesso imediato. Fonte: Havard Business Review, Site da P&G internacional. www.institutoinovacao.com.br, Open innovation, Conceitos 10
Normalmente a P&G iria recorrer a uma empresa especializada em impressão para desenvolver o processo, teria de ter em conta todas as questões de segurança alimentar, qualidade de impressão, o que teria exigido investimento financeiro considerável. Em vez disso, foi lançado o desafio de resolução das questões associadas a este novo processo, a uma vasta rede de contactos para ver se alguém tinha uma solução. Fonte: Havard Business Review, Site da P&G internacional. www.institutoinovacao.com.br, Open innovation, Conceitos 11
Foi através desta rede que descobriram uma padaria em Bolonha, Itália, que pertencia a um professor universitário, que também fabricava equipamentos de panificação, e já tinha desenvolvido uma maneira de imprimir imagens comestíveis em bolos e biscoitos. Com alguns ajustes resolveu os problemas da P & G. A P&G possui hoje 35% dos novos produtos com alguma contribuição externa. Fonte: Havard Business Review, Site da P&G internacional. www.institutoinovacao.com.br, Open innovation, Conceitos 12
Fonte: Havard Business Review, Site da P&G internacional. www.institutoinovacao.com.br, Open innovation, Conceitos 13
Casos de sucesso O aplicativo lançado em Abril de 2012, tendo a Citroen incentivado os 81.000 membros da sua comunidade no Facebook a participar, originando 24.000 sugestões de configuração do carro. 14
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A Citroen sorteou um dos novos carros que saiu da linha de produção entre os participantes. Os detalhes da viatura foram revelados ao público em Maio 2012, pouco antes de entrar em produção. A edição especial Crowdsourced é um carro de 3 portas, com a carroçaria preta, rodas de liga leve e interior vermelho. Criado pela e para a geração Facebook. 16
Boas práticas em Portugal Pólos de Competitividade e Tecnologia. Estratégias de eficiência colectiva com o objectivo de: Promover iniciativas de inovação através da cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas, entidades de ensino e de I&DT, de formação, de assistência tecnológica, associações empresariais, entre outras. 17
Boas práticas em Portugal PROJETOS MOBILIZADORES A experiência da PRODUTECH - Pólo das Tecnologias de Produção. A PRODUTECH é uma rede articulada de empresas de tecnologias de produção, entidades do sistema cientifico e tecnológico e empresas utilizadoras, para: responder aos desafios da competitividade e sustentabilidade da indústria transformadora, com soluções inovadoras, flexíveis, integradas e competitivas. 18
Consórcio dos projectos 17 19 Empresas de tecnologia de produção Empresas utilizadoras Entidades do sitema cientifico e tecnológico 6 PROJETOS MOBILIZADORES 19
Produtech Open Day PROJETOS MOBILIZADORES Uma empresa (utilizadora), recebe as Empresas Produtech para : Dar a conhecer necessidades e desafios de inovação, e Promover a cooperação através de oportunidades de negócio, projectos de I&D e de integração de soluções. 20
Boas práticas em Portugal Encontros para a Competitividade do IAPMEI Sessões de trabalho com empresas, organizadas em parceria com outros actores com o objectivo de: Promover a discussão de ideias sobre estratégias empresariais, formas de cooperação e dinâmicas de inovação que representem oportunidades de crescimento para as PME portuguesas; Confrontar as suas visões de futuro com especialistas nos temas em debate, que participam nas sessões como facilitadores 21
Boas práticas em Portugal Encontros para a Competitividade do IAPMEI Workshops temáticos Integram um número de cinco a dez empresas, observadores do IAPMEI e entidades parceiras, sendo o debate conduzido por um facilitador externo. No final da sessão de trabalho, os participantes reúnem novamente em plenário, onde os facilitadores de cada workshop apresentam as respectivas conclusões. 22
CLOUDPYME 2 MELHORANDO A COMPETITIVIDADE DAS PME s ATRAVÉS DA INOVAÇÃO APOIADA EM FERRAMENTAS DE TECONOLOGIAS DE INFORMACAO E COMUNICAÇÃO (TIC) E CLOUD 23
Inquérito à inovação Estimar o número de empresas que fazem Inovação; Identificar o modelo de Inovação que aplicam (Open/Closed); Conhecer melhor os processos de Inovação das empresas. 24
Enquadramento e Características das empresas A ferramenta usada foi a plataforma livre Lime Survey e decorreu entre 17/03/2014 e 30/04/2014. Número de empresas 160 Número de respostas - 58 25
Caracterização das empresas inquiridas Facturação (2013) 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 43,10% 32,76% 13,79% 10,34% < 2 M >2 e <10 M >10 e <50M > 50 M País Espanha 86.21% Portugal 13.79% Pertence a um Grupo de empresas? Sim 37.93% Não 62.07% 26
Caracterização das empresas inquiridas Número de colaboradores (2013) 45% 40% 35% 30% 25% 20% 44,83% 15% 10% 5% 15,52% 17,24% 15,52% 6,90% 0% 1 a 9 10 a 49 50 a 99 100 a 250 > 250 27
Resultados do questionário Nos últimos dois anos, a sua empresa introduziu mudanças? 100% 90% 80% 70% 0,00% 0,00% 3,45% 15,52% 24,14% 18,97% 36,21% Não sei 60% 50% 40% 84,48% 75,86% 77,59% 31,03% Não 30% 20% 32,76% 10% 0% Inovação nos productos ou serviços Inovações no processo ou na prestação de serviços Inovação na gestão organizativa Outros aspectos Sim 28
Resultados do questionário Nos próximos dois anos, a sua empresa têm previsto introduzir mudanças? Não sei Não Sim 100% 90% 80% 8,62% 12,07% 12,07% 12,07% 17,24% 10,34% 36,21% 70% 60% 50% 29,31% 40% 79,31% 75,86% 72,41% 30% 20% 34,48% 10% 0% Inovação nos productos ou serviços Inovações no processo productivo ou na prestação de serviços Inovação na gestão organizativa Noutros aspectos 29
Como surgiram as Inovações realizadas? Resultados do questionário Proposta interna: ideias surgidas dos funcionários 47,27% Proposta interna: busca de uma solução para um problema num producto, serviço ou processo 78,18% Vigilância competitiva: evolução dos competidores 49,09% Vigilância comercial: evolução dos productos e mercados, contactos com clientes ou outras empresas 58,18% Vigilância Socio-económica: evolução normativa e aspectos socioeconómicos 34,55% Vigilância tecnológica: evolução de novas tecnologias 61,82% 0% 20% 40% 60% 80% 30
Em relação ao conhecimento acerca do Open Innovation: 100% 10,34% 90% 80% 70% 60,34% 34,78% 60% 50% 40% 30% 20% 39,66% 65,22% 89,66% Não Sim 10% 0% Conhece o conceito de Open Innovation? Já participou em alguma iniciativa deste género? Estariam dispostos a participar em uma iniciativa de Inovação Aberta? 31
Na Open Innovation, a ideia é aproveitar a inteligência colectiva. A sua empresa estaria disposta a publicar/ lançar desafios ou problemas de forma aberta? 100% 90% 80% 70% 57,69% 48,08% 40,38% 30,77% 11,54% 60% 50% 40% 30% 20% 23,08% 7,69% 44,23% 9,62% 50,00% 57,69% Incerto Não Sim 10% 19,23% 0% Ao público em geral, identificando o nome da sua empresa Ao público em geral, sem identificar o nome da sua empresa A uma rede de peritos, identificando o nome da sua empresa A uma rede de peritos, sem identificar o nome da sua empresa 32
Que tipo de compensação estariam dispostos a dar? 100% 90% 21,57% 80% 52,94% 1,96% 70% 68,63% 60% 50% 40% 1,96% 76,47% Incerto Não Sim 30% 45,10% 15,69% 20% 10% 15,69% 0% Gratificação económica Contrato colaboração Outros 33
Obrigado pela atenção Nuno Araújo nuno.araujo@catim.pt 34