Melhoramento Genético



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Transcrição:

Melhoramento Genético Cibele Lima Douglas de Alencar Matheus Paiva Silva Pablo Medeiros Pedro Vierira César Rogério Ayres Alves O melhoramento genetico é uma ciência utilizada para a obtenção de indivíduos ou populações com características desejáveis, a partir do conhecimento do controle genético destas características e de sua variabilidade. 1

Alta ou baixa herdabilidade? Fecundação -> junção de cromossomos do pai + mãe -> a predominância ou não dos genes para uma mesma característica determinará se ela será expressada ou não. Na medida em que se promove o melhoramento genético, mantendo-se o mesmo critério de seleção, há redução da variabilidade genética como resultado do incremento de homozigose. Tecnologias de análise molecular da variabilidade do DNA permitem determinar pontos de referência nos cromossomos -> marcadores moleculares; Uma vez detectados os marcadores associados a uma determinada característica de interesse, é possível selecionar os indivíduos com base no marcador sem que haja necessidade de avaliar o fenótipo; Oferece benefícios potenciais quando se trata de características da baixa herdabilidade. 2

Aplicabilidade Caracteres com mecanismo de herança simples podem ser empregados para avaliar as diferenças genéticas entre dois ou mais indivíduos. Diversas aplicações: determinação de paternidade, construção de mapas genéticos, isolamento de genes, seleção assistida por marcadores. Transgênicos São organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contêm materiais genéticos de outros organismos. A geração de transgênicos visa organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. O primeiro transgênico criado foi a bactéria Escherichia coli, que sofreu adição de genes humanos para a produção de insulina na década de 1980. 3

Técnica de DNA recombinante Permite juntar na mesma molécula de DNA genes provenientes de organismos diferentes, ou seja, possibilita retirar genes de uma espécie e introduzir num microrganismo, que posteriormente se vai multiplicar e assim produzir inúmeras copias desse gene e conseqüentemente o produto desse gene. O porco da esquerda, transgênico, foi obtido a partir da inserção de um gene fluorescente da água-viva que lhe conferiu focinho e patas amarelos. 4

Impactos Não conhecidos a longo prazo - avaliações serem feitas pelas próprias empresas que os produzem Positivos Redução de agrotóxicos Negativos Alergias Menos espaço de cultivo Fome Menos degradação ambiental Câncer Decreto número 4.680 O Decreto diz que todo e qualquer alimento que contenha mais de 1% de organismos geneticamente modificados devem trazer essa informação em um rótulo destacado. Vale para produtos embalados, vendidos a granel e in natura. Também para alimentos provenientes de animais alimentados com ração transgênica. No rótulo deve vir, também, a espécie doadora do gene. 5

OGMs e transgênicos não são sinônimos! Todo transgênico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todo OGM é um transgênico. Um transgênico é um organismo que possui uma sequência de DNA, ou parte do DNA de outro organismo, pode até ser de uma espécie diferente. Enquanto um OGM é um organismo que foi modificado geneticamente, mas que não recebeu nenhuma região de outro organismo. 6

Plantas 1983-Desenvolvimento das primeiras plantas transgênicas Plantação de fumo Desenvolvimento da Técnica de Melhoramento 7

Vantagens das plantas geneticamente modificadas À esquerda:planta de batata não modificada geneticamente.à direita:planta de batata geneticamente modificada.ambas com vírus denominado PVY(vírus do Mosaico). Riscos 8

Alimentos Transgênicos Desde o final da década de 70, pesquisadores do mundo inteiro aprenderam a transferir genes de um organismo para outro se utilizando da técnica do DNA recombinante, seja ele animal ou vegetal, alterando suas características naturais. Com isso, tornaram possível criar porcos com menos gordura na carne, plantar feijão com mais proteína nos grãos ou soja resistente a herbicidas. Hoje em dia os alimentos transgênicos são mais comuns do que se pensa. A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais. A exemplo, temos uma espécie de soja que teve um gene introduzido em suas células que não faz parte do organismo de nenhum vegetal. Retirado de uma bactéria, a agrobacterium, ele controla a fabricação de uma proteína, conhecida pela sigla EPSPS, que bloqueia a ação dos herbicidas. Isso permite eliminar o mato sem risco de prejudicar a planta cultivada. A manipulação genética de alimentos é hoje um processo irreversível. Para se Ter uma idéia, segundo dados do Greenpeace, em 1990 não haviam lavouras comerciais de soja transgênica. Já em 1998, a área cultivada tinha superado os 28 milhões de hectares. Os principais cultivos de transgênicos hoje são o de soja, milho, algodão, e batata. Entretanto já existem em fase de testes banana, brócolis, café, cenoura, morango e trigo. No Brasil, a Embrapa estuda os transgênicos desde 1981. O primeiro projeto introduziu genes da castanha-do-pará no feijão para aumentar seu valor nutricional. Hoje a Embrapa trabalha com soja, banana, algodão, abacaxi, batata, entre outros. Alguns outros países que cultivam alimentos transgênicos são: Estados Unidos: melão, soja, tomate, algodão, batata, canola, milho. União Européia: tomate, canola, soja, algodão. Argentina: soja, milho, algodão. Apenas 10 países respondem por 84% dos recursos para pesquisa e desenvolvimento no mundo e controlam 95% das patentes. Pessoas ou empresas de países industrializados detém os direitos sobre 80% das patentes concedidas nos países subdesenvolvidos. 9

Fatores Socioeconômicos Grande parte das polêmicas originadas com a questão dos transgênicos está diretamente relacionada a seu efeito na economia mundial. Países atualmente bem estabelecidos economicamente e que tiveram sua economia baseada nos avanços da chamada genética clássica são contra as inovações tecnológicas dos transgênicos. A Europa, por exemplo, possui uma agricultura familiar baseada em cultivares desenvolvidos durante séculos e que não tem condições de competir com países que além de possuir grandes extensões de terra, poderiam agora cultivar os transgênicos. Para além disso, localizam-se em espaço europeu muitas das empresas produtoras de herbicidas/pesticidas, que são naturalmente peças importantes na aceitação ou não de variedades agrícolas que possam comprometer os seus negócios. É também utilizado o argumento de que o cultivo de transgênicos poderia reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas, nomeadamente cerais. Porém, muitos estudos, revelam que o problema da fome no mundo hoje não é ligado à escassez de alimentos ou à baixa produção, mas à injusta distribuição de alimentos em função da baixa renda das populações pobres. Dessa forma questiona-se a alegação de que a biotecnologia poderia provocar uma redução no problema da fome no mundo. Como fazer a modificação genética A modificação genética das plantas ocorre em várias fases: Localizar e isolar o gene com as características genéticas desejadas. Este processo é denominado mapeamento. Fazer várias cópias do gene isolado. O processo de cópia designa-se PCR. Transferir os genes desejados para os genes das próprias plantas (utilizando um pedaço de tecido da planta). Para inserir os genes desejados na planta, temos 3 opções. Pode utilizar um "canhão de genes", uma bactéria do solo ou um material chamado protoplasto. Os métodos de inserção de genes chamam-se transformação. Criar uma nova planta a partir do tecido da planta geneticamente modificada. Verificar se os genes inseridos funcionam conforme esperado. Verifica também se o gene inserido aparece nas sementes. 10

Como sabemos se a planta foi modificada? Raramente se pode ver a olho nu se uma planta ou animal foi geneticamente modificado. Os cientistas desenvolveram, por isso, algumas técnicas úteis para os auxiliar. Por exemplo - há um teste de coloração especial que permite identificar se uma planta é geneticamente modificada. Na altura em que a planta é geneticamente modificada, o cientista insere um "gene marcador" suplementar na planta. O gene marcador pode ter diversas características, por exemplo, a mudança de cor da planta quando exposta a um teste químico. Deste modo, é possível aos cientistas identificarem se a planta foi ou não geneticamente modificada efectuando um teste químico e verificando a cor da planta. Qual a diferença entre a modificação genética e o processamento tradicional? Muito antes da descoberta da modificação genética, os agricultores já melhoravam as suas culturas através daquilo a que chamamos hoje "processamento tradicional". Processamento é o cruzamento dos exemplares melhores, maiores, mais bonitos ou mais saborosos de uma certa espécie uns com os outros por forma a obter uma planta ou um animal ainda melhor, maior, mais bonito ou mais saboroso. No processamento tradicional, os genes são transferidos de uma planta para outra. Este é também o caso na modificação genética - mas o modo de o fazer é muito diferente. A modificação genética é uma técnica mais precisa, em que se pode ser exacto na transferência das características desejadas. No processamento tradicional, não é possível evitar a eventualidade de transferência de outras características. No processamento tradicional, as características só podem ser trocadas entre espécies idênticas ou muito semelhantes. Na modificação genética, as características podem ser transferidas de uma espécie para outra muito diferente, e mesmo entre plantas e animais. A modificação genética é menos morosa que o processamentotradicional. 11

Alguns pontos positivos dos alimentos transgênicos Aumento da produção de alimentos; Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos); Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento Alguns pontos negativos dos alimentos transgênicos Aumento das reações alérgicas; As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas; Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto; Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas. 12

Finalidade do melhoramento genético em animais. O melhoramento genético animal, tem como objetivo principal a utilização da variação genética entre os indivíduos, para aumentar qualitativa e quantitativamente a produção dos animais domésticos SELEÇÃO E CRUZAMENTO Seleção: Processo decisório que indica quais animais de uma geração tornar-se-ão pais da próxima e quantos filhos lhes serão permitido deixar. Acasalamento: É um termo amplo que para animais domésticos, criados com fins comerciais, é importante quando resulta em concepção, gestação e nascimento de filhos. Quando ocorre entre indivíduos pertencentes a raças ou espécies diferentes denomina-se cruzamento. 13

Seleção Aumentar na população a freqüência de alelos favoráveis. Apesar de possibilitar a mudança na freqüência gênica da população, aumentando a freqüência de alelos favoráveis, não cria novos genes. Fundamental para a ocorrência de melhoria gênica na população. Cruzamento Método de se conseguir melhoria genética e incrementos de produção e de produtividade. Seleção tem que ser realizada concomitantemente. A associação das duas conduz a uma sinergia positiva e a uma ótima resposta dos resultados. 14

Eficácia da Seleção Obter estimativas apuradas dos valores genéticos disponíveis. Reprodutor tem importância fundamental: sua contribuição é maior que a da fêmea e será tanto maior quanto maior for o uso da inseminação artificial. Informações de ancestrais, parentes colaterais e progênie são de grande auxílio no processo de seleção PROMOVE MAIOR ACURÁCIA DAS ESTIMATIVAS. 15

16

Características Quantitativas X Qualitativas Características quantitativas: Influenciadas por muitos genes em vários loci. Características qualitativas: Influenciadas por poucos genes em um locus, ou em um número pequeno de loci. Características Quantitativas É representada pelos caracteres métricos que possuem variação contínua FENÓTIPO. Ex: medidas corporais, pesos, produção de leite, etc. Atributos dessa característica: São influenciadas por vários genes; a maioria dos quais individualmente tem efeito pequeno; Efeitos aditivos, de dominância, e epistáticos, apesar de serem de importância variável, dependendo da característica, estão sempre presentes; a expressão dos genes é grandemente influenciada pelo ambiente. 17

Esse fenótipo tal como é medido é uma expressão do genótipo (constituição genética) do indivíduo portador do fenótipo em questão mais um componente de ambiente (clima, alimentação, manejo, saúde, etc.). Desta forma, pode-se expressar o genótipo como sendo: F = G + MA F = fenótipo, G = genótipo e MA = meio ambiente. 18

O futuro reserva a possibilidade de um avanço ainda maior e mais rápido, uma vez que este deverá ser impulsionado pela demanda crescente por competitividade das atividades de produção animal; e pela importância, cada vez maior, representada pela qualidade do produto e eficiência da produção. Melhoramento genético em humanos Ciência para obtenção de indivíduos ou populações com características desejáveis, a partir do conhecimento do controle genético destas características e de sua variabilidade. 19

DOPING GENÉTICO O que é doping genético? Utilização não terapêutica de genes, elementos genéticos e/ou células que têm a capacidade de melhorar o desempenho esportivo (WADA, 2003). 20

GENES CANDIDATOS AO DOPING GENÉTICO EPO (eritropoietina) IGF-1 (fator de crescimento 1) GDF-8 (miostatina) FILME GATTACA 21

ÉTICA Nova aristocracia = MELHORADOS GENETICAMENTE Nos esportes Difícil acesso, alto custo ACONSELHAMENTO GENÉTICO 22

O que é? Em que consiste? Por que fazer? ETAPAS DO ACONSELHAMENTO GENÉTICO 1. Anamnese 2. Exames físicos/complementares 3. Hipóteses diagnósticas 23