M.V. Ricardo Stanichi Lopes oprofessor de Fisioterapia Veterinária Convidado na UNG, Anhembi-Morumbi, UNIBAN e UNIABC omembro do Laboratório de Ortopedia e Traumatologia Comparada (LOTC) da FMVZ-USP (2006-2008) opós-graduado em Ortopedia e Traumatologia Veterinária pela USP oaovet Certified Módulo Básico de Fraturas em Pequenos Animais o Formação em Neurologia pelo Curso Extensivo teórico e prático do Prof. Ronaldo Casimiro da Costa oproprietário e Diretor da FISIO CARE PET e Rede Pet Fisio
Objetivos da aula Descrever as modificações músculo esqueléticas em cães idosos Relembrar as modalidades da fisiatria veterinária e suas aplicações Provar a importância da fisioterapia através de artigos e vídeos de casos clínicos Demonstrar o uso nas diferentes afecções locomotoras de cães idosos
Pacientes geriátricos Objetivos: Manutenção da qualidade de vida Prevenção de complicações Manutenção da condição corpórea
Características Pacientes geriátricos Pacientes com limitações funcionais Afecções múltiplas Acometido por dores crônicas (manifestação silenciosa) Limitação de emprego de fármacos Necessidade de grande esforço e gasto de energia para as atividades cotidianas
SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Principais alterações Força Resistência Mobilidade/Flexibilidade Estabilidade Coordenação Equilíbrio Capacidade funcional
Afecções Neurológicas do Aparelho Locomotor em pacientes idosos D I N A M I T V DEGENERATIVAS INFLAMATÓRIAS / INFECCIOSAS NEOPLÁSICAS / NUTRICIONAIS ANOMALIAS METABOLICAS IDIOPÁTICAS / IMUNES TRAUMÁTICAS / TÓXICAS VASCULAR
Afecções Neurológicas do Aparelho Locomotor em pacientes idosos D I N A M I T V DEGENERATIVAS INFLAMATÓRIAS / INFECCIOSAS NEOPLÁSICAS / NUTRICIONAIS ANOMALIAS METABOLICAS IDIOPÁTICAS / IMUNES TRAUMÁTICAS / TÓXICAS VASCULAR
Afecções Neurológicas do Aparelho Locomotor em pacientes idosos Sistema Nervoso Central Crânio Síndrome Vestibular Periférica Síndrome Vestibular Central Sequelas de Cinomose Coluna DDIV Trauma Síndrome de Wobbler Embolia Fibrocartilaginosa Mielopatia Degenerativa Sistema Nervoso Periférico Raizes Nervosas Síndrome da cauda equina Avulsão de Plexo Braquial Nervos Periféricos Polineuropatias Motoras Polirradiculoneurite idiopática Polirradiculoneurite aguda Polirradiculoneurite por Toxoplasma Gondi Junções Neuromusculares Miastenia Gravis Botulismo
Hansen Tipo I Extrusão Discal O que é a DDIV? Hansen Tipo II Protrusão Discal Cães condrodistróficos Metaplasia Condróide entre 8 meses e 2 anos de idade Idade média: 2 a 7 anos Normalmente, aparecimento agudo Cães não condrodistróficos Metaplasia Fibróide entre 5 e 6 anos de idade Idade média: 8 a 10 anos Normalmente, sintomatologia crônica (DA COSTA, R. C. 2010).
Protusão Discal Evolução crônica 30 a 40% dos animais podem não apresentar dor espinhal Rx só descarta outras afecções Caminhadas e exercícios leves: não se confina (restringe)
Classificação Atual Tipo I Extrusão aguda Tipo II protusão crônica Tipo III microfragmento do disco super aguda concussão Pode evoluir pra mielomalácia De Lahunta; Glass (2009) ainda cita um terceiro tipo de Hérnia, classificando como Hansen tipo III, que se caracteriza por uma extrusão em alta velocidade. Na Hansen tipo III ocorre extrusão de parte do NP, porém com alta velocidade, causando injúria e lesão a ME sem causar compressão. Os sinais clínicos são de trauma medular e pode evoluir para uma necrose medular progressiva (mielomalácia).
Classificação da Lesão Cervical A: Hiperpatia B: Hiperpatia e Ataxia C: Tetraparesia Classificação da Lesão Tóraco-Lombar Paciente Ambulante Paciente Não Ambulante Dor Tóracolombar sem alterações neurológicas Grau I Máximo: 3 sessões Paraparesia ambulatória Grau II Paraparesia não ambulatória Grau III Máximo: 5 sessões Média: 7 sessões (BOJRAB, 1996 ; HILLMAN; KENGERI; WATERS, 2009) Paraplegia com retenção ou incontinência urinária Grau IV Paraplegia com ausência de dor profunda associada à retenção ou incontinência urinária. Grau V Média: 16 sessões Média: + 24 sessões
Tratamento da DDIV 1. Tratamento conservador Grau I e II Repouso absoluto do paciente (resolução do processo inflamatório e estabilização do disco rompido por meio de fibrose ) Tratamento médico : glicocorticóides x AINES e Trat. De Suporte 2. Tratamento cirúrgico Falta de resposta ao tratamento clínico Sinais clínicos redicivantes ou progressivos; Grau III, IV e V Os principais objetivos da cirurgia vertebral são descompressão da medula, do nervo, e das raízes espinhais, a estabilização espinhal para o alivio da dor e das parestesias PUERTO, 2005 ; DEWEY, 2006; SANTOS et al., 2011). PUERTO, 2005 ; DEWEY, 2006; SANTOS et al., 2011 CHRISMAN et al., 2005; PLATT; ABRAMSON; GAROSI, 2005). FERNÁDES; BERNARDINI, 2010).
Prognóstico DDIV Tóraco-lombares Status Neurológico Tratamento Conservativo Tratamento Cirúrgico Fisioterapia Conservativo Somente dor 85% (Davidson, 2003) 96% (Sukhiani, 1996) 14 / 14 (100%) (Lopes, et al. 2012) Ataxia/Paraparesia Ambulatória Paraparesia Não Ambulatória Paraplegia com dor profunda 75% (Davidson, 2003) 95% (Arias, 2007) 9 / 9 (100%) (Lopes, et al. 2012) 63% (Davies, 2005) 94% (Arias, 2007) 11 / 11 (100%) (Lopes, et al. 2012) 50% (Sharp, 2006) 92% (Ferreira, 2002) 9 / 9 (100%) (Lopes, et al. 2012) Paraplegia sem dor profunda 7% (Amsellem, 2003) 50 a 58% até 24 h (Olby, 2003; Brisson, 2004, KASAKOS, 2005; ) 10 / 18 Andar Medular (55%) (Lopes, et al. 2012) LOPES,R. S. 1 ; SILVA, L. L. C 2 ; BEZERRA, C. H. 2 ; DATTELKREMER,T.P 2 ;TOYOFUKU, L 2 ; CARAMICO.M 2.Levantamento de 55 casos de discopatias toraco-lombares tratados com fisioterapia veterinária. Congresso Brasileiro de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, 2012
O que significa LASER? Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation Em português Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina Emissão de Luz Amplificada por Radiação Estimulada M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
A terapia com laser atenua o trauma medular através de quatro mecanismos: Prevenção da degeneração dos neurônios motores. Maior metabolismo dentro das células nervosas. A proliferação de astrócitos e oligodendrócitos, promovendo a mielinização dos nervos. Aumento da regeneração axonal Chow RT, David MA, and Armati PJ (2007) ; Hagiwara S (2007) ; Chyczewski M (2005) ; Moriyama Y, (2005) ; Byrnes (2005), Drum (2010)
Laserterapia Contra-indicações (FEIERABEND, 2007). Olhos; Neoplasias; Gravidez. Placas Epifisárias Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Princípios básicos: - Pressão hidrostática - Empuxo
-Flutuabilidade -Carga articular Rede de 8 Centros de Reabilitação Animal Nível Coxofemoral -62% Nível do Cotovelo -15% Nível do Tarso -10% M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Paralisia ambulatória com dor profunda 12-16 sessões Exercícios Proprioceptivos Exercícios de Sustentação Movimento Passivos (saúde articular) Treino de Marcha: Esteira seca/hidroesteira/em casa Estímulos Laser sobre a medula FES MOLYNEUX, 2003 ; STERIN et al., 2005 ; MILLIS; FRANCIS; ADAMSON, 2008 ; OLBY; HALLING; GLICK, 2008; FIGUEIREDO; TUDURY, 2008 ; BARROS, 2011 ; STERIN, 2011)
Caminhar espinhal / Andar medular (55% dos casos conservativos) Atividade espinhal intrínseca Deve-se à ativação do gerador de deambulação espinhal Andar incoordenado com ausência de dor profunda Incontinência urinária pode continuar ausente LOPES, R.S.; Discopatias vertebrais tratamento cirúrgico e fisioterapia pós-operatória: relato de caso; Tese de Conclussão do Curso de Pós Graduação em Ortopedia e Traumatologia da FMVZ-USP
Alta Clínica LOPES, R.S.; Discopatias vertebrais tratamento cirúrgico e fisioterapia pós-operatória: relato de caso; Tese de Conclussão do Curso de Pós Graduação em Ortopedia e Traumatologia da FMVZ-USP
Após 6 meses de alta clínica LOPES, R.S.; Discopatias vertebrais tratamento cirúrgico e fisioterapia pós-operatória: relato de caso; Tese de Conclussão do Curso de Pós Graduação em Ortopedia e Traumatologia da FMVZ-USP
Diferencial da DDIV em felinos Prevalência muito baixa: 0.002% a 0.12% (Cão 2%) Idade média: 8 anos 70% casos cronicos com hiperestesia em 92% dos casos 67% são protusões Locais mais comuns: L4-L5, L7-S1 e T13-L1 De 1981 a 2009: Somente 44 casos relatados no mundo Tratamento clinico tem ótimo resultado Diagnóstico diferencial: Mielites, PIF, linfossarcoma Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Cadeirinha de rodas Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Indicações Animais Tetraplégicos
Indicações Animais Tetraplégicos
Lesões Medulares DDIV Trauma Espondilose Luxação de Coluna Fratura de Coluna Síndrome de Wobbler Embolia Fibrocartilaginosa Síndrome da Cauda Eqüina Mielopatia Degenerativa Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Lesões Medulares DDIV Trauma Espondilose Luxação de Coluna Fratura de Coluna Síndrome de Wobbler Embolia Fibrocartilaginosa Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina Síndrome da Cauda Eqüina Mielopatia Degenerativa Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Espondilomielopatia Cervical Doença das controvérsias Mais de 13 nomes: Síndrome de Woobler, Espondilopatia Cervical Etiologia: Genética: Borsois e Basset Hounds, mas não em Dobermans (Burbidge, 1994) Nutricional: Excesso de cálcio, calorias e proteínas em Dog Alemães Taxa de Crescimento Rápida Conformação Corpórea: Breight, 2002, nenhuma relação morfométrica encontrada. Instabilidade: Da Costa, 2006, afirma que a mobilidade intervertebral é menor pela degeneração do disco
Cães Gigantes: Estenose do Canal Vertebral e compressão óssea do canal vertebral. (Dog Alemão) Dogue Alemão e gigantes comum menor de 3 anos
Cães Grandes: Estenose do Canal Vertebral e herniação do disco intervertebral (Dobermans*) *Dobermans: Apresentam uma angulação anormal dos processos articulares, gerando forças rotacionais (torção) no anel fibroso com subsequente degeneração e herniação discal. (Da Costa, 2006) Três causas associadas: COMPRESSÃO, ISQUEMIA e ESTIRAMENTO MEDULAR Dobermanns: 50% machos e 33% fêmeas tem cardiopatia hipertrófica cuidado com a cirurgia / hipotireoidismo associado 50% melhoram com o tratamento do hipo
Diagnóstico: Mielografia X Ressonância Magnética Localização exata da lesão: 83% Localização exata da lesão: 100% Vantagem: Custo Reduzido e Aplicabilidade Método mais exato para prever o local, severidade e natureza da compressão medular. Comparison of magnetic resonance imaging and myelography in 18 Doberman pinscher dogs with cervical spondylomyelopathy. Da Costa, 2006.
Tratamento Cirúrgico One-year clinical and magnetic resonance imaging follow-up of Doberman Pinschers with cervical spondylomyelopathy treated medically or surgically. Am Vet Med Assoc. 2007 Jul 15;231(2):243-50. (da Costa RC, Parent JM. ) O tratamento cirúrgico acelerou o desenvolvimento de outras áreas de compressão da medula espinal e das lesões em cães com alterações do cordão pré-operatório,. A progressão das alterações patológicas na MRI foi notavelmente menor em cães tratados clinicamente, em comparação com os cães tratados cirurgicamente.
Outcome of medical and surgical treatment in dogs with cervical spondylomyelopathy: 104 cases (1988 2004) Ronaldo C. da Costa, dmv, phd, dacvim; Joane M. Parent, dmv, mvsc, dacvim; David L. Holmberg, dvm, mvsc, dacvs; Diana Sinclair, dvm; Gabrielle Monteith, bs JAVMA, Vol 233, No. 8, October 15, 2008 37 dogs were treated surgically, and 67 were treated medically. Treated surgically 81% dogs were improved 3% was unchanged 16% were worse Treated medically 54% dogs were improved 27% were unchanged 19% were worse Outcome was not significantly different between groups. Information on survival time was available for 33 dogs treated surgically and 43 dogs treated medically. Forty of the 76 (53%) dogs were euthanized because of CSM. Treated surgically Treated medically 36 and 48 months 36 and 46.5 months Outcome was not significantly different between groups.
Lesões Medulares DDIV Trauma Espondilose Luxação de Coluna Fratura de Coluna Síndrome de Wobbler Embolia Fibrocartilaginosa Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina Síndrome da Cauda Eqüina Mielopatia Degenerativa Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Mielopatia Degenerativa Definição: Doença crônica degenerativa lentamente progressiva (COATES et al., 2007). Prevalência: Maior em Cães da Raça Pastor Alemão entre 5 e 14 anos (OJI et al., 2007) Outras raças grandes: Boxer, Weimaraners (Bagley, 1999, Giovanelli, 2009) Etiologia: Desconhecida A partir de 15 julho de 2008 o gene mutante responsável pela DM foi encontrado presente em 43 raças, incluindo Pastor Alemão e Boxer Sinais Clínicos: Principalmente ataxia e pares ia indolor dos membros pélvicos (COATES et al., 2007) Ausência de propriocepção e dismetria (KORNEGAY, 2006) As alteração são bilaterais, mas não necessariamente simétricas Incontinência fecal ou urinária é rara, mas os animais podem ter dificuldade de urinar no local apropriado por causa da pares ia (LECOUTER e CHILD, 2005). Os membros torácicos podem ser progressivamente envolvidos, acarretando quadriparesia (CHRISMAN et al., 2005)
Diagnóstico: Exame Neurológico: Normalmente sugere alteração em região tóraco-lombar (T3-L3) Necropsia: 56% em T3-L3, 44% em L4-S3 (KATHMANN et al.2006) Definitivo somente com exame histopatológico Tratamento: Não há cirurgia AINES Fisioterapia passiva e ativa para retardar a progressão da doença
Daily controlled physiotherapy increases survival time in dogs with suspected degenerative myelopathy. J Vet Intern Med. 2006 Jul-Aug;20(4):927-32 22 cães com sinais clínicos de mielopatia degenerativa Resultados 7 cães sem fisioterapia - Tempo de sobrevida de 55 dias. 6 cães com fisioterapia moderada Tempo de sobrevida de 130 dias. 9 cães com fisioterapia intensiva Tempo de sobrevida de 255 dias. Conclusão A Fisioterapia aumenta o tempo de sobrevida de cães acometidos pela mielopatia degenerativa
Pacientes Neurológicos Quando indicar a fisioterapia? Síndrome Vestibulares e Sequelas de Cinomose Status neurológicos grau I a III tem ótima resposta com a fisioterapia Animais paralisados são indicados pra cirurgia e depois devem ser indicados para a fisioterapia após 5 dias p.o. Síndrome de Wobbler, Embolia Fibocartilagionsa e Mielopatia Degenerativa devem ser indicados primeiramente para a fisioterapia
Afecções Articulares em ANIMAIS IDOSOS Membro Anterior Membro Posterior Ombro Osteocondrose Tenosinovites Sub-luxação Articular Cotovelo Displasia de Cotovelo Pós-operatório de luxação 5% 5% Fraturas Articulares Coxo-femoral Displasia Coxo-femoral:Grau leve e moderado Pós-operatório de colocefaletomia Joelho Luxação de Patela Grau I e II Pré-operatório de luxação de Patela Grau IV Pós-operatório de luxação de Patela Pós-operatório da Ruptura do Ligamento Cruz. Pós-operatório Imediato Osteossínteses Mal-Sucedidas 5% (Lopes, 2012) 25% 5% 5% 20% 30%
Diferentes apresentações Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina Tratamento Diferenciado para cada animal Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Displasia Coxo-femoral Sintomas Ortopédicos Dor em Extensão, Flexão e Adução de articulação Reflexo de Ortolani Positivo Instabilidade / Sub-luxação Claudicação Intermitente / Paresia de MPs Sintomas Fisioterápicos Contratura de Pectíneo Hipotrofia de Glúteos, Quadríceps e Bíceps Femoral Hiperflexão de Carpos Dor em coluna lombo-sacra e tóraco-lombar Dor Muscular e de Cápsula Articular Inflamação e Retração da Cápsula Articular Pressão Intra-articular Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Displasia Coxo-femoral Colocefalectomia
Indicações Displasia Coxo-Femoral
OBESIDADE CANINA Reduz 2 anos o tempo de vida do animal (Redução de 15%) Adulto de 80 anos Redução de 15% Redução de 12 anos de tempo de vida O Cigarro reduz apenas 6 anos 1.Risco aumentado de neoplasias 2.Intolerância a glicose, risco aumentado e agravamento da diabete mellitus 3.Dificuldades respiratórias e Insuficiência cardíaca congestiva 4.Baixa resistência aos agentes infecciosos 5.Predisposição para déficit cardíaco 6.Pancreatite 7.Aparecimento de problemas articulares e de coluna (80% dos pacientes de fisioterapia)
Luxação Patelar Grau I: A patela pode sofrer luxação ativa quando a articulação é mantida em completa extensão. Não há crepitação ou deformidade óssea. Normalmente não há sinais clínicos. Fisioterapia Grau II: Ocorre Luxação espontânea, mas não permanente. Há desenvolvimento de deformidades ósseas e rotação de tíbia. Fisioterapia, caso não melhore, fazer cirurgia. Grau III: A patela encontra-se em luxação permanente, mas pode ser reduzida manualmente. São observadas deformidades ósseas mais graves, pode ser palpável um sulco troclear raso. Normalmente apresenta andar anormal agachado, com rotação de membro. Fisioterapia pré-operatória, Cirurgia e Fisioterapia pós-operatória Grau IV: Apresenta luxação permanente e irredutível manualmente. A tíbia sofre rotação de 60 a 90 graus. Deformidades ósseas e ligamentosas graves. Fisioterapia pré-operatória, Cirurgia e Fisioterapia pós-operatória
Por que indicar a reabilitação em todos os pacientes com luxação patelar? Nenhuma técnica cirurgia visa corrigir as alterações musculares caudadas pela luxação Pacientes com grau 1 e 2 respondem muito bem A reabilitação pré-operatória de pacientes grau 3 e 4, só beneficiará o cirurgião e a recuperação do animal
Eletroterapia (FES) Fortalecimento Fortalecer Musculatura Vasto Lateral Lateral Fortalecimento Fortalecer Musculatura Vasto Medial Medial
Licenciamento de Marca e Consultoria Técnica para Centros de Reabilitação Animal em toda América Latina Rede de 7 Centros de Reabilitação Animal na Grande São Paulo M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Rede de 9 Centros de Reabilitação Animal Tratamento Conservativo Técnicas Extra e Intracapsulares Osteotomias Corretivas Rede de Franquias em outros estados M.V. Ricardo Stanichi Lopes fisiocarepet@gmail.com
Por que indicar a reabilitação em todos os pacientes operados de RLCCr? Independente da técnica de estabilização, em 2 semanas a atrofia muscular já é detectada (Jandi & Schulman. 2007) O paciente continua perdendo massa muscular de 5 a 10 semanas depois da cirurgia (Au et al. 2007) Mais de 60 técnicas, nenhuma com resultado 100% (Curuci et al. 2012) Futuramente, mais de 40% de chance de lesão no contralateral
Effects of postoperative rehabilitation on limb function after cranial cruciate ligament repair in dogs Journal of the American Veterinary Medical Association May 1, 2002, Vol. 220, No. 9, Pages 1325-1330 doi: 10.2460/javma.2002.220.1325 Material e Método: 51 cães operados por técnica extra-capsular G1: 25 cães com reabilitação pós-operatória G2: 26 cães com restrição de exercícios Resultado (função do membro): Sem diferenças entre grupos pré-cirúrgico; 6 meses depois: Grande diferença entre G1 e G2 (G1>G2); Em G1, não houve diferenças entre o membro saudável e o acometido; Em G2, houve diferença. Conclusão: Reabilitação física beneficiou os pacientes e deve ser considerada no manejo P.O. de RLCCr.
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