A FORMAÇÃO CULTURAL ATRAVÉS DAS IMAGENS CULTURAIS: A ARTE E A FILOSOFIA COMO FERRAMENTAS DE ESTUDO Carline Schröder Arend Acadêmica do Curso de Pedagogia CE/UFSM ruivinha1986@gmail.com Denize da Silveira Foletto Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação dfoletto@plugnet.psi.br Valmir da Silva Acadêmico do Curso de Pedagogia silvadoril@yahoo.com.br Amarildo Luiz Trevisan Prof. Dr. do PPGE do CE/UFSM, Coordenador do Projeto e Pesquisador do CNPq. amarildotrevisan@terra.com.br Resumo: O presente trabalho pesquisa tem como objetivo discutir a formação continuada do professor utilizando como ferramentas a releitura de imagens culturais. Tendo em vista que, diariamente somos bombardeados com propagandas e signos que nos dizem o que devemos vestir, comer, beber, ser e viver. Portanto, propõe-se buscar, juntamente com os educadores, novas alternativas para a prática pedagógica, a partir de uma leitura crítica e reflexiva diante do condicionamento mercadológico e da racionalização da sociedade atual. Nesse sentido, o resultado deste trabalho está contribuindo nas práticas educativas do professor, tornando-o mais atento às mudanças das novas estratégias da cultura de imagens largamente difundida pela mídia. Para viabilizar esse propósito estamos desenvolvendo com os professores de uma escola da rede municipal de ensino de Santa Maria, palestras, mini-cursos e oficinas didáticopedagógicas. Utilizando-se das teorias e dos enfoques metodológicos de autores como Adorno (1970, 1971, 1995), Habermas (1987, 1999), entre outros, para subsidiar o trabalho. Sendo assim, acreditamos que o mundo imaginal pode servir como elo de comunicação com o mundo da vida, se soubermos cultivá-lo com o poder reflexivo emanado da decodificação das imagens, signos, símbolos e ícones da cultura vigente. Essa releitura crítica é presumível com o apoio da hermenêutica filosófica, a fim de que os sujeitos possam compreender o sentido ético e estético da vida, repensando seus conceitos, atitudes e valores frente ao mundo que se apresenta. Palavras-chaves: educação, imagens culturais e filosofia.
Considerações iniciais A sociedade contemporânea utiliza-se de novas tecnologias de informação, como forma de chamar a atenção dos consumidores. Nesse sentido, percebemos que dia após dia vemos as imagens cada vez mais presentes nos espaços familiares e sociais, interferindo nas opiniões e formas de ser e agir dos sujeitos. Encontramo-nos em um mundo imediatista e imagético, no qual, a falta de reflexão frente à indústria de consumo faz-nos perceber que muitos dos indivíduos vivem em um mundo ilusório, sustentando assim, uma sociedade marcada e constituída pela competição e ausência de solidariedade. Segundo Trevisan: Na prática cotidiana, a emergência da cultura da imagem faz com que diariamente, sejamos bombardeados por imagens de todos os tipos, formas e cores que produzem uma mudança na maneira como nossas sensações percebem o real (2003, p.37). Assim, a alfabetização visual é de grande valia, para que esse bombardeio não venha a interfirir nas nossas opiniões. Para uma melhor compreensão deste mundo imagético, faz-se necessário, partir em busca de alternativas, procurando interpretar essas imagens, pois elas apenas nos iludem com suas propagandas, nos tornando meros objetos. Concordo com Adorno quando este diz que: O consumidor não é rei, como a indústria cultural gostaria de fazer crer, ele não é o sujeito dessa indústria, mas o objeto. (1971, p.288). Portanto, as imagens procuram nos fazer crer que é o consumo quem determina o que pode ou não ser passível de realizar. O consumismo exacerbado altera nossas concepções acerca dos acontecimentos das nossas vidas, fazendo com que a solidariedade, a ética, atitudes e valores morais sejam esquecidos, desprezados, dessa forma, abrindo espaço para a valorização do ter. A televisão e os demais meios de comunicação, exercem, em parte, grande influência sobre a opinião das pessoas. O culto ao corpo perfeito e a cultura do espetáculo, podem induzir o individuo na formulação de suas opiniões. Os adolescentes e as crianças, principalmente, por não possuírem um senso crítico aguçado, criam à falsa impressão de que o ideal é esse padrão imposto pela sociedade. Portanto, para atingir o ideal acabam tendo atitudes que não são consideradas normais, como por exemplo, passar fome para não engordar e ter anorexia ou bulimia, e os adultos, mais ousados, extraem costelas para manter a silhueta, com cintura fina. Para Trevisan, fazemos parte da civilização da imagem, em que as mais diferentes naturezas imagéticas tornaram-se os elementos motores dessa nova forma de mundo exterior, totalmente artificial, que se construiu a nossa volta e que se constituiu como uma cultura (2002, p.96). Essa é vista como uma cultura a ser seguida. É nesse ponto, que o educador pode agir, buscando fazer seu aluno compreender que, por trás dessa cultura, há uma grande intenção de venda e manipulação.
A importância do agir comunicativo Segundo Habermas (1999), esse agir do educador, efetiva-se através da dialogicidade, a qual permite perceber que, por trás dos produtos culturais manipulados, se esconde outro falante que está passando uma mensagem. Esta, ao ser decodificada enquanto tal, possibilita que não nos tornemos objetos e sim sujeitos, mudando o rumo deste diálogo. Esse outro sentido que os sujeitos podem atribuir à imagem é possível, desde que os indivíduos estejam suficientemente abastecidos da matriz cultural projetada, na qual o educador, que compreende e realiza a releitura imagética, poderá auxiliar o educando, abrindo caminho para as interpretações e compreensões a respeito desse mundo imaginal. Os atos comunicativos servem para a transmissão do saber culturalmente acumulado: a tradição cultural se reproduz, como temos determinado, através do meio da ação orientada ao entendimento. (HABERMAS, 1999, p.93). Então, dialogando, questionando e, principalmente, instigando o aluno a pensar sobre as questões sociais e culturais, relacionando-as com as imagens tão presentes na nossa cultura, que a interpretação e o senso crítico, vão criando bases sólidas. Para Habermas: A opinião pública assume um significado diferente conforme reinvindique para si a condição de uma instância crítica em relação à publicidade normativamente imposta da execusão do poder político e social, ou sirva como uma instância receptiva em relação à publicidade manipulativamente difundida de pessoas e instituições, bens de consumo ou programas. Na esfera pública ambos os tipos de publicidade estão presentes, mas a opinião pública é sua destinatária comum trata-se então de examiná-la em busca de seus traços específicos. (1971, p.187). Assim, há necessidade em refletir sobre essas questões, ampliando nossas concepções a respeito da sociedade, das imagens, do estético, esses elementos que dão formato, cor e sentido a indústria cultural, para que assim, nossas conclusões sejam embasadas de senso crítico, ou seja, uma opinião pública formada culturalmente. Portanto, faz-se necessário repensar e refletir sobre as imagens culturais, pois elas podem exercer grandes influências na formação da opinião pública dos sujeitos. Tornado-os meros objetos, facilmente manipuláveis, sujeitos reféns da indústria cultural. Tomamos como exemplo, a utilização de um determinado produto ou marca de grande veiculação na mídia, associado a um artista popular. A utilização desse produto pela massa, estará atribuído a valores e conceitos estereotipados pela indústria de consumo. Para que os sujeitos possam reconstruir valores do mundo sistêmico diante das demandas emergentes do mundo da vida estetizado, faz-se necessário refletir sobre a instrumentalização da razão e a transformação do ser em mercadoria. Como afirma Habermas:
o grau em que uma opinião tem caráter público é medido tendo em conta a extensão em que ela deriva de esfera pública organizacionalmente enquadrada de um público de membros da organização; e em até que ponto essa esfera pública organizacionalmente inserida se comunica com uma esfera pública externa, que se forma no comércio político entre organizações sociais e instituições estatais através dos mass media. (1971, p.199). Acredita-se que, trabalhar a decodificação das imagens publicitárias com professores, é uma forma de tentar mudar esta cultura na qual estamos inseridos, uma cultura de aparências, na qual deseja-se resultados imediatos, para uma cultura sustentada numa formação cultural, com valores éticos, estéticos e morais, na qual enfatiza-se a valorização do ser, enquanto indivíduo. Segundo Adorno, é necessária uma educação emancipatória, de redenção do processo formativo do indivíduo, visto como um ser social, de forma que combata o ressurgimento da barbárie, e que para tanto, parte-se das obras de arte. Qualquer debate acerca das metas educacionais carece de significado e importância frente a essa meta: que Auschwitz não se repita. Ela foi a barbárie contra a qual se dirige toda a educação. Fala-se da ameaça de uma regressão à barbárie. Mas não se trata de uma ameaça, pois Auschwitz foi a regressão; a barbárie continuará existindo enquanto persistirem no que têm de fundamental as condições que geram esta regressão (ADORNO, 1995, p. 119). Portanto, o trabalho que se realiza com os professores, vem ao encontro do que Adorno escreve, a redenção do processo formativo do indivíduo está na educação, na qual se busca formar cidadãos críticos e com um olhar sensível a todas as manifestações da sociedade e, principalmente, da mídia, de forma que as pessoas não se apossem de uma consciência coisificada, procurando seguir um padrão imposto, manipulado. É exatamente pelo fato de a indústria cultural possuir o poder de manipulação que justificamos nosso trabalho com os professores, segundo Trevisan: fazemos parte da civilização da imagem, em que as mais diferentes naturezas imagéticas tornaram-se os elementos motores dessa nova forma de mundo exterior, totalmente artificial, que se construiu a nossa volta e que se constituiu como uma cultura (2002, p.96). É nesse aspecto que o educador pode agir, dialogando com seu aluno, trazendo novas perspectivas de visão do mundo contemporâneo. O diagnóstico da formação cultural de Adorno revela que a autonomia que a arte adquiriu e sua conseqüente perda de identidade foi banalizada à medida que as pessoas se tornaram menos humanas e incapazes de distinguir o que é belo, no seu entender, é moderna a arte que, segundo o seu modo de experiência e enquanto expressão de crise da experiência,
absorve o que a industrialização produziu sob as relações de produção dominantes (ADORNO, 1970, p. 47). Então, o progresso da arte está ligado à estrutura da arte de seu contexto social. Assim, nos tempos em que reina a industrialização da imagem, a arte se torna mera mercadoria, uma vez que seu conceito serve para satisfazer os interesses da indústria cultural. No capitalismo, os produtos considerados bens culturais deixam-se arrastar para uma imagem ingênua e afirmativa da cultura. Para Adorno, nenhuma arte é sem pressupostos e é tanto menos possível eliminá-los quanto ela é necessariamente a sua conseqüência. A interação do universal e do particular, que se produz inconscientemente nas obras de arte e que a estética tem de elevar à consciência, é a verdadeira necessidade de uma concepção dialética da arte (1970, p. 204-205). Portanto, Adorno defende que a arte é que liberta o homem das amarras dos sistemas e o determina como um ser autônomo. Enquanto para a indústria cultural o homem é mero objeto manipulável de dominação e consumo, na arte é um ser livre para pensar, sentir e agir. Barbosa nos diz que: o desenvolvimento crítico para a arte é o núcleo fundamental para a capacidade crítica de desenvolver através do ato de ver, associado a princípios estéticos, éticos e históricos ao longo de quatro processos, distinguíveis mas interligados:prestar atenção ao que se vê, descrição; observar o comportamento do que se vê, análise; dar significado a obra de arte, interpretação; decidir acerca do valor de um objeto de arte: julgamento. (2005, p.43) Ao trabalhar com a releitura de imagens em sala de aula e com professores, deve-se considerar que, não se trata de uma simples decodificação da imagem, ver o que está explícito, mas principalmente o que está implícito, o que há por trás dessa manifestação visual. Qual o intuito de divulgar tal imagem. Para tanto, utilizando-se da hermenêutica filosófica, parte-se para a análise compreendendo o contexto social, a época histórica em que foi retratada ou criada, trazê-la para a nossa realidade. Estes são alguns elementos que devem ser analisados na releitura. A finalidade consiste em formar um processo de entendimento interativo sobre a indústria cultural, relacionando a realidade em que vivemos, a fim de repensar melhores estratégias de formação pública. A tomada desse caminho se justifica em função de que: A hermenêutica se preocupa com a interpretação como uma realização excepcional (Ausnahmeleistung), que só se torna necessária quando relevantes setores do mundo da vida (Lebenswelt) ficam problemáticos, quando certezas do fundo culturalmente ensaiado se rompem e os meios do entendimento falham (HABERMAS, 1987, p.86).
Logo, a hermenêutica permite uma abordagem que emerge de um contexto situado, possibilitando a constituição dos horizontes de interpretação e entendimento dos problemas vivenciados, a fim de edificar uma cultura da sensibilidade, da cientificidade, da solidariedade, da cooperação e do respeito às diferenças. É aqui que se insere o sentido da investigação, na busca da aceitação do argumento do outro e de suas diferenças. Para Habermas, a hermenêutica filosófica afirma uma conexão interna entre significação e validade. Assim, compreender uma manifestação simbólica significa saber sob que condições sua pretensão de validade poderia ser aceita. Compreender uma manifestação simbólica não significa, porém, aceitar sua pretensão de validade sem levar em consideração o contexto (HABERMAS, 1987, p.94). Deste modo, o ser deverá ter sensibilidade e um conhecimento prévio a respeito da formação cultural, pois do contrário, essas manifestações não causarão nenhum tipo de estranhamento. Para viabilizar essas questões, realizam-se oficinas, mini-cursos e reuniões com professores da Rede Municipal de Educação da Cidade de Santa Maria (RS). Nestes encontros, trabalhamos com a releitura de imagens culturais, buscando interpretá-las e refletir sobre como estas poderão influenciar, tanto na opinião dos professores e da sociedade em geral, como na forma de agir das pessoas frente à indústria cultural, visando maior esclarecimento e formação diante dos apelos da cultura visual contemporânea. Os professores ao questionarem e procurarem compreender as imagens, poderão utilizar-se dessas nas suas aulas, despertando em seus alunos, o interesse pela criticidade, e a sede pelo conhecimento implícito, os estimulando a pensar e criar suas hipóteses a respeito das mais variadas situações. Além disso, estimular a criatividade, pois, um indivíduo que não pensa, acaba não sendo criativo. Nessa escola, trabalhamos com a releitura da obra de arte Os Retirantes de Cândido Portinari. Levando em consideração que essa obra foi pintada na década de 40, ela instigounos a refletir sobre a condição humana em que se encontravam as pessoas daquela época e porque estavam se retirando de suas terras, para onde estavam indo e em busca de que sairam. Estas foram algumas questões que surgiram na análise da obra, assim como, contextualização com a realidade que nos encontramos. A partir das reflexões e hipóteses, foram levantadas algumas questões do cotidiano de muitos sujeitos que vivem marginalizados e excluídos da sociedade. Inicialmente a impressão era de distanciamento da realidade, mas esta realidade retratada por Portinari em sua obra é muito próxima das encontradas em muitas cidades. A partir desta obra é possível a realização de um trabalho de interpretação e compreensão das situações atuais e assim, traduzir uma
preocupação que oportuniza a possibilidadede de se constituir uma Pedagogia atenta às mudanças na cultura contemporânea (TREVISAN, 2002, p.146). Pois, de nada vale a compreensão do que aconteceu há algum tempo, sem realizar uma leitura porque motivo ocorreu e perceber que esses problemas estão presentes na atualidade. Nesse viés, pensou-se na realização de uma peça teatral com os alunos da escola, baseada na mesma obra de arte de Cândido Portinari, como forma de auxílio aos professores. Inicialmente, foi analizada a obra e das interpretações dos mesmos, construiu-se a peça, os encontros ocorreram semanalmente. A peça retratou os retirantes da década de 40 e os da atualidade. As necessidades e dificuldades encontradas, permitindo uma ampla reflexão a cerca das condições em que o homem se encontra. Assim como, a alteração das políticas públicas que em muitos casos, acabam por falhar, tirando o direito a dignidade de milhares de pessoas. Com a realização da peça, foi possível perceber que as crianças possuem grandes possibilidades de redenção na formação de um pensar mais crítico e criativo, voltado para uma cultura do diálogo e valores e atitudes morais e éticas. A decodificação realizada com imagens de obras de arte proporciona grandes reflexões, pois elas, muitas vezes, trazem a tona reflexões e críticas à realidade na qual se vive, essas são questões que podem muito bem ser trabalhadas tanto com os professores, para melhor formação, como com os alunos para estes estarem preparados para compreender e não se tornarem apenas reprodutores de uma opinião da qual decidiram se apossar, pois a indústria do consumo deseja que os indivíduos aceitem tudo pronto, sem questionamento algum. Com o presente projeto observou-se o crescimento dos sentidos crítico, autocrítico e criativo dos professores e alunos. Muitos professores relataram experiências de trabalhos em sala de aula inspirados no projeto. Nos relatos percebeu-se, com clareza, que diversas tentativas dos educadores de compartilhar conhecimentos adquiridos promoveram a leitura da cultura visual no cotidiano. Nesse sentido, ocorreu um maior esclarecimento e ampliação do olhar crítico a respeito do mundo imagético instituído. Considerações finais Acredita-se ser de grande importância a realização de trabalhos referentes à decodificação de imagens publicitárias com professores e alunos, pois essa é uma forma de mudar o olhar sobre a cultura na qual estamos inseridos. Assim, buscamos possibilitar uma formação mais esclarecida, de maneira que os indivíduos possam acionar mecanismos de recepção ativa da cultura, não se tornando meras máquinas de reprodução do sistema. Para
tanto, a formação de cidadãos críticos e reflexivos, que repensem suas crenças com vistas a influenciar a opinião pública atualmente, torna-se cada vez mais imprescindível. O estudo desse universo de imagens pode reconstruir, pelo agir comunicativo, a possibilidade de uma abertura ao descondicionamento mercadológico e da racionalização, em favor de um agir crítico, questionador e autônomo. A partir de uma leitura reflexiva e filosófica da cultura, os indivíduos passam a valorizar o sentido estético e ético da vida, refletindo sobre o seu uso intencional e funcional. Isso acaba fazendo com que o sujeito repense seus conceitos e atitudes frente ao mundo que se apresenta, estabelecendo e construindo novos valores para a relação social e a harmonia entre os homens. Os processos discursivos determinam o sentido investigativo da educação nesse entendimento, proporcionando a compreensão intersubjetiva dos fatos, sem estabelecer verdades absolutas ou inquestionáveis. Nessa proposta, a educação passa a ser contribuinte do processo de formação interpretativa e transformadora da realidade, libertando os sujeitos da razão produtivista, promovendo as dimensões da criatividade e da criticidade. REFERENCIAL TEÓRICO ADORNO, T. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel. (Org.). Comunicação e indústria cultural: Leituras de análise dos meios de comunicação na sociedade contemporânea e das manifestações de massa nessa sociedade. São Paulo: Cia. Editora Nacional Ed. da USP, 1971.. Teoria estética. São Paulo: Martins Fontes, 1970.. ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. BARBOSA, Ana Mae. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Editora Perspectiva S.A. São Paulo: 2005. HABERMAS, J. Comunicação, opinião pública e poder. In: COHN, G. Comunicação e indústria cultural: leituras de análise dos meios de comunicaçãona sociedade contemporânea e das manifestaçõesde massa nessa sociedade. São Paulo, Companhia Editora Nacional e Editora da USP, 1971.
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