Manual de Técnicas Básicas de Planeamento Físico



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Transcrição:

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO PARA COORDENAÇÃO DA ACÇÃO AMBIENTAL Manual de Técnicas Básicas de Planeamento Físico MAPUTO, NOVEMBRO DE 2006

Ficha Técnica Título Manual de Técnicas Básicas de Planeamento Físico Promotor Ministério para Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) Direcção Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial (DINAPOT) Av. Acordos de Lusaka, n 2115 Maputo Tel. +258-21-469210 Fax. +258-21-465477 Equipa Técnica Higino Rodrigues (Arqtº e planeador físico) Maria Celeste Martinho (Geógrafa) Adérito Jorge Benedito Martins Wetela (Arqtº e planeador físico) Coordenação Geral Arlindo Dgedge (Arqtº e planeador físico) António Salvador Tovela (Arqtº e planeador físico) Colaboração/Apoio Técnico Departamento de Aglomerados Rurais e Tecnologias Apropriadas (DARTA) e Departamento de Planeamento Urbano (DPU) Tiragem... exemplares Número de registo... /... / 2006 1ª Edição Maputo, Outubro de 2006 Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 2

ÍNDICE Introdução... 5 1. Localização de uma Aldeia... 7 2. Construção de uma Aldeia... 14 2.1 Alinhamento das casas/atalhoamento... 15 2.2 Organização e medidas de um talhão... 20 2.3 O bloco... 27 2.4 Equipamentos sociais e outros serviços... 28 2.5 Infraestruturas... 29 2.5.1 A estrada... 30 2.5.2 O passeio... 31 2.5.3 A linha férrea... 32 2.5.4 O abastecimento de água... 32 2.5.5 A energia eléctrica... 33 2.6 Distância entre a casa e os locais para realização de actividades básicas.. 34 3. Melhoramento de uma Aldeia já existente... 35 3.1 Levantamento do uso e ocupação da terra... 35 3.2 Abertura de estradas... 39 3.3 Limpeza da aldeia... 41 4. Gestão dos recursos naturais... 42 4.1 Solos e vegetação... 42 4.2 Água... 48 5. Acompanhamento e verificação... 49 6. Crescimento da aldeia... 50 Resumo... 51 Bibliografia... 52 Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 3

PREFÁCIO A política ambiental do Governo visa alcançar um desenvolvimento sócio económico harmonioso, através da promoção do desenvolvimento sustentável e uso racional dos recursos naturais. O desafio do sector do ambiente reside na responsabilidade de elaborar directrizes e instrumentos que permitam ao Governo responder efectivamente aos objectivos da Declaração do Milénio, sobre a redução do número de pessoas vivendo em assentamentos precários, em pelo menos 1/3 até 2020, através das metas e indicadores estabelecidos na componente ambiental do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA), objectivo central do Programa Quinquenal do Governo. Neste contexto, o MICOA desenhou uma estratégia de capacitação em matéria de ordenamento territorial e gestão dos recursos naturais a vários níveis. Esta estratégia enquadra-se no processo de descentralização em curso no país. O MICOA no âmbito das suas atribuições, elaborou o presente Manual de Técnicas básicas de Planeamento Físico que visa dotar e capacitar aos intervenientes no processo de planificação a nível de base, particularmente, aos líderes comunitários. Nortearam o propósito de conceber este manual, os interesses em contribuir para a divulgação de informações sobre o processo de ordenamento territorial e gestão dos recursos naturais, um assunto técnico carente de fontes, de forma simplificada, acessível às comunidades rurais sobretudo aos seus líderes. Este manual prático é igualmente desenhado para os decisores, bem como para os alunos das escolas primárias para as quais se deve incutir a ideia de organização do espaço em que vivem desde a tenra idade e de busca de soluções para os diversos problemas decorrentes da ocupação desordenada do espaço, e uso desregrado dos recursos naturais. A nosso ver, o manual irá contribuir significativamente para o enriquecimento dos currículos escolares, especialmente para os 20% do fundo de tempo consignados para o currículo local. O Manual aborda questões práticas sobre temas diversificados, através da banda desenhada de modo a facilitar a compreensão e aprendizagem da planificação física. Inclui procedimentos para a localização e ordenamento dos espaços comunitários, uso sustentável dos recursos naturais, expansão dos aglomerados populacionais com as respectivas acções de monitoria, articulação com as autoridades locais do Estado e participação comunitária no processo de planeamento e na gestão dos recursos naturais. Cabe-nos agradecer a todos os que cooperaram directa ou indirectamente na elaboração deste instrumento e esperamos que o mesmo sirva para o objectivo para o qual foi desenhado, bem como esperamos que o impacto da sua utilização se reflicta em aglomerados humanos cada vez mais organizados e numa utilização racional dos recursos naturais. Luciano André de Castro Ministro para a Coordenação da Acção Ambiental Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 4

INTRODUÇÃO O Governo definiu o distrito como a unidade territorial principal da organização local do Estado e a base de planificação e do desenvolvimento económico, social e cultural. A cada vez maior participação das comunidades nas acções de desenvolvimento e a realização de actividades baseadas a nível local torna-se indispensável, sendo este objectivo materializado através da harmonização das metodologias de planeamento distrital, que assume como pilares chaves o Planeamento e Ordenamento territorial e gestão dos recursos naturais e a Planificação e Finanças Distritais. Verificando-se actualmente intervenções de organização do espaço desenvolvidas por líderes comunitários de forma isolada urge a necessidade de, com base nas experiências existentes, elaborar um quadro metodológico em matérias de planeamento territorial e gestão dos recursos naturais com recurso a técnicas básicas destinados ao apoio às actividades concretas de organização espacial. No contexto das suas atribuições, o MICOA, elaborou o presente documento designado Manual de Técnicas Básicas de Planeamento Físico que aborda de uma forma simplificada o processo de localização de uma aldeia desde a ideia da sua concepção, a interacção dos aldeões, os procedimentos físicos e administrativos, até a identificação dos espaços alternativos fazendo o rol das vantagens e inconvenientes de cada um. Este manual básico é orientador para o planeamento territorial em geral e em particular para as zonas rurais e periféricas do meio urbano, e pretende também apoiar a implementação de iniciativas de desenvolvimento e de emergência. Inclui os métodos e instrumentos de planeamento a serem usados pelos Chefes das Localidades e Líderes Comunitários na organização dos assentamentos humanos com condições aceitáveis para a implantação de infraestruturas e equipamentos sociais. O objectivo principal da elaboração do manual é o de apoiar aos órgãos locais através da disponibilização de um instrumento orientador para a promoção de um planeamento territorial e gestão de recursos naturais racional e sustentável, ilustrado através de banda desenhada. Também constitui objectivo deste manual o de levar às comunidades ao conhecimento das mais elementares técnicas de organização do espaço de modo a minimizar os impactos negativos do uso desregrado do espaço bem como dos recursos naturais. Pretende-se assim, que o líder de uma determinada aldeia, quando confrontado com a procura crescente de espaços principalmente para fins habitacionais e de produção de alimentos, tenha a capacidade de responder com firmeza e de uma forma organizada as solicitações, e larga medida contribuir para a redução dos danos ao meio que nos rodeia. Durante os trabalhos foi privilegiado o processo de consultas e contactos directos com os órgãos locais e líderes comunitários, Ministérios afins e outros interessados. Foi também levado a cabo um trabalho de campo a nível das províncias de Cabo Delgado, Niassa, Zambézia e Gaza com vista a colher-se experiências de aldeias e bairros existentes, no que concerne a sua organização e os hábitos sócio-culturais dos habitantes. Pretende-se igualmente levar esta proposta a um debate mais amplo, no qual se espera que participem lideres comunitários, técnicos de planeamento físico, decisores e académicos para o aprofundamento das abordagens que se pretendem neste documento e deste modo resultar num produto aceite por todos e de uma mensagem clara, concisa e o mais simples possível. Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 5

O QUE É?... Aldeia é uma povoação, normalmente rural, com poucos habitantes que depende da sede distrital. Distrito é um órgão de representação do Estado a nível local. Infra-estruturas são estradas, tubos para o abastecimento de água, fios para fornecimento de energia elétrica e telefone e ainda o saneamento e valas para o escoamento das águas das chuvas. Ordenamento do Território são regras que visam garantir a organização do espaço. Planeamento Territorial - é um processo de elaboração dos planos, regulamentando os direitos e formas de uso e ocupação da terra. Recursos Naturais são a terra, a água, o ar que respiramos, o sol, as arvores que dão a lenha, o carvão, a madeira, sobra e frutos; os animais que dão a carne, o leite, a pele e outros produtos que o homem pode usar para o seu bem. Talhão - é um pedaço de terra que pode ser identificado para construção. Bloco de talhões - é um conjunto de talhões juntos, limitados por vias para um pequeno número de famílias (até 12 famílias). Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 6

1. LOCALIZAÇÃO DE UMA ALDEIA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 7

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2. CONSTRUÇÃO DUMA ALDEIA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 14

2.1 ALINHAMENTO DAS CASAS/ATALHOAMENTO Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 15

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2.2 ORGANIZAÇÃO E MEDIDAS DE UM TALHÃO Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 20

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Vantagens de um talhão pequeno Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 23

Desvantagem de um talhão pequeno Desvantagem de um talhão grande Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 24

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2.3 O BLOCO Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 27

2.4 EQUIPAMENTOS SOCIAIS E OUTROS SERVIÇOS Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 28

2.5 INFRAESTRUTURAS Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 29

2.5.1 A estrada Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 30

2.5.2 O passeio Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 31

2.5.3 A linha férrea 2.5.4 O abastecimento de água Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 32

2.5.5 A energia eléctrica Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 33

2.6 DISTÂNCIA ENTRE A CASA E OS LOCAIS PARA REALIZAÇÃO DE ACTIVIDADES BÁSICAS Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 34

3. MELHORAMENTO DE UMA ALDEIA JÁ EXISTENTE 3.1 Levantamento do uso e ocupação da terra Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 35

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3.2 Abertura de estradas Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 39

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3.3 Limpeza da aldeia Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 41

4. GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS 4.1 Solos e Vegetação Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 42

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4.2 Água Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 48

5. ACOMPANHAMENTO E VERIFICAÇÃO Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 49

7. CRESCIMENTO DA ALDEIA Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 50

RESUMO Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 51

BIBLIOGRAFIA Instituto Nacional de Planeamento Físico, PLANEAMENTO FÍSICO, Maputo, Junho de 1986 CULPIN, Clifford, URBAN PROJECTS MANUAL, Liverpool University Press and Fairstead Press, 1983 Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental - DINAPOT 52