Administração Central do Sistema de Saúde Workshop: Gestão do Processo de Integração Vertical das ULS. Jorge Varanda.

Documentos relacionados
PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Monitorização da Qualidade em Serviços de Saúde

Orientações para desenvolver uma Política de DPC Provas requeridas para a acreditação Acrescentando valor: conjunto de boas práticas

SEMANA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL REGENERAÇÃO URBANA E RESPONSABILIDADE SOCIAL NA INTERNACIONALIZAÇÃO

Plano de Contingência Gripe A Creche do Povo Jardim de Infância

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO E PREVENÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Portuguese version 1

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE

Projecto de Avaliação do Desempenho Docente. Preâmbulo. Artigo 1.º. Objecto. Básico e Secundário, adiante abreviadamente designado por ECD. Artigo 2.

As instituições de auditoria chinesas no desenvolvimento da auditoria de resultados

Critérios Gerais de Avaliação

Divisão de Assuntos Sociais

Agenda de Investigação em Cuidados Continuados Integrados

Together We Create Value

Ministério de Obras Publicas e Recursos Naturais Direcção Geral dos Recursos Naturais e Energia (Unidade Disciplina Trabalho)

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

CÓDIGO DE CONDUTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL ENTRE O GRUPO PORTUGAL TELECOM, A UNI (UNION NETWORK INTERNATIONAL), SINTTAV, STPT E SINDETELCO

EQUIPAS DE TRABALHO EM LARES E CASAS DE REPOUSO

O Desenvolvimento: Um Desafio à Participação Cívica em todos os Contextos e Idades

3. ORIENTAÇÃO OPERACIONAL. 3.1 Organização e equipa

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA ( ) Sumário Executivo

REGULAMENTO DA ÁREA MÉDICA DOS SERVIÇOS SOCIAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

A troca consiste no acto de obtermos qualquer coisa que desejamos, oferecendo algo desejado pela outra parte, em compensação. A necessidade de trocar

Planeamento Serviços Saúde

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de APRITEL BoasPraticasAP b.doc 1/9

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS E IDENTIDADE ACADÉMICA E PROFISSIONAL

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Ética no exercício da Profissão

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

1 Ponto de situação sobre o a informação que a Plataforma tem disponível sobre o assunto

EDITAL. Iniciativa OTIC Oficinas de Transferência de Tecnologia e de Conhecimento

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade

Ministérios das Finanças e da Administração Pública e das Obras Públicas Transportes e Comunica@es

PARECER N.º 2 / 2012

Princípios de Bom Governo

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA GUARDA. Regulamento Geral de Avaliação

Programa de Unidades Curriculares Opcionais

Nº 13 AEC - Papel e Acção na Escola. e-revista ISSN

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções

PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação:

01. Missão, Visão e Valores

REGULAMENTO INTERNO. Av. Costa Pinto, nº Cascais Tel:

REGULAMENTO INTERNO. Unidade de Cuidados na Comunidade de XXXXXXXXXX

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

CENTRO DE AMBULATÓRIO PEDIÁTRICO

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal janeiro 2015

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

As TIC e a Saúde no Portugal de 2012

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR LESTE MINISTÉRIO DAS FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA. Diploma Ministerial Nº 5/2009, De 30 de Abril

NOTA INTRODUTÓRIA. Urgência/Emergência pág. 1 de 6

TURISMO DE PORTUGAL DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS REGULAMENTO GERAL DA FORMAÇÃO

Regulamento de Apoio à Mobilidade e Intercâmbio Cultural

S.R. DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Despacho Normativo Nº 30/2002 de 23 de Maio

Seleção das recomendações de Integração e Continuidade de Cuidados

Regulamento Rede Nacional de Responsabilidade Social das Organizações ÍNDICE

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela desenvolvidas;

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS

Agrupamento de Escolas de Arronches. Metas Estratégicas para a Promoção da Cidadania ACTIVA e do Sucesso Escolar

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DA 1ª COMISSÃO EM MATÉRIA DE COMBATE AO TRÁFICO DE SERES HUMANOS

PROTOCOLO ENTRE. Considerando que:

Avaliação da Qualidade das Unidades de Internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados

NCE/10/01386 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

PROPOSTA DE NOTA TÉCNICA CÂMARA TÉCNICA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

Intervenção Psicossocial na Freguesia de São Julião do Tojal, especificamente no Bairro CAR

REGULAMENTO DE COMPETÊNCIAS ESPECIFICAS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM EM PESSOA EM SITUAÇÃO CRÓNICA E PALIATIVA

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010)

YOUR LOGO. Investir na mulher pode ser uma etapa importante na prevenção e combate ao HIV/SIDA. Nome do participante: Boaventura Mandlhate

Gabinete de Apoio à Família

PLANO DE GESTÃO DE RESIDUOS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS MODO OPERATIVO RESPONSABILIDADES...

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Bona: Chamada para a Ação

Regulamento de Gestão de Reclamações

Pedro R ibeiro Ribeiro e S ilva Silva MAPFRE Seguros

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. José Matias Alves

Transcrição:

Administração Central do Sistema de Saúde Workshop: Gestão do Processo de Integração Vertical das ULS 1

Reconhecer a importância de planear atempadamente a alta do doente, num contexto de integração de cuidados e de gestão da doença. Distinguir a estrutura e o processo do Planeamento de Altas. Relacionar o Planeamento de Altas com os objectivos de eficiência e de qualidade inerentes à prestação de cuidados. Reforçar as competências necessárias ao Planeamento das Altas/Continuidade de Cuidados 2

Processo interdisciplinar de coordenação dos procedimentos de preparação da alta ou a transição de doentes para o domicílio ou diferente tipo de cuidados. Assenta na avaliação das necessidades do doente e da família/cuidador e exige preparação. Responde às necessidades com meios apropriados à sua satisfação. Começou nos hospitais. Mas não é exclusivo deles. Aplica-se aos diferentes níveis de cuidados sempre que a alta ou a transferência exija continuidade de cuidados. 3

Entrou em Portugal pelas mãos do projecto designado de «Sistemas de Informação para a gestão dos Hospitais», nos anos 80. O PA/CC foi lançado com a colaboração da directora do Departamento de Serviço Social do Beverly Hospital, dos EUA, Caroline Howard, em 1985. O tema foi retomado com a Unidade de Missão dos Hospitais SA. Em 2010, a Unidade de Missão dos Cuidados Continuados integrados fez formação para os hospitais de todo o país, incluindo ECL e ECR. 4

A fragmentação dos cuidados, a pressão dos custos e a emergência das doenças crónicas, num cenário de envelhecimento populacional conduziram à necessidade de coordenação e integração de cuidados. Hoje o Planeamento de Altas deve ser entendido e praticado à luz de um princípio de continuidade de cuidados, de forma a que a situação de saúde doente nada sofra com processos de alta e de transição de cuidados. 5

Uma questão incontornável de sustentabilidade. Insuficiente desospitalização, com carência de passagem para modelos baseados no ambulatório. Consequente prática de demoras médias muito elevadas, com elevados custos e riscos inerentes. Ritmo lento de evolução. Insuficiente valorização das boas práticas existentes em ilhas do sistema. Métodos de gestão insuficientes (de liderança, controlo e melhoria). 6

A existência de Unidades Locais de Saúde, com um peso significativo no sistema. As políticas de gestão da doença postas em prática. O desenvolvimento da Rede de Cuidados Continuados A existência de boas práticas em algumas unidades ou serviços A possibilidade de retomar experiências anteriores de gestão ( ex. Planeamento de Altas/Continuidade de Cuidados) 7

A questão básica: a equação do valor Qualidade Custos Se o doente recebe cuidados a mais, ou seja se a situação não exige o nível de cuidados próprio da organização em que está colocado, há desperdício. Se não recebe os cuidados de que necessita, podem resultar prejuízos para a sua saúde e, no futuro, custos acrescidos para o próprio e para o sistema. Apenas o valor nos interessa. 8

Racionalizar as nossas acções? Ter em conta a relação entre o factor tempo, os procedimentos a realizar e os resultados a obter? Conjugar múltiplos intervenientes na mesma organização e noutras organizações? Minimizar os custos de um processo complexo? Que mais? Jorge Varanda 16-06-2011 9

O planeamento é necessário, por vezes crítico, quando nos é exigida sincronização entre pessoas e instituições, principalmente se autónomas. As interfaces dentro das organizações e entre organizações diferentes são sempre pontos frágeis e fontes de problemas em processos que ultrapassam as respectivas fronteiras. Maior facilidade do lado das ULS. Jorge Varanda 16-06-2011 10

Tomadas de decisão apressadas podem não ser eficientes. Muitos idosos e outros doentes em situação de fragilidade podem ser readmitidos em internamento hospitalar a um preço elevado. Más escolhas quanto ao local de destino da alta podem conduzir a resultados menos desejáveis e a custos elevados de tratamento. No tempo das doenças crónicas, tratar cada evento de forma isolada é insuficiente. Jorge Varanda 16-06-2011 11

Olhar para o PA como parte de um processo contínuo, em vez de um evento isolado, alarga as oportunidades de conseguir a efectividade dos cuidados. Jorge Varanda 16-06-2011 12

Os problemas de que estamos a falar dizem respeito a seres humanos, muitas vezes em situação de fragilidade. A variação de caso para caso é enorme, exigindo maior controlo das situações. Não fazer as coisas certas no momento certo, pode trazer consequências gravosas para pessoas, quer sejam doentes, utentes, ou sejam denominadas de outro modo. As doenças crónicas têm processos evolutivos que podem ser acelerados ou atrasados pelas nossas acções ou omissões. Jorge Varanda 16-06-2011 13

Jorge Varanda 16-06-2011 14

Comunicação efectiva entre profissionais e pessoas envolvidas na prestação de cuidados e no PA e com o exterior; Alinhamento dos serviços para garantir a continuidade de cuidados; Sistemas e processos eficientes de apoio ao PA e à transferência de cuidados; Planeamento claro; Identificação tão cedo quanto possível da data de transferência; Identificação nominativa do responsável do PA; Controlo de qualidade; PA proactivo. Jorge Varanda 16-06-2011 15

Procedimentos de transferência seguros e efectivos. Capacidade suficiente e qualificada da Rede de Cuidados Continuados nas suas diferentes tipologias. Segurança e qualidade dos cuidados na Rede. Interligação de todas as componentes do sistema. Boa gestão do processo de referenciação. Jorge Varanda 16-06-2011 16

A gestão dos medicamentos O planeamento da transição A educação e o envolvimento do doente e da família/cuidador Informação de transferência O seguimento de cuidados O envolvimento dos prestadores de cuidados. Responsabilidade partilhada entre prestadores e organizações. 17

A reconciliação medicamentosa A educação e o treino do pessoal para recolher, verificar e comunicar, de forma exacta, completa e atempada, os dados necessários no momento da transferência, quer ao doente e família, quer à instituição para a qual é transferido, quer ao médico de família do doente. Jorge Varanda 16-06-2011 18

Definir a estrutura e o processo de planeamento, com identificação do responsável pelas acções destinadas a assegurar a passagem do doente para o domicílio ou para outro nível de cuidados. A estrutura deve adaptar-se à dimensão e natureza de cada unidade, mas deve reflectir-se no respectivo organigrama, fundamentar-se num documento de política na matéria e ser objecto de acompanhamento e avaliação. O seu funcionamento baseia-se na avaliação e satisfação das necessidades do doente, numa perspectiva multiprofissional. 19

Conhecimento das condições de saúde e do plano de cuidados. Provisão de educação, de acordo com a capacidade de cada um, traduzindo a terminologia e o conteúdo das mensagens de forma compreensível para o doente e família. Desenvolvimento de capacidades de domínio dos autocuidados. Tornar consciente o doente e a família de riscos e até de sinais vermelhos de perigo para a saúde. Avaliação dos conhecimentos e capacidades que se procurou transmitir. 20

O ideal: desenvolvimento de modelos normalizados e electrónicos de comunicação. Gestão do carácter atempado da informação. Definição do momento do envio, de forma a que a informação tenha o máximo de utilidade. Estabelecimento de contactos pessoais, sempre que apropriado. Acerto de procedimentos entre prestadores e coordenação de sistemas informáticos. 21

Telefonemas e contactos pessoais, seja com os doentes e famílias, seja com os prestadores de cuidados de destino. Consideração das condições de segurança no domicílio. Detecção de mudanças significativas, embora subtis, nas condições do doente e família. Definição normalizada dos contactos e visitas. 22

Seguimento do princípio da identificação individual dos prestadores, incluindo equipas. Relação privilegiada com os médicos de família dos doentes. Estabelecer formas de comunicação aberta e atempada entre níveis de cuidados e respectivos profissionais. Ter em atenção os planos de cuidados, com relevo para doenças crónicas. 23

Assegurar a tomada de responsabilidade pelos cuidados a prestar ao doente no processo de transição. Assumir a responsabilidade da transferência até à passagem dessa mesma responsabilidade para outrem. Garantir a segurança do doente no processo de transição. Gerir a informação partilhada e o processo comunicacional. 24

N.º de dias e de doentes com protelamento da alta. % de dias de internamento inapropriados. Sua distribuição por causas. Grau de satisfação dos doentes com o processo de PA/CC. Exaustividade da informação para PA/CC no Processo do Doente. Reinternamentos. Jorge Varanda 16-06-2011 25

Na liderança dentro de cada Hospital. Na estrutura e processo do Planeamento de Altas. Na acção conjunta interna e externa para obtenção dos melhores resultados Na boa gestão de todo o processo de PA/CC, incluindo o controlo de qualidade, através da definição e uso de indicadores de resultados. No relacionamento com todos os intervenientes do sistema de prestação de cuidados. Jorge Varanda 16-06-2011 26

Criação/adopção de novos cuidados de cuidados que efectivem o continuum de cuidados, o acompanhamento apropriado dos processos evolutivos da doença. O envolvimento do doente/família/cuidador e a sua capacitação no controlo da doença e nas actividades da responsabilidade de cada um. A correspondente mudança cultural. A aceleração da adopção dos novos modelos e práticas. O controlo e a melhoria contínua da estrutura, dos processos e dos resultados. 27

A importância do PA/CC, como garantia de bons resultados em saúde, constitui um método imprescindível para a integração de cuidados e para a melhoria dos resultados em saúde e da eficiência. O envolvimento e capacitação do doente e família e a qualidade da informação e do processo de comunicação são essenciais. Por isso, a explicitação organizacional, bem como a avaliação do processo de PA/CC e a constante melhoria de resultados são essenciais para o seu êxito e cumprimento da missão de cada organização prestadora de cuidados. Jorge Varanda 16-06-2011 28