Home Care: Serviço Domiciliar em Saúde Jaqueline Barth Camargo Lucena (FSG) jbarthc@hotmail.com Prof. Ms. Júlio César Ferro de Guimarães (FSG) Julio.guimaraes@ftsg.edu.br Profa. Ms. Eliana Andrea Severo (UCS) elianasevero2@hotmail.com Profa. Ms. Marcia Rohr da Cruz (UCS) marciarohrcruz@gmail.com Alessandra Martini (UCS) amartin1@ucs.br Resumo Este artigo aborda o mais recente serviço de cuidados em saúde, o Home Care. Este serviço é capaz de romper a estrutura convencional, transferindo o atendimento para um ambiente no qual o cliente provavelmente se sinta melhor, que é em sua própria casa. O artigo fundamenta-se em referenciais bibliográficos, constituindo uma pesquisa exploratória, de caráter qualitativa. O estudo se justifica pelo fato de que cuidar no domicílio é uma realidade atual no mundo todo, para tanto investigou-se a qualidade deste serviço, o que os profissionais precisam saber pra entrar neste ramo de atuação. Com o Home Care, esses trabalhadores requerem a adaptação para conviverem com aquele indivíduo e sua família, com crenças, costumes e valores muitas vezes diferenciados. Atualmente, no Brasil, poucos trabalhos científicos foram publicados nesta área, além de poucos cursos de especialização em assistência domiciliar que abrangem todos os tópicos mencionados. A assistência domiciliar é um campo a ser explorado, que precisa, inicialmente, de preparo de pessoal, tanto de formação a nível superior, quanto a nível médio, além de ser urgente o desenvolvimento de mais pesquisas neste segmento da saúde. Palavras chaves: Home Care; Saúde; Qualidade em Serviço. 1 INTRODUÇÃO O presente artigo pretende abordar o mais recente serviço de cuidados em saúde o Home Care. Este veio capaz de romper a estrutura convencional, transferindo o atendimento para um ambiente no qual o cliente provavelmente se sinta melhor: sua própria casa. O estudo se justifica pelo fato de que cuidar no domicílio é uma realidade atual no mundo todo, que segundo Schutz et al. (2007) tem como objetivos diversos: diminuir custos hospitalares, evitar infecções, proporcionar conforto e segurança ao cliente e à família, manter sua intimidade, assim como no papel social e familiar, e manter suas atividades ocupacionais. Para tanto se investigou a qualidade deste serviço, o que os profissionais precisam saber para entrar neste ramo de atuação. Com novas situações, esses trabalhadores requerem a adaptação para
2 conviverem com aquele indivíduo e sua família, com crenças, costumes e valores muitas vezes diferenciados. 2 REVISÃO DA LITERATURA A fundamentação teórica está dividida em conceito de Home Care, história de assistência domiciliar, profissionais, profissionais e demais pessoas envolvidas no atendimento, e por fim a qualidade deste serviço. 2.1 Home Care Em geral Home Care significa atenção à saúde no domicílio. Há vários termos utilizados como sinônimos, como home health care, domiciliary care, atendimento domiciliar, nursing care, cuidados médicos domiciliares, entre outros. No entanto no Brasil a oferta desses serviços, bem como as atividades realizadas tem significados diferentes. Com base na Resolução RDC n 1, de 26 de janeiro de 2006 da Anvisa e com o Ministério da Saúde, em Documento Preliminar publicado em 2004, Lacerda et al (2006), refere que a atenção domiciliar comporta as seguintes modalidades: a atenção domiciliar, o atendimento domiciliar, a internação domiciliar e a visita domiciliar. A seguir, serão apresentadas as definições de cada uma delas. Segundo Schutz et al. (2007), visita domiciliar seria aquele contato do profissional da saúde com a população de risco, no intuito de coletar informações ou de realizar orientações visando a promoção da saúde. Nela são desenvolvidas ações de educação, levantamento de possíveis soluções de saúde, fornecimento de subsídios educativos, para que os indivíduos atendidos tenham condições de se tornarem independentes. No geral as orientações realizadas dizem respeito a saneamento básico, cuidados com a saúde, uso de medicamentos, amamentação, controle de peso, planejamento familiar, ou qualquer coisa que diga respeito aquela pessoa, a família e a comunidade em que vivem. Internação domiciliar é relacionada com o cuidado intensivo e multiprofissional no domicílio, caracterizado por deslocamento de uma parte da estrutura hospitalizada para a casa do paciente. É uma modalidade que tem se revelado uma opção segura e eficaz, direcionada a pacientes portadores de doenças crônicas ou agudas. Esta adquirindo cada vez mais importância nas distintas organizações, acompanhada por estudos que preveem um aumento de serviços de
3 atendimento domiciliar, assinalando que diferentes setores colocam a internação domiciliar como alternativa promissora (AMARAL et al. 2001). Já o atendimento domiciliar é considerado um componente do cuidado por meio dos quais os serviços de saúde são oferecidos ao indivíduo e/ou sua família na residência em caráter preventivo ou assistencial (SCHUTZ et al. 2007). Lacerda et al (2006) sugere a comparação de um consultório em casa, envolvendo ações menos complexas, multiprofissionais ou não. Atenção domiciliar termo usado por Amaral et al. (2001) para abranger todas as outras, isto é, o atendimento, a visita e a internação domiciliar, de modo que todas as ações que possam vir a influenciar o processo saúde-doença das pessoas. É a modalidade de maior amplitude, definida por ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, desenvolvida no domicilio. É uma atividade que envolve não só os diferentes profissionais da área da saúde, como também o cliente e sua família, visando o estabelecimento da saúde como um todo. É importante que os profissionais de saúde tenham a clareza em relação a esses termos usados, para uma visão unificada e um melhor atendimento ao seu cliente. Os autores Kerber et al. (2008) exploram um pouco mais o conceito de home care, definidoo como um serviço em que são desenvolvidas ações de saúde no domicílio do cliente por uma equipe interprofissional, a partir da realidade em que o mesmo esta inserido, visando à promoção, manutenção e/ou restauração da saúde, e desenvolvimento e adaptação de suas funções de maneira a favorecer o restabelecimento de sua autonomia. De acordo com Falcão (2004), no país dados não oficiais de 1998 revelaram existir em torno de 80 empresas de Home Care. Atualmente este número já é obsoleto. Mas não é só no setor privado que existe a atenção domiciliar à saúde, no âmbito público existe há muito tempo um movimento significativo para cuidar das famílias através das políticas de saúde, como Estratégia de Saúde da Família do governo federal. Tanto num setor como no outro os benefícios da atenção à saúde na casa do cliente é imenso, mesmo que no âmbito público seja pequena a possibilidade de internação do paciente no próprio domicílio. De modo geral, o cliente é tratado no seu habitat natural, com atendimento personalizado 24 horas, com tudo em volta familiar. É bom para a família que não precisa se desestruturar com deslocações complicadas, eventuais faltas ao trabalho, é gratificante ver seu parente sendo acompanhado por equipe de multiprofissionais no conforto da sua casa, e com uma vantagem enorme, a impossibilidade do paciente de contrair uma infecção hospitalar (FALCÃO, 2004).
4 Reforçando os benefícios dessa alternativa de saúde, Amaral et al. ( 2001) cita ainda, a maior rapidez na recuperação do paciente, humanização no atendimento, otimização de leitos hospitalares para pacientes que deles realmente necessitam, redução custo/dia da internação, prevenção e minimização de eventuais sequelas e redução de internações por recidiva. 2.2 Assistência domiciliar a saúde De acordo com Freita et al. (2007), o movimento do Home Care surgiu nos Estados Unidos e Europa, em torno da Segunda Guerra Mundial. Nos Estados Unidos enfermeiras se reuniam e passavam a atender e cuidar dos pacientes em casa. Na Europa após vários hospitais terem sido bombardeados, houve a necessidade dos médicos irem até os pacientes. Essa iniciativa foi o primeiro passo no desenvolvimento do serviço da medicina domiciliar. Porém autores como Amaral et al. (2001), vão além, descrevendo o contexto histórico de atendimento domiciliar desde o século XII a.c., com um médico chamado Imhotep, que terceira dinastia do Egito Antigo atendia o doente tanto no domicílio como em um hospital, sendo responsável pelo atendimento do Faraó nas dependências do palácio. Na Grécia Antiga, o médico Asclepius, atendia na residência do paciente e seus seguidores atendiam em templos, onde dispunham de medicamentos e materiais especiais para a cura. No século V a.c., Hipócrates descreve em Tratado sobre os ares, as águas e os lugares a eficiência de atende-se no domicílio, pois tal cuidado propiciava um bom êxito, segundo suas observações (AMARAL et al. 2001). No Brasil o primeiro sistema de atendimento domiciliar foi criado no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo em 1967, tendo como objetivo principal reduzir o número de leitos ocupados, englobando nestes atendimentos cuidados de baixa complexidade clínica (FREITA et al. 2005). Infelizmente não existem dados concretos sobre a data exata do surgimento de empresas de Home Care no país, mas existe uma concordância por parte dos autores sobre o aumento deste serviço nos dias de hoje.
5 2.3 Equipe multiprofissional O modelo assistencial hegemônico em saúde tem uma construção histórica e social, privilegia as ações curativas, individuais, hospitalocêntricas, com intervenções medicalizantes. As necessidades de medidas alternativas como os programas de internação domiciliar, de visita domiciliar ou de médico de família, reforçam o movimento de desconcentração do atendimento hospitalar (Kerber et al., 2008). Cecílio (apud KERBER et al., 2008) defende que somente sair do hospital para o domicílio, sem mudar o processo de trabalho não resolverá a situação, apenas mudará o local de atendimento. O autor refere ainda que o domicílio proporciona potência para os trabalhadores fazerem uma reflexão sobre a concepção saúde-doença, possibilitando reconhecer o paciente em suas múltiplas relações. Por esse motivo, Lacerda et al. (2006), aborda a importância da formação e/ou capacitação desses profissionais envolvidos nesta modalidade de trabalho, que tem como pontos fundamentais o cliente, a família, o contexto familiar, o cuidador e a equipe multiprofissional. Freita et al. (2005) ressalta que os profissionais devem ter um perfil especial, no qual amadurecimento, segurança e compromisso contam muito e são qualidades essenciais. Esta equipe multiprofissional é formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, além do pessoal de apoio, como motoristas, técnicos administrativos, entre outros. 2.4 A família A família deve ser considerada o habitat natural do ser humano, podendo o indivíduo em seu contexto ser ele mesmo, agindo naturalmente, sem máscaras ou cobranças pelos defeitos ou qualidades que possua. Ele exerce o papel que lhe cabe e responde pelo que é, e não pelo que tem, como acontece na sociedade (AMARAL, 2001). Freita et al. (2005), cita que a participação da família na recuperação é uma influência positiva, não só do ponto de vista clínico, mas também do psicológico, uma vez que a tendência é sempre uma colaboração mais eficiente entre os profissionais da saúde, família e paciente. Por isso os trabalhadores da saúde precisam ter uma visão integralizada, com foco assistencial na família e não somente no indivíduo doente, auxiliando os familiares de maneira mais
6 contextualizada e compreendida dentro das relações, tanto em situação de doença como em situação de saúde (LACERDA et al., 2006). Franco e Merhy (2008) ressaltam uma questão bastante delicada, a resistência que a família tem quanto à alta do paciente, que deve ser entendida pela cômoda posição de ter uma equipe cuidando do seu familiar no domicílio. Algumas famílias chegam ao estremo de impedir a alta por ação judicial. 2.5 O cuidador O cuidador é um familiar, vizinho ou amigo da família, ou ainda um empregado contratado, cujo papel principal é cuidar do paciente. É peça fundamental quando ocorre o processo de internação domiciliar, pois irá gerir cuidados dos quais o paciente necessita para passar a fase de internação domiciliar favorecido pelo acesso às vantagens do sistema (AMARAL, 2001). Conforme Sena et al. (2006), os estudos sobre o cuidado domiciliar mostram que este cuidado é exercido principalmente por mulheres. A divisão sexual do trabalho, nas sociedades primitivas determina o papel histórico da mulher que se responsabilizava pelo cuidado da casa e de seus arredores, dos animais domésticos, dos filhos e dos doentes, enquanto o homem saía para caçar e ampliar o domínio de território. Reproduzindo essa experiência é a mulher que detém culturalmente o saber sobre o cuidado, aprendido no convívio familiar. Tanto mulheres e homens como cuidadores precisam ter clareza o que Freita et al. (2005) menciona, que o cuidador não substitui a atuação do profissional da enfermagem. Embora o cuidador assuma uma série de tarefas, suas responsabilidades possuem limites que terminam no momento em que o paciente passa a necessitar de ações que impliquem conhecimento técnico científico. Algumas ações requerem avaliação técnica, sendo necessária formação científica que somente um profissional possui. 2.6 Qualidade do serviço em Home Care Como citado anteriormente, é de extrema importância que o profissional de saúde seja bem preparado, afinal, diferente de outros setores, este servidor entra nas casas de seus clientes, e para isso veremos a seguir, como conseguir a qualidade deste serviço tão exigido por todos os envolvidos.
7 Conceituando e entendo um pouco mais o termo qualidade, Puccini e Cecílio (2004) citam como uma aspiração declarada, com distintos objetivos, de empresas privadas e das instituições do setor público, bem como do consumidor de determinado produto. Sempre foi um objetivo a ser alcançado que na realidade cotidiana do fazer, era modulado pelas possibilidades da ação prática, dos estilos gerenciais e dos interesses de um determinado corpo proprietário ou dirigente. O envolvimento de todos os trabalhadores, é um dos princípios fundamentais do modelo de Gestão de Qualidade, sendo entendido como a busca do alto desempenho da organização, por meio do estímulo à colaboração e ao compromisso dos trabalhadores para atingir objetivos e metas da organização (PUCCINI; CECÍLIO, 2004). A busca na qualidade dos serviços em saúde iniciou-se timidamente na área administrativa. Um dos fatores que vem contribuindo para superar esta situação é a disputa de mercado entre as instituições hospitalares, pouco evidenciada em nosso meio, mas muito forte e acirrada em outros países. A partir do ano 2000, observa-se nos hospitais da região de São Paulo mudanças no padrão de atendimento e na prestação de serviços. Hoje se enfatiza a qualidade na assistência a saúde dentro do mercado competitivo (FELDMAN et al. 2004). Segundo Vaitsman e Andrade (2005) em 1970 houve a primeira pesquisa de satisfação do paciente no Brasil, com o objetivo de melhores resultados clínico, tendo como pressupostos as percepções do paciente em relação às suas expectativas, valores e desejos. Esta noção de satisfação do paciente tornou-se um dos elementos da avaliação da qualidade em saúde, permitindo com que o conceito de qualidade avançasse no sentido de incorporar os não especialistas no caso, os pacientes. Aos poucos, quando a satisfação do usuário passou a determinar um conjunto amplo de pesquisas, com o objetivo de saber a opinião dos usuários de serviços de um modo geral, públicos ou privados, o termo usuário também passa a ser utilizado nas pesquisas de avaliação em saúde. Dois outros termos, a partir das duas últimas décadas, começam a ser usados ainda, paralelamente, aos de paciente e usuário: o consumidor e cliente. A ideia de que o termo consumidor confere maior dignidade ao relacionamento profissional/paciente, ao contrário do tradicional termo paciente, que estaria associado à falta de poder e dependência em relação à equipe médica (VAISTMAN; ANDRADE, 2005). Com isso Schutz et al. (2007), nos faz refletir como deve ser encarado esse cliente, com o cuidado diferenciado mais voltado para o atendimento da necessidade do ser humano, que é único, singular e complexo. Os profissionais têm como finalidade o cuidar/cuidado do ser humano, e
8 cuidar da vida das pessoas exige os saberes científico e técnico, imbuídos da ética e do respeito necessário para que no fim o serviço seja de excelente qualidade. 3 METODOLOGIA Este artigo trata-se de um estudo exploratório, de natureza qualitativa, realizado por meio de pesquisa bibliográfica especializada no assunto. Do ponto de vista de Gil (2001) a pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Quanto à pesquisa qualitativa, Silva e Menezes (2001) descrevem que a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. A bibliografia oriunda de diversos autores constitui-se na fonte de dados utilizada neste trabalho, portanto este estudo configura-se como uma pesquisa bibliográfica, na qual Amaral (2007) refere uma etapa fundamental em todo trabalho científico, consistem no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho permitiu-nos conhecer a realidade do atendimento domiciliar, sua história, diversos conceitos e a importância da qualidade neste serviço. Vimos que a equipe de profissionais de saúde são peças primordiais, são eles que fazem a diferença para um bom atendimento, encontrando para eles mesmos um novo conceito na produção do cuidado. Neste novo conceito, a família também foi evidenciada, sendo a base, a raiz da estrutura social do indivíduo. É nela que a pessoa doente encontra seu habitat natural, podendo ser ela mesma, sem máscaras ou cobranças. Qualquer que seja a necessidade do paciente, a ação da família pode abranger cuidados de higiene e lazer, além do suporte emocional, garantindo uma recuperação mais rápida.
9 Quanto ao cuidador, vimos que na maioria das vezes a mulher ocupa este lugar, mas pode ser qualquer pessoa, um familiar, amigo ou vizinho, tendo responsabilidade e importância no cuidado domiciliar como os demais membros. Atualmente, no Brasil, poucos estudos científicos são publicados nesta área, além de poucos cursos de especialização em assistência domiciliar que abrangem todos os tópicos mencionados, sendo concentrado na região sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Assim, a assistência domiciliar é um campo a ser descoberto, que precisa, inicialmente, de preparo de pessoal, tanto de formação a nível superior, quanto a nível médio, além de ser urgente o desenvolvimento de pesquisas neste segmento da saúde. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, J. J. F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Ceará: Universidade Federal do Ceará, 2007. AMARAL, N; CUNHA, M; LABRONICI, R; OLIVEIRA, A. S. B.; GABBAI, A. Assistência domiciliar à saúde (home care): sua história e sua relevância para o sistema de saúde atual. Revista de Neurociências, São Paulo, v.9, n.3, p. 111-117. 2001. FALCÃO, H. A. Home Care: uma alternativa ao atendimento da Saúde. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. FELDMAN, L; GATTO, M. A. F; CUNHA, I. C. K. O. História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a acreditação. Acta Paul Enfermagem, São Paulo, v.18, n.2, p.213-219. 2004. FRANCO, T. B; MERHY, E. E. Atenção domiciliar na saúde suplementar: dispositivo da reestruturação produtiva. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008. FREITA, Alessandra; DOMINGUES, Melissa de Moraes; ZARVOS, Caroline Jorge. Home Care: o médico em casa. São Paulo: Centro Universitário Alcântara Machado, 2005. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991. KERBER, N. P. C; KIRCHHOF, A. L. C.; CEZAR-VAZ, M. R. Considerações sobre a atenção domiciliária e suas aproximações com o mundo do trabalho na saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v 24, n.3, março 2008. LACERDA, M. R.; GIACOMOZZI, C. M; OLINISKI, S; TRUPPEL, T. C. Atenção à saúde no domicílio: modalidades que fundamentam a prática. Paraná: Universidade Federal do Paraná, 2006. PUCCINI, P. T.; CECÍLIO, L. C. O. A humanização dos serviços e o direito à saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, n. 5, p. 1342-1353. 2004.
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