POWER FUTURE PROINFA: POLÍTICA PÚBLICA DE ENERGIA RENOVÁVEL LAURA PORTO



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Transcrição:

POWER FUTURE PROINFA: POLÍTICA PÚBLICA DE ENERGIA RENOVÁVEL LAURA PORTO Diretora do Departamento de Desenvolvimento Energético Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético Fortaleza, 18 de setembro de 2006

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO SETOR ENERGÉTICO Reconhecer a hidroeletricidade como fonte prioritária para a expansão da oferta de energia e a gestão integrada do estoque de água Perseguir a diversificação energética considerando o caráter complementar das demais fontes Alcançar a universalização do atendimento energético Reconhecer a importância da Eficiência Energética

MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL 2005 FONTES RENOVÁVEIS : 44,7 % Madeira e Outras Biomassas 13,1% Hidroeletricidade 15,0% Urânio 1,2% Carvão Mineral 6,4% Gás Natural 100% = 218.6 milhões [tep] 9,3% Cana-de-Açúcar 13,9% Outras Renováveis 2,7% Derivados de Petróleo 38,4% Fonte: MME - 2006

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Oferta Global, 2003 Hidrelétricas 16% Outras renováveis 2% 18% Fontes Renováveis 89% Nuclear 16% Hidráulica 85% Carvão 40% Gás natural 19% Petróleo 7% Oferta Brasileira, 2005 Carvão mineral 2% Derivados Petróleo 3% 100% Brasil = 441.1 bilhões [kwh] Inclui importação de Itaipu. Gás natural 4% Nuclear 2% Outras renováveis 4% Fontes: IEA 2003, MME 2006

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Diversificação da matriz energética brasileira, aumentando a segurança no abastecimento Valorização das características e potencialidades regionais e locais, com criação de empregos, capacitação e formação de mão-de-obra Redução de emissão de gases de efeito estufa OBJETIVO ESPECÍFICO Implantar 3.300 MW de capacidade instalada, até dezembro de 2007, distribuída pelas fontes eólica, PCH e biomassa.

SINERGIA PROINFA Congresso Nacional ONS Bancos e Agências de Desenvolvimento Universidades e Centros de Pesquisas MME PROINFA Consulta Pública ONGs e Associações ELETROBRÁS ANEEL Casa Civil, MMA, MDIC, MAPA, MCT e MF CCEE Governos Estaduais e Municipais

MARCOS REGULATÓRIOS CLAROS E ESTÁVEIS PROGRAMA DE APOIO DA ELETROBRÁS PROGRAMAS DE APOIO BNDES, BB, BNB, BASA, ADA, ADENE e CEF

MARCOS LEGAIS Lei nº 10.438/02 (alterada pelas Leis nº 10.762/03 e nº 11.075/04) Decreto nº 5.025/04 Decreto nº 5.882/06 Portarias MME nº 45/04 e nº 452/05 Resoluções ANEEL n os 56, 57, 62, 65, 127, 287 e 250

E1 PROGRAMA DE APOIO DA ELETROBRÁS 1. PPA de 20 anos 2. Garantia do piso de 70% da receita contratual durante todo o período de duração do contrato de financiamento do empreendimento 3. Representação dos produtores na CCEE 4. Comercialização, no mercado de curto prazo, das diferenças entre a energia contratada e a energia produzida, refletida ao centro de gravidade do sistema.

Slide 9 E1 Eletrobras; 8/5/2006

E1 PROGRAMA DE APOIO DOS BANCOS E 1. O BNDES reservou cerca de R$ 6 bilhões para o Programa de Apoio Financeiro ao PROINFA e, em março/2006, melhorou as condições de apoio, ampliando a participação em até 80% dos investimentos financiáveis e permitindo a amortização em até 12 anos Em carteira: R$ 3,46 bi 2. O BANCO DO BRASIL trabalha como repassador dos recursos do BNDES e/ou diretamente com os recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste). Em carteira : R$ 1,03 bi 3. O BASA e a ADA/ FDA financiam os empreendimentos por meio da emissão de debêntures conversíveis em ações, cujo exercício fica limitado a 50% de participação. A ADA fica como parceira no resgate de 20 anos dessas debêntures. O BASA é o agentes financeiro. Em carteira : R$ 0,35 bi AGÊNCIAS

Slide 10 E1 Eletrobras; 8/5/2006

Total em carteira no âmbito do PROINFA é de R$ 6,21 bi. PROGRAMA DE APOIO DOS BANCOS E AGÊNCIAS 4. A ADENE/FDNE financia os empreendimentos por meio da emissão de debêntures conversíveis em ações, cujo exercício fica limitado a 50% de participação. A ADENE fica como parceira no resgate de 20 anos dessas debêntures. O BNB é o agentes financeiro. Em carteira : R$ 0,22 bi 5. O BNB/FNE (Fundo Constitucional do Nordeste) financia até 80% do empreendimento, com amortização em até 20 anos e juros de 10 a 14% (a depender do porte da empresa e da região localizada). Em carteira : R$ 0,71 bi 6. A CEF trabalha como repassadora dos recursos do BNDES e/ou diretamente com os recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) Em carteira : R$ 0,46 bi

SITUAÇÃO ATUAL DO PROGRAMA Tipo Empreendimentos Potência Energia (MW) (MW Médio) PCH 11 202,54 125,57 Biomassa 16 424,50 165,50 Eólicas 5 208,31 60,32 32 835,35 351,39 Dos 139* empreendimentos: - 16 empreendimentos em operação comercial (419,96 MW) - 57 já começaram a construção (1.251,94 MW) - 101 projetos com EPCs contratados (58 de PCH;22 de biomassa; e 21 de eólica) - 88 participam da carteira do BNDES, BB, BNB, BASA, CEF, ADA E ADENE - 05 usam recursos próprios - 40 ainda não iniciaram processo de financiamento (32 são da fonte eólica) - 03 projetos ainda não tiveram os novos cronogramas homologados pela ANEEL Data limite de entrega do seguro-fiança à Eletrobrás aditada para 30.11.06 Previsão 2006-32 usinas - 835,35 MW Previsão 2007-107 usinas - 2.314,72 MW * de um total de 144 empreendimentos, 4 da fonte biomassa solicitaram rescisão 79,4 MWe 1 da fonte eólica está sub judice

E1 PROINFA E O REFLEXO NO MIX DE COMPRA DE ENERGIA DO BRASIL 5. Quanto às despesas contratuais de energia, o PROINFA representará 2,22 %, em 2006, e, aproximadamente, 5,90 %, em 2007. 1. O PROINFA, nesse momento, está deslocando o mix de energia oriunda dos leilões de energia existente (dez/04), que resultou num custo de cerca de R$ 70,00/MWh. 2. A partir de 2008, já se pode dizer que o PROINFA começa a complementar o mercado que estaria sendo atendido pelo leilões de energia nova. 3. Prevê-se que o custo corrigido dessa energia estará em torno de R$ 140,00/MWh. 4. A participação da energia do PROINFA (MWh) no atendimento à totalidade do mercado consumidor brasileiro (SIN) representa 0,78%, em 2006, e 3,26 % em 2007. A meta da Lei nº 10.438, de 2002, é de 10,0%.

Slide 13 E1 Eletrobras; 8/5/2006

RESULTADOS ESPERADOS Absorção de novas tecnologias (eólica) 144 projetos contratados Capacidade Instalada 3,300 GW Geração 12,013 GWh / ano Receita 1.844 R$ milhões / ano Investimento Total 8.559 R$ milhões Financiamento 6.847 R$ milhões Fonte: Sala de Monitoramento do Proinfa / MME - Jan, 2006 Norte Criação de 150.000 empregos diretos e indiretos Centro- Oeste Nordeste Diversificação de produtores e de fontes de energia Complementariedade Sazonal entre hidro e biomassa / eólica Sul Sudeste Estimativa de redução da emissão de 2,8 milhões de toneladas de CO 2 / ano Fonte: UNIFACS - Junho, 2005 PCH EÓLICA BIOMASSA

USINAS EM OPERAÇÃO Senador Jonas Pinheiro 5,94 MW Maracaí 36,82 MW Canaã 30 MW Cerradinho 50 MW São Bernardo 15 MW Água Doce 9 MW 17 usinas concluídas 462,48 MW 16 usinas em operação 419,96 MW

E1 DIFICULDADES 1. Disponibilidade de atendimento da demanda de aerogeradores, pelo mercado nacional, face ao aquecimento do mercado mundial e ao cumprimento do índice de nacionalização 2. Renovação das LI s: custo e tempo 3. Transferências de titularidade Atendimento aos prazos dos contratos

Slide 16 E1 Eletrobras; 8/5/2006

EXPECTATIVAS E POTÊNCIAS JÁ OUTORGADAS Empreendimentos Outorgados entre 1998 e 2006 Não integrantes do PROINFA e que não iniciaram sua construção Tipo Quantidade Potência Outorgada (MW) CGH 60 39 0,6 EOL 61 3.493 55 PCH 173 2.604 41 UTE BIOMASSA 30 219 3,4 Total 324 6.345 100 %

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DE LONGO PRAZO - DESAFIOS Os estudos de Longo prazo (PNE e MEN) mostram a mudança da característica da expansão majoritariamente hídrica. Neste cenário, o planejamento apresenta novos desafios para manter a parcela renovável da Matriz Energética Nacional: Necessidade de criar mercados sustentáveis de energias alternativas;e Rever conceitos nos modelos de planejamento: energias alternativas, eficiência energética, foco socioambiental; e Agroenergia.

DESAFIO IMEDIATO Adequação da Lei nº 10.438/02 (2 a etapa do PROINFA) à nova legislação do setor elétrico visando garantir: Contratação por processo de leilão com utilização dos recursos da CDE, para complementar a diferença do preço teto; Inserção gradual, partindo dos montantes hoje existentes, até que 10% do consumo anual de energia elétrica do País seja produzido por estas fontes, no menor prazo possível; e Ampliação para outras fontes (ex: solar). Modicidade tarifária para o consumidor final.

OBRIGADA! Equipe Técnica Laura Porto lporto@mme.gov.br Augusto Machado augusto.machado@mme.gov.br José Antonio Sales antonio.sales@mme.gov.br Luiz Duarte luiz.duarte@mme.gov.br Paulo Rabelo paulo.rabelo@mme.gov.br www.mme.gov.br