Gás Natural no Brasil Uma Indústria em Transformação. Workshop COMERC / GAS ENERGY 03 de Outubro de 2012

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Transcrição:

Gás Natural no Brasil Uma Indústria em Transformação Workshop COMERC / GAS ENERGY 03 de Outubro de 2012

2 GRUPO GAS ENERGY

Estrutura do Grupo Negócios Diversificados na Cadeia de Oil&Gas Conselho Consultivo Gas Energy S.A. Gas Energy Participações Ltda. 100% South Energy Participações Societárias Energy Talent Gas Energy Chemicals GELA Participações Ltda. Gas Energy Escritório Montevideo Gas Energy Escritório Lima Gas Energy Tecnologia SE New Ventures SE Comercializador a SE Geração Distribuída Gas Energy Escritório Bolívia SERVIÇOS DE CONSULTORIA EMPRESA DE NEGÓCIOS 3

Equipe Diferenciada Consultoria (GESA) Núcleo de Executivos com + 25 anos na Indústria Engenheiro Químico, mais de 30 anos de experiência na indústria petroquímica. Sócio Fundador da Gas Energy Douglas Abreu Diretor- Presidente Marco Tavares PRESIDENTE do Conselho de Administração Ubirajara Pedrazza Diretor Financeiro e Administrativo Engenheiro Químico, 27 anos de experiência em Petróleo, Gás Natural, Energia. Sócio Fundador da Gas Energy Sylvie D Apote Sócia Diretora GÁS E ENERGIA Economista, 20 anos de experiência e Gás, Petróleo, Eletricidade na América Latina. Carlos Lopes Sócio Diretor BRASIL Economista, mais de 35 anos de experiência, especializado em petroquímica e gás natural. Manuel Quintela Sócio Diretor QUÍMICA E PETROQUÍMICA Engenheiro Químico, mais de 40 anos de experiência em Química e Petroquímica. Alvaro Rios Sócio Diretor AMÉRICA LATINA Engenheiro Químico, ex-ministro de Hidrocarburos da Bolívia, com experiência no setor energético. Agustín Castaño Diretor Regional ARGENTINA Gilda Bouch Gerente Marcelo Mendonça Gerente Monica Souza Gerente Janaína Perez Gerente Financeira 4

Alianças Estratégicas Consultoria Diversificação e Internacionalização (link com área de negócios) INTERNACIONAIS NACIONAIS Joint Venture entre Brasil Plural e Poten & Partners criada para desenvolver o mercado de óleo e gás no Brasil Comercializadora de Energia Elétrica Energix Strategy Ltd. Ieda Gomes 5

Parcerias Estratégicas Consultoria Consultoria Internacional focada em gestão de resultados Consultoria Nacional focada em inovação e desenvolvimento Sistema de Informação sobre a Indústria Química Consultoria Nacional focada em estratégia do setor elétrico Assessoria Consultores de Energia LTDA. Consultoria Nacional focada em mercado de petróleo e derivados Consultoria Nacional focada em automação de sistemas de engenharia Consultoria Boliviana focada em serviços de engenharia e projeto na área de combustíveis 6

Carteira de Clientes com Alto Recall Exploração E&P e Produção Energia Energy Distribuidora Distributors Indústria Industry / Serviços Instituições Financial Institutions Financeiras Institutions Institutos and e Associações Associations Gov Rio Gov MG 7 CLIENTS

GÁS NATURAL Uma Indústria em Transformação 8

Principais Questões da Indústria de GN KL 2012 Como no resto do mundo se poderá repetir a revolução do shale gas ocorrida nos USA? As questões ambientais ligadas a prospecção dos não convencionais será um limitante da expansão da indústria? Com que velocidade a China conseguirá desenvolver uma estratégia em não convencionais? A produção de não convencionais nos USA reduzirá a dependência americana de petróleo mudando o eixo geopolítico? Seria o ocaso do Oriente Médio? Afetará a precificação mundial de GN? Que tamanho terão os renováveis na matriz energética mundial a partir da nova competitividade do gás natural? A indexação a petróleo ou derivados está com os dias contados ou ainda será a tônica dos mercados importadores? Qual a intensidade da redução da energia nuclear no Japão pós Fukushima? 9

Reservas de Gás natural crescimento (1990-2010) Não Convencionais ainda crescerão muito Região Reservas (TPC) 2010 % Participaç ão Oriente Médio Europa e Eurásia Ásia e Oceania 2.677 41% 2,228 34% 572 9% África 520 8% América do Norte América do Sul e Central Total Mundial 351 5% 262 4% 6.610 100% Reservas Provadas no Mundo: 49% GN 51% Pet Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2011 Reservas Provadas / Reservas Totais EUA 10% China 5% 10

Gás Natural Visão Mundial Crescimento acelerado da participação do gás natural na matriz energética: dos atuais 21% para 25% em 2035. 11

Gás Natural Visão Mundial Não Convencionais 12

Gás Natural Visão Mundial Não Convencionais EUA CANADA CHINA RESERVAS NÃO CONVENCIONAL TCF % Reservas Totais SHALE % TIGHT CBM Produção Total Tcf/ano Mm3/d % Prod U C Relação Reservas / Produção em anos 1.300 50% 65% 27 8 21,5 1.670 59% 630 80% 61% 11 28 5,6 440 39% 1.750 93% 75% 6 19 3,4 265 12% 120 140 560 % Matriz 2010 2020 25% 26% 30% 34% 4% 8% 13 IEA Golden Rules for a Golden Age of Gas - 2012

Medidas Ambientais Golden Rule for a Golden Age Impacto de 7% no Custo 14

Potencial Não Convencionais China 15

Não Convencionais China 16

Não Convencionais Europa 17

Não Convencionais Europa 18

Não Convencionais Austrália 19

GN continuará a ser competitivo A Boca do Jacaré 20

Gás Natural continuará a ser competitivo Grandes volumes com baixo Breakeven Point Plataformas Horizontais Plataformas direcionais Plataformas verticais 21

Gás Natural continuará a ser competitivo Os líquidos do GN apresentam ótima rentabilidade $ 8.98 Condensado Butano Propano Ajuste poder calorífico Gas Natural NG + LÍQUIDOS Preços Jan/2011 22

Petróleo em 2011 Shale Oil? - 600 mil bpd 23

Gás Natural continuará a ser competitivo EUA exportará GN indexado ao HH 153 Mm³/d = 45 Mtpa de LNG 8 projetos de exportação de GNL: 3 no Canadá e 5 nos EUA Total de 5,4 Bcf/d, iniciando em 2014 24

Gás Natural continuará a ser competitivo EUA exportará GN indexado ao HH 25

US$/Mbtu GN continuará a ser competitivo A Boca do Jacaré Volume de GN não convencional dos EUA indica que o HH deverá ter um comportamento mais estável e mais independente dos preços do petróleo; Com a exportação das novas plantas de GNL nos EUA e Canadá (8 projetos) o HH deverá também influenciar os mercados de Ásia (3 projetos) e Europa (5 projetos) a partir de 2015; Retomada de unidades antigas e novos projetos de amônia/uréia e metanol levarão o HH a influenciar os preços destas commodities na Bacia do Atlântico. 40,0 35,0 30,0 25,0 Dados Históricos Projeção EIA 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2015 2020 2025 2030 2035 Crude Oil - WTI NG Henry Hub Fonte: EIA -USA 26

Estudo da PSR sobre Tarifas Elétricas Tarifa industrial de energia elétrica em países selecionados (US$/MWh; dados 2010) Brasil América Latina BRIC s Europa e EUA 179 143 175 166 104 103 117 116 110 48 78 50 68 Brasil (2010, câmbio de 1,83) Brasil (simulação câmbio) Brasil (cenário de câmbio de 2,3 R$/US$) Chile Colômbia Índia Russia India China Russia Reino Unido Espanha Alemanha Espanha EUA México Argentina China Alemanha EUA Nota: Para todos os países, foram consideradas tarifas com tributos; R$/US$ utilizado: 1,83 Fonte: Agência Internacional de Energia (Energy Prices & Taxes 4T2011), Aneel, Firjan 6 27

Tipos de Formação de Preços PGCB Study Group 2 Report 28

Tipos de Formação de Preços PGCB Study Group 2 Report NET 29

Evolução dos Preços da Europa por Tipo 30

Preços Dispares no Mundo 31

32 E o Brasil? Como estará enfrentando este novo cenário?

[m3 de gas natural / USD de PIB Industrial] Consumo de Gas Natural / PIB Industrial Média 2008-2010 0,50 0,45 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,12 0,06 0,19 0,05 0,10 0,10 0,12 0,14 0,15 0,07 0,20 0,09 0,04 0,10 0,24 - Fonte: BP Statistical Review 2011 e Banco Mundial 33

[mil m3 de gas natural / USD de PIB] Consumo de Gas Natural / PIB Média 2008-2010 140 131 120 100 80 65 68 60 46 40 20 13 19 33 36 35 18 30 12 24 0 Fonte: BP Statistical Review 2011 e Banco Mundial 34

Competitividade do GN FOB (city gate) *Valores estimados de NBP Fonte: ANP, MME, EIA, BP 35

Momento Favorável? Existe uma conjuntura ou alinhamento de astros que favoreçam o desenvolvimento de uma nova política para o gás natural? Interesse da Petrobras Governo é Sócio do Pré-Sal Grandes Volumes de Gás Associado Gás na mão de outros Produtores 36

Novos Players no Upstream Campos em PRODUÇÃO 3% 8% 83% 7% Fonte: Anuário ANP 2011 37

Novos Players no Upstream Campos em DESENVOLVIMENTO 38 Base Dez/2010 Fonte: Anuário ANP 2011

Novos Players no Upstream Blocos em EXPLORAÇÃO 39 Fonte: Anuário ANP 2011

Novos Players no Offshore: Cluster de Santos Campos já licitados pelo modelo de Concessão na Área do Pré-sal Nome da Descoberta Contrato Rodada Operador Outros Participantes Parati BM-S-010, Bloco 1 2 Petrobras 65% BG 25%, Partex 10% Tupi (Lula) BM-S-011, Bloco 1 2 Petrobras 65% BG 25%, Galp Energia 10% Carioca BM-S-009, Bloco 2 2 Petrobras 45% BG 30%, Repsol YPF 25% Caramba BM-S-021 3 Petrobras 80% Galp Energia 20% Júpiter BM-S-024 3 Petrobras 80% Galp Energia 20% Bem-te-vi BM-S-008 2 Petrobras 66% Barra Energy 10%, Queiroz Galvão 10%, Galp Energia 14% Guará BM-S-009, Bloco 1 2 Petrobras 45% BG 30%, Repsol YPF 25% Iara BM-S-011, Bloco 2 2 Petrobras 65% BG 25%, Galp Energia 10% Azulão BM-S-022 3 Exxon 40% Amerada Hess 40%, Petrobras 20% Corcovado BM-S-052 7 BG 40% Petrobras 60% Fonte: Petrobras, ANP 40 40

Rotas de Escoamento do Pré-Sal Ano 2020 Cenário Conservador Pré-Sal: ~40 Mm³/dia Parque das Conchas Cabiúnas 15 Mm³/d Parque das Baleias Caraguatatuba 10 Mm³/d Maricá 15Mm³/d Pré-Sal Fonte: Petrobras 41

Novos Players nas Bacias Onshore Solimões 2015 6 Mm³/d 2020 20 Mm³/d Amazonas Foz do Amazonas São Francisco Pelotas Para - Maranhão Parnaíba Potiguar Santos Campos Ceara & Potiguar AP Sergipe Alagoas & Recôncavo & Tucano Bahia Sul Espírito Santo Bacia do Solimões 2ª maior reserva de GN do país, com mais de 130 bilhões m³ de reservas provada e prováveis. Bacia do Parnaíba A OGX anunciou em Agosto 2010 uma descoberta de ~10-15 Tcf de GN na Bacia do Parnaíba. A Produção diária poderá chegar a 15 Mm3/d. Bacia do São Francisco Possui 350 mil km² totais de área, sendo 118 mil km2 sob concessão. A previsão é que se tenha conhecimento do volume nos próximos meses. 42

Queda na Produção de Petróleo prevista pela PB 43

Plano de Negócios da Petrobras 2012-2016 Novas Metas de Produção de Petróleo e Gás 2,7 boe 3,0 boe 5,2 boe Petrobras não divulgou projeções de produção de gás......mas a produção total de gás pode ser inferida dos valores informados de produção de petróleo e gás. Fonte: Plano de Negócios 2012-2016 Petrobras 44

Conceitos 45

Premissas para Oferta 46

Nova Projeção de Oferta ao Mercado 47

Redução na Disponibilidade de GN Revisão 2012 48

49 Balanço Oferta e Demanda de Gás Natural Cenário Base (Revisado PB)

Considerações Finais sobre o Cenário O mundo e o Brasil vivem uma quebra de paradigmas que está transformando a indústria do gás natural e condicionará a matriz energética mundial nos próximos anos: Grandes reservas de gás não convencional nos EUA tornaram atrativos os preços desse energético maior penetração do gás na matriz do maior consumidor energético do mundo, e transição dos EUA de importador de gás a possível exportador liquido de gás O gás não convencional nos EUA e em outros países reforça o papel do gás como energético de transição e complemento das energias renováveis O desenvolvimento nos EUA de novas tecnologias para a extração, o transporte, a transformação e uso final do gás natural irá se difundir em outros países e fomentar novas oportunidades e novos mercados 50

Considerações Finais sobre o Cenário No Brasil, existe uma expectativa de grande crescimento das reservas e da produção de petróleo e gás natural, principalmente a partir do Pré-sal. Tradicionalmente importador líquido de recursos energéticos (petróleo, derivados, carvão, e gás natural), o Brasil poderá passar a ser exportador líquido de recursos energéticos (principalmente petróleo e derivados, possivelmente gás natural e até etanol). O Pré-sal será desenvolvido sob a ótica do petróleo é preciso encontrar soluções para o gás natural. Caso o mercado de gás natural domestico não possa ser desenvolvido na velocidade e nos volumes necessários para absorver a nova produção do Pré-sal, a exportação de GNL é uma opção, mas pode não ser a melhor solução econômica, devido a necessidade de grandes investimentos e aos baixos preços no mercado internacional. 51

Proposição da Gas Energy para o desenvolvimento de um modelo competitivo de GN no Brasil Como quebrar o status quo sem mudança da regulação 52

Estamos em uma Encruzilhada...Para Onde Vamos? Oferta GN (M m3/dia) Qual o caminho de convergência? 85 145 185 Importação Doméstico STATUS QUO Política de GN = Plano da PB PB enxuga o GN do mercado por falta de opção para os outros produtores Maior parte da oferta adicional de GN atendendo a Petrobras: -Futuras plantas de fertilizantes da Petrobras ( Projeto Vagalume ) -Produção de diesel a partir da tecnologia de GTL -Alimentação de futuras expansões do refino da Petrobras 1 2 NEW GAS Política de GN = Visão Competitiva do Brasil Produtores tem opções de mercado para monetizar o GN e apresentam Planos de Desenvolvimento Maior parte da oferta adicional de GN atendendo ao Mercado: - Indústria brasileira - Modificando o mix no setor de Transporte - Firmando a Oferta de Energia Elétrica Garantindo oferta abundante a preços competitivos 53

Precificação do GN X Potenciais Mercados Como gerar expectativas concretas para o gás aparecer? Tem mercado? Depende do PREÇO, das CONDIÇÕES CONTRATURAIS e da INFRAESTRUTURA GNV Pes. Setor Volume Potencial Preço Final (Mm³/d) (US$/Mbtu) Petroquimica 15,00 7,00 Siderurgia 8,20 5,00 GNV Leve 2,60 13,13 GNV Pesado 2,10 18,77 Cogeração 1,44 7,00 Industrial 1,00 12,26 Residencial 0,30 34,44 Climatização 0,27 12,81 Comercial 0,20 30,68 Climatização Industrial Cogeração GNV Leve Siderurgia Petroquímica Ilustrativo para o Mercado de Minas Gerais 54

Total em Investimentos e Estudos: ~R$ 1,8 bilhão 55

Novos Players com Descobertas de Óleo e Gás Exemplos de Reservas Potenciais Riscadas Pós Sal Gás Convencional Solimões 1,0-3,4 Tcf 1,0-1,5 Tcf 1,5-2,5 Tcf 1,8 3,1 Tcf Reservas Atuais P 16 Tcf PP 32 Tcf Pré Sal = 19 Tcf (Tupi+Iara+guara) Repsol Sinopec ~~ 3Tcf Pré Sal Campos 1 Tcf ~~ 4 Mm3/d 20 anos 56

57 Além disso, potencial de gás não convencional...

Como quebrar o Chicken Egg Dilema? 58 CAMINHO 1 AÇÃO DE GOVERNO (semelhante a novo modelo elétrico) MUDANÇA REGULATÓRIA ACOMPANHANDO UMA VISÃO ESTRUTURADA DE MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL PARA AVANÇARMOS EM COMPETITIVIDADE ALTERANDO FUNDAMENTALMENTE AS QUESTÕES DE: Integração Vertical do Agente Dominante Integração Horizontal do Agente Dominante Ação indutora de nova infraestrutura Ação tempestiva da Agência Reguladora nos preços da commodity e nas tarifas de transporte enquanto não há competição (Lei do Petróleo) By Pass Físico para os Grandes Consumidores, incentivando parcerias com os produtores e surgimento de uma competição gás gás

Como quebrar o Chicken Egg Dilema? CAMINHO 2 AÇÃO DE MERCADO (mecanismos não ortodoxos de mercado para criar novas soluções) ESTRATÉGIA DE PERMITIR CABEÇA DE PRAIA, OPORTUNIDADES CONCENTRADAS EM VOLUME QUE PERMITAM ESCALA SUFICIENTE PARA CRIAR A PRIMEIRA INFRAESTRUTURA DOS PRODUTORES (dutos de transferência offshore, UPGN s, logística de escoamento dos líquidos, dutos de transferências radiais na produção onshore) Leilões de GN para abastecimento de: Projetos Térmicos a serem indicados pelo setor elétrico Projetos Químicos e Petroquímicos considerando estratégia de COMPLEXOS Grandes projetos estruturantes (mineração, siderurgia, alumínio, etc..) próximos a costa ou a produção onshore futura 59

Proposta do Modelo de Leilões de GN Considerando; Pouca disposição política para mudar regulação da indústria do GN na direção das variáveis chaves da indústria; Pouca disposição dos potenciais produtores em declarar comercialidade com o consequente comprometimento de apresentar Plano de Desenvolvimento sem mercado de GN garantido; Inexistência de um Plano de Matriz Energética no Brasil; Não competitividade atual de térmicas a GN nos modelos de energia nova; Dificuldade de acesso a infraestrutura e planos tímidos na ampliação dela pelo PEMAT; SERÁ NECESSÁRIO QUEBRAR O CÍRCULO VICIOSO (chicken and egg dilema) COM UMA PROPOSTA INOVADORA 60

Proposta do Modelo de Leilões de GN O modelo de quebra do dilema por uma criação de mercado não ortodoxo, parece mais realista Integração de outros interesses que ajudam na construção deste plano Setor Elétrico, Setor Químico, Setor de Mineração, Setor de Aço, Setor de Alumínio, etc... É aderente com os Planos Setoriais de Desenvolvimento do Governo Não elimina a participação da PB mas indicará o verdadeiro preço de mercado para o GN (sistema de contestação) PB tem que declarar o preço para competir com outros produtores As barreiras de entrada são quebradas pela formatação do processo e pela escala dos projetos Pode-se combinar leilões múltiplos, por exemplo térmica + complexo de soda cloro por exemplo... Ação indutora de investimentos pesados também em infraestrutura offshore, onshore e de logística para o País. 61

OBRIGADO! www.comerc.com.br www.gasenergy.com.br