Curso de Engenharia Ambiental - FAJ Manejo de Solos - Aula Prática Descrição de trincheiras 1. Objetivo: Reconhecer, em campo, as feições morfológicas e físicas do solo, como suporte ao entendimento de seu comportamento frente às variações de umidade (seco, úmido e saturado). 2. Descrição dos perfis de solo Perfil 1 Data: 31/03/2012 Classificação: Latossolo Vermelho Distrófico A moderado textura muito argilosa fase floresta tropical subcaducifólia relevo plano a suave ondulado. (LVd). Unidade de mapeamento: LVd Localização: Área de reserva do CNPMA, junto à cerca que a separa da estrada vicinal, entre as coordenadas de 22º42 47 S e 47º01 47 WGr. Situação, declive e cobertura vegetal sobre o perfil: amostras coletadas debaixo de capoeira, no terço superior de elevação com 1 e 3% de declive. Altitude: 580 metros. Litologia e formação geológica: Diabásios da Formação Serra Geral. Material originário: produtos de decomposição de diabásio. Pedregosidade: não pedregosa. Rochosidade: não rochosa. Relevo local: suave ondulado. Relevo regional: suave ondulado. Erosão: laminar ligeira. Drenagem: bem drenado. Vegetação primária: floresta tropical subcaducifólia. Uso atual: Pousio (área de capoeira arbustos nativos associados com eucalipto)..
DESCRIÇÃO SUCINTA DO PERFIL Ap 0 100cm; bruno-avermelhado-escuro (2,5YR 3/4, úmido); argila. Bt1 30 60cm; vermelho-escuro (2,5YR 3/6, úmido); muito argilosa. Bt2 100 120cm; vermelho-escuro (2,5YR 3/6, úmido); muito argilosa. Observações: atração magnética fraca. FOTO 1. Trincheira do Latossolo Vermelho Distrófico, A moderado textura muito argilosa, fase floresta tropical subcaducifólia e relevo plano a suave ondulado (LVd). FOTO 2. Detalhe da trincheira do LVd, com a participação dos alunos na observação de aspectos morfológicos do perfil do solo.
FOTO 3. Agregados do LVd, mostrando boa estruturação, com favorecimento ao desenvolvimento satisfatório das raízes de plantas. Tal condição, indica equilíbrio nas relações macro/microporos do solo. FOTO 4. Explanação geral sobre o LVd, destacando sua importância no ambiente local (terço superior de topossequência), com ênfase na contribuição da gênese da paisagem (geomorfologia) e nos aspectos agronômicos.
Perfil 2 Data: 31/03/2012 Classificação: Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico A moderado textura argilosa fase floresta tropical subcaducifólia relevo suave ondulado. Unidade de mapeamento: LVAd Localização: estrada de terra que sai na lagoa quase na divisa com a propriedade particular na parte superior da estrada entre as coordenadas de 22º45 26 S e 47º01 02 WGr. Situação, declive e cobertura vegetal sobre o perfil: terço médio de elevação/topossequência com 3 a 5% de declive sob mata secundária. Altitude: 566 metros Litologia e formação geológica: Granitos/gnaisses do Grupo Amparo e arenitos, siltitos e argilitos do Subgrupo Itararé. Material originário: produtos da decomposição das litologias supracitadas, com retrabalhamento. Pedregosidade: não pedregosa. Rochosidade: não rochosa. Relevo local: suave ondulado. Relevo regional: suave ondulado. Erosão: laminar ligeira. Drenagem: bem drenado. Vegetação primária: floresta tropical subcaducifólia. Uso atual: eucalipto com mata secundária. DESCRIÇÃO SUCINTA DO PERFIL Ap 0 15cm, bruno (7,5YR 4/3 úmida); argila. Bw 60 90cm, vermelho-amarelado (5YR 4/6 úmida); argila Observações: ausência de atração magnética.
FOTO 5. Trincheira do Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, A moderado textura argilosa, fase floresta tropical sub-caducifólia e relevo suave ondulado (LVAd). FOTO 6. Detalhe dos agregados do LVAd, mostrando ausência de raízes de plantas na profundidade de 0 a 20 cm. Tal condição evidencia estrutura mais compacta, com menor percentual de macroporos.
Foto 7. Explanação geral sobre o LVAd, destacando sua importância no ambiente local (terço médio da topossequência), com ênfase na contribuição da gênese da paisagem (geomorfologia) e nos aspectos agronômicos. 3. Considerações finais A observação em campo de feições morfo-estruturais de dois tipos de solos (LVd e LVAd), permitiram ao aluno o entendimento, ainda que geral, relacionado à dinâmica que envolve o compartimento solo, fundamental na formação do profissional de Engenharia Ambiental e áreas correlatas. Entender os processos associados ao solo, bem como sua ocorrência no ambiente, permite ao Engenheiro Ambiental adquirir a habilidade de reconhecer problemas em campo e propor, com mais segurança, a solução dos mesmos.
Alexandre Gonçalves Rosa Antonio B. Filho Ariana Eliza Affonso Bárbara R. Oliveira Davi de A. Nogueira Elisabete Dal Bo Francielli C. Venturini João Phillipe A. dos Santos Luís Ricardo Camacho Maria Olívia F. Cassiani Samira Godoi Rodrigues Pamela Rodrigues Lucindo TURMA PARTICIPANTE TEMPO INTEGRAL - 13h:30 às 16h:30 Matheus Bruno Aline Galvão Wagner Augusto Moretti TEMPO PARCIAL 13h:30 às 15h:00 Marco Antonio Ferreira Gomes Geólogo; Dr. em Solos Professor Titular da FAJ Disciplina Manejo de Solos