EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO. José Matias Alves

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2 Seminário NORTE 2015 O Desenvolvimento Regional no Novo Horizonte Europeu: O caso do Norte de Portugal 25.Maio.2005 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO José Matias Alves

3 Norte Continente População com 12º ano 22 Taxas de pré-escolarização Taxa específica de escolarização anos Taxa específica de escolarização anos Taxa específica de escolarização anos Taxa específica de escolarização anos Taxa líquida de escolarização 2º ciclo Taxa líquida de escolarização 3º ciclo Taxa líquida de escolarização secundário Taxa líquida de escolarização superior Taxa de conclusão do 6º ano, pop anos Taxa de conclusão do 6º ano, pop anos Taxa de conclusão do 6º ano, pop anos Taxa de conclusão do 9º ano, pop anos Taxa de conclusão do 12º ano, pop anos Taxa de conclusão ensino superior, pop anos 14 18

4 EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Os pontos críticos 1. Procura social, empresarial e individual das formações e qualificações 2. As qualidades das ofertas formativas: os insucessos, a sequencialidade regressiva; a pertinência e a relevância pessoal, profissional e ocupacional 3. O caso específico do 1º ciclo do ensino básico e dos agrupamentos educativos 4. Articulações entre as diversas modalidades de qualificação profissional 5. A Formação, o Mercado de Trabalho e Emprego, as Inserções Profissionais 6. A Administração e gestão dos sistemas de formação e qualificação os poderes de organização, gestão, mobilização

5 1. Procura social, empresarial e individual das formações e qualificações 1. a escassa procura social das formações tecnológicas e profissionais de nível secundário. 2. a frequência destas formações não aumentou de forma significativa, os níveis de insucesso parecem manter-se em níveis elevados (dir-se-ia insustentáveis), a ligação aos contextos de trabalho como factor de reconhecimento e valorização mantêm-se débeis, os dispositivos de orientação escolar e profissional e laboral permanecem claramente insuficientes, sendo de estimar baixos níveis de empregabilidade no ensino regular, escasso valor económico dos diplomas no acesso às carreiras e respectiva progressão. 3. dois problemas centrais, um situado no lado da oferta e outro do lado da procura das qualificações

6 Do lado da oferta > o currículo continua a não se adequar aos destinatários hipóteses explicativas: i) porque o currículo continua moldado pela matriz liceal do saber (enciclopedismo, extensão, predomínio da abstracção sobre os saberes práticos, valorização do escrito, avaliação de papel e lápis e de cariz selectiva); ii) porque o contacto com as experiências e a organização do trabalho continua formalmente excluído; iii) porque os utilizadores das qualificações não são chamados a intervir na formulação do currículo, e no acompanhamento das qualidades das formações (apenas nas Provas de Aptidão Tecnológica de final de curso poderão tomar conhecimento dessas qualidades).

7 Do lado da procura das qualificações > o factor saber, inteligência, e qualificação ainda não são percepcionados como essenciais nos jogos da competitividade e da sobrevivência organizacional como parecem revelar os níveis de desemprego dos diplomados com a instrução secundária e superior. > O (baixo) nível de instrução dos empregadores, o perfil das empresas (pequenas e micro-empresas), a insuficiente informação quanto ao choque do alargamento da U E a 25 e à concorrência dos países asiáticos poderão explicar este comportamento empresarial.

8 2. As qualidades das ofertas formativas: os insucessos, a sequencialidade regressiva; a pertinência e a relevância pessoal, profissional e ocupacional > a gravidade do abandono, das saídas prematuras e precoces dos sistemas de educação e formação. > Associado a estes fenómenos, muitas vezes como causa directa, encontramos os elevados índices de insucesso escolar que caracterizam todo o sistema educativo, mas de forma mais preocupante, dada a sua dimensão, o ensino secundário e o ensino superior

9 As hipotéticas causas destes fenómenos: i) currículos e programas desajustados à população que os frequenta. ii) o valor da escola, da inteligência e do saber (nas suas múltiplas dimensões) não são suficientemente reconhecidas na sociedade portuguesa. Os media de um modo geral, fornecem exemplos de sucesso aparente que dispensam o investimento no saber e na qualificação. Os empresários, com uma visão estratégica mais limitada, preferem uma mão-de-obra pouco qualificada para assim fundarem a capacidade de competição numa mãode-obra barata. iii) Ora, este modelo de competitividade está esgotado e tem de ser rapidamente substituído. O problema é que parece que ainda não foi.

10 iv) a desagregação da família tradicional, a debilidade dos mecanismos de suporte e orientação doméstica dos jovens, a desresponsabilização dos pais que depositam na escola os seus filhos e não raras vezes questionam a autoridade pedagógica dos profissionais da educação. v) a emergência de valores sociais que privilegiam o sucesso fácil, o consumo (em vez da produção), o hedonismo e a fruição, o lazer, o prontoa-vestir, o pronto-a-comer, o pronto-a-usar. e que parecem dispensar a exigência, o esforço, a disciplina, a ordem que são indispensáveis à aprendizagem. vi) práticas organizacionais (das organizações educativas e formativas) reguladas pelos princípios do centralismo burocrático

11 vii) práticas de ensino ainda generalizadamente fundadas na exposição, na memorização, na preparação para o exame, na passividade, numa avaliação fundada no escrito, num trabalho pedagógico que privilegia o individualismo e a competição e que facilmente geram o alheamento, o tédio, o insucesso e o abandono. viii) um sistema organizado numa sequencialidade regressiva em que o ensino superior é quem mais ordena ix) uma oferta formativa provavelmente mais determinada pela sua própria lógica intrínseca do que por uma lógica de serviço às necessidades das pessoas, organizações e empresas.

12 x) No caso específico do ensino superior, os elevadíssimos níveis de insucesso não serão indiferentes a uma autonomia desregulada, a um regime orgânico de natureza feudalizante, a uma olímpica impreparação pedagógica dos seus docentes e uma não adequação aos seus públicos. xi) por outro lado, regista-se uma formação contínua de professores (e formadores?), excessivamente determinada pela procura e decisão individual, independente, de um modo geral, dos projectos educativos e curriculares de cada escola, afastada, não raras vezes, do núcleo duro da profissão ( os conhecimentos científicos da área disciplinar e respectivas didácticas) também não estará a contribuir para uma formação e educação de qualidade. xii) a rigidez das ofertas formativas, muito uniformes e padronizadas, também não favorecem a liberdade de aprender e a adequação às preferências e necessidades de qualificação dos alunos.

13 xiii) o recrutamento e a colocação às cegas dos professores, no caso do sistema público de educação e formação, é outro factor que não pode deixar de explicar a tendência para uma formação desnivelada e irresponsável. xiv) por último, um sistema de orientação escolar e profissional que não tem tido condições para assumir a missão que a lei supostamente lhe atribui: a de esclarecer, na interacção com os docentes e formadores, o esclarecimento vocacional dos adolescentes, a clarificação das oportunidades de formação e de ocupação, as perspectivas de carreira e de retorno em termos económicos, sociais e simbólicos.

14 3. O caso específico do 1º ciclo do ensino básico e dos agrupamentos educativos > a dispersão, a ausência de densidade organizacional, o abandono político, o escasso investimento, e a grande desigualdade na afectação de recursos. > a necessidade de contratualização entre o Ministério da Educação e os Municípios um programa de acção de modo a garantir um mínimo de equidade e a estabelecer cláusulas de salvaguarda que garantam uma escolaridade que assegure a todos os cidadãos o domínio dos saber-fazer essenciais. > a Administração Educativa tem de se dotar de dinâmicas de acção que persuadam as escolas das vantagens de se organizarem em agrupamentos e esta nova morfologia orgânica tem de se construir em torno de uma dupla identidade: a identidade do agrupamento e a identidade de cada unidade integrada.

15 4. Articulações entre as diversas modalidades de qualificação profissional > dupla tutela não tem favorecido a estruturação de uma visão global e integrada das políticas de Educação e Formação Profissional > actual oferta tem um elevado grau de opacidade para os potenciais utentes

16 5. A Formação, o Mercado de Trabalho e Emprego, as Inserções Profissionais > O problema maior que se coloca à educação e à formação reside no seu exterior > A escola (e os centros de formação) bem poderia decretar e mesmo investir significativamente nas formações tecnológicas e profissionais. Mas a chave do êxito dessa procura e dessa frequência joga-se algures. Em termos sociais (e históricos), a escola portuguesa sempre foi desvalorizada. Os saberes e as inteligências nunca ocuparam lugares de destaque na hierarquia dos valores sociais e sobretudo empresariais. > débil valorização dos saberes tem uma tradução objectiva no défice de recrutamento, baixos níveis de remuneração, precariedade de emprego, carreiras pouco atractivas, desqualificação o que tem óbvios efeitos na organização, gestão, na produtividade e competitividade e, enfim, na própria procura social das formações. > um relativo divórcio entre o mundo educativo e o mundo do trabalho

17 6. A Administração e gestão dos sistemas de formação e qualificação > Reforçar a autonomia das escolas e dos projectos locais de educação. > Alterar os modos tradicionais de intervenção do Ministério da Educação. > Transformar as políticas de formação de professores e de entrada na profissão. > Contratualizar com as instituições de educação e formação programas de desenvolvimento e melhoria contínua > Apoiar organizações e pessoas, discriminando positivamente > Implicar actores e organizações locais > Avaliar processos e resultados > Disseminar boas (e más?) práticas (aprendizagem organizacional)

18 Questões-chave > (des)bloqueamento social; crise da inteligência individual e colectiva > organização dos saberes, o desenvolvimento de competências individuais e colectivas socialmente úteis, igualdade de acesso e sucesso educativos/formativos > organização dos sistemas poder organizador (de novos modos de ensinar/aprender, redes relacionais, cooperação aos vários níveis) > valorização das qualificações científicas, tecnológicas e profissionais > qualificação e carreira de professores e formadores > formação de adultos, (re)qualificação de activos, reforço das dinâmicas de qualificação na acção > Solução dos problemas locais, infra-regionais (modelos sustentáveis de desenvolvimento)

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