Processos pedagógicos na natação para Bebês de 6 meses a 36 meses
Como os Bebês Aprendem: Período Sensório- Motor ( Piaget) : 0 a 24 meses -Interação entre o bebê e o meio ambiente. -Tentativa e erro ( instrução verbal ) sentindo percebendo reagindo -Experimentação. -Tentativas de sucesso
Como os Bebês Aprendem: Período de transição 25 a 36 meses: Fase transitória de dependência da mãe ou acompanhante para um universo novo independente. Nesta fase caracterizada pela independencia e vontade própria, a criança se reconhece como um 'ser" no seu mundo e deve iniciar atividades que fortaleçam a individualidade e independência dos pais. Fase de adaptação geral ao meio liquido, ao espaço, professor e turma. Período onde a criança desenvolve o pensamento intuitivo e intencional e apresenta grande desenvolvimento da linguagem. A expressão se dá de forma comunicativa - mas egocêntrica - caracterizando o descobrimento do "eu". Período que desenvolve sua relação com o mundo externo e se percebe como um ser que tem vontade própria. Os exercícios propostos fazem uso de simbolismos ( faz de conta) e utilizam a imitação para auxiliar no processo de aprendizagem. Ex: pegar o espaguete e usar na piscina como cavalo marinho. Neste tipo de atividade, a criança dá significados pessoais a objetos e a brincadeiras que realiza.
Como incorporar um padrão de movimento? Estímulo Resposta Reforço Um estimulo controlado sinaliza uma reação positiva do aluno e se sobrepõe a todos os outros estímulos. REFORÇO INCORPORAÇÃO
Aprendizagem ( Piaget): Assimilação / Acomodação / Equilibração SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA: *Do mais simples para o mais complexo *Das partes para o todo *Do ponto de partida ao ponto final
FUNDAMENTOS : Ambientação e Adaptação ao meio Líquido Socialização Balanços Controle da Respiração Equilíbrio Sustentação na Barra Mergulho ( imersões) Flutuação e habilidades de sobrevivência Giros Deslocamentos Saltos http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=a1wlvmgchoc
EMPUNHADURAS: 1.De proteção: Posição para os pais passearem pela piscina com segurança mantendo o contato visual com os pais ou acompanhante. Um braço sustenta o bebê com um braço redor da lombar e a mão segurando abaixo dos quadris. O outro braço abraça o bebê e a mão dá suporte extra nas costas e ombro com os dedos espalmados. Caso o bebê ainda não tenha sustentação da cabeça a mão deve ir atrás da nuca.
2. Básica 2. A Frente a Frente Posição que permite o bebê ficar mais livre e sentir melhor a flutuabilidade da água. O bebê é posicionado na vertical mantendo contato visual com os pais ou acompanhante. Conforme exigência do exercício proposto e confiança e adaptação do bebê ao meio líquido, ele pode ser segurado perto ou afastado do corpo do acompanhante. Esta pegada é utilizada para realizar balanços em todas as direções e deslocamentos simples. A pegada se dá pelas axilas ( mãos embaixo do braço), polegar voltado para frente e os demais dedos espalmados sustentando as costas. Para os bebês que ainda não sustentam a cabeça, os dedos devem estar sustentando a base da nuca e o polegar protegendo o queixo.
2.B. Básica de Costas: Mesmo principio da pegada anterior mas o bebê se posiciona de costas para o acompanhante. Os bebês ficam de frente para os demais e para o ambiente da piscina, perde o contato visual com os pais mas estabelece uma ampliação da visão espacial e maior socialização. O polegar se posiciona nas costas do bebê e os dedos espalmados sustentam o peito. Utilizado nas elevaçoes e exercicios em roda. 2.C. Básica Lateral: Partindo da pegada Básica de Costas, o bebê é posicionado na lateral do corpo do acompanhante deixando-o horizontalmente na água. Pegada que posiibilita a movimentação de braços e pernas com a seguraça do acompanhante.
3. De Preparação: Pegada que permite os bebês vivenciarem as imersões. Prepara para uma posição que inicializa a submersão mantendo o contato visual com o acompanhante antes da imersão. O bebê fica de frente para o acompanhante em posição mais horizontal; as mãos se posicionam sob as axilas com o polegar voltado para frente do ombro e os demais dedos espalmados sob o peito do bebê dando sustentação. Para os bebês que ainda não sustentam a cabeça o polegar pode apoiar o queixo antes da imersão. esta pegada é utilizada com movimentação do acompanhante se deslocando para trás.
4. Dorsal Travesseiro ( no ombro) É a pegada mais segura e que transmite maior estabilidade para o bebê. O Bebe deita a cabeça em um dos ombros do acompanhante. As mão podem segurar a lateral do tronco do bebe simultaneamente, ou a mesma mão do ombro segura o bebe na lateral do troco e a outra sustenta um brinquedo acima da criança. Com o ganho de confiança do bebe, as duas mãos podem se soltar deixando o bebe somente apoiado sob os ombros. Durante esta posição pode-se passear na piscina e estimular a mivimentaçao de pernas dorsal.
5. Pegadas Duplas Dorsal: 5.a. Sob os Ombros: Pegada que possibilita a sensação de maior liberdade na posição. A cabeça fica mais livre e deve se posicionar no alinhamento com o corpo. As 2 mãos ficam espalmadas sob os ombros do Bebê ( nas escapulas) e o polegar voltado para cima. Para os bebês mais inseguros, as palmas das mãos devem auxiliar a sustentação da cabeça deixando os dedos mais próximos da nuca. O polegar pode auxiliar no posicionamento da cabeça. Os balanços laterais dorsais são realizados com esta pegada e os bebes podem passear em movimentos ondulatórios pela piscina sendo seguros desta maneira.
5.b. Pegada Dupla Dorsal 2 Apoios: 6. Pegada Simples Dorsal Pegada que serve para auxiliar na fixação da posição dorsal dos bebês. Serve como uma opção para iniciar a autonomia para a flutuação dorsal. Uma mão posicionada sob a cabeça e nuca e a outra sob as costas. As pegadas Duplas podem ser utilizadas em conjunto criando uma gama de conscientizaçaã da posição dorsal. Essas pegadas podem ser utilizadas com uma movimentação para trás criando uma corrente que ajuda a sustentar o bebê na posição. Após o bebê ganhar confiança com as pegadas duplas, esta pegada é a sequencia pedagógica para iniciar a flutuação autonomia. Uma mão se posiciona sob a nuca do bebê e dá o suporte necessário para manter a posição. Esta pegada pode ser trabalhada alternadamente com a pegada dupla, mantendo a segurança e o posicionamento do bebê durante a execução.
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