A NECESSIDADE DO CUMPRIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO HOSPITALAR



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CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

Transcrição:

A NECESSIDADE DO CUMPRIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DO ATENDIMENTO PEDAGÓGICO HOSPITALAR ONO, Regiane Hissayo. regi_ono@hotmail.com PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de. (Orientadora) 1 erciliapaula@terra.com.br Universidade Estadual de Maringá Educação e diversidade Introdução Muitas vezes, quando as crianças e adolescentes ficam hospitalizados, o processo de escolarização é interrompido e eles ficam impossibilitados de frequentar a escola, assim como impedidos de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem com o restante das turmas de suas escolas de origem. Isto pode causar um desestímulo a esses alunos hospitalizados, podendo levar até mesmo a reprovação destes. A Pedagogia Hospitalar é um campo relativamente novo e pouco conhecido pela sociedade e pelos próprios professores. Nela é possível trabalhar a relação entre escolarização e saúde. De acordo com Calegari (2003), o formalismo sistemático que existe nas escolas não é o mesmo que deve ocorrer nos hospitais e o currículo deve ser adaptado ao estado biopsicossocial do aluno. Barros (1999, p.13) ressalta que: [...] deve-se considerar, antes de tudo, que o ambiente hospitalar não é a priori, estimulador da aprendizagem no grau de sistematização e acumulação sequenciada proposto por uma escola. Assim, a Pedagogia Hospitalar não trabalha somente com questões da escolarização. Para Fontes (2005), ela trabalha também com o conhecimento e a compreensão do espaço e do cotidiano hospitalar e, proporciona um conforto emocional ao educando, ajudando-o a 1 Este trabalho foi elaborado com base no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), orientado pela professora doutora Ercília Maria Angeli Teixeira de Paula do Departamento de Teoria e Prática da Educação DTP UEM. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 1

interagir com o meio. Portanto, o atendimento pedagógico oferecido nos hospitais possibilita que os alunos compreendam sua situação e aceitem melhor a doença. O hospital é um ambiente que está diretamente relacionado com questões da saúde e é um local privilegiado dos médicos e profissionais desta área. Portanto, Nunes (2010) diz que o professor é visto apenas como um ator no hospital, garantindo assim a política de humanização do setor. No entanto, isso não significa que corresponda ao reconhecimento de sua atuação neste campo. É importante que os profissionais da saúde interajam com os professores e o trabalho conjunto deve visar à cura do aluno hospitalizado, assim como o retorno das atividades escolares, sem muitos danos: A finalidade da Pedagogia Hospitalar é integrar os profissionais da educação e saúde com intuito de auxiliar o escolar hospitalizado, daí a necessidade de refletir principalmente sobre uma boa condução no momento da internação da criança, pois se tal condução for mal elaborada poderá trazer danos que irão prejudicar sua própria recuperação (MATOS; MUGGIATI, 2010, p. 325). O atendimento pedagógico hospitalar pode ocorrer de duas formas. A primeira é por meio do atendimento nas Classes Hospitalares, com atividades educativas e escolares. Esta proposta: [...] não torna a Classe Hospitalar uma escola formal, mas implica que possua uma regularidade e uma responsabilidade com as aprendizagens formais da criança [...] (CECCIM, 1999, p.3). O atendimento pedagógico hospitalar também pode ocorrer por meio de propostas de educação lúdica, com salas de recreação e brinquedotecas (CECCIM, 1999). A oferta do atendimento pedagógico nos hospitais é muito importante para as crianças e adolescentes hospitalizados, mesmo que seja por um tempo mínimo, pois as mesmas podem atuar com as expectativas, dúvidas, produzir conceitos e produtos subjetivos para a vida escolar e pessoal destas pessoas. Assim, o atendimento pedagógico, para estas crianças e adolescentes pode, por um momento, desvincular-se do conteúdo penoso ou dos danos psíquicos causados pela hospitalização (FONSECA, 1999). Objetivos Verificar como o atendimento pedagógico hospitalar é oferecido nas maiores cidades do estado do Paraná; Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 2

Refletir sobre as políticas públicas para este tipo de atendimento. Metodologia Esta pesquisa se caracteriza por ser um estudo de revisão de literatura. Foi realizado um levantamento de artigos científicos, livros e dissertações que tratam da temática do direito das crianças e adolescentes hospitalizados à educação. Neste estudo bibliográfico, a partir dos materiais selecionados, foram realizadas análises destas obras na tentativa de buscar apresentar e discutir as ideias dos autores que pesquisam essa temática. Também foi realizada uma pesquisa online, por meio dos sites de órgãos oficiais das prefeituras, das Secretarias Municipais de Educação e da Saúde das cinco maiores cidades do estado do Paraná. O objetivo foi verificar se existiam informações e esclarecimentos dos órgãos públicos sobre o atendimento pedagógico nos hospitais das seguintes cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel. Este artigo será dividido em dois momentos: em um primeiro momento discorreremos sobre as leis que abordam o atendimento pedagógico nos hospitais. Em seguida, apresentaremos os resultados da pesquisa online. Resultados preliminares - Políticas Públicas destinadas ao Atendimento Pedagógico Hospitalar As crianças e adolescentes que têm seus processos de escolarização interrompidos devido à hospitalização têm o direito de continuarem seus estudos, sem muitos prejuízos aos seus rendimentos escolares. Embora muitas pessoas não tenham o conhecimento destes direitos, eles deveriam ser melhor explicitados nas leis e elas deveriam ser executadas de fato. Não há uma política do Estado para com a educação das crianças e adolescentes enfermos, que, em termos numéricos, são a minoria (PAULA, 2004). Além disso, ainda de acordo com a autora: [...] o fato de não existir uma política clara de atuação dos profissionais nesta área e um descaso do Estado em relação a esse tipo de educação faz com que existam muitas indefinições nas práticas que vem sendo realizadas (KOSINKI 1997 apud PAULA, 2004, p.8-9). Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 3

Desta forma, discorreremos brevemente sobre as leis que tratam da educação, tanto de forma direta como indireta, para as crianças e adolescentes que se encontram impossibilitados de frequentar a escola devido à hospitalização. A educação é um direito de todos, inclusive das pessoas que estão hospitalizadas. Sandroni (2008, p.4) ao estudar o Estatuto da Criança e do Adolescente, afirma que: Podemos notar que o artigo 57º deste Estatuto destina-se ao cuidado da criança e do adolescente que, por motivo de internação ou doença crônica, ficam afastados do sistema de ensino. Vale ressaltar aqui que a hospitalização é um dos motivos de exclusão da vida escolar, e este artigo assegura que, crianças e adolescentes devem ter todo o aparato possível para que não fiquem prejudicadas nem em seu tratamento medico, e nem em sua aprendizagem escolar Embora o ECA defina que as crianças e adolescentes hospitalizados devam ter o aparato para não serem prejudicados, somente com a criação da Política Nacional de Educação Especial (BRASIL, 1994) que houve o reconhecimento oficial do direito das mesmas ao atendimento pedagógico-educacional. Esta Política Nacional de Educação Especial propõe que a educação no hospital deve ocorrer por meio das Classes Hospitalares e assegurar a educação para as crianças com transtornos do desenvolvimento e em situações de risco (FONSECA, 1999). Assim, de acordo com Ceccim (1999), o ensino e o contato com o professor na Classe Hospitalar pode proteger o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, bem como contribuir na reintegração à escola após sair do hospital. Em 13 de outubro de 1995, foi implantada por meio da Resolução nº 41, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) a Lei dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes Hospitalizados (BRASIL, 1995) cujo objetivo é a proteção das crianças e dos adolescentes hospitalizados (PAULA, 2004). Esta Resolução n. 41/1995, estabeleceu por meio do artigo nº 9, o "direito a desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar, durante sua permanência hospitalar" (BRASIL, 1995, p.1). De acordo com Cardoso (2011), outro reconhecimento da educação como direito das crianças e adolescentes impossibilitados de frequentar a escola, ocorreu por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei 9394/96 (BRASIL, 1996), a qual autoriza em seu artigo nº 58, parágrafo 2º: Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 4

[...] o atendimento educacional feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular [...] (BRASIL, 1996 apud CARDOSO, 2011, p.39). Já em 11 de setembro de 2001, a Resolução n.2, do Conselho Nacional de Educação (CNE), instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. O artigo nº 13 aborda as especificidades do atendimento pedagógico hospitalar: Art. 13. Os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio (BRASIL, 2001, p.4 apud CASTRO, 2010, p.94-95). De acordo com Castro (2010), o documento: Classe Hospitalar e Atendimento Domiciliar: Estratégias e Orientações apresenta os aspectos relacionados à estrutura física, recursos humanos, materiais pedagógicos e a integração dos sistemas de saúde com a educação. Este documento objetiva facilitar a continuidade dos estudos das crianças e adolescentes hospitalizados, por meio de ações entre a Classe Hospitalar e a escola regular do aluno. No entanto, para que isto de fato ocorra, é preciso do envolvimento das instituições, facilitando assim o desenvolvimento das atividades individualizadas realizadas pelo professor da Classe Hospitalar, contribuindo com o aluno hospitalizado, bem como com a escola de origem (CARDOSO, 2011). Por fim, a Lei Federal 11.104 de 21 de março de 2005, instituiu a obrigatoriedade das brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam o atendimento pediátrico em regime de internação. No entanto, não há referência sobre a formação do profissional que irá atuar neste ambiente (ZAIAS; PAULA, 2009). Apesar dessas legislações propostas, ainda é preciso o Estado avançar para reconhecer e garantir esses direitos. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 5

Atendimento pedagógico hospitalar no estado do Paraná Após realizar a pesquisa online nos sites dos órgãos oficiais das prefeituras, das Secretarias Municipais de Educação e da Saúde das cinco maiores cidades do estado do Paraná como: Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel, os resultados não foram satisfatórios quanto à apresentação e visibilidade destes atendimentos. Nesta pesquisa buscamos verificar se esses sites apresentavam informações sobre algum tipo de atendimento pedagógico nos hospitais das cidades. No entanto, constatou-se que, os sites não apresentavam informações sobre o atendimento pedagógico hospitalar. Em geral, os sites das prefeituras das cidades apresentavam notícias sobre os respectivos municípios, sobre os órgãos públicos e sobre questões ligadas a cultura, esporte, lazer e ao transito. Também, em alguns casos, como no site da prefeitura de Curitiba, ele dispunha informações de serviços para os cidadãos, empresários, servidores, turistas etc. Com relação aos sites das Secretarias Municipais de Educação também não existiam informações sobre o atendimento pedagógico nos hospitais. Eram apresentados os programas, serviços e projetos que as Secretarias ofereciam, mas nada relacionado aos alunos que estavam hospitalizados. Existiam muitas informações sobre as escolas e os centros de educação, sobre o calendário escolar. Em quase todos os sites existiam também esclarecimentos sobre as modalidades de ensino: a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, a Educação de Jovens e Adultos e a Educação Especial. Entretanto, apesar das Classes Hospitalares estarem inseridas na modalidade de Educação Especial, elas não apareciam. Nos sites das Secretarias Municipais de Saúde, eram apresentados os programas oferecidos pelo município, bem como os cuidados que as pessoas devem ter com a saúde, mas também não existiam informações sobre o atendimento pedagógico hospitalar nas cidades. As Secretarias Municipais de Educação e da Saúde da cidade de Ponta Grossa ofereciam apenas informações sobre a localidade e o contato com as mesmas, assim como suas competências e não existia qualquer outra informação sobre os trabalhos que elas realizavam. Desta forma, percebe-se que o atendimento pedagógico hospitalar não consta em nenhum dos sites, subtendendo-se, em princípio, que não existe este tipo de atendimento nos hospitais dos municípios paranaenses. Entretanto, na revisão de literatura, pudemos encontrar referências ao atendimento pedagógico hospitalar em quatro das cinco cidades do Paraná que Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 6

foram pesquisadas. Em Curitiba, Pacheco; Lipinski (2009) relatam que o atendimento pedagógico ocorre no Hospital Erasto Gaertner desde 1988. O serviço de Escolarização Hospitalar é desenvolvido por meio de convênios entre o próprio hospital e a Prefeitura Municipal de Curitiba e tem por objetivo oportunizar o atendimento pedagógico da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental para as crianças hospitalizadas. A ação da escolarização hospitalar se efetiva através do Projeto A vida bem vivida no contexto hospitalar que num processo dinâmico de pesquisa e estudos, integra outros projetos menores na condição de apêndices: Cantinho da Leitura do Hospital Erasto Gaertner como espaço de informação e ação, vivendo a descontração; Educação Infantil Gente miúda também precisa aprender a aprender; e ainda, Escola e Hospital: uma parceria que dá certo (PACHECO; LIPINSKI, 2009, p. 5685). Ainda de acordo com Pacheco; Lipinski (2009), entre 1998 a junho de 2007 também foram atendidos adolescentes e a Educação de Jovens e Adultos. A partir desta última data, a Secretaria de Estadual de Educação conveniada com o hospital, passou a realizar esses atendimentos. No ano de 2008 a equipe de professoras cedidas ao HEG atendeu duzentos e quarenta e um estudantes, sendo feitos um mil, cento e quarenta e três atendimentos pedagógicos (PACHECO; LIPINSKI, 2009, p. 5694). No Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, Rodacoski; Forte (2009) afirmaram que em 1989 foi apresentado a primeira proposta de acompanhamento do escolar hospitalizado, o Projeto Mirim de Hospitalização Escolarizada. Este programa foi precursor de outros programas de humanização do hospital, como o Serviço de Educação e Cultura, além da educação informal. No total, dos oito educadores, sete foram cedidos pela Secretaria Municipal de Educação de Curitiba e as atividades propostas pelos mesmos são compatíveis com o currículo (RODACOSKI; FORTE, 2009). Miguel (2011) buscou em sua pesquisa, procurar se os hospitais da cidade de Londrina ofereciam algum atendimento pedagógico hospitalar e como se encontram estruturados esses atendimentos. A pesquisa foi realizada em cinco hospitais da cidade, de médio e grande porte, que demandam atendimentos hospitalares complexos. Os hospitais pesquisados por Miguel (2011) eram particulares e também de convênio com o SUS. No primeiro hospital, constatouse que as aulas eram ministradas por professores da rede pública de ensino e não por pedagogos. Nesta mesma instituição, também existia uma brinquedoteca. No segundo, Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 7

terceiro e no quinto hospital, não existia atendimento pedagógico às crianças hospitalizadas. Neste terceiro, a assistente social relatou que as famílias nunca procuraram por este atendimento, demonstrando assim, o desconhecimento da sociedade com os seus direitos. No quarto hospital, existiram poucos atendimentos, que só ocorreram [...] devido ao fato das famílias terem buscado esse atendimento junto ao Núcleo Regional de Ensino de Londrina, que passou a enviar professores para acompanhamento pedagógico (MIGUEL, 2011, p. 9). Desta forma, dos cinco hospitais pesquisados por Miguel (2011), apenas um oferecia atendimento pedagógico hospitalar. Em Maringá, segundo Rodrigues, Rodriguero (2012) existe o Projeto de Extensão Intervenção Pedagógica junto à Criança Hospitalizada, o qual é desenvolvido no setor de Pediatria do Hospital Universitário de Maringá por professores do Departamento de Teoria e Prática da UEM. Este projeto foi implantado em 2006 e tem como objetivo intervir de forma pedagógica junto às crianças e aos adolescentes hospitalizados. A intervenção ocorre por meio de atividades lúdicas, como a contação de histórias, desenho livre, jogos, pintura, etc. o objetivo é desenvolver a criatividade, imaginação e outras funções psíquicas, bem como diminuir a ansiedade e possíveis traumas (RODRIGUES; RODRIGUERO, 2012). Gil; Moraes (2002) apresentam as conclusões do trabalho de estágio, o qual foi realizado no Projeto de Extensão Pedagogia Hospitalar no Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira, situado na cidade de Ponta Grossa, assim como Paula; Foltran (2007), realizaram o Projeto de Extensão: Brilhar: Brinquedoteca, Literatura e Arte no Ambiente Hospitalar em dois hospitais da cidade de Ponta Grossa de 2005-2010. Essas professoras e esses projetos eram da Universidade Estadual de Ponta Grossa do curso de Pedagogia. As intervenções realizadas nos hospitais por meio de atividades lúdicas e educativas contribuíram para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. Por fim, com relação à cidade de Cascavel, não encontramos nenhum artigo que aborda a temática nos hospitais deste município. Em relação à Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), este trabalho está bem desenvolvido e apresentado, pois em 2007, A SEED criou o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH). O atendimento educacional ofertado por este Serviço ocorre por meio das interações sociais e de ações pedagógicas com os alunos Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 8

hospitalizados (MENEZES, 2009). No site da Secretaria 2 há informações sobre o Sareh. Ele está presente em dezesseis hospitais: seis em Curitiba, dois em Cascavel e dois em Londrina, um em Campo Largo, Foz do Iguaçu, Maringá, Paranaguá, Ponta Grossa e União da Vitória. Considerações Finais O que é possível concluir com esta pesquisa é que, por meio da verificação dos sites de órgãos oficiais do Paraná, mais especificamente, dos sites das prefeituras das cinco maiores cidades do Estado, não conseguimos encontrar informações sobre o Atendimento Pedagógico Hospitalar desenvolvido no Estado do Paraná. Exceto no site da Secretaria Estadual de Educacão que apresenta o Programa Sareh desenvolvido com professores da rede estadual de ensino nos hospitais. Entretanto, encontramos a história dos atendimentos dos professores nos hospitais e das políticas públicas das prefeituras através da revisão da literatura, da pesquisa em livros, em artigos apresentados em congressos e dissertações de mestrado sobre os programas realizados. O que verificamos é que, tanto a Secretaria Estadual de Educação como a Secretaria Municipal prefeituras realizam o Atendimento Pedagógico Hospitalar no Paraná. Entretanto, ainda há muito para ser feito. Em um primeiro momento, consideramos significativo o empenho das professoras em escrever e socializar seus trabalhos e experiências em artigos e eventos acadêmicos. Mas, consideramos que as prefeituras precisam dar maior visibilidade e reconhecimento desses trabalhos, iniciando pela oficialização nos sites do governo. REFERÊNCIAS BARROS, Alessandra Santana Soares e. A prática pedagógica em uma enfermaria pediátrica Contribuições da classe hospitalar à inclusão desse alunado. Revista Brasileira de Educação, n.12, p. 84-93, set./nov. 1999. Disponível em: <http://www.cerelepe.faced.ufba.br/arquivos/fotos/48/apraticapedagogicaemenfermariapediat rica.pdf>. Acesso em: 03 jun. 2012. 2 As informações foram retiradas do site da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) no dia 15 de setembro de 2012, e está disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=68#editais Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM, 2012 9

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