ANÁLISES E TENDÊNCIAS DA SAÚDE SUPLEMENTAR BRASILEIRA XVI FINANCE

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Transcrição:

ANÁLISES E TENDÊNCIAS DA SAÚDE SUPLEMENTAR BRASILEIRA 1

Caro(a) leitor(a), Nós, da XVI Finance, atuamos exclusivamente no setor da saúde e foi pensando em você que desenvolvemos o relatório de Análises e Tendências da Saúde Suplementar Brasileira. Neste relatório você encontrará dados financeiros do setor, análises históricas, tendências e discussões sobre as recentes movimentações e expectativas neste mercado cada vez mais competitivo. Além disso, disponibilizamos um material sobre um instrumento financeiro que vem ganhando popularidade entre as operadoras de planos de saúde como meio para acesso ao Mercado de Capitais e captação de recursos para novos projetos: os Fundos de Investimento Imobiliário (FII). A XVI Finance é pioneira na estruturação de FII no Sistema Unimed e tem atuado com estruturação de uma série de projetos de verticalização. Quer saber o que é e como ele pode ser aplicado? Ficou interessado em saber mais informações sobre as tendências do setor da saúde? Então, este relatório é para você! Desejamos uma ótima leitura. DISCLAIMER Nós, da XVI Finance, prezamos pela conformidade de nossas práticas em toda e qualquer esfera política, cultural, ambiental e social. Todas as informações aqui contidas poderão ser reproduzidas desde que na íntegra e com referência às fontes relacionadas. Acesse aqui nosso disclaimer. 2

QUEM SOMOS? Prof. Dr. Adriel Branco DIRETOR DE NEGÓCIOS Especialista em finanças, possui experiência como operador no mercado de capitais e atua há mais de 10 anos como consultor, tendo realizado mais de 30 projetos de Análise de Viabilidade, Captação de Recursos, Avaliação de Empresas na área da Saúde Suplementar. Atualmente, também é professor do MBA da Fundace/USP. Antonio Carlos Luize Júnior DIRETOR DE OPERAÇÕES Especialista em finanças e contabilidade, possui 10 anos de experiência como auditor externo tendo atuado como gerente na KPMG, uma das quatro maiores firmas de auditoria no mundo. Como auditor contábil atuou em projetos de empresas dos setores de saúde, construção civil e sucroalcooleiro. Prof. Me. Ulisses Silva DIRETOR DE PROJETOS Consultor há 7 anos, atuou em projetos de Plano de Negócios, Avaliação de Empresas, Planejamento Estratégico, Análise Financeira e Controladoria. Ministra aulas de finanças em diferentes MBAs de instituições como FAAP, Estácio e FHO. É autor de capítulos de Livros em Finanças Corporativas e artigos científicos em Gestão de Saúde. Prof. Me. Lucas Macoris DIRETOR DE ESTRATÉGIA Atua há 6 anos com consultoria financeira, tendo realizado diversos projetos na área. No ensino, ministrou treinamentos sobre Avaliação de empresas e Finanças, além de ter sido professor de cursos de pós graduação e MBAs na Unaerp, FAAP, Uniararas, Estácio, UNASP, entre outras. 3

NOSSOS SERVIÇOS A XVI Finance tem como principal objetivo gerar valor por meio de projetos na área financeira exclusivamente para o setor da saúde, proporcionando a seus clientes tempo e suporte necessários para que possam focar naquilo que realmente importa: seus negócios! NO SISTEMA UNIMED + 200 milhões captados Consultoria em Gestão e Controladoria Financeira Análise de Viabilidade Financeira para novos projetos Elaboração de Planejamento Estratégico Estruturação financeira de projetos e captação de recursos 1º FII do Sistema Unimed +20 projetos de análise de viabilidade +10 cooperativas Unimed atendidas Presença em todas regiões brasileiras Estruturação de Fundo de Investimento Imobiliário FII Projeto de transição de Operadora para Prestadora 4

QUEM CONFIA EM NOSSO TRABALHO 5

SUMÁRIO Desafios do setor da saúde... Página 7 Análise de Mercado... Página 16 Análise Financeira...Página 25 Ranking das Operadoras...Página 33 Fundo de Investimento Imobiliário (FII)...Página 43 Anexos...Página 54 6

OS DESAFIOS DO SETOR DA SAÚDE Envelhecimento populacional; Impacto do desemprego no setor; Aumento dos custos hospitalares; Mudanças regulatórias; Implementação de novos modelos de remuneração; Aumento da competição (foco em eficiência de custos). 7

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 90+ 90+ 90+ 2019 80-84 2030 80-84 80-84 2060 70-74 70-74 70-74 60-64 60-64 60-64 50-54 50-54 50-54 40-44 40-44 40-44 30-34 30-34 30-34 20-24 20-24 20-24 10 --14 10 --14 10 --14 0-4 0-4 0-4 10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000 10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000 10.000.000 5.000.000 0 5.000.000 10.000.000 MULHERES HOMENS O envelhecimento da população amplia a demanda por serviços de saúde, acarretando no aumento de custos para as operadoras de planos de saúde; No ano de 2030 a maior parte da população estará entre as faixas de 20 a 40 anos e a população acima de 65 anos tende a ser maior representando 13,5% da população nesse ano e 25,5% em 2060; O envelhecimento acarretará na necessidade de expansão do setor de cuidados ao idoso, que por sua vez se mostra a faixa etária com maior custo médio. Fonte: IBGE (2019) Fonte Gráfico: Icos, Coalização Saúde Brasil: uma agenda para transformar o sistema de saúde 8

DESTAQUE PARA A INSUFICÊNCIA DE MÉDICOS GERIATRAS Apesar da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 1 geriatra para cada 1.000 idosos, se tem, no Brasil, 1 para cada 12.086; De forma contrastante, o Brasil apresenta, na pediatria, 1 profissional para cada 1.506 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos; Há um grande abismo entre as duas especialidades. Deste modo, é necessário que haja um esforço para o direcionamento de profissionais para a especialidade de geriatria.¹ ¹Fonte:Estadão 9

ATENÇÃO PRIMÁRIA DEFICITÁRIA Segundo estudos, o trabalho preventivo pode evitar cerca de 85% de eventuais problemas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que segundo o Ministério da Saúde representam hoje cerca de 73% dos óbitos da população brasileira, como a diabetes e hipertensão; Há Déficit de médicos da família! A orientação para uma vida mais saudável e o acompanhamento da evolução dessas doenças são ações preventivas que diminuem os riscos futuros para os pacientes, levando à reduções de custos para as operadoras; Comparado a outros países, o Brasil evidencia uma tendência contrária: possui uma das mais baixas concentrações do rol de médicos com especialização em Médico da Família. Fonte Gráfico: Icos, Coalização Saúde Brasil: uma agenda para transformar o sistema de saúde Fontes: Correio Braziliense e ANS (2019) 10

AUMENTO DOS CUSTOS MÉDICOS 25,0% 20,0% Inflação médica x Reajuste ANS X IPCA No ano de 2018 a inflação foi de 3,75%, enquanto a VCHM (Variação de Custo Médico-Hospitalar) que expressa a variação do custo das operadoras de plano de saúde no ano, foi de 17,3%, sendo superior em mais de 13,55 pontos percentuais; 17,3% 15,0% O gráfico apresenta o comparativo entre os reajustes autorizados pela ANS e a inflação médica no período analisado, nota-se que os reajustes não compensam a inflação médica; 10,0% 10% 5,0% 0,0% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Reajuste ANS Inflação Médica IPCA 3,75% Em 2019 o limite para reajuste será de 7,35% a.a., a menor taxa desde 2010. O impacto se dá na redução das margens operacionais, levando a uma movimentação de operadoras de planos para eficiência em custos como uma medida de sobrevivência e aumento da competitividade. Fonte: IESS (2019),ANS (2018) e IBGE (2019). 11

Evolução do desemprego (%) Beneficiários com planos de assist. médica DESEMPREGO 16,0% Taxa de desemprego x Total de beneficiários 51.000.000 14,0% 12,0% 10,0% 12,0% 50.000.000 49.000.000 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 47.332.911 48.000.000 47.000.000 46.000.000 0,0% 1º Trim / 2014 2º Trim / 2014 3º Trim / 2014 4º Trim / 2014 1º Trim / 2015 2º Trim / 2015 3º Trim / 2015 4º Trim / 2015 1º Trim / 2016 2º Trim / 2016 3º Trim / 2016 4º Trim / 2016 1º Trim / 2017 2º Trim / 2017 3º Trim / 2017 4º Trim / 2017 1º Trim / 2018 2º Trim / 2018 3º Trim / 2018 4º Trim / 2018 1º Trim / 2019 2º Trim / 2019 45.000.000 Taxa de desemprego Total de beneficiários Nota-se que o alto nível de desemprego pode ser considerado um grande desafio para o setor da saúde, uma vez que o número de beneficiários diminui ao passo que o desemprego sobe, principalmente devido à composição da carteira que possui em sua maioria planos empresariais; Atualmente, 67% das contratações são do tipo coletivo empresarial, sendo assim o número de empregados é extremamente relevante para a composição da carteira das OPS. Tipo de contratação 14% 19% 67% Individual ou Familiar Coletivo Empresarial Coletivo por adesão Fonte: IESS(2019) e ANS ( Dados de Junho de 2019) 12

NOVA ERA DIGITAL Cada vez mais as pessoas estão conectadas; Startups, incubadoras e aceleradoras crescem em número; Desenvolvimento da telemedicina; Aprimoramento da inteligência artificial ; Inovações tecnológicas exercem papel importante na busca por uma medicina mais acessível, com baixo custo e que exerça o papel preventivo. Fonte: Época Negócios 13

IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS REGRAS REGULATÓRIAS Principais agentes do setor da saúde: Principais regulações: MINISTÉRIO DA SAÚDE RN N 442/2018: dispõe sobre os novos critérios para constituição da PEONA, PEONA-SUS, PIC e PPCNG. ANS ANVISA RN N 443/2019: dispõe sobre a adoção de práticas mínimas de governança corporativa Garantias Financeiras e compliance em prol da solvência das OPSs. Margem de Solvência: para garantir o cumprimento de suas Dependência Operacional Recursos Próprios Mínimos Provisões Técnicas obrigações, a ANS também faz uso da Margem de Solvência (referente a parcela dos ativos não vinculado à provisões). Constituição deve ser feita até 31/12/2022. Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA) Margem de Solvência (MS) LGPD: tratamento de dados com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade, de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. 14

NOVOS MODELOS DE REMUNERAÇÃO Fee for Service PARA Remuneração baseada em valor ANS está conduzindo discussão sobre os novos modelos de remuneração, considerando uma nova forma de remuneração baseada em valor, já que no modelo Fee for Service (pagamento pro serviço) não são considerados resultados ou qualidade dos serviços prestados, podendo levar à sobreutilização destes. Assim, o pagamento por valor visa corrigir algumas limitações, adicionando por exemplo pagamento por desempenho (e outras medidas) para buscar maior garantia de resultados e qualidade assistencial. Um dos grandes desafios a ser enfrentado, é a transição entre os modelos de remuneração, pois, pode haver resistência a eles. Além disso, as OPS estarão preparadas para implementação deste modelo, caso ele seja definido? Quais dificuldades operacionais as OPS enfrentarão? Estes são alguns possíveis desafios futuros. Fonte: Guia Modelos de Remuneração Baseados em valor, ANS (2019) 15

COMO ESTÁ O MERCADO DA SAÚDE BRASILEIRO? Queda na quantidade total de leitos instalados; Diminuição do número de beneficiários de planos de assistência médica; Movimentos de aquisições de operadoras por grandes grupos; Diminuição do número de operadoras, implicando no aumento da concentração de mercado. 16

DIMINUIÇÃO NA OFERTA DE LEITOS INSTALADOS Oferta de leitos hospitalares de internação instalados¹ 500.000 460.379 458.651 455.490 453.476 453.061 443.263 437.623 438.786 437.251 433.570 450.000 400.000 350.000 336.236 331.974 327.636 323.121 321.749 314.917 309.266 304.708 301.901 297.716 300.000 250.000 200.000 150.000 124.143 126.677 127.854 130.355 131.312 128.346 128.357 134.078 135.350 135.854 100.000 50.000 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 SUS Não SUS Total Verifica-se entre junho de 2010 a junho de 2019 houve a redução de 5,82% na oferta total de leitos hospitalares instalados; A região Norte e Centro-Oeste apresentaram crescimento no número de leitos e as regiões Sudeste, Nordeste e Sul, apresentaram a queda no número de leitos; Os leitos SUS sofreram queda de 11,46% no período em questão. Porém, observa-se uma tendência contrária na medicina privada, apresentando aumento de 9,43% em leitos Não SUS. Fonte: DataSUS (2019) ¹Dados de junho de cada ano. 17

Em milhões SETOR AFETADO PELO DESEMPREGO 60,0 Beneficiários em Planos Médico Hospitalares¹ 50,0 40,0 43,7 5,1 45,7 47,0 5,6 6,3 48,5 6,8 50,0 50,1 7,2 7,0 48,2 47,3 47,2 47,1 6,6 6,2 6,0 5,9 30,0 16,0 16,5 16,6 16,9 17,3 17,2 17,2 17,6 18,0 18,3 20,0 1,4 1,4 1,4 1,4 1,2 1,1 1,1 1,0 1,0 0,9 10,0 15,6 17,1 17,6 18,2 18,9 19,4 18,2 17,6 17,4 17,3 0,0 5,6 5,1 5,2 5,1 5,4 5,4 5,1 5,0 4,8 4,6 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Autogestão Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde TOTAL Entre 2010 e 2019, houve crescimento geral de 3,4 milhões de beneficiários, cerca de 7,8%; Em 2015 deu-se início a uma queda no número de beneficiários após constantes superávits, muito se deve ao desemprego crescente a partir deste ano. Entre 2015 e 2019, houve queda de quase 3 milhões de beneficiários (cerca de 5,9%); e Desde 2010, vemos a queda no número de beneficiários em modalidades como Filantropia e Autogestão, além de uma queda de mais de 3 milhões de beneficiários após 2015, nas Cooperativas Médicas e Seguradoras Especializadas em Saúde. A única modalidade que apresentou crescimento constante entre os 10 anos da análise, foi a Medicina de Grupo, com um crescimento de mais de 2 milhões de beneficiários no período. Fonte: ANS (2019) ¹Dados de junho de cada ano. 18

MERCADO EM 2019 Fonte: O Globo; Valor Econômico; Info Money; Exame; Uol; Amanhã; Todo Dia. 19

AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE MERCADO Junho de 2019 Outras 412 OPS 37,6% 6,9% Mais de 25% do market share 7,3% brasileiro é controlado por apenas 4 operadoras, Amil, Hapvida, Notre Dame Intermédica (Medicinas de grupo) e Bradesco Saúde (Seguradora Especializada em Saúde). 36,5% 6,9% 4,8% O Sistema Unimed possui cerca de 36,5% dos beneficiários do Brasil, distribuídos entre 321 cooperativas médicas presentes em 84% do território nacional, segundo análise divulgada pela Seguros Unimed. Dados levantados da ANS Tabnet. Para a análise da Hapvida, foram consideradas as recentes aquisições em 2019 (Grupo São Francisco, RN Saúde e Grupo América). Beneficiários classificados como não identificados foram excluídos da análise. 20

EVOLUÇÃO DO MARKET SHARE BRASILEIRO Demais OPS Beneficiários 2019 (em milhões) 17,2 3,4 3,3 3,3 2,3 17,7 Crescimento últimos 8 anos (%) 1,2% 34% 238% 16% 7,6% -13% Crescimento últimos 3 anos (%) -5,0% -12% 68% -14% 26% -5,1% Crescimento último ano (%) -0,4% -2,2% 43% -2,1% 8,1% -5,2% 2011 2016 2019 2,1% 5,6% 4,6% 6,2% 4,0% 8,1% 3,7% 6,9% 7,3% 4,8% 38,7% 7,9% 37,6% 44,4% 6,9% 37,1% 37,5% 36,5% Demais OPS ¹Para a análise da Hapvida, foram consideradas as recentes aquisições em 2019 (Grupo São Francisco, RN Saúde e Grupo América). Dados de Junho de cada ano.beneficiários constados como não identificados foram excluídos da análise. 21

(em milhões) (em milhões) MEDICINA EM GRUPO X SISTEMA UNIMED E DEMAIS OPERADORAS Demais OPS Todas OPS Sem o Sistema Unimed e demais OPS 25,0 4,5 20,0 15,0 17,0 17,5 18,1 18,8 19,3 18,1 17,4 17,2 17,2 4,0 3,5 3,0 2,5 2,6 2,7 3,2 3,6 3,8 3,9 3,7 3,5 3,4 10,0 2,0 1,5 5,0 1,0 0,5 0,0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 0,0 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 A partir da crise de 2015 e do consequente aumento do desemprego as operadoras de saúde passaram por dificuldades. O próprio Sistema Unimed, Bradesco Saúde, e mais recentemente a Amil, mostraram quedas sucessivas de beneficiários nos últimos anos. Opostamente a isso, Hapvida e Notre Dame registraram crescimento de suas carteiras de beneficiários. ¹Para a análise da Hapvida, foram consideradas recentes aquisições em 2019 (Grupo São Francisco, RN Saúde e Grupo América). Dados de Junho de cada ano.beneficiários constaasdos como não identificados foram excluídos da análise. 22

(em milhares) (em milhares) BENEFICIÁRIOS POR REGIÃO EM 2019 Demais OPS Com o Sistema Unimed Sem o Sistema Unimed 10.000 9.000 8.915 3.000 2.694 8.000 7.000 6.000 2.500 2.000 1.952 2.221 2.252 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 425 4.007 2.252 2.221 1.952 2.099 1.428 717 523 564 265 114 194 176 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste 1.500 1.000 500 0 523 564 425 314 206 194 265 195 114 176 46 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste 26% 25% 26% 29% 2% 8% 9% 35% 1% 3% 3% 35% 8% 1% 6% 5% 2% 42% 8% 6% 5% 41% 32% 8% 31% 58% 45% ¹Para a análise da Hapvida, foram consideradas as recentes aquisições em 2019 (Grupo São Francisco, RN Saúde e Grupo América). Dados de Junho de cada ano. Beneficiários constados como não identificados foram excluídos da análise. 23

CONCLUSÕES ANÁLISE DE MERCADO Em relação às movimentações de mercado, o destaque deve ser feito para a Hapvida, que apresentou no ano de 2019, após seu IPO em 2018, uma agressiva estratégia de expansão e verticalização, com aquisição de três grandes operadoras (Grupo América, Grupo São Francisco e RN Saúde), além da carteira da Whirlpool em 2018, o que permitiu o inicio da expansão da Hapvida para o Centro-Oeste (Grupo América e Grupo São Francisco), Sudeste (RN Saúde e Grupo São Francisco) e Sul (Whirlpool). Para analisar o crescimento por região, vale destacar que a análise foi realizada para as 321 cooperativas Unimeds juntas, afinal, para cada estado e cada Unimed, a relação entre os principais concorrentes pode ser mais ou menos agressiva. Entre 2016 e 2019, o Sistema Unimed apresentou queda de cerca de 17% em número de beneficiários na região Norte, enquanto isso, Hapvida e Amil apresentaram crescimento de beneficiários de cerca de 29% e 70%, respectivamente. No Nordeste, a Hapvida se mostra consolidada, batendo de frente com o Sistema Unimed, que sofreu queda de 3,3% desde 2016, enquanto a primeira apresentou superávit de 22%. Na região Sudeste e Sul, o destaque vai para o alto crescimento em beneficiários da Hapvida e Notre Dame, em detrimento da queda em relação a 2016 do Sistema Unimed, Bradesco e Amil. Por fim, no Centro-Oeste, apenas Hapvida apresentou crescimento da carteira em relação a 2016, tendo o Sistema Unimed Sofrido queda de 2,2% no período. No geral, a crise brasileira instaurada em 2015 impactou o setor da saúde suplementar como já mencionado anteriormente, e para a maioria das operadoras, representou em uma queda de beneficiários, o que fez com que em muitos casos, devido ao modelo de remuneração utilizado, as operadoras aumentassem seus tickets médios para equilibrar as contas. Neste cenário, Hapvida e Notre Dame Intermédica entraram com fortes estratégias de verticalização (principalmente a primeira), aliados a bons indicadores de gestão, como sinistralidade baixa, baixo ticket médio e altas margens quando comparados às concorrentes, conseguindo se aproveitar do momento de crise para expandir suas operações ( vide a próxima seção de Análise Financeira do setor da saúde). 24

Neste momento de competição acirrada e concentração de mercado... QUAL O ATUAL CENÁRIO FINANCEIRO DAS OPS? Aumento do Ticket Médio das OPS; Estratégias para redução da sinistralidade; Busca por melhora no resultado de suas operações. 25

SOBRE A ANÁLISE FINANCEIRA 1. Análise: Sistema Unimed¹ vs. Operadoras de Saúde² METODOLOGIA 2. Período de análise: 2013 a 2018 (indicadores anuais) e comparativo 2018 vs. 2019 (1º trimestre); 3. Base de dados: ANS/DIOPS 4. Indicadores Utilizados³: 1. Ticket médio; 2. Sinistralidade; 3. Margem Ebitda; 4. Margem Líquida; 5. Alavancagem (Dívida Bruta/Patrimônio Líquido); e 6. Nível de Endividamento (Dívida Bruta /EBITDA). COLETA DE DADOS Levantamento de Informações junto à ANS; Balancetes trimestrais; Número de beneficiários; Informações institucionais sobre a operadora de saúde. CÁLCULO DE INDICADORES Liquidez, margens, retornos; Sinistralidade, margem de solvência; Análise crítica das operadoras de saúde. ORGANIZAÇÃO & LIMPEZA Exportação para plataforma de análise de dados (R); Desagregação dos dados; Junção das bases de dados; Exportação para plataforma Excel. AMOSTRAGEM Segregação das Operadoras de Saúde entre 2013 e 2018; Agrupamento das Unimeds Singulares; Cálculo de indicadores. ¹ Os demonstrativos financeiros das Unimed s singulares foram agrupados como Sistema Unimed e os indicadores calculados a partir daí; ² Incluindo o Sistema Unimed, foram analisadas as 5 maiores operadoras de saúde em termos de número de beneficiários; e ³A metodologia de cálculo de cada indicador está disponível no anexo Glossário de Indicadores.. 26

COMPARATIVO TICKET MÉDIO E SINISTRALIDADE Ticket médio Sinistralidade 600 500 400 300 200 100 290274 194 92 102 356 308 211 135 109 403 356 249 177 131 545 496 474 421 306 277 205 220 152 170 95,0% 90,0% 85,0% 80,0% 75,0% 70,0% 86,6% 89,0% 85,7% 84,7% 82,0% 79,7% 73,4% 72,1% 70,1% 0 2014 2015 2016 2017 2018 65,0% 2014 2015 2016 2017 2018 Unimed Hapvida Bradesco Amil Notre Dame Unimed Hapvida Bradesco Amil Notre Dame Em termos gerais, o ticket médio de todas as operadoras aumentou durante o período analisado; O maior crescimento percentual observado foi no ticket médio da operadora Notre Dame, saindo de R$ 102 em 2014 para R$ 220 em 2018, representando um aumento de 115,7%; O ticket médio do Sistema Unimed foi o de menor crescimento percentual, saindo de R$ 194 em 2014 para R$ 306 em 2018, representado um aumento de 57,7%; No período, as sinistralidades das operadoras Amil e Bradesco Saúde aumentaram, enquanto que para as demais houve redução: O aumento de sinistralidade do Bradesco foi de 2,4 pontos percentuais, sendo o maior aumento das operadoras presentes no gráfico; A operadora Notre Dame, por outro lado, teve maior redução da sua sinistralidade em 6,3 pontos percentuais. Ticket Médio: [Média (31+321)]/[Média(Número de beneficiários/12)]. Sinistralidade: 41/(31+32) 27

COMPARATIVO MARGEM EBITDA E MARGEM LÍQUIDA 13,0% 11,0% 9,0% 7,0% 5,0% 3,0% 1,0% Margem EBITDA 9,4% 7,5% 5,6% 4,6% 4,5% 1,4% 0,9% 1,2% 1,7% 2,1% 0,6% 3,1% 4,8% 10,8% 0,5% 11,2% 9,0% 4,1% 1,2% 13,0% 11,0% 9,0% 7,0% 5,0% 3,0% 1,0% Margem líquida 9,8% 9,3% 8,1% 7,6% 6,1% 5,3% 4,9% 4,8% 3,7% 3,1% 2,4% 1,4% 11,0% 7,6% 4,2% 3,8% 12,1% 9,7% 7,3% 5,1% -1,0% -3,0% -5,0% -7,0% 2014 2015 2016 2017 2018-2,7% -1,3% -2,2% -2,6% -0,5% -4,5% -1,0% -3,0% -5,0% 2014 2015 2016 2017 2018 Unimed Hapvida Bradesco Amil Notre Dame Unimed Hapvida Bradesco Amil Notre Dame A margem EBITDA avalia a capacidade operacional de geração de caixa da operadora de saúde, enquanto a margem líquida expressa a relação entre as sobras líquidas e as receitas operacionais. Dessa forma: Aponta-se para possível maior eficiência operacional das operadoras Notre Dame e Hapvida, com as maiores margens e maiores variações positivas; O Sistema Unimed apresentou evolução de 3,2 p.p em sua Margem EBITDA e 3,7 p.p em sua Margem Líquida, indicando melhora no desempenho tanto operacional quanto financeiro. Margem Líquida: (31 + 32 + 33 + 34 41-44 43 46 + 35 +36-45 -47) / (31+32+33+34). Margem Ebitda: ( 31+32+33+34 41 44 43 46 + 4637+4638 )/(31+32+33+34) 28

COMPARATIVO LIQUIDEZ CORRENTE Liquidez corrente 2,50 2,23 2,00 1,82 2,04 1,50 1,00 1,10 1,57 0,86 1,50 1,47 1,36 1,22 1,16 1,21 1,11 1,02 1,01 1,05 1,04 1,05 1,05 0,91 0,83 0,80 1,07 0,50 0,53 0,60 0,00 2014 2015 2016 2017 2018 Unimed Hapvida Bradesco Amil Notre Dame O indicador de liquidez corrente é definido pela proporção do ativo circulante frente ao passivo circulante. Dessa forma, avalia o quanto a OPS pode converter de suas disponibilidades para o pagamento dos seus compromissos de curto prazo. Ao analisar os índices das operadoras em questão, nota-se que a Hapvida demonstra maior capacidade de pagamento que as demais. Porém, excetuando a operadora Bradesco Saúde, todas possuem disponibilidades de curto prazo que superam suas obrigações de curto prazo, como indicado pelo índice superior a 1. Liquidez Corrente: 12/21 29

DESPESAS ADMINISTRATIVAS COMPARATIVO 18,00% 16,00% 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% Despesas Adm/Receita Operacional¹ 15,73% 12,88% 14,90% 14,28% 13,82% 12,34% 12,83% 12,15% 12,48% 10,06% 12,03% 11,57% 10,00% 10,84% 10,80% 11,14% 10,29% 9,88% 10,20% 10,00% 9,60% 9,94% 9,34% 9,48% 6,00% 4,00% 5,17% 4,90% 4,27% 4,63% 4,51% 4,12% 2,00% 0,00% 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Unimed Hapvida Amil NotreDame Bradesco Saúde Ao analisar a relação entre Despesas Administrativas/Receita Operacional¹ das operadoras, pode-se observar uma tendência de redução. Em geral, dada pelo crescimento proporcionalmente maior das receitas operacionais frente às despesas operacionais; Dentre as operadoras analisadas, a Bradesco Saúde é a que demonstra índice mais divergente das demais, próxima dos 4%; As operadoras Amil, Notre Dame e Hapvida apresentam proporções semelhantes. A última, no entanto, apresentou despesas administrativas superiores no ano de 2017, levando ao crescimento do índice; O sistema Unimed apresenta índice superior a Bradesco Saúde mas ainda inferior às demais operadoras. Vale do Aço Despesas administrativas/ Receita Operacional: 46/ (31+33) 30

COMPARATIVO 2018 VS 2019 (1º TRIMESTRE) Margem EBITDA Operadora 2018¹ 2019¹ Sistema Unimed 8,3% 7,2% Hapvida 13,5% 9,0% NotreDame 12,7% 12,2% Bradesco -3,7% 3,9% Amil 3,6% 4,6% Margem líquida Operadora 2018¹ 2019¹ Sistema Unimed 8,47% 7,90% Hapvida 15,2% 10,2% NotreDame 12,5% 13,0% Bradesco 4,5% 9,3% Amil 5,4% 5,3% Comparando o primeiro trimestre de 2018 com o mesmo período de 2019, nota-se que as Margens EBITDA e Líquida do Sistema Unimed foram inferiores no segundo ano indicando desempenho operacional inferior ao do ano anterior; As operadoras Bradesco Saúde e Amil apresentaram evolução em sua margem EBITDA, indicando melhora em sua capacidade operacional de geração de caixa. ¹ Primeiro trimestre do ano. Margem Líquida: (31 + 32 + 33 + 34 41-44 43 46 + 35 +36-45 -47) / (31+32+33+34). Margem Ebitda: ( 31+32+33+34 41 44 43 46 + 4637+4638 )/(31+32+33+34) 31

VISÃO GERAL A operadora Bradesco Saúde apresentou queda em sua Margem EBITDA no período de 2013 a 2018, indicando queda em sua capacidade operacional de geração de caixa. Ademais, a operadora apresenta o maior ticket médio do grupo analisado, porém, aliado também a maior sinistralidade; Analisando as margens EBITDA e líquida do Sistema Unimed, aponta-se para uma evolução na capacidade operacional de geração de caixa. No entanto, esta evolução ainda se deu de maneira menos acentuada que as operadoras NotreDame e Hapvida; 4 das 5 operadoras analisadas apresentam índice de liquidez corrente superior a 1, isto é, suas obrigações de curto prazo são inferiores ao seu ativo circulante. Dessa forma, os recursos financeiros destas OPS são suficientes para a liquidação de seus passivos de curto prazo; e Dentre as OPSs analisadas, as que atuam com maiores índices de imobilização são do Sistema Unimed e do Grupo NotreDame Intermédica. Este último passou, durante o período analisado, por uma redução deste índice causada pelo crescimento proporcionalmente maior do ativo total frente ao ativo imobilizado. 32

33

SOBRE A METODOLOGIA Período de análise: Competência de 2018 (ano completo); Amostra: todas as Operadoras de Saúde ativas ao final do ano de 2018, exceto as operadoras de convênios odontológicos e a Qualicorp Administradora de Benefícios S.A.; Análises: Sistema Unimed vs. Operadoras de Saúde; Base de dados: ANS/DIOPS Indicadores utilizados¹: 1. Ativo total (conta 1 do plano de contas da ANS); 2. Patrimônio líquido (conta 25 do plano de contas da ANS); 3. EBITDA (R$) (Resultado Operacional + Depreciação e Amortização); 4. Resultado financeiro e patrimonial ( 35 + 36 45 47); 5. Beneficiários; 6. Sobras líquidas ( Resultado Operacional + Resultado Financeiro e Patrimonial). ¹A forma de cálculo é apresentada no glossário de indicadores, anexo a este documento. 34

ATIVO TOTAL (R$) Posição Operadora Ativo Total 1 SISTEMA UNIMED 39.129.316.527 2 BRADESCO SAÚDE S.A. 19.311.856.136 3 AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A. 16.582.139.389 4 SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE 10.873.266.179 5 CAIXA BENEFICENTE DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO 8.900.169.608 6 NOTRE DAME INTERMÉDICA SAÚDE S.A. 4.555.357.531 7 HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA. 2.264.041.431 8 ITAUSEG SAÚDE S.A. 1.890.070.001 9 GEAP AUTOGESTÃO EM SAÚDE 1.842.634.860 10 CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL 1.413.107.202 35

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$) Posição Operadora Patrimônio Líquido 1 SISTEMA UNIMED 15.058.738.402 2 AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A. 11.570.135.189 3 CAIXA BENEFICENTE DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO 8.813.771.276 4 BRADESCO SAÚDE S.A. 7.855.211.245 5 SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE 5.771.192.320 6 NOTRE DAME INTERMÉDICA SAÚDE S.A. 2.078.747.286 7 HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA 1.367.222.657 8 CAIXA SEGURADORA ESPECIALIZADA EM SAÚDE S/A 982.973.828 9 ITAUSEG SAÚDE S.A. 756.634.553 10 FUNDAÇÃO CESP 609.419.685 36

EBITDA (R$) Posição Operadora EBITDA 1 SISTEMA UNIMED 2.958.141.520 2 SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE 885.785.144 3 NOTRE DAME INTERMÉDICA SAÚDE S.A. 662.205.092 4 PREVENT SÊNIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA. 498.803.915 5 HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDIA LTDA. 420.971.092 6 BRADESCO SAÚDE S.A. 253.958.783 7 GEAP AUTOGESTÃO EM SAÚDE 179.708.855 8 OMINT SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA. 143.943.542 9 SÃO FRANCISCO SISTEMAS DE SAÚDE SOCIEDADE EMPRESÁRIA LIMITADA 117.719.720 10 SANTA HELENA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A. 88.447.484 37

RESULTADO FINANCEIRO E PATRIMONIAL (R$) Posição Operadora Resultado Financeiro e Patrimonial 1 BRADESCO SAÚDE S.A. 1.460.497.378 2 CAIXA BENEFICENTE DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO 1.291.770.855 3 SISTEMA UNIMED 920.550.432 4 SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE 533.447.954 5 AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A. 324.362.581 6 ITAUSEG SAÚDE S.A. 239.795.857 7 GEAP AUTOGESTÃO EM SAÚDE 121.689.112 8 CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL 81.307.619 9 NOTRE DAME INTERMÉDICA SAÚDE S.A. 69.192.687 10 CAIXA SEGURADORA ESPECIALIZADA EM SAÚDE S/A 62.759.640 38

SOBRAS LÍQUIDAS (R$) Posição Operadora Sobras líquidas 1 SISTEMA UNIMED 3.119.128.118 2 SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE 969.697.753 3 BRADESCO SAÚDE S.A. 942.010.185 4 CAIXA BENEFICENTE DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO 868.385.992 5 NOTRE DAME INTERMÉDICA SAÚDE S.A. 491.988.122 6 PREVENT SÊNIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE LTDA 345.245.346 7 HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDIA LTDA. 306.855.370 8 GEAP AUTOGESTÃO EM SAÚDE 295.931.598 9 ITAUSEG SAÚDE S.A. 111.859.950 10 OMINT SERVIÇOS DE SAÚDE LTDA. 117.059.384 39

RESUMO DAS OPERADORAS PRESENTES NOS RANKINGS Operadoras Ativos Patrimônio líquido EBITDA Resultado financeiro e patrimonial Sobras líquidas Sistema Unimed 1ª 1ª 1ª 3ª 1ª Bradesco Saúde S.A. 2ª 4ª 6ª 1ª 3ª Amil Assistência Médica Internacional S.A. 3ª 2ª - 5ª - Sul América Companhia de Seguro Saúde 4ª 5ª 2ª 4ª 2ª Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo 5ª 3ª - 2ª 4ª Notre Dame Intermédica Saúde S.A. 6ª 6ª 3ª 9ª 5ª Hapvida Assistência Médica Ltda 7ª 7ª 5ª - 7ª Itauseg Saúde S.A. 8ª 9ª - 6ª 9ª Geap Autogestão em Saúde 9ª - 7ª 7ª 8ª Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil 10ª - - 8ª - Caixa Seguradora Especializada em Saúde S/A - 8ª - 10ª - Fundação CESP - 10ª - - - Prevent Sênior Private Operadora de Saúde Ltda - - 4ª - 6ª Omint Serviços de Saúde Ltda. - - 8ª - 10ª São Francisco Sistemas de Saúde Sociedade Empresária Limitada - - 9ª - - Santa Helena Assistência Médica S/A. - - 10ª - - 40

RANKING MAIOR NÚMERO DE VIDAS Operadora de Saúde Beneficiários de saúde SISTEMA UNIMED 17.222.249 AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A." 3.438.989 BRADESCO SAÚDE S.A." 3.258.299 HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA" 2.409.505 NOTRE DAME INTERMÉDICA SAÚDE S.A." 2.270.594 SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE" 1.797.758 CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO B" 713.577 SÃO FRANCISCO SISTEMAS DE SAÚDE SOCIEDADE" 667.922 UNIMED SEGUROS SAÚDE S/A" 515.397 GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A" 478.211 GRUPO HOSPITALAR DO RIO DE JANEIRO LTDA" 447.477 PREVENT SENIOR PRIVATE OPERADORA DE SAÚDE" 439.043 GEAP AUTOGESTÃO EM SAÚDE" 427.922 SUL AMÉRICA SERVIÇOS DE SAÚDE S.A." 390.503 MEDISANITAS BRASIL ASSISTÊNCIA INTEGRAL À" 360.950 POSTAL SAÚDE CAIXA DE ASSISTÊNCIA E SAÚDE" 358.678 CLINIPAM CLINICA PARANAENSE DE ASSISTENCIA" 309.787 SANTA HELENA ASSISTÊNCIA MÉDICA S/A." 298.434 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL" 283.685 VALE S/A" 270.961 PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.-PETROBRAS" 254.290 ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS PROFESSORES PÚB" 252.606 SAMP ESPÍRITO SANTO ASSISTÊNCIA MÉDICA LTD" 249.047 Notas: 1. O termo beneficiário refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. 2. As informações são disponibilizadas em formato trimestral e atualizadas mensalmente, possibilitando a correção de competências anteriores. 3. Mais detalhes ver Nota Técnica ANS Período de coleta dos dados: jun/2019 41

O RANKING O Sistema Unimed como um todo apresenta resultados superiores em todos os itens avaliados, exceto em resultado financeiro e patrimonial; O Sistema Unimed e as operadoras Bradesco, Sul América e NotreDame estão presentes em todos os rankings apresentados; A sobra líquida do Sistema Unimed equivale ao somatório das sobras obtidas pelos classificados da segunda a quarta posição no ranking; O Sistema Unimed é formado por singulares que em geral tomam decisões de maneira isolada e podem não aproveitar de sinergias geradas por uma decisão conjunta, o que ocorre nos grandes grupos. 42

OS MODELOS DE FIIs Modelo que possibilita: Aumento de eficiência do Sistema Unimed; Redução de custos; Acesso a recursos vinculados; Envolvimento de mais operadoras; Envolvimento do cooperado, devido à remuneração atrativa oferecida pelo investimento. 43

O QUE SÃO OS FUNDOS INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS Criados Lei nº 8.668 /1993; Condomínio fechado na modalidade de comunhão de recursos para aplicação em recursos imobiliários. Estratégias dos Fundos Imobiliários: Tijolo x Papel Renda de Aluguel Desenvolvimento Financeira Locação dos Ativos Construção Incorporação Desenvolvimento para Venda Títulos com lastro imobiliário - CRI, LCI, Cotas de FII 44

CARACTERÍSTICAS FUNDOS INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS Tributação Dividendos Pessoa Física: Isenção na distribuição dos dividendos (com + de 50 PF); Pessoa Jurídica: 20% de IR sobre os dividendos; Ganho de Capital: 20% de IR. Distribuição periodicamente (normalmente mensalmente); Mínimo de 95% do lucro do semestre. Gestão Gestão Profissional; Instituições Financeiras reguladas pelo Banco Central e Autorizadas pela CVM. Período Governança Corporativa Longo Prazo ou Indeterminado; Liquidação do Fundo com a venda dos Ativos. Transparência Equidade Compliance Prestação de Contas; Auditoria e fiscalização da CVM. 45

FLUXO DA OPERAÇÃO GARANTIA PARA A OPERADORA 2) O contrato atípico aluguel é de longo prazo, Exemplo: de 20 anos + 20 anos (renovação) (-) Custos Administrativos (% do PL Fundo) ESTRUTURA SUSTENTÁVEL 3) Os custos remuneram a estrutura: Auditoria, Jurídico, Administração, B3, CVM, etc. Operadora de Saúde (Ex.: UNIMED) (+) Aluguel (% a.a) FUNDO IMOBILIÁRIO (=) Renda* Investidores (Cooperado / PJs / Unimeds, Sociedade etc) AUTONOMIA DE GESTÃO 1) A Operadora faz a gestão integral do hospital com total autonomia. Hospital Remuneração esperada = ou > que CDI RENDIMENTO PARA O INVESTIDOR 5) A remuneração do investidor PF é isenta da imposto de renda (+ de 50 PF). A expectativa é que a remuneração seja superior ao ganho com CDI para incentivar a participação. 4) Os ativos são propriedades do Fundo, mas não há influência nas decisões assistenciais. 46

COMPARAÇÃO ENTRE FORMAS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Registro Liquidez Compra de um Imóvel Muita burocracia (Certidões, registro, taxas) Processo mais demorado e incerto Compra de Cotas de FII Pelo computador (Home Broker) Negociações diárias na Bolsa (B3) Corretagem De 2% a 6% da venda Isenção em muitas corretoras Riscos Tributação (Aluguel) Gestão Concentrado com poucas garantias Tabela de IR (Até 27,5%) Exige tempo e dedicação pessoal Pode ser diversificado e possui garantias melhores Isento¹ Realizada por uma Instituição Financeira ¹ Se o Fundo tiver mais de 50 Pessoas Físicas para o investidor que não detenha mais de 10% das cotas (Lei 11.196/05). 47

POR QUE CONSTRUIR VIA FII? A RN 392 DA ANS Via FII é possível acessar até 20% dos ativos garantidores das Operadoras; Acesso aos recursos bloqueados das cooperativas médicas. Ativos Livres Disponibilidade de Recursos já existentes Lastro das Provisões Técnicas Ativos Garantidores (Desbloqueados ) Ativos Garantidores (Vinculados) Limites de Alocação Concentraçã o Observados Provisões Técnicas (Desvinculadas) Provisões Técnicas (Com Vinculação Obrigatória) + Receitas Financeiras Verticalização das Operadoras 20% em cotas de FII Fonte: CRN 392 / (2019) 48

AS PRINCIPAIS VANTAGENS DO FII PARA COOPERATIVAS Sustentabilidade Financeira 1. Não afeta o endividamento e os indicadores de liquidez da Cooperativa; 2. Dedução do aluguel das bases dos impostos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL; 3. Não compromete o fluxo de Caixa e permite realizar outros investimentos. Eficiência Operacional 4. O Cooperado tem acesso às melhores condições de trabalho e observa a destinação operacional do investimento realizado; 5. É um instrumento de Governança, pois oferece mais segurança, transparência e confiança aos investidores e cooperados; 6. Possibilita a oferta de serviços de alta complexidade, valorizando a profissão médica para enfrentar a o crescimento da concorrência. Alinhamento de Interesses com o Cooperado 7. A participação é facultativa; 8. Isenção de Impostos de Renda para as Pessoas Físicas; 9. Qualquer cooperado poderá investir com valores baixos; 10. Permite a atuação conjunta de singulares, federações, clientes e funcionários; 11. Instrumento para incrementar os rendimentos do cooperado investidor; 12. Facilita a saída do cooperado que queira vender as suas cotas; 13. Espera-se a valorização da cota ao longo do tempo, tal como o que ocorre com outros ativos imobiliários após a construção; 14. Blindagem patrimonial com a separação do patrimônio da Cooperativa. 49

EXEMPLO DAS PRINCIPAIS ETAPAS Projetos e Aprovações Estruturação Análise da Oferta (CVM) Oferta Pública e Distribuição Análise de Viabilidade/ Plano Diretor Qualificação (Construtoras) Registro de documentos Seleção do Terreno Assessores Legais Integralização do Terreno Protocolo na CVM - 400 Projetos de Arquitetura Workshops/AGE Orçamentação de Obra Elaboração do Contrato de BTS (Built to Suit) Protocolo na CVM - 476 Cumprimento das Exigências Cumprimento das exigências Apresentação aos Investidores Obra Projetos Complementares Seleção dos Agentes do Fundo Registro da Oferta Captação no Mercado Aprovações Legais e Licenças obrigatórias Workshops Fases iniciais de obra Estimativa: 6 a 8 meses Estimativa: 4 a 6 meses Estimativa: 4 a 6 meses Estimativa: 6 meses 50

EXEMPLO 1: HUSC11 - COMPOSIÇÃO DOS INVESTIDORES Etapa 1 128 leitos: Permite até 2 expansões para até 400 leitos; Aluguel de 10,82% a.a. (atualizado IGPM); Retorno líquido para o investidor 9,5% (Após 3º ano); Valor da cota no lançamento do fundo R$ 102,08. TIPO DE INVESTIDOR QTD. ADQUIRENTES QTD. DE COTAS TOTAL R$ % (R$) Pessoas Físicas Cooperados e outros Companhias Seguradoras Unimed Seguros 191 134.629 13.742.928 22,4% 1 48.982 5.000.083 8,2% Demais Instituições Financeiras 1 146.943 14.999.941 24,5% Demais Pessoas Jurídicas 8 Unimeds 9 269.779 27.539.040 44,9% Total 202 600.333 61.281.993 100% Fonte: B3 e Rio Bravo (2019) 51

PRINCIPAIS VANTAGENS E RISCOS DESTE TIPO DE CAPTAÇÃO - FII Redução da Imobilização Aumenta a disponibilidade de Caixa da Cooperativa ; Economia tributária VANTAGENS Os dividendos do Fundo de Investimentos são Isentos para as Pessoas Físicas; As despesas de aluguel são dedutíveis na tributação da cooperativa; Maior liquidez e capacidade para novos investimentos A cooperativa terá mais capacidade para investir em novos projetos; Utilização dos recursos das aplicações garantidores RN 392 A cooperativa poderá acessar parte dos recursos financeiros ; Mais retorno com os projetos Com investimentos menores pela Cooperativa, a taxa de retorno dos projetos aumenta; Possibilita alocar capital em mais projetos; Blindagem patrimonial e mais retorno para os cooperados cotistas Os imóveis passam a ser propriedade do Fundo e os cooperados passam a obter uma nova forma de remuneração. Falta de pagamento do aluguel pela Unimed Afeta a remuneração da cota; Risco de liquidez Pode não ter interessados em comprar a cota; Risco de mercado Variações na economia que tornem outros investimentos mais atrativos; Risco de obra RISCOS Atrasos e problemas estruturais; Risco de vacância A Unimed abandonar o imóvel e não haver outro interessado na compra ou locação; Risco de Judicialização Discussão para reajustes ou revisões contratuais. 52

CONSIDERAÇÕES Estamos em um cenário de mudanças constantes, e com elas muitas transformações no setor da saúde estão acontecendo e outras ainda estão por vir. É necessário mudar. O aumento dos custos assistenciais, a concentração de mercado, o movimento de verticalização, e o desaparecimento de operadoras ineficientes, faz com que a estratégia das operadoras tenha que ser revisada. Reduzir a sinistralidade, conhecer seus concorrentes e se tornar mais eficiente é urgente. Para isso, é essencial que um acompanhamento financeiro rigoroso seja feito, bem como um planejamento estratégico que leve em consideração todos esses desafios. É importante pensar diferente, é importante reagir para se adaptar ao novo momento do setor da saúde. Assim, elencamos as cinco principais formas de reação que poderão contribuir para aumentar a competitividade e assegurar a perenidade das empresas, e você pode conferi-las aqui. Para se destacar e se adaptar ao novo momento do setor da saúde, conte conosco da XVI Finance. 53

ANEXOS 54

GLOSSÁRIO DOS INDICADORES FINANCEIROS Ticket médio: Valor médio gasto pelos pacientes, resultado de consultas e exames. [Média (31+321)]/[Média(Número de beneficiários/12)] Margem EBITDA (MEBITDA): Representa a capacidade operacional da empresa em gerar caixa. (31+32+33+34 41 44 43 46 + 4637+4638 ) /(31+32+33+34) Margem líquida (Mg. Liq): Expressa a relação entre o lucro líquido da empresa e a sua receita líquida. ( 31 + 32 + 33 + 34 41-44 43 46 + 35+ 36-45-47) / (31+32+33+34) Sinistralidade (Sin.): Relação entre despesas assistenciais e o total das receitas com operação de planos de saúde 41/(31+32) Dívida Bruta/EBITDA Avalia a capacidade de cumprimento de obrigações frente à capacidade de geração de caixa 217+237/(31+32+33+34 41 44 43 46 + 4637+4638) Dívida Bruta Patrimônio Líquido (DL/PL): Proporção do patrimônio líquido em relação a sua dívida líquida (217+237) / (Média 25) Índice de imobilização: Conjunto de bens e direitos tangíveis 133/média 1 55

GLOSSÁRIO DE INDICADORES RANKING DAS OPERADORAS Glossário de Indicadores - com base nos códigos das contas da ANS/DIOPS Ativo total `1` - com base no fechamento de 2018 Patrimônio líquido `25` - com base no fechamento de 2018 Receita assistencial `31` + `32` (Ano de 2018) Custo assistencial `41` (Ano de 2018) Outras receitas operacionais `33` + `34` (Ano de 2018) Outras despesas operacionais `44` (Ano de 2018) Despesas gerais `43` + `46` (Ano de 2018) IRPJ e CSLL `611` + `612` (Ano de 2018) Depreciação e amortização `4637` + `4638` (Ano de 2018) Resultado financeiro e patrimonial `35` + `36` - `45` - `47` (Ano de 2018) Sobras líquidas Resultado operacional EBITDA Resultado Operacional + Resultado Financeiro e Patrimonial Receitas operacionais - Custo Assistencial - Outras Despesas Operacionais - Despesas Gerais Resultado Operacional + Depreciação e Amortização 56

SAIBA MAIS SOBRE FII 1. Artigo premiado no Congresso Nacional e no Simpósio MG ES O Fundo Imobiliário para a construção de um Hospital no Sistema Unimed: O Modelo da Unimed Sul Capixaba 2. E-book: FII para Construção de Hospitais no Brasil www.xvifinance.com.br/blog 3. Entrevista para o portal INFOMONEY https://www.infomoney.com.br/imoveis/fundosimobiliarios/noticia/7920102/fundos-imobiliariosfinanciamento-de-hospitais-tem-grande-potencial-eretorno-interessante 57

Entre em contato: +55 (16) 3236-7394 Saiba mais em: br.linkedin.com/in/xvi-finance contato@xvifinance.com.br www.xvifinance.com.br Avenida Califórnia, 538, Salas 105 e 106 Califórnia Office 14026-140 Ribeirão Preto 58