2 o Simpósio Brasileiro de Saúde e Meio Ambiente Belo Horizonte MG, 19 a 22 de outubro de 2014 Eixo 3. Direitos justiça ambiental e política públicas SAÚDE E MEIO AMBIENTE: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Marília Pinto Ferreira MURATA Universidade Federal do Paraná - UFPR mariliamurata@gmail.com Afonso Takao MURATA Universidade Federal do Paraná - UFPR afonsomurata@ufpr.br Ana Clara Giraldi COSTA Universidade Federal do Paraná - UFPR Ana Paula PEREIRA Universidade Federal do Paraná - UFPR
SAÚDE E MEIO AMBIENTE: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA RESUMO Este estudo foi desenvolvido a partir de dados coletados, junto à 44 profissionais do ensino básico do município de Pontal do Paraná PR, que participaram das atividades desenvolvidas em um curso de formação continuada na perspectiva ambiental. A coleta de dados foi realizada no primeiro dia do referido curso, por meio de um questionário semiestruturado autoaplicado, de natureza quali-quantitativa, com perguntas relacionadas à temática, abrangendo a concepção de meio ambiente e sua relação com saúde, além de questões com propósito de identificar o perfil social dos atores envolvidos. A análise das concepções dos profissionais participantes foi realizada por meio da técnica da análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). Os resultados obtidos indicaram a predominância da visão naturalista de meio ambiente e a concepção de saúde calcada no modelo biocentrado. Pode-se concluir que para que as ações de educação ambiental se efetivem e culminem para a sustentabilidade e a promoção da saúde, se fazem necessários investimentos em políticas públicas voltadas para a formação de docentes, que abarquem a formação inicial e continuada, abordando as relações entre as temáticas, meio ambiente e saúde, além da necessidade de ampliação e consolidação da educação ambiental integrada à educação em saúde no espaço escolar, calcadas na concepção ampliada de saúde, na visão socioambiental de meio ambiente e crítica e de educação ambiental crítica. Palavras-chave: saúde; meio ambiente; educação. Relatório de pesquisa ou experiência profissional, universidade Federal do Paraná Setor Litoral.
INTRODUÇÃO Apesar das incontestáveis melhoras em relação às condições de vida e saúde da população em vários países, verificadas nas últimas décadas, ainda se registram muitas desigualdades sociais e em relação às condições de vida em diversos locais. A Carta de Otawa (WHO, 1986), aponta múltiplos determinantes de saúde, transcendendo a idéia de saúde relacionada unicamente a formas sadias de vida, acrescentando dimensões como paz, educação, habitação, alimentação, renda, ecossistema, recursos sustentáveis, equidade e justiça social. Este mesmo documento aponta que as ações relacionadas à promoção da saúde envolvem cinco campos principais: elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis, criação de ambientes favoráveis à saúde, reforço ao envolvimento e ação comunitária, desenvolvimento de habilidades pessoais e reorientação do sistema de saúde. O ambiente tem relação direta com saúde e qualidade de vida dos indivíduos e das populações. Para tanto, as visões de educação ambiental e de saúde adotadas devem contemplar uma concepção de desenvolvimento integral do ser humano, bem como se baseiam em elementos biopsicossociais, concepção ampliada de saúde e de meio ambiente, que levem em consideração as representações de meio ambiente embasadas na visão socioambiental. A promoção da saúde e a educação ambiental se constituem em alternativas de ação neste sentido e tomam como base a concepção ampliada de saúde, localizando as questões ambientais como importantes fatores a serem levados em consideração quando o assunto é saúde e qualidade de vida. A predominância de sistemas cartesianos de ensino, bem como o padrão mental interiorizado, calcado no antropocentrismo, dificulta a percepção dos profissionais em relação a visão ampliada de meio ambiente, levando a ações pontuais e a uma maior preocupação com questões restritas à preservação do ambiente natural (FERNANDES; CUNHA; JÚNIOR, 2003). No espaço escolar estes assuntos assumem suma importância por seu caráter formador de opiniões e atitudes e no que tange aos profissionais da área de educação fazse necessário uma abordagem interdisciplinar e uma visão integralista dessas temáticas a fim de que se fortaleçam a cidadania ambiental nas escolas e comunidades a partir de uma educação crítica, participativa, democrática, transformadora e permanente. OBJETIVO Analisar as representações sociais de profissionais do ensino básico quanto à relação entre saúde e meio ambiente.
MÉTODO O presente trabalho foi desenvolvido no contexto das atividades de um curso de capacitação em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável para profissionais (professores e auxiliares de serviços gerais) ligados à educação básica do município de Pontal do Paraná, PR. O presente estudo contou com a colaboração de 44 profissionais que atuam na Educação Básica, que se inscreveram para o curso, que foi realizado no período de 15 de maio à 26 de junho de 2013 e que aceitaram voluntariamente participar da pesquisa. A participação no estudo foi voluntária, e no decurso da investigação observaramse os princípios bioéticos recomendados pela Resolução 466/2012. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, cujo aporte teórico utilizado foi Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1961; 2003), que tem como base do entendimento que as representações sociais e as formas como as pessoas as representam consubstanciam suas práticas. A estratégia de coleta de dados foi a sondagem, que consiste na coleta de informações através da aplicação de um questionário diretamente aos indivíduos implicados no fenômeno social, com vistas a responder às questões de investigação. Para avaliar as concepções dos profissionais participantes foi aplicado um questionário semi-estruturado autoadministrado, no primeiro dia do curso, com perguntas relacionadas com propósito de identificar o perfil dos profissionais, que incluíam o levantamento de dados como idade, sexo, grau de escolaridade e tempo de profissão, além de perguntas abertas para avaliar as representações sociais presentes no imaginário dos profissionais a respeito de meio ambiente e sua relação com saúde e qualidade de vida, concepções estas marcadas pela cultura na qual estão inseridos. Para a análise do perfil dos profissionais participantes utilizou-se métodos de estatística descritiva. A fim de se apreender as estruturas imanentes aos indivíduos estudados referentes às suas concepções das temáticas estudadas utilizou-se como estratégia metodológica a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977), complementadas pelas proposições de Carvalho (2008) e Silva (2007). RESULTADOS E DISCUSSÕES 1. PERFIL DOS PROFISSIONAIS A maioria dos participantes estava na faixa etária de 31-60 anos (aproximadamente 70%), observando-se média de idade de 39 anos, sendo que 100% deles eram do sexo feminino. A maior parte dos participantes possuíam 3 o Grau Completo/Incompleto (49%) ou 2 o Grau Completo (37%). Em relação ao tempo de atuação na área de educação, a maioria deles possuía entre 1 e 5 anos (44%) e entre 6 e 10 anos (35%).
Metade dos profissionais participantes compreendiam pessoas atuantes nas tarefas de serviços gerais, merendeiras ou ligados ao setor administrativo das escolas. A participação de outros profissionais, que não somente os professores e diretores (públicos comuns em cursos de capacitação) é de extrema importância para o desenvolvimento de ações ligadas ao meio ambiente e à educação ambiental, pois estes estão diretamente em contato com as crianças e estão muito interessados em trabalhar com estas temáticas no seu dia-a-dia, se constituindo em importantes atores e agentes de educação e transformação. 2. CONCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE Carvalho (2008) propõe 5 categorias de análise das representações de meio ambiente: 1) Naturalista: predomina elementos essenciais à composição biológica da natureza, como ar, mar, terra, árvores, assim como respostas com o intuito de comparar o meio ambiente como sinônimo de natureza intocada e/ou ainda a exclusão do ser humano como parte integrante do meio em que vive. De acordo com Carvalho (2008), quando falamos em meio ambiente, muito frequentemente essa noção é evocada pelas ideias de natureza, vida biológica, vida selvagem fauna e flora. Tais representações orientam-se na percepção de natureza como fenômeno estritamente biológico, autônomo, e alimentam a ideia de que há um mundo natural constituído em oposição ao mundo humano. 2) Socioambiental: dizem respeito a uma visão mais integralista do meio ambiente, pois homem aparece entre os elementos essenciais à composição física e biológica da terra, configurando-se não como um problema, mas sim como parte integrante dele. Essa visão orienta-se por uma racionalidade complexa, crítica e interdisciplinar (CARVALHO, 2008). 3) Não elucidativa 1: confundem meio ambiente com preservação. 4) Não elucidativa 2: respostas evasivas ou sem clareza. 5) Sem resposta. A análise das concepções de meio ambiente apresentados pelos participantes do presente estudo foi realizada com base nas proposições de Carvalho (2008), porém adaptadas para que possam ser articuladas com as análises em relação às concepções de saúde e meio ambiente. Para as análises do presente estudo foram priorizadas a contraposição entre concepções de meio ambiente que se focam no meio ambiente como sinônimo de natureza em contraposição às concepções mais ampliadas, que considerem o homem como parte do
meio ambiente e este de forma mais integrativa, não se restringindo a composição física e biológica. Desta forma, na categoria naturalista adotada no presente trabalho foram agrupadas as repostas indicativas de concepções voltadas para o meio ambiente natural e para aspectos relacionados a composição biológica da natureza, bem como as que confundem meio ambiente com preservação da natureza. Também foram agrupadas em uma mesma categoria as respostas evasivas, sem clareza ou que não souberam responder, por indicar um não conhecimento ou negativa em relação ao assunto. Assim, a partir da análise dos dados indicativos das representações dos profissionais participantes em relação ao meio ambiente foi possível agrupar as respostas dadas em 3 categorias, adaptadas das proposições de Carvalho (2008): visão naturalista; visão socioambiental; evasiva ou sem resposta (respostas evasivas ou sem clareza ou não soube responder), que são apresentadas na tabela a seguir. Tabela 1: Categorias relacionadas às concepções de meio ambiente (M.A), suas características e percentuais de respostas dos participantes. Categoria Características Frequência Naturalista Predominância de elementos essenciais a composição biológica da natureza, M.A como sinônimo de natureza 51,24% intocada. Exclusão do ser humano. Homem como problema. Confunde M.A com preservação da natureza Socioambiental O homem aparece entre os elementos essenciais à 20,91% composição física e biológica da terra, configurando-se não como problema, mas sim como pare integrante do M.A Evasiva/Sem Respostas evasivas, sem clareza. Não souberam 27,85% resposta responder Total 100% Percebe-se que houve um predomínio de respostas que foram categorizas como naturalista. Carvalho (2008) afirma que a visão naturalista tende a relacionar o meio ambiente apenas com ambientes naturais, pacíficos, equilibrados e estáveis em suas interações ecossistêmicas, excluindo o homem e suas interações culturais. Segundo Molin, Pasquali, Valduga (2007), essa visão reducionista de se considerar o meio ambiente está diretamente relacionada com a vertente ecológica presente em muitos livros didáticos e modelos tradicionais de ensino que ainda persistem. O problema relacionado a esta concepção consiste na ocultação dos valores humanos, e por ela estar atrelada, muitas vezes, nas orientações conservacionistas, que se dedicam em proteger a natureza a todo custo das interferências humanas (CARVALHO, 2008). Para Dias (2004), trabalhar transversalmente o meio ambiente requer abordar os
aspectos políticos, éticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais que perpassam pela vida dos cidadãos. Esta concepção mais ampliada do meio ambiente, que integra o ser humano ao ambiente natural e incorpora elementos biopsicossociais, caracteriza a categoria socioambiental. Somente 20,93% das respostas continham características que se assemelhavam à essa concepção, porém, ainda incorporam de maneira incipiente aspectos políticos e econômicos. Observa-se ainda um alto percentual de profissionais (27,85%) que emitiram respostas evasivas, sem clareza ou que não souberam ou não se sentiram à vontade para responder, indicando que este ainda é um assunto que necessita ser melhor trabalhado e priorizado, quando se fala em formação inicial e continuada. 2. CONCEPÇÕES DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE O material proveniente das respostas dos participantes no que diz respeito as concepções de meio ambiente e saúde foi submetido às técnicas de análise de conteúdo. No processo dessa análise, o conjunto das respostas possibilitou a emergência de três categorias: modelo biocentrado; modelo biopsicossocial; evasivo/sem resposta. E houveram ainda pessoas que emitiram respostas evasivas ou não souberam responder. Tabela 2: Categorias referentes às concepções das relações entre de saúde e meio ambiente, suas características e percentuais de respostas dos participantes. Categoria Características Frequência Modelo Predominância a concepção de saúde relacionada aos 68,18% Biocentrado aspectos físicos e como ausência de doença, demonstrando elementos individuais, sem considerar o coletivo a elementos biológicos, desconsiderando questões sociais, econômicas ou culturais. Associa meio ambiente e saúde principalmente com a limpeza/higiene e alimentação saudável (sem agrotóxicos). Preservar meio ambiente indica vida perfeita. Modelo Considera meio ambiente e saúde de forma interligada, 15,91% Biopsicossocial levando em conta outros elementos além da questão biológica. Saúde não é vista somente como ausência de doença, mas como resultado da interrelação de fatores de ordem biológica, psicoemocional, socioeconômica e cultural (biopsicossocial). Leva em consideração amplas e coletivas para a determinação da saúde e de sua relação com o meio ambiente. Evasiva/ Respostas evasivas, sem clareza. Não souberam responder 15,91% Sem resposta Total 100%
Os maiores percentuais de respostas evidenciam o entendimento de saúde como ausência de doença e relacionada, prioritariamente ao âmbito físico, concepções estas que expressam as representações vigentes em nossa sociedade, em que a saúde é vista de maneira utilitarista e imediatista. Quanto às relações com meio ambiente, as concepções priorizam a alimentação saudável, com foco na ausência de agrotóxicos, e na limpeza/higiene, tanto pessoal como do ambiente, enfatizando a destinação correta do lixo e reciclagem. Além disso, as concepções apresentadas evidenciam a questão da responsabilidade individual pela preservação da saúde e do meio ambiente, identificado com natureza. Em estudo comparativo entre homens e mulheres realizado por Brito e Camargo (2011), que avaliava as representações sociais, crenças e comportamentos de saúde um estudo comparativo entre homens e mulheres, os fatores relacionados à saúde física também foram os mais frequentes, sendo a alimentação saudável e a prática de atividade física regular os mais referidos relacionados à saúde. O modelo biopsicossocial, que tem como base a concepção ampliada de saúde aparece em somente 15,9% das concepções avaliadas no presente estudo. Esta situação pode estar relacionada ao fato de ainda termos em nossa sociedade concepções de ambiente e de saúde que focam estes temas como fatores de consumo, refletindo a ideologia subjacente, amplamente divulgada em nossos meios de comunicação. Em estudo realizado por Murata e Murata (2013) que avaliou as relações ambientais, representações sociais e qualidade de vida em universitários, as representações sociais de saúde e de qualidade de vida apresentadas pelos estudantes não evidenciam uma visão integrada do ser humano ao meio ambiente, nem aspectos da concepção ampliada de saúde. Neste mesmo estudo, em contraposição ao modelo biopsicossocial e à concepção ampliada de saúde, os fatores elencados como que interferem na saúde revelaram predominância de respostas que se enquadram no modelo biomédico de concepção de saúde, tendo em vista que levam em consideração, principalmente aspectos relacionados à saúde física, ausência de doenças, sem considerar outros fatores ambientais como elementos: sociais, culturais, emocionais, econômicos, entre outros. Essa visão de integração do homem ao meio ambiente é descrita na Lei 9.795 (BRASIL, 1999), que dispõe sobre a Educação Ambiental, e que em seu Art. 1 o, determina que a educação ambiental deve ser construída, a partir de um enfoque holístico, democrático e participativo. Neste sentido, a educação ambiental poderia estar integrada à educação em saúde, a partir de uma visão ecocêntrica. Segundo Andrade Jr., Souza, Brochier (2004) a inserção de uma dimensão ambiental na educação representa um esforço formador e integrador, que deve unir esforços de entidades governamentais e não governamentais, no sentido de
priorizar as relações entre tais temas, pois o entendimento das relações entre saúde e ambiente favorece a visão ecocêntrica em relação ao ambiente e uma ótica mais ampla em questões de saúde coletiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Tendo em vista a diversidade de estudos sobre concepções de meio ambiente e de saúde, apresentadas por diversos autores ao longo dos últimos anos, este estudo traz a possibilidade de interpretação da relação entre as representações sociais entre essas duas temáticas presentes nos discursos de profissionais da educação básica. Essa relação se faz de suma importância ao levarmos em consideração que estes profissionais estão em contato com crianças desde o início de sua escolarização e tem a possibilidade de influenciar a formação de opiniões e atitudes e tem potencial para implementar uma educação ambiental crítica para a formulação de novas mentalidades. No entanto, as concepções apresentadas pelos profissionais participantes, não se distinguiram das veiculadas entre a população em geral e nos meios de comunicação de massa, estando ainda em sua maioria, vinculadas ao modelo biocentrado e naturalista, não contemplando a necessária compreensão integral do ser humano, que evidencia sua interrelação ao seu contexto de vida e os fatores biopsicossociais envolvidos em sua saúde, inerentes ao conceito ampliado de saúde e à visão socioambiental, que pensa o meio ambiente como um campo de interações e, nesta perspectiva, abarca potencial para fomentar as mudanças de atitudes (que se refletem em mudanças de estilo de vida) e a formação de cidadãos atores que atuem no sentido do almejado desenvolvimento sustentável e da promoção da saúde. Desta forma, para que as ações de educação ambiental se efetivem e culminem para a sustentabilidade, se faz necessário investimentos em melhoria e atualização e qualificação dos profissionais de ensino para essa nova demanda, tornando-se imprescindível para tanto, a implementação de políticas públicas voltadas para a formação de docentes, que abarquem a formação inicial e continuada, abordando as relações entre as temáticas, meio ambiente e saúde, além da necessidade de ampliação e consolidação da educação ambiental integrada à educação em saúde no espaço escolar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE JR., H.; SOUZA, M.A.; BOCHIER, J.I. Representação Social da Educação Ambiental e da Educação em Saúde em Universitários. Psicologia: Reflexão e Crítica, v.17, n.1, 2004, pp. 43-50.
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