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Transcrição:

SIMPÓSIO INTERNACIONAL Praxis e contexto da arte contemporânea Auditório do Fórum Eugénio de Almeida, Évora 12 e 13 de julho de 2013 Curadoria: Claudia Giannetti Organização: Fundação Eugénio de Almeida Especialistas e artistas nacionais e internacionais de diferentes âmbitos da arte contemporânea analisam, neste primeiro simpósio organizado pelo Fórum Eugénio de Almeida, as atuais práticas artísticas e os novos papéis dos diferentes agentes envolvidos na dinâmica criativa e operativa da arte e da cultura hoje. Num cenário cada vez mais global e complexo, verifica-se uma necessidade crescente de repensar e identificar as novas redes que se tecem entre os vários setores e os profissionais do mundo da arte. A partir desta questão central, articulam-se seis temas principais, que serão abordados em conferências e mesas redondas: os circuitos expositivos e curatoriais; as estratégias do mercado da arte; o lugar da crítica, da disseminação e da comunicação; o potencial das iniciativas e das propostas independentes; as estratégias locais; e o papel da cultura no contexto das cidades. Uma sessão especial de apresentação de portefólios dedicada aos jovens criadores luso-espanhóis promove o diálogo entre artistas emergentes e reconhecidos profissionais nacionais e internacionais de diferentes âmbitos da cultura. O evento enquadra-se no Projeto Conviver na Arte Rede Transfronteiriça de Jovens Criadores e inscreve-se no âmbito das atividades promovidas por ocasião da inauguração do Fórum Eugénio de Almeida. Entrada livre As conferências terão tradução simultânea português inglês português e espanhol-inglês.. A sessão especial de dia 13.07 é de acesso limitado aos convidados especiais e artistas selecionados a partir da convocatória. A sessão tem tradução simultânea português-espanholportuguês. Para mais informações Tel.:(+351) 266 737 144 Correio eletrónico: simposio.emergentes@fea.pt www.forumea.pt 1

PROGRAMA Dia 12 de julho CIRCUITOS EXPOSITIVOS E CURATORIAIS 14:30 Abertura Eduardo Pereira da Silva, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Eugénio de Almeida Francisco Moreno Crespo, Coordenador do Patronato da Fundación Antonio Gala para Jóvenes Creadores 15:00 Introdução Claudia Giannetti, curadora 1. Tema: Circuitos da arte contemporânea e da curadoria. O papel dos museus e centros culturais de arte contemporânea e a relação dos curadores com os artistas emergentes. 15:30 Carlota Álvarez Basso, diretora de Programas de Cultura Contemporânea de Matadero, Madrid. O estímulo à criação contemporânea, assumida do ponto de vista transdisciplinar e de hibridação, é parte essencial da missão de Matadero Madrid, Centro de Creación Contemporánea. Nesta conferência serão abordados os seus principais objetivos, com particular destaque, entre outros, ao apoio à produção artística, à formação e à participação cidadã. 16:30 PAUSA 16:45 Nav Haq, curador do Museum of Modern Art, Antuérpia Haq falará da sua experiência curatorial em exposições e projetos, muitos dos quais dedicados a jovens artistas. Na sua intervenção abordará as condições da prática emergente, salientando perspetivas sobre tipos de plataformas, contextos e oportunidades existentes de apoio ao desenvolvimento da carreira dos artistas. Existem outros modelos e trajetórias para além das exposições? 17:45 Juan A. Gaitán, curador da 8.ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim 2014. A System of Reports (Um sistema de relatórios). A partir da contextualização da história recente da Bienal de Berlim, a sua relevância internacional e o impacto na vida cultural de Berlim, Gaitán introduzirá seu conceito curatorial para a 8.ª edição de 2014, assim como o conjunto de artistas convidados. Gaitán procura abordar Berlim como um microcosmos subjetivo, traçando as suas ligações globais e comerciais no final do século XIX e inícios do século XX, assim como o seu percurso desde a época imperial até ao Estado-Nação. 18:15 Mesa redonda: Circuitos nacionais e internacionais para jovens artistas Carlota Álvarez Basso, Nav Haq e João Onofre, artista plástico, Lisboa. Moderadora: Claudia Giannetti 2

Dia 13 de julho CIRCUITOS PROFISSIONAIS 2. Tema: O circuito do mercado da arte 10:00 A relação do mercado da arte, das galerias, dos colecionadores e das feiras de arte com os jovens artistas Nicola Lees, curadora da Frieze Foundation, Londres Irei apresentar a Frieze Foundation e falar especificamente sobre o apoio, em 2013, às novas produções de obras de jovens artistas e artistas consagrados. Introduzirei brevemente meu trabalho na Serpentine Gallery, em Londres, e abordarei a promoção transdisciplinar de artistas. Cristina Guerra, galerista, Lisboa A legitimação dos jovens artistas e a dificuldade da sua internacionalização por parte das galerias. Nuno Centeno, galerista, Porto A intervenção incide sobre as novas estratégias adotadas para a sobrevivência do mercado da arte no atual panorama, assim como na falta de mercado nacional e nas perspetivas para as galerias mais jovens. Serão abordadas as questões da fragilidade do mercado; as feiras de arte; as associações; a identificação do público-alvo; o uso da internet; a representação de artistas de vários países como forma de projeção da galeria; e a identidade e o estilo de cada Art Dealer. Debate. Moderadora: Claudia Giannetti 11:15 Pausa 3. Tema: O circuito da crítica, da comunicação e da difusão. 11:30 O papel e a relação dos críticos e editores especializados em arte contemporânea com os jovens artistas Roberta Bosco, crítica de arte, Barcelona A arte na idade do silício. Análise dos desafios, sucessos e fracassos das estratégias tradicionais dos meios de comunicação social face às novas plataformas digitais de difusão, como blogues e redes sociais. Será dada especial atenção às problemáticas da crítica da arte neste momento de transição dos meios analógicos aos digitais. Sergio Rubira, diretor adjunto da revista EXIT e co-diretor de FLUOR, Madrid Quo vadis?: editar uma revista de arte no Estado espanhol. Até onde pode chegar uma revista especializada em arte contemporânea na atual situação? Talvez não exista uma só resposta, mas sim múltiplas perguntas. Como podemos enfrentar determinadas situações que parecem já não correspondem a um momento concreto? O que se pode fazer com recursos tão limitados? Existe uma nova forma de entender o que se denomina de arte contemporânea? 3

María Pallier, diretora de Metrópolis, RTVE, Madrid A difícil relação entre a arte e a televisão é especialmente complexa no caso dos jovens artistas. O programa Metrópolis nasceu, na década de 1980, como plataforma para criadores emergentes", continuando, até hoje, a apostar nessa linha e ação, em colaboração com instituições e centros de formação. Programas inovadores desenvolvidos pela RTVE serão objeto de análise. Sandra Vieira Jürgens, diretora da artecapital.net, Lisboa Com especial ênfase na prática da crítica, será abordado o atual panorama editorial português e, em particular, a sua experiência de editora e crítica de arte. Serão discutidos, entre outros: Que estratégias e modos de atuação podem ser definidos, contrariando a falta de perspetiva que tem predominado? Como se selecionam quais a exposições que devem ser alvo de cobertura jornalística? Celso Martins, crítico de arte, Lisboa Esta comunicação abordará o papel da atividade crítica, enquanto receção e mediação no campo artístico hiper-espetacularizado da contemporaneidade. Debate. Moderadora Roberta Bosco A relação dos jornalistas, críticos e editores especializados em arte contemporânea com os jovens artistas, e o papel que estes podem desempenhar no início e na consolidação das suas trajetórias profissionais. 13:15 Pausa 4. Tema: Circuitos, iniciativas e redes independentes. 14:30 Propostas paralelas, novas formas de gestão e de apoio aos artistas emergentes Birgitta Persson, diretora executiva da Trans Europe Halles, Lund, Suécia A Trans Europe Halles é uma rede europeia de centros culturais independentes que reúne mais de cinquenta novos centros culturais localizados em antigas fábricas por toda a Europa. Muitos dos centros associados apoiam artistas emergentes através da disponibilização de espaços de ensaio, organização de ações de formação, constituindo ainda uma plataforma para novos artistas e artistas alternativos. Rui Horta, coreógrafo, diretor artístico do Espaço do Tempo, Montemor-o-Novo Independentes e incontornáveis. Desde finais da década de 1990, que o papel das estruturas independentes de apoio à criação artística no campo das artes performativas tornou-se incontornável, sendo hoje a âncora de inúmeros projetos artísticos. Da produção, à formação e à programação, passando pela difusão e internacionalização dos criadores nacionais, o trabalho sustentado destas estruturas e o seu crescente profissionalismo tornou-se condição de estabilidade num país com políticas culturais erráticas e voláteis. Anarita Rodrigues, Zorra Produções Artísticas, Évora Objetivos e estratégias da Casa da Zorra Espaço Cultural, criada em Évora em 2012, e seu percurso. Apresentação das linhas da sua programação. Natxo Checa, Galeria Zé dos Bois, Lisboa ZDB: um caso de estudo. Esta intervenção abordará as viragens, estratégias e opções tomadas por esta instituição na última década. A ZDB, a par da sustentabilidade, soube salvaguardar os seus objetivos iniciais, 4

criando públicos e uma comunidade artística fiel. Especializou-se no acompanhamento processual e na produção artística, promovendo a produção de sentido e conhecimento. Em suma, legitimou projetos, renovando abordagens e contextos, sem descurar a alocação das obras e artistas nos meios da arte contemporânea. Juan Tomás Martín, Conviver na Arte, Espanha/Portugal The Art Boulevard <www.theartboulevard.org> é um espaço multidisciplinar online dedicado à promoção e ao intercâmbio de todas as disciplinas artísticas: literatura, música, artes visuais, entre outras. O portal disponibiliza informação sobre artistas e possibilidades de colaboração, atividades, exposições ou ofertas de trabalho. Faz parte do projeto Conviver na Arte. Debate. Moderador: Natxo Checa 16:15 Pausa CIRCUITOS SOCIOCULTURAIS 5. Tema: A arte contra a adversidade: estratégias locais. 16:30 Isabel André, professora associada com agregação do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT-UL) e investigadora do Centro de Estudos Geográficos. Artes e artistas têm um papel importante no desenvolvimento das regiões, das cidades e das comunidades locais. Contribuem para reforçar a resiliência dos lugares e das comunidades e facilitam a regeneração e o renascimento dos recortes sociais e geográficos mais desfavorecidos. As várias expressões artísticas fazem emergir novos caminhos para o desenvolvimento local, promovendo um sentido coletivo que reforça a coesão e incentiva a inovação. 6. Tema: Cidade e cultura. 17:00 Frank Moulaert, professor de Planeamento Territorial, diretor da Unidade de Planning and Development ASRO, diretor do Centro de Investigação Space and Society, Universidade Católica de Leuven, Bélgica. Partindo de debates contemporâneos sobre os diferentes significados da cultura em contextos sociais e científicos na atualidade, Moulaert traça uma panorâmica da dinâmica cultural na vida urbana. Foca especialmente a cultura como forma de construção da comunidade através das suas práticas diárias, modos de comunicação e aspirações partilhadas. Analisa o papel das práticas coletivas, por exemplo, empreendidas por organismos estatais, movimentos sociais ou organizações de solidariedade. SESSÃO ESPECIAL 16:45 Encontro entre jovens artistas e curadores, diretores de museus, diretores de centros culturais, críticos de arte, galeristas e artistas Dos vinte portefólios de artistas selecionados para análise pelos especialistas, dez farão a apresentação da sua obra durante 10 minutos, à qual se segue um debate. Este encontro visa dar a oportunidade aos artistas emergentes de apresentarem a sua obra a profissionais da área e 5

receberem os respetivos inputs ao seu trabalho, bem como potenciar a criação de uma rede de contatos, com o propósito de facilitar os seus primeiros passos no mundo da arte. Ana Cristina Baptista, diretora de projetos, Fundação Eugénio de Almeida, Évora Antonio Franco Domínguez, diretor do MEIAC, Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz Celso Martins, crítico de arte, Lisboa Claudia Giannetti, curadora do Simpósio e de Portas Abertas, Oldenburg, Barcelona, Évora. Cristina Guerra, galerista, Lisboa Filipe Rocha da Silva, artista, professor na Universidade de Évora, diretor do Doutoramento em Artes Visuais Joachim Bernauer, diretor do Goethe-Institut, Lisboa María Pallier, diretora de Metrópolis, RTVE, Madrid Marina Bairrão Ruivo, diretora da Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva, Lisboa Nuno Centeno, galerista, Porto Roberta Bosco, crítica de arte, Barcelona Sandra Vieira Jürgens, diretora da artecapital.net, Lisboa Sergio Rubira, diretor adjunto da revista EXIT e co-diretor de FLUOR, Madrid BIOGRAFIAS DOS PARTICIPANTES Ana Cristina Baptista Licenciada em Gestão de Recursos Humanos e Psicologia Organizacional, com Pós-Graduação em Comunicação e Imagem. Exerce o cargo de Diretora de Projetos, desde 2003, na Fundação Eugénio de Almeida, área que integra os projetos culturais e educativos. Anarita Rodrigues Tem desenvolvido o seu trabalho no âmbito do teatro social e da performance. Em 2010 cocriou a estrutura Zorra Produções Artísticas, que deu lugar em 2012 ao espaço cultural Casa da Zorra, em Évora, onde desenvolve trabalho como formadora, produtora, programadora e criadora. Antonio Franco Domínguez Historiador e crítico de arte, diretor do MEIAC Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, Badajoz, especializado na criação artística ibérica e ibero-americana, bem como em media art. Faz parte do conselho de redação da Revista Suroeste. Membro da Asociación de Directores de Centros y Museos de Arte Contemporáneos de España (ADACE). Birgitta Persson Diretora executiva da Trans Europe Halles (TEH), uma rede europeia constituída por mais de 50 centros culturais independentes e 16 organizações amigas em 29 países. Persson é responsável pelo planeamento estratégico e a promoção, assim como pelas reuniões internacionais bianuais. Teve igualmente a seu cargo a organização de centenas de concertos, projetos circenses internacionais, festivais e exposições de arte no centro cultural de Mejeriet, em Lund. Carlota Álvarez Basso 6

Estudou sociologia e especializou-se em Consumo Cultural em Espanha. Foi responsável pelo Departamento de Obras de Arte Audiovisuais do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (1992 1999); diretora do Museo de Arte Contemporánea de Vigo (2001 2005); diretora de projetos da Sociedad Estatal de Conmemoraciones Culturales, Ministerio de Cultura (2005 2008). É atualmente diretora de Programas de Cultura Contemporânea de Matadero, Intermediae e Medialab, Madrid. É curadora de várias exposições internacionais, conferencista e júri em diversos eventos internacionais. Celso Martins Nasceu em Lourenço Marques (atual Maputo), Moçambique, em 1971. É crítico de arte no Jornal Expresso desde 1995 e leciona cadeiras de teoria da arte na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (Instituto Superior de Leiria) desde 2000. Publicou inúmeros textos em catálogos de artistas e proferiu várias conferências. Claudia Giannetti Teórica e curadora. Diretora da Edith-Russ-Haus for Media Art, Oldenburg (Alemanha), assessora artística do Fórum Eugénio de Almeida, professora catedrática convidada da Universidade de Évora. Como curadora, comissariou mais de uma centena de exposições internacionais. Foi diretora da ACC L'Angelot e do MECAD\Media Centre of Art & Design, Barcelona. Publicou inúmeros artigos e vários livros em diferentes países, entre os quais Estética digital. Sintopia da arte, ciência e tecnologia (Lisboa: Vega, 2012). Cristina Guerra Com um trabalho no campo da arte contemporânea nos últimos trinta anos, fundou, em 2000, a galeria Cristina Guerra Contemporary Art. A galeria apresenta uma forte componente conceptual, tendo como um dos seus principais objetivos a internacionalização de artistas portugueses através da participação nas feiras de arte mais conceituadas, como Art Basel, Art Basel Miami Beach e FIAC. Filipe Rocha da Silva Pintor português representado pela galeria Art Projects International. É professor na Universidade de Évora e diretor do Doutoramento em Artes Visuais. Já expôs o seu trabalho a nível internacional e publicou vários livros sobre arte e sociedade. Frank Moulaert Docente de Planificação Territorial, Diretor da Unidade de Planeamento e Desenvolvimento da ASRO, Presidente do Leuven Space and Society Research Centre, Faculdade de Engenharia, Universidade de Leuven, Bélgica. Concluiu o seu doutoramento em ciências regionais na Universidade de Pensilvânia em 1979. Professor na Université des Sciences et Technologies (Lille, França), Newcastle University e KU Leuven. Com parceiros europeus, criou, em 1993, um programa de doutoramento em Planificação do Ordenamento Territorial a nível Europeu, ministrado atualmente na KU Leuven. Isabel André 7

Geógrafa, professora associada com agregação do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT-UL) e investigadora do Centro de Estudos Geográficos. Membro do Conselho Científico e da Assembleia do IGOT e do Conselho de Garantia da Qualidade da UL. Leciona unidades curriculares nos campos das metodologias de investigação, da geografia cultural e da geografia política. Desenvolve investigação nos domínios da inovação sócio territorial, dos estudos do género e do desenvolvimento regional e urbano ligado à cultura e à criatividade. João Onofre Nasceu em 1976 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Estudou na Faculdade de Belas Artes de Lisboa e concluiu o Máster em Artes no Goldsmiths College, Reino Unido. Entre as suas várias exposições individuais destacam-se: P.S.1., MoMA Contemporary Art Center, Nova Iorque; Kunsthalle Wien; Fundació Joan Miró, Barcelona; Palais de Tokyo, Paris. Exporá, em 2013, na Neuer Kunstverein Wien, em Viena. Joachim Bernauer Diretor do Goethe-Institut Portugal. Estudou canto, literatura, filosofia e história de arte. Escreveu um livro sobre a poética de Friedrich Schiller (Berlim, 1995), dirigiu uma residência para artistas em Los Angeles e foi diretor cultural do Goethe-Institut em São Paulo. Juan A. Gaitán (Canadá/Colômbia, 1973) é um escritor e curador baseado na Cidade do México e Berlim, nomeado curador da 8.ª Bienal de Arte Contemporânea de Berlim (2014). Desempenhou funções de curador no Centro de Arte Contemporânea Witte de With (2009-2010). Entre 2006 e 2008, fez parte do Conselho de Administração da Western Front Society e exerceu as funções de curador externo na Morris and Helen Belkin Art Gallery, em Vancouver. Juan Tomás Martin Presidente da Fundação Wikisaber. Desenvolve a sua atividade profissional tanto no campo da administração pública como no setor privado. Participou na criação e no desenvolvimento de diversos projetos, como o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, na Expo 98 de Lisboa; o Centro Federico García Lorca, Granada, Espanha; ou o Centro Internacional de Tecnologias Avançadas da Fundação Germán Sánchez Ruipérez. María Pallier Diretora de Metrópolis, programa semanal emitido no canal 2 da Televisão Espanhola. Curadora, conferencista, autora e júri em eventos internacionais. Entre 1997 e 1999, foi curadora da videoarte de ARCO Eletrônico e, em 1995 dirigiu em Bilbao Ciberría o Simpósio Internacional de Arte Eletrônica. Marina Bairrão Ruivo Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1985) e Mestre em História da Arte Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1990). Foi assessora para a Coleção de Arte Contemporânea da Portugal Telecom, de 1996 a 2007. Trabalha desde 1993 na Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva como 8

conservadora, tendo sido nomeada diretora em 2008. Tem comissariado e colaborado em exposições nacionais e internacionais sobre Arpad Szenes e Vieira da Silva. Natxo Checa Responsável pelo programa de artes visuais da ZDB, www.zedosbois.org, que cofundou em 1994, instituição independente interdisciplinar, centrada na criação e produção de conteúdos artísticos. A sua atividade centra-se no training e acompanhamento de processos artísticos e criativos ligados à produção de arte contemporânea. Enquanto artista-curador-produtor acompanhou e partilhou a investigação e a realização de trabalhos, as suas démarches conceptuais e promoveu a criação em técnicas e medias diversificados, nomeadamente, o cinema. Nav Haq Curador na MuHKA Museu de Arte Contemporânea, Antuérpia. Antes disso foi curador de exposições no centro de arte contemporânea Arnolfini, em Bristol, e entre 2004 e 2007 curador na Gasworks, em Londres. Foi curador de inúmeros projetos individuais e de grupo. Haq contribuiu igualmente para inúmeras publicações periódicas, incluindo frieze, Kaleidoscope e Afterall Online. Em 2012, foi co-laureado do prémio Independent Vision Award for Curatorial Achievement atribuído pela Independent Curators International, Nova Iorque. Nicola Lees É a nova curadora da Frieze Foundation, responsável pelo programa exclusivo de apoio a artistas, realizado anualmente na Frieze London. Lees faz parte também do painel de jurados do Emdash Award 2013, que dá a um artista internacional emergente a oportunidade de participar no programa Frieze Projects. Durante os últimos cincos anos trabalhou como curadora sénior dos programas públicos na Serpentine Gallery, Londres. Nuno Centeno Inicia a sua atividade como galerista em 2007 com Reflexus Arte Contemporânea, no Porto. Em 2011 a galeria passa a chamar-se Nuno Centeno, com um novo programa voltado para a representação em Portugal da nova geração de artistas internacionais emergentes. Realizou cerca de 75 exposições em seis anos. É atualmente uma das grandes referências da cena artística em Portugal. Roberta Bosco Crítica de arte e jornalista especializada em arte contemporânea e cultura digital. Escreve desde 1988 para o jornal El País (Espanha) e no blogue El Arte en la Edad del Silicio (http://blogs.elpais.com/arteen-la-edad-silicio). Junto com Stefano Caldana foi curadora de várias exposições e projetos, como o recente DoingDoing-Loop Live Experience para a Feira de Videoarte LOOP 2013, Barcelona, e ARCO Bloggers, em ARCOmadrid 2013. Rui Horta É um dos coreógrafos mais marcantes e internacionais da sua geração, com obras criadas para os mais importantes teatros, festivais e companhias de repertório. O seu trabalho de encenador estendese ao teatro, à ópera e à música experimental. Recebeu importantes prémios, tais como o Grand Prix de Bagnolet ou o grau de Chevalier de l'ordre des Arts et des Letres. Em 2000 fundou, em Montemor-o-Novo, o Espaço do Tempo, um centro multidisciplinar de experimentação artística. 9

Sandra Vieira Jürgens Diretora da Artecapital (www.artecapital.net), plataforma online dedicada à arte contemporânea. Licenciada em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa, desenvolve desde 2000 atividade na área da história e crítica de arte. Publicou livros, ensaios e inúmeras entrevistas e textos sobre arte contemporânea em catálogos e publicações da imprensa especializada. É professora universitária desde 2008. Sergio Rubira Professor de História da Arte Contemporânea, Universidade Complutense de Madrid. É editor adjunto da revista EXIT e co-diretor da FLUOR. Colabora com o El Cultural do jornal El Mundo. Faz parte da oficina curatorial RMS La Asociación, com a qual fez curadorias de exposições em vários centros de arte. 10