Ação Governamental Fiscalizada



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Transcrição:

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA RELATO GERENCIAL MUNICÍPIO DE BONINAL/BA 1. Trata o presente Relato dos resultados gerenciais dos exames realizados sobre 34 Programas de Governo executados na base municipal de Boninal/BA em decorrência do 16º Evento do Projeto de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos. 2. As fiscalizações tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos federais no Município sob a responsabilidade de órgãos federais, estaduais, municipais ou entidades legalmente habilitadas. 3. Os trabalhos foram realizados in loco no Município, por técnicos da Controladoria- Geral da União CGU, no período de 27/06/2005 a 01/07/2005, sendo utilizados em sua execução as técnicas sendo utilizados em sua execução as técnicas: inspeções físicas e documentais, realização de entrevistas, aplicação de questionários, circularização, registros fotográficos, observação de atividades, entre outras. 4. Os Programas de Governo que foram objeto das ações de fiscalização, estão apresentados no quadro a seguir, por Ministério Supervisor, discriminando, a quantidade de fiscalizações realizadas e os recursos aproximados aplicados, por Programa. 4.1 Recursos recebidos e quantidade de fiscalizações realizadas Ministério Supervisor * Ministério das Cidades Ação Governamental Fiscalizada Infra-Estrutura Urbana/Implantação, Ampliação Ou Melhoria de Obras de Infraestrutura Urbana - Contrato de Repasse 0101133-21 (Siafi 413034) Morar melhor/melhoria das Condições de Habitabilidade - Contrato de Repasse 0119939-45 (Siafi 428603) Quantidade de Fiscalizações Valores envolvidos 02 134.815,00 01 115.000,00

Ministério Supervisor * Ministério das Comunicações Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ação Governamental Fiscalizada Infra-Estrutura Urbana/Ações de Reestruturação Urbana, Interligação de Áreas Urbanas e de Adequação de Vias - Contrato de Repasse 0129761-25 (Siafi 441923) Morar melhor/implantação de Serviços de Saneamento Básico Em Municípios Com População de Até 75 Mil Habitantes - Contrato de Repasse 0134220-76 (Siafi 441419) Fiscalização da Prestação dos Serviços de Telecomunicações Fiscalização da Universalização dos Serviços de Telecomunicações Operação do Sistema de Acesso a Serviços Públicos por meio Eletrônico Financiamento e equalização de juros para a agricultura familiar Agricultura familiar - Pronaf/Apoio a projetos municipais de infra-estrutura e serviços em agricultura familiar Agricultura familiar - Pronaf/Apoio a projetos municipais de infra-estrutura e serviços em agricultura familiar - Contrato de Repasse 0107059-57 (Siafi 410320) Funcionamento dos Conselhos e Comissões de Gestão compartilhada da Assistência Social Transferência de Renda Diretamente às Famílias em Condição de Pobreza e Extrema Pobreza (Lei nº 10.836, de 2004) Proteção Social à Criança, ao Adolescente e à Juventude /Serviços de Proteção Socioassistencial à Criança e ao Adolescente Quantidade de Fiscalizações Valores envolvidos 01 100.000,00 01 101.000,00 01 Não se aplica 01 Não se aplica 01 Não se aplica 02 29.449,40 01 Não se aplica 01 132.110,00 01 Não se aplica 01 Não se aplica 01 14.467,00 Ministério da Educação Acesso à Alimentação/Construção de 01 87.712,20 Cisternas para Armazenamento de Água Complementação da União ao Fundo de 01 1.588.209,22 Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF Programa Nacional de Apoio ao Transporte 01 81.593,17 do Escolar - PNATE Apoio a Alimentação Escolar na Educação Básica - PNAE 01 138.451,80 Censo Escolar da Educação Básica 01 Não se aplica 2

Ministério Supervisor * Ministério da Fazenda Ministério da Previdência Social Ministério da Saúde Ministério do Trabalho e Emprego Ação Governamental Fiscalizada Quantidade de Fiscalizações Valores envolvidos Brasil Alfabetizado Bolsa ao 01 Não se aplica Alfabetizador Programa Dinheiro Direto na Escola 01 15.167,80 Programa Nacional de Transporte Escolar - PNTE 01 64.500,00 Financiamento e equalização de juros para 02 (*) a agricultura familiar - PRONAF Pagamento de Aposentadorias e Pensões 01 5.408,56 Previdência Social Básica/Pagamento de 01 Não se aplica Aposentadorias/Pagamento de Pensões (SISOBI) Fiscalização do Recolhimento das 01 Não se aplica Contribuições Previdenciárias. Atendimento assistencial básico nos 01 202.076,64 municípios brasileiros Incentivo Financeiro a Municípios 01 28.494,62 Habilitados a Parte Variável do Piso de Atenção Básica PAB para Assistência Farmacêutica Básica Incentivo Financeiro aos Estados, Distrito 01 47.884,49 Federal e Municípios certificados para as ações de epidemiologia e controle de doenças. Incentivo Financeiro a Municípios 01 173.900,00 Habilitados a Parte Variável do Piso de Atenção Básica PAB para a Saúde da Família Estruturação da Rede de Serviços de 01 78.840,00 Atenção Básica de Saúde Implantação de melhorias sanitárias 01 255.455,00 domiciliares para o controle de agravos Saneamento Básico Água 01 230.486,86 Gestão e Administração do Programa 01 Não se aplica Comissão Municipal de Emprego Ministério do Promoção de Eventos para Divulgação do 01 31.500,00 Turismo Turismo Interno TOTAL 37 3.656.521,76 (*) Valor já apresentado no Quadro no Ministério do Desenvolvimento Agrário 5. Os resultados das fiscalizações realizadas, sempre que os trabalhos tenham evidenciado fatos relevantes que indiquem impropriedades/irregularidades na aplicação dos recursos federais examinados, são demonstrados a seguir, em fascículos específicos por Ministério, não foi elaborado fascículo para o Ministério do Trabalho e Emprego. 6. Os fascículos a seguir contemplam um detalhamento das seguintes constatações: 3

Ministério das Cidades: 1.1) Falta de publicidade em processo licitatório em desacordo com o art. 21 da Lei 8.666/93; 1.2) Indícios de sonegação de contribuição previdenciária; 1.3) Execução parcial do objeto; 1.4) Falhas no Acompanhamento da Obra; 1.5) Inexistência de propostas de preços de licitantes; 1.6) Indícios de sonegação de contribuição previdenciária; 1.7) Inexistência de documentos comprobatórios da licitação; 1.8) Indícios de sonegação de contribuição previdenciária. Ministério das Comunicações: 1.1) Inexistência de atendimento personalizado à população. Ministério do Desenvolvimento Agrário: 1.1. Servidora da Prefeitura Municipal enquadrada incorretamente na categoria b do Pronaf; 1.2. Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural inoperante. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: 1.1. Família beneficiárias com indícios de renda per capita superior ao estipulado pelo programa; 1.2. Servidores da Prefeitura Municipal com renda per capta superior a R$ 100,00 que recebem o Bolsa Família; 1.3. Servidores da Prefeitura Municipal que recebem o benefício básico de R$ 50,00, mas possuem renda per capta superior a R$ 50,00, não se enquadrando na situação de extrema pobreza; 1.4. Inexistência do Órgão Municipal de Controle Social. Ministério da Educação: 1.1. Inoperância do Conselho de Controle Social do FUNDEF; 1.2. Consumo excessivo e injustificado de combustível; 1.3. Uso indiscriminado de contratos temporários; 1.4. Favorecimento irregular de pessoa física com afinidade ao chefe do Executivo; 1.5. Descumprimento de investimento mínimo na remuneração do magistério; 1.6. Fuga de processos licitatórios por parcelamento de despesas; 1.7. Desvio de R$4.000,00 no final da gestão 2004.; 1.8. Existência de alimentos com data de validade expirada na cantina do Grupo Escolar Elísio Paiva; 4

1.9. O Conselho de Alimentação Escolar - CAE não desempenha satisfatoriamente suas atribuições e a merenda escolar não é elaborada por nutricionista; 1.10. Produtos entregues fora da especificação geram prejuízos ao Programa e empresa de irmão de Tesoureiro é beneficiada; 1.11. Dispensa de licitação irregular; 1.12. Licitação simulada; 1.13. Ônibus adquirido não cumpriu o objetivo do Programa em 2004 e não possui a identificação exigida; 1.14. Diversas falhas na coordenação e execução dificultam o atingimento dos objetivos do Programa. Ministério da Fazenda: 1.1. Atraso na liberação dos recursos financiados; 1.2. Ausência dos comprovantes da pesquisa da situação dos mutuários nos cadastros do Cadin e Serasa; 1.3. Ausência da declaração de dívidas ao amparo de recursos governamentais; 1.4. Inclusão de títulos de capitalização nas propostas do financiamento do Pronaf; 1.5. Cobrança de tarifas na conta-corrente aberta para liberar o recurso do financiamento do Pronaf 1.6. 100% dos contratos da amostra tiveram seguro de vida previsto no Estudo da Operação. Ministério da Previdência Social: 1.1. Existência de Registro de óbitos relacionados no livro C e que não constavam da relação do SISOB anexa à Ordem de Serviço; 1.2. Ausência de desconto e recolhimento da contribuição previdenciária sobre os valores pagos aos prestadores de serviços; 1.3. Sonegação de informações à Previdência Social e ausência de recolhimento devido. Ministério da Saúde: 1.1. Desvio de finalidade do objeto; 1.2. Simulação de Processo Licitatório; 1.3. Descumprimento de determinação do Concedente; 1.4. Recursos não aplicados; 1.5. Recursos do PAB geridos e movimentados pelo chefe do Executivo municipal; 1.6. Gastos inelegíveis e (ou) não explicados no montante de R$35.788,30; 1.7. Descumprimento da integralidade da assistência; 1.8. Inexistência de capacitação continuada das equipes; 1.9. Agentes Comunitários de Saúde sem instrumentos de trabalho; 1.10. Impropriedades em processo licitatório; 1.11. Escassez de itens, distribuição e controle inadequados dos medicamentos da Farmácia Básica; 1.12. Medicamentos não localizados no montante de R$7.378,20; 1.13. Medicamentos vencidos em depósito da prefeitura; 1.14. Descumprimento da contrapartida pelo Estado; 5

1.15. Falta de efetividade do Programa de Vigilância Epidemiológica; 1.16. Ausência de comprovação de contrapartida no montante de R$14.365,34; 1.17. Gastos inelegíveis e (ou) não comprovados no montante de R$14.887,44; 1.18. Pagamento por serviços não realizados no montante de R$ 68.695,71; 1.19. Falta de publicidade em processo licitatório em desacordo com o art. 21 da Lei 8.666/93; 1.20. Inexistência de documentos comprobatórios da licitação; 1.21. Prefeitura e Empreiteira sonegam contribuição previdenciária; 1.22. Prefeitura pagou integralmente a obra sem que os sistemas de abastecimento de água fossem concluídos; 1.23. Falhas no Acompanhamento da Obra. Ministério do Turismo: 1.1 Inexecução de objeto; 1.2 Comprometimento do sigilo das propostas e da competitividade e Conflito de interesses em processo licitatório. Salvador, 20 de julho de 2005 6

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 469 MUNICÍPIO DE BONINAL - BA MINISTÉRIO DAS CIDADES 16º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos Sorteio de Unidades Municipais 09/JUNHO/2005

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 469 MUNICÍPIO DE BONINAL BA Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 27/06/2005 a 01/07/2005 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério das Cidades: Melhoria das condições de habitabilidade. Implantação, Ampliação ou Melhoria de Obras de Infra-estrutura Urbana - Bahia. Implantação de serviços de saneamento básico em municípios com população de até 75 mil habitantes. Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em 05/08/2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da Lei n.º 9.452/97, o qual versa sobre a determinação da Prefeitura do Município notificar os Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores e Entidades Empresariais, com sede no Município, sobre a liberação de recursos por órgãos e entidades da administração federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Infra-estrutura urbana. Ação: Implantação, Ampliação ou Melhoria de Obras de Infra-estrutura Urbana - Bahia. Objetivo da Ação de Governo: Urbanização de áreas habitadas por população de baixa renda, prioritariamente os municípios integrantes do Programa Comunidade Solidária. Ordem de Serviço: 165112. Objeto Fiscalizado: Pavimentação de ruas e drenagem superficial.. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Boninal/Ba. 1

Qualificação do Instrumento de Transferência: Contrato de repasse n.º 0159429-16/2003/Ministério das Cidades/CAIXA, firmado em 23/12/2003, com vigência até 30/11/2005. Montante de Recursos Financeiros: R$150.000,00 em recursos da União mais R$1.500,00 de contrapartida municipal. Extensão dos exames: Correspondentes a R$64.815,00, ou 42% do total. 1.1) Falta de publicidade em processo licitatório em desacordo com o art. 21 da Lei 8.666/93. Fato(s): Não foi efetuada publicação no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação do Aviso da Tomada de Preços N.º 001/2004, como preceitua a lei supracitada ( Seção I, artigo 21, inciso III). Evidência(s): Não há cópia da publicação do aviso no D.O.U. e em jornal de grande circulação no processo licitatório. A prefeitura não atendeu à Solicitação de Fiscalização n.º 19 a qual pedia evidências das mesmas. Manifestação do Prefeito: O procedimento licitatório destina-se a garantir a observância do principio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, sendo processada e julgada em estrita observância aos princípios básico da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa e da vinculação ao instrumento convocatório. E assim ocorreu em todos os certames realizados por esta Prefeitura, inclusive, quanto à publicidade do instrumento convocatório, cuja publicação, no caso em apreço, aconteceu no Diário Oficial dos Municípios da Bahia, edição de 13 de abril de 2004, que circula encartado no Diário Oficial do Estado da Bahia, havendo, portanto, a publicidade necessária para o conhecimento dos interessados em participarem do certame, e consequentemente possibilitarem a administração eleger a proposta mais proveitosa para o município, o que de fato ocorreu, ainda que, não cumprida a disposição do item I do art. 21 da Lei de licitação e contratos. Ver documento anexo. Análise da Equipe: As alegações da Prefeitura apenas corroboram os fatos relatados. Mantém-se, dessa forma, a constatação. 1.2) Indícios de sonegação de contribuição previdenciária. Fato(s): A empreiteira Escala Construções e Empreendimentos Ltda. não efetuou a matrícula das obras realizadas em Boninal no Sistema de Arrecadação do INSS (CEI). Tal fato impede que a empresa efetue o devido recolhimento da contribuição, uma vez que é necessária a vinculação da obra (matrícula) ao devido recolhimento, consoante Instrução Normativa MPAS N.º 100/2003. A prefeitura, por sua vez, não efetuou a retenção e recolhimento ao INSS de 11% sobre as despesas de mão de obra referentes às obras contratadas, estabelecido em pelo menos 50% do valor contratado, conforme determina a Instrução Normativa MPAS N.º 100/2003 e Portaria Interministerial MF/MPAS N.º 5.402/1999. Evidência(s): Ofício n.º 803/04.401, de 11/07/2005, do INSS; 2

Notas Fiscais n.ºs 00025 e 00029 de 18/06/04 e 04/08/04, respectivamente, onde não está destacada a retenção ; Solicitação de fiscalização N.º 21, não atendida. Manifestação do Prefeito: Ë indiscutível a obrigatoriedade para o contratante a retenção de 11% do valor pago sobre serviços prestados através de empreitada parcial ou global para execução de obras, em favor da Seguridade Social, todavia, fomos informado pela empresa que teria sido efetuado a matricula da obra junto ao INSS e que as contribuições previdenciária seria efetuada diretamente ao Órgão próprio através das guias de recolhimentos GPS. Pecamos no sentido de não termos cobrado a comprovação da efetivação da citada matrícula, todavia, não há como afirmar que a Prefeitura efetuou a sonegação de tal tributo, haja vista, não ter havido a retenção no percentual indicado pelo instrumento legal. Resta, pois, ao INSS, efetuar a sua atividade fiscalizadora, efetivando o lançamento do débito da empresa através do lançamento por meio da lavratura da NFLD/AUTO DE INFRAÇÃO Notificação Fiscal de Lançamento de Débito. Análise da Equipe: As alegações da Prefeitura apenas corroboram os fatos relatados. Mantém-se, dessa forma, a constatação. 1.3) Execução parcial do objeto. Fato(s): O citado contrato de repasse previa a pavimentação das ruas XV de Novembro, Manuel Egídio Gonçalves, João Xavier Araújo, Presilina Guedes e Porto Alegre. As duas últimas não tiveram os serviços iniciados, nas demais a pavimentação foi executada. Evidência(s): Fotos das ruas não pavimentadas. Manifestação do Prefeito: Na verdade, a obra está paralisada obedecendo a uma informação da CEF Caixa econômica Federal, que nos orienta, sempre, a só dar continuidade em obras, quando os recursos financeiros já estiverem disponibilizados em contas bancárias da Prefeitura, isto para evitar problemas de atraso no pagamento a fornecedores contratados e consequentemente a quebra de cláusulas contratuais. Ocorre que a Prefeitura no decorrer da paralisação esteve por diversas vezes com o CAUC Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para Estados e Municípios, do SIAFI devidamente atualizado, pois, a regularidade previdenciária comprovada através de certidão negativa, era substituída e aceita pelas três últimas guias de recolhimento mensal - GPS, portanto, apto a receber recursos, como de fato, recebeu a primeira parcela. Se não houve o ingresso de tais recursos financeiros, a razão somente poderá ser dada pelo governo federal através do Ministério repassador. Análise da Equipe: 3

Rua Presilina Guedes Rua Porto Alegre 2- Programa: Infra-estrutura urbana. Ação: Implantação, Ampliação ou Melhoria de Obras de Infra-estrutura Urbana. Objetivo da Ação de Governo: Urbanização de áreas habitadas por população de baixa renda, prioritariamente os municípios integrantes do Programa Comunidade Solidária. Ordem de Serviço: 165.107. Objeto Fiscalizado: Pavimentação de ruas. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Boninal/BA. Qualificação do Instrumento de Transferência: Contrato de repasse n.º 0101133-21/2000/SEDU/CAIXA, firmado em 27/12/2000, com vigência até 25/07/2002. Montante de Recursos Financeiros: R$70.000,00 em recursos da União Extensão dos exames: A totalidade dos recursos. 2.1) Inexistência de propostas de preços de licitantes. Fato(s): A Prefeitura nos apresentou apenas a proposta da Luxor Construtora Ltda., vencedora da Carta Convite 09/2001. As propostas das demais concorrentes, Dutobrás Construções Ltda. e Fronteira Construtora e Incorporadora Ltda. não foram disponibilizados a esta Equipe de Fiscalização, impossibilitando a análise da fiscalização. Evidência(s): Solicitação de Fiscalização n.º 22, de 01 de julho de 2005. Manifestação do Prefeito: Segundo o relato dos fatos, a Prefeitura somente apresentou a proposta da Luxor enquanto as propostas da Dutobrás e a Fronteira Cosntrutora e Incorporadora Ltda. não foram apresentadas por não se encontrar nos arquivos da Prefeitura. Após a saída da equipe dessa Coordenadoria, procedemos a uma busca mais rigorosa, sem, contudo obtermos sucesso. Todavia, para esclarecimento, informamos que o processo licitatório relativo à obra objeto do programa acima foi objeto de análise e aprovação pelos técnicos da Representação de Desenvolvimento Urbano - REDUR/CEF, como também pelos Técnicos da 24ª. IRCE Inspetoria Regional de Controle Externo do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, onde mais uma vez não recebeu apontamento de irregularidade. Resta, portanto que prossigamos com as buscas das duas propostas 4

ausente ao processo para juntarmos ao mesmo e disponibilizar aos órgãos fiscalizadores quando solicitado. Análise da Equipe: : A C.E.F. não analisa o processo licitatório. As alegações da Prefeitura apenas corroboram os fatos relatados. Mantém-se, dessa forma, a constatação. 2.2) Matrícula no CEI/INSS inexistente. Fato(s): A empreiteira Luxor Construtora Ltda. não efetuou a matrícula das obras no Sistema de Arrecadação do INSS (CEI). Evidência(s): Ofício n.º 803/04.401, de 11/07/2005, do INSS; Solicitação de fiscalização N.º 21, não atendida. Manifestação do Prefeito: É indiscutível a obrigatoriedade para o contratante a retenção de 11% do valor pago sobre serviços prestados através de empreitada parcial ou global para execução de obras, em favor da Seguridade Social, todavia, fomos informado pela empresa que teria sido efetuado a matricula da obra junto ao INSS e que as contribuições previdenciária seria efetuada diretamente ao Órgão próprio através das guias de recolhimentos GPS. Pecamos no sentido de não termos cobrado a comprovação da efetivação da citada matrícula, todavia, não há como afirmar que a Prefeitura efetuou a sonegação de tal tributo, haja vista, não ter havido a retenção no percentual indicado pelo instrumento legal. Resta, pois, ao INSS, efetuar a sua atividade fiscalizadora, efetivando o lançamento do débito da empresa através do lançamento por meio da lavratura da NFLD/AUTO DE INFRAÇÃO Notificação Fiscal de Lançamento de Débito Análise da Equipe:. As alegações da Prefeitura apenas corroboram os fatos relatados. Mantém-se, dessa forma, a constatação. 3- Programa: Morar Melhor. Ação: Implantação de serviços de saneamento básico em municípios com população de até 75 mil habitantes. Objetivo da Ação de Governo: Ampliar a cobertura dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, visando à melhoria do nível de qualidade de vida, preferencialmente nos municípios integrantes dos programas Comunidade Solidária e Mortalidade na Infância. Ordem de Serviço: 165110. Objeto Fiscalizado: Construção de 39 unidades sanitárias domiciliares nos povoados de Cotia e Conceição. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Boninal/Ba. Qualificação do Instrumento de Transferência: Contrato de repasse n.º 0134220-76/2001/SEDU/CAIXA, firmado em 31/12/2001, com vigência até 31/12/2003. Montante de Recursos Financeiros: R$100.000,00 em recursos da União e R$1.000,00 de contrapartida da Prefeitura. Extensão dos exames: A totalidade dos recursos. 3.1) Inexistência de documentos comprobatórios da licitação. Fato(s): 5

A Prefeitura nos apresentou apenas a proposta da Dutobrás Construções Ltda., vencedora da Tomada de preços 02/2002. A proposta da Jotagê Engenharia Comércio e Representações Ltda. não foi encontrada nos seus arquivos. Evidência(s): Solicitação de Fiscalização n.º 22, de 01 de julho de 2005. Manifestação do Prefeito: Conforme relatado, a inexistência de documentos se refere a falta da proposta de preço da Empresa Jotagê Engenharia Comércio e representações Ltda. que, mais uma vez, nos deixou perplexo pela falta de documentos isolados em diversos processos licitatório, todavia, conforme já relatamos anteriormente, após a saída da equipe dessa Coordenadoria, procedemos a uma busca mais rigorosa, sem, contudo obtermos sucesso. Todavia, para esclarecimento, informamos que o processo licitatório relativo à obra objeto do programa acima foi objeto de análise pelos técnicos da REDUR/CEF, quando da aprovação e autorização por aquele órgão para início da obra e posteriormente pelos Técnicos da 24ª. IRCE Inspetoria Regional de Controle Externo do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, onde mais uma vez não recebeu apontamento de irregularidade. Resta, portanto que prossigamos com as buscas da documentação ausente para juntarmos ao mesmo e disponibilizar aos órgãos fiscalizadores quando solicitado. Análise da Equipe:. As alegações da Prefeitura apenas corroboram os fatos relatados. Mantém-se, dessa forma, a constatação. 3.2) Prefeitura e Empreiteira sonegam contribuição previdenciária. Fato(s): A empreiteira Dutobrás Construções Ltda. não efetuou a matrícula das obras no Sistema de Arrecadação do INSS (CEI). A prefeitura não efetuou retenção e recolhimento ao INSS de 11% sobre as despesas de mão de obra referentes às obras contratadas. Evidência(s): Ofício n.º 803/04.401, de 11/07/2005, do INSS; Notas Fiscais n.ºs 00611, 00668 e 00702 de 04/11/02, 09/01/03 e 19/03/03, respectivamente, onde não está destacada a retenção ; Solicitação de fiscalização N.º 21, não atendida. Manifestação do Prefeito: Ë indiscutível a obrigatoriedade para o contratante a retenção de 11% do valor pago sobre serviços prestados através de empreitada parcial ou global para execução de obras, em favor da Seguridade Social, todavia, fomos informado pela empresa que teria sido efetuado a matricula da obra junto ao INSS e que as contribuições previdenciária seria efetuada diretamente ao Órgão próprio através das guias de recolhimentos GPS. Pecamos no sentido de não termos cobrado a comprovação da efetivação da citada matrícula, todavia, não há como afirmar que a Prefeitura efetuou a sonegação de tal tributo, haja vista, não ter havido a retenção no percentual indicado pelo instrumento legal. Resta, pois, ao INSS, efetuar a sua atividade fiscalizadora, efetivando o lançamento do débito da empresa através do lançamento por meio da lavratura da NFLD/AUTO DE INFRAÇÃO Notificação Fiscal de Lançamento de Débito Análise da Equipe:. As alegações da Prefeitura apenas corroboram os fatos relatados. Mantém-se, dessa forma, a constatação. 6

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO N.º 469 MUNICÍPIO DE BONINAL - BA MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES 16º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos Sorteio de Unidades Municipais 09/JUNHO/2005

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO N.º 469 MUNICÍPIO DE BONINAL BA Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 27/06/2005 a 01/07/2005 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério das Comunicações: Fiscalização da Universalização do Serviço Fiscalização da Prestação dos Serviços de Telecomunicações Operação do Sistema de Acesso a Serviço Público Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da Lei nº 9.452/97, o qual versa sobre a determinação da Prefeitura do Município notificar os Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores e Entidades Empresariais, com sede no Município, sobre a liberação de recursos por órgãos e entidades da administração federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 1 - Programa: Oferta de Serviços de Telecomunicações. Ação: Fiscalização da Prestação dos Serviços de Telecomunicações. Objetivo da Ação de Governo: Garantir a qualidade na prestação dos serviços de telefonia fixa comutada. Ordem de Serviço: 164348 Objeto Fiscalizado: Existência de atendimento pessoal ao usuário Agente Executor Local: Concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado na Região do Plano Geral de Outorga na qual se insere o município. Qualificação do Instrumento de Transferência: Não se aplica Montante dos Recursos Financeiros: Não se aplica Extensão dos Exames: Modalidade de atendimento pessoal a usuários. 1.1) Inexistência de atendimento personalizado à população. 1

Fato(s): Verificamos que não há atendimento personalizado durante o horário comercial nem na modalidade terceirizada. Evidência: Informações prestadas por um preposto da prefeitura, bem como entrevista com alguns moradores. 2

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 469 MUNICÍPIO DE BONINAL - BA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO 16º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos Sorteio de Unidades Municipais 09/JUNHO/2005

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 469 MUNICÍPIO DE BONINAL BA Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 27/06/2005 a 01/07/2005 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário: Financiamento e Equalização de Juros para a Agricultura Familiar Apoio a projetos de infra-estrutura e serviços em territórios rurais nacional Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em DD/MM/AAAA, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da Lei nº 9.452/97, o qual versa sobre a determinação da Prefeitura do Município notificar os Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores e Entidades Empresariais, com sede no Município, sobre a liberação de recursos por órgãos e entidades da administração federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Agricultura familiar - PRONAF Ação: Financiamento e equalização de juros para a agricultura familiar Objetivo da Ação de Governo: Fortalecer a agricultura familiar, promovendo sua inserção competitiva nos mercados de produtos e fatores. Ordem de Serviço: 165435 Objeto Fiscalizado: Financiamentos concedidos para financiamento de produção agrícola Agente Executor Local: Banco do Nordeste do Brasil S. A., agência de Andaraí/Ba Qualificação do Instrumento de Transferência: Concessão de financiamentos pelo Banco do Nordeste do Brasil formalizados através de Contratos de abertura de credito rural. Montante de Recursos Financeiros: R$ 10.000,00 1

Extensão dos exames: Analise dos dossiês de 10 operações e visita aos 03 mutuários. 1.1) Servidora da Prefeitura Municipal enquadrada incorretamente na categoria b do Pronaf Fato(s): Por meio do cruzamento da listagem de servidores da Prefeitura Municipal de Boninal com a Relação de agricultores com Aptidão ao Pronaf, disponível no sítio do Ministério de Desenvolvimento Agrário (http://smap.mda.gov.br/credito/dap/dap.asp), foi observado que a servidora municipal efetiva Sra. Isabel Oliveira Alves, CPF 329.044.285-34, encontra-se cadastrada incorretamente no grupo b do Programa. A Declaração de Aptidão ao Pronaf DAP para a referida agricultora foi emitida em 16/7/2004 e possui validade até julho de 2010. Na época da sua emissão encontrava-se vigente o Plano de Safra 2004/2005, o qual estabelecia que o enquadramento no grupo b, destinado ao combate da pobreza rural, devia ser feito para famílias com renda bruta anual de até R$ 2.000,00, sendo que no mínimo 30% dessa renda deve originar-se da exploração agropecuária e não agropecuária do estabelecimento. Por meio da listagem dos servidores fornecida pela Prefeitura, verifica-se que a renda mensal da referida servidora é de R$ 156,00, resultando numa renda anualizada de R$2.079,00, superior a renda familiar máxima para enquadramento no grupo b, sendo ainda necessário acrescentar a renda do segundo titular da DAP (Agenor Pereira Alves CPF 093.115.848-60). Evidência(s): - listagem dos servidores fornecida pela Prefeitura Municipal de Boninal (salário mensal de R$ 156,00 x 12 meses, 13º salário e 1/3 de férias); - Relação de agricultores com Aptidão ao Pronaf, disponível no sítio do Ministério de Desenvolvimento Agrário (http://smap.mda.gov.br/credito/dap/dap.asp. - Plano de Safra para a Agricultura Familiar 2004/2005. 1 Programa: Agricultura Familiar - PRONAF Ação: Apoio a projetos de infra-estrutura e serviços em territórios rurais - nacional Objetivo da Ação de Governo: Apoio financeiro às prefeituras municipais visando à implementação, à modernização, à ampliação, à racionalização e realocação da infra-estrutura necessária ao desenvolvimento da agricultura familiar no município. Ordem de Serviço: 165221 Objeto Fiscalizado: verificação se as metas previstas foram executadas de acordo com o plano de trabalho/projeto técnico. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Boninal/BA Qualificação do Instrumento de Transferência: Contrato de Repasse formalizado com a Caixa Econômica Federal - CEF. Montante de Recursos Financeiros: R$ 132.110,00 Extensão dos exames: Analise do Contrato de Repasse, Processo Licitatório, Plano de Trabalho e especificações técnicas. 2.1) Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural inoperante 2

Fato: O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural CMDR de Boninal foi criado por intermédio da Portaria Municipal nº 23/98, de 03/04/1998. A composição dos representantes do CMDR foi oficializada por meio da Portaria Municipal nº 12, de 02/04/1998. Conforme consta no Livro de Atas, a última reunião do CMDR foi em 12/06/2003, quando na oportunidade foram homologadas as propostas de financiamento do PRONAF, em relação aos beneficiários descritos na citada Ata. Como pode-se perceber o CMDR não vem atuando eficazmente e efetivamente, visto que não há reuniões desde junho de 2003, os representantes nos cargos de Presidente e Secretário do CMDR são os mesmos desde sus criação, não há, também, estatuto. Quando da verificação da existência do trator, tipo retro-escavadeira, adquirido com os recursos do PRONAF, pode-se constatar, in loco, que o mesmo estava realizando um trabalho de construção de uma aguada em propriedade particular, sem ter o respaldo do CMDR autorizando a utilização do trator para fins particulares. Evidência(s): Contrato de Repasse, Plano de Trabalho, Processo Licitatório, Portarias, Livro de atas, entrevistas e visita in loco. Manifestação do Prefeito: Não foi apresentada justificativa formal. 3

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 469 MUNICÍPIO DE BONINAL - BA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME 16º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos Sorteio de Unidades Municipais 9/JUNHO/2005

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 411 MUNICÍPIO DE BONINAL BA Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 27/06/2005 a 01/07/2005 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: Transferência de renda diretamente às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza (Lei nº 10.836, de 2004); Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em 05/08/2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da Lei n.º 9.452/97, o qual versa sobre a determinação da Prefeitura do Município notificar os Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores e Entidades Empresariais, com sede no Município, sobre a liberação de recursos por órgãos e entidades da administração federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Transferência de Renda com Condicionalidades Bolsa Família Ação: Transferência de Renda diretamente às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza Bolsa Família Objetivo da Ação de Governo: Transferência de renda às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, com renda per capita até R$ 100,00 mensais que visa combater a fome, a pobreza e outras formas de privação das famílias. Ordem de Serviço: 164491 Objeto Fiscalizado: Atuação da Prefeitura, Caixa, Famílias, Escolar e Controle Social. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Boninal. Qualificação do Instrumento de Transferência: Transferência direta ao cidadão. Montante de Recursos Financeiros: R$ 1.885.934,00. Extensão dos Exames: 59% dos 63 NIS da amostra disponibilizada pela CGU. 1). Família beneficiárias com indícios de renda per capita superior ao estipulado pelo programa. 15º Sorteio de Unidades Municipais Boninal - BA 1

Fato: 1.1) Da amostra disponibilizada, foram realizadas visitas domiciliares a 16 famílias, tendo sido constatado que 2 (duas), ou seja 12,5% da amostra visitada, possuem sinais exteriores de renda per capita superior àquela exigida pelo programa. NIS Constatação Beneficiário 160.69647.03-4 Mora numa casa de alvenaria no Centro da Cidade e não foi possível entrevista-los porque tinham viajado de férias, conforme informações prestadas pelos vizinhos. 162.25884.29-8 Mora no centro da cidade, possui automóvel e segundo a beneficiária, na época do cadastramento no Programa (cerca de dois anos atrás) seu esposo encontrava-se desempregado, situação que já foi revertida. Valor do Benefício R$ 80,00 Liberado R$ 80,00 Liberado Evidência: Visita in loco, informações prestadas pelos beneficiários, folha de pagamento dos servidores da Prefeitura. Manifestação do Prefeito: O cadastro das famílias para o programa bolsa família foi feito em caráter emergencial, haja vista, a exigüidade de tempo determinado, ou seja, sem que houvesse, a princípio um critério rígido para a seleção, levou-se em conta as informações prestadas pelos candidatos e a aparência dos mesmos. Posteriormente se verificou alguns casos em que alguns beneficiários saíram do estado de pobreza ou se descobriu que as condições financeiras informadas não condiziam com a verdade, incluindo aí, alguns servidores da Prefeitura, contudo, o Programa de Cadastramento instalado nesta Prefeitura e que através dele se alimenta os dados dos beneficiados encaminhando posteriormente através da conectividade social via internet ao Conselho Gestor, não permite que se faça exclusão, existindo apenas a possibilidade de inclusão de novos beneficiados. Esta foi e continua sendo a razão da permanência de tais beneficiários ao Programa. Esta administração está encaminhando expediente ao Órgão gestor do programa no intuito de proceder a exclusão dos beneficiários citados no relatório dessa Coordenadoria, como também outros não detectados e que tem renda per capta superior ao determinado pelo Programa. Análise da Equipe: Em vista a manifestação do Prefeito ratificar a falha no enquadramento das referidas famílias no Programa, permanece a constatação. 1.2.) Servidores da Prefeitura Municipal com renda per capta superior a R$ 100,00 que recebem o Bolsa Família O confronto entre a relação de funcionários da prefeitura com o cadastro geral de beneficiários do bolsa família demostrou a existência de famílias com renda per capta superior ao estabelecido pelo Programa, conforme demonstrado na tabela abaixo, considerando-se que apenas um membro do grupo familiar possui renda: 15º Sorteio de Unidades Municipais Boninal - BA 2

Vínculo com a Prefeitura Qtde vínculos na família NIS do servidor no Bolsa Família Cargo Remuneração bruta R$ Situação no Bolsa Família Renda per capta R$ 165.26591.30-3 efetivo Merendeira 336,00 Liberado 3 112,00 160.68319.88-2 contratado Merendeira 130,00 Liberado 1 130,00 162.25769.41-3 contratado Telefonista 130,00 Liberado 1 130,00 163.99879.48-6 contratado Zeladora 130,00 Liberado 1 130,00 160.01097.45-4 efetivo Merendeira 273,00 Liberado 2 136,50 163.50795.07-6 efetivo Regent Aux 606,28 Liberado 4 151,57 163.99815.98-4 contratado Gari 168,00 Liberado 1 168,00 160.51475.17-7 contratado Zeladora 260,00 Em averiguação 1 260,00 162.25793.19-5 160.51809.97-0 FC* Agente Com. Saúde 260,00 Liberado 1 260,00 Agente Com. Saúde 260,00 Liberado 1 260,00 FC 160.97373.08-3 efetivo Merendeiro 310,50 Liberado 1 310,50 *Função de confiança Manifestação do Prefeito: O cadastro das famílias para o programa bolsa família foi feito em caráter emergencial, haja vista, a exigüidade de tempo determinado, ou seja, sem que houvesse, a princípio um critério rígido para a seleção, levou-se em conta as informações prestadas pelos candidatos e a aparência dos mesmos. Posteriormente se verificou alguns casos em que alguns beneficiários saíram do estado de pobreza ou se descobriu que as condições financeiras informadas não condiziam com a verdade, incluindo aí, alguns servidores da Prefeitura, contudo, o Programa de Cadastramento instalado nesta Prefeitura e que através dele se alimenta os dados dos beneficiados encaminhando posteriormente através da conectividade social via internet ao Conselho Gestor, não permite que se faça exclusão, existindo apenas a possibilidade de inclusão de novos beneficiados. Esta foi e continua sendo a razão da permanência de tais beneficiários ao Programa. Esta administração está encaminhando expediente ao Órgão gestor do programa no intuito de proceder a exclusão dos beneficiários citados no relatório dessa Coordenadoria, como também outros não detectados e que tem renda per capta superior ao determinado pelo Programa. Análise da Equipe: Em vista a manifestação do Prefeito ratificar a falha no enquadramento dos referidos servidores no Programa, permanece a constatação. 1.3). Servidores da Prefeitura Municipal que recebem o benefício básico de R$ 50,00, mas possuem renda per capta superior a R$ 50,00, não se enquadrando na situação de extrema pobreza: NIS do Servidor no Bolsa Família Vínculo com a Prefeitura Cargo Remuneração Bruta R$ Situação do Bolsa Família Qtde vínculos na família Renda per capta R$ Valor do Bolsa R$ 160.68779.08-5 contratado Merendeira 260,00 Liberado 5 52,00 95,00 163.51547.04-1 efetivo Regent Aux 156,00 Liberado 3 52,00 80,00 160.01089.25-7 contratado Professor 260,00 Liberado 4 65,00 95,00 200.37683.61-0 contratado Zelador 130,00 Liberado 2 65,00 65,00 160.01099.42-2 contratado Zeladora 130,00 Liberado 2 65,00 73,00 163.54446.50-5 contratado Zeladora 130,00 Liberado 2 65,00 65,00 200.37045.76-2 contratado Professor 260,00 Liberado 4 65,00 95,00 163.50786.65-4 FC Agente Com. Saúde 260,00 Liberado 4 65,00 50,00 15º Sorteio de Unidades Municipais Boninal - BA 3

165.75763.70-8 Agente Com. FC Saúde 260,00 Liberado 4 65,00 95,00 190.02807.08-5 efetivo Merendeira 273,00 Liberado 4 68,25 80,00 160.01104.08-6 contratado Gari 150,00 Liberado 2 75,00 65,00 160.69531.75-3 contratado Gari 150,00 Liberado 2 75,00 65,00 161.76200.91-2 contratado Zeladora 151,00 Liberado 2 75,50 50,00 160.01492.15-9 efetivo Merendeira 312,00 Liberado 4 78,00 95,00 160.69486.46-4 contratado Professor 260,00 Liberado 3 86,67 80,00 160.69713.33-9 efetivo Regent Aux. 273,00 Liberado 3 91,00 155,00 Evidência(s): Comprovante de rendimentos fornecido pela setor pessoal; relação dos beneficiários do Bolsa Família disponível no sítio da Caixa na internet e valores dos benefícios disponíveis no Portal da Transparência. Manifestação do Prefeito: As providências citada acima serão também tomadas neste caso, pois, o cadastramento é efetuado no mesmo programa. Pretendemos efetuar uma auditoria em cima do cadastro de todos os beneficiados, excluindo todos aqueles, que por ventura se encontram em condições que não se enquadra no programa. Análise da Equipe: Em vista a manifestação do Prefeito ratificar a falha no enquadramento dos referidos servidores no Programa, permanece a constatação. 2) Inexistência do Órgão Municipal de Controle Social. Fato: OMunicípio de Boninal ainda não constituiu o órgão de Controle Social nos termos do art. 14 e 29 do Decreto nº 5209/2004, e o Senhor Prefeito Municipal informou que não tem recebido cobrança referente à constituição do mesmo, indicando que não há previsão do cumprimento dessa obrigação legal. Evidência: Expediente subscrito pelo Senhor Prefeito Municipal: Exigência n 2 Órgão de Controle Social, fornecido juntamente com o Decreto n 950, de 25/10/2004, que instituiu a Coordenação Municipal do Programa Bolsa Família. Manifestação do Prefeito: O Órgão municipal de controle Social foi criado pelo Município através do Decreto 950/2004 que instituiu a Coordenação Municipal do Programa Bolsa família, dando outras providências. Cópia do mesmo estar sendo anexado nesta data. Esclarecemos que as informações aqui contidas relativas ao exercício de 2004 são de inteira responsabilidade do Ex Gestor Sr. Ezequiel Oliveira Santana Paiva, conforme documento de sua emissão encaminhada a esta Prefeitura e que se encontra em nosso poder. 15º Sorteio de Unidades Municipais Boninal - BA 4

Diante as razões alegadas, e por ser de direito, requer a descaracterização das irregularidades apontadas, haja vista, a correção das mesmas através de atos e gestões empreendidas por esta administração e o conseqüente arquivamento do supra mencionado relatório. Análise da Equipe: Apesar do Decreto Municipal 950/2004 ter criado a Coordenação do Programa Bolsa Família, órgão composto por representantes das diversas áreas do Poder Público local envolvidas na execução do Programa, que atendeu ao disposto no Artigo 14, inciso I do Decreto Federal 5209/2004, não menciona o conselho de controle social, previsto no Artigo 29 do referido Decreto Federal, o qual deve ter composição que respeite a paridade entre governo e sociedade. Desse modo permanece a constatação de ausência de instalação do órgão de controle social do Programa. 15º Sorteio de Unidades Municipais Boninal - BA 5

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO N.º 469 MUNICÍPIO DE BONINAL- BA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 16º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos Sorteio de Unidades Municipais 09/JUNHO/2005

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO Nº 469 MUNICÍPIO DE BONINAL BA Na Fiscalização realizada a partir de Sorteios Públicos de Municípios, dos Programas de Governo financiados com recursos federais foram examinadas no período de 27/06/2005 a 01/07/2005 as seguintes Ações sob responsabilidade do Ministério da Educação: Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF; Dinheiro Direto na Escola para o Ensino Fundamental- PDDE; Censo Escolar da Educação Básica; Veículos para Transporte Escolar - Nacional PNTE; Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar PNATE; Apoio a Alimentação Escolar na Educação Básica PNAE. Brasil Alfabetizado Bolsa ao Alfabetizador Este relatório, de caráter preliminar, destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas, quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em 05/08/2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Ressaltamos que o Município sob análise não vem cumprindo o disposto no artigo 2º da Lei nº 9.452/97, o qual versa sobre a determinação da Prefeitura do Município notificar as Câmaras Municipais, Partidos Políticos, Sindicatos de Trabalhadores e Entidades Empresariais sobre a liberação de recursos por órgãos e entidades da administração federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. Constatações da Fiscalização 1 Programa: Brasil Escolarizado. Ação: Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF 1

Objetivo da Ação: Manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental público e, particularmente, na valorização do seu magistério Ordens de Serviço:164740 Objeto Fiscalizado: Recursos financeiros descentralizados à prefeitura para aplicação no ensino fundamental do município. Agente Executor Local: Prefeitura Municipal de Boninal Ba. Qualificação do Instrumento de Transferência: Repasse direto à prefeitura municipal de recursos originários de fontes já existentes FPM, FPE, ICMS, IPI-EXPORTAÇAO e Complementação da União. Montante de Recursos Financeiros: R$1.588.209,22 Extensão dos exames: Total dos recursos repassados ao município de Boninal/BA no exercício de 2004. 1.1) Inoperância do Conselho de Controle Social do FUNDEF Fato: Em 2004, o Conselho de Controle Social do FUNDEF, muito embora tenha sido formalmente constituído e atendido aos requisitos legais quanto à composição quantitativa e qualitativa, funcionou precariamente, com registro em Ata de apenas uma reunião, não havendo nessa ocasião discussões sobre problemas cruciais relacionados ao Ensino Fundamental no município e descritos neste Relatório. Não ocorre eleição nas categorias de professores e pais de alunos para escolha dos seus representantes no Conselho. Ressalta-se ainda que a Administração Local também não cumpre com as suas responsabilidades na medida em que não disponibiliza ao Conselho os extratos bancários e processos de despesas, papéis imprescindíveis ao desenvolvimento dos trabalhos. Evidências: Livro de Atas do Conselho e relato de conselheiros. Manifestação do Prefeito: Entendemos que o Conselho de Controle Social do FUNDEF é um Órgão independente, devendo pautar suas ações em cima das convicções de cada membro que compõe o mesmo, não devendo haver interferência do Prefeito Municipal. O Conselho após a visita dos Técnicos da CGU está mais operativo, se reunindo com uma freqüência contínua e tratando de assunto de atinentes da aplicação dos recursos do FUNDEF Análise da Equipe: A responsabilidade pelo bom funcionamento do Conselho também recai sobre a Prefeitura, uma vez que cabe a ela o fornecimento dos documentos de execução de despesa e empresta sua estrutura física para as reuniões. Em 2004, não há evidências de que a Prefeitura tenha cumprido a sua parcela de responsabilidade. 1.2) Consumo excessivo e injustificado de combustível Fato: No exercício de 2004, para uma frota própria de sete ônibus a serviço do Ensino Fundamental, a Prefeitura de Boninal apresentou despesas com combustível (óleo diesel) no montante de R$104.676,27, equivalente a 66.287,80 litros. Considerando esses dados e o período letivo (200 dias), o consumo diário total alcançou 331,43 litros (47,34 litros por veículo). Estendendo-se a análise, verifica-se que, para um consumo aproximado de 6km/litro (dado apenas 2