INDUSTRIALIZAÇÃO DO. Prof:krisnamurth



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Transcrição:

INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL Prof:krisnamurth /

BRASIL, PAÍS EMERGENTE PAÍS INDUSTRIALIZADO, PAÍS DE INDUSTRIALIZAÇÃO TARDIA, PAÍS RICO, MAS DEPENDENTE, PAÍS DESIGUAL, PAÍS DE EXTREMOS NATURAIS E SOCIAIS...

BRASIL... PAÍS QUE UM DIA SERÁ DESENVOLVIDO? SERÁ QUE ISSO É POSSÍVEL? SERÁ QUE O BRASIL SE TORNARÁ UM PAÍS DESENVOLVIDO? SERÁ QUE REDUZIREMOS AS NOSSAS SERÁ QUE REDUZIREMOS AS NOSSAS DESIGUALDADES SOCIO- ECONOMICAS?

EQUÍVOCOS Paises Desenvolvidos nunca foram subdesenvolvidos no passado. Não existia uma dependência econômica. Não há uma oposição simétrica entre a realidade do norte e a do sul Não existe uma trajetória construída. Existe uma coexistência estável entre as duas formas Subdesenvolvimento não significa apenas atraso econômico e social País Subdesenvolvido não é obrigatoriamente pobre, não industrializado. Existe obrigatoriamente uma classe favorecida e desigualdade social sustentada, que favorece aos ganhadores.

SER PAÍS DESENVOLVIDO É... Dominação econômica; Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens; Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada. Desenvolvimento científico e tecnológico elevado; Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação; População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra, EUA, Alemanha, etc. População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário. Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha; Pequeno número de analfabetos; Elevado nível de vida da população; Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico; Reduzido crescimento populacional; Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil; Elevada expectativa de vida.

Diferenças no Nível de Desenvolvimento

O mundo tão desigual Tudo é tão desigual O, o, o, o... De um lado esse carnaval De outro a fome total O, o, o, o... Gilberto Gil.

CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA MUNDIAL DAS NAÇÕES Modelo 2 Modelo 1 Norte Rico ------------------- Sul Pobre -1º Mundo: desenvolvidos capitalistas -2º Mundo: países socialistas -3º Mundo: países subdesenvolvidos -4º Mundo: a miséria extrema do subdesenvolvimento Modelo 3 -Países desenvolvidos -Países subdesenvolvidos emergentes (Brasil, China, Índia, México, Tigres, R.S.A., Argentina, Chile) -Países subdesenvolvidos periféricos, totalmente excluídos do processo de globalização. Modelo 4 Classificação histórica dos subdesenvolvidos

COMPARATIVOS POPULAÇÃO MM AUTOMÓVEIS/ HAB TELEFONES/ HAB TELEVISORES / HAB RADIOS / HAB ESTADOS UNIDOS 260 0,75 0,56 0,88 2,12 JAPÃO 125 0,50 0,54 0,62 0,80 GRÃ BRETANHA 58 0,43 0,55 0,52 1,00 FRANÇA 58 0,55 0,60 0,52 0,86 ITÁLIA 57 0,47 0,54 0,30 0,28 IRÃ 65 0,040 0,038 0,038 0,185 CHINA 1180 0,004 0,011 0,102 0,097 INDIA 940 0,004 0,005 0,021 0,062 MEXICO 90 0,111 0,133 0,144 0,200 POLONIA 38,8 0,168 0,134 0,258 0,284 NIGÉRIA 98 0,014 0,008 0,033 0,092 TANZANIA 28 0,007 0,007 0,004 0,143

AGRICULTURA MODERNA E ULTRAPASSADA

CONTRASTES DE IMAGENS

SER SUBDESENVOLVIDO É... Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia de Exploração; Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México, os Dragões de Exploração; Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas; Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico; Rede de transporte e meios de comunicação deficientes; Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra; População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo: Brasil, Etiópia, Uruguai; Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis; Baixo nível de vida da maioria da população; Crescimento populacional elevado; Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil; Expectativa de vida baixa.

O SUBDESENVOLVIMENTO A MENTALIDADE DO ATRASO Todo mundo rouba Político é tudo igual Rouba mas faz Pobre, preto e nordestino é tudo igual A voz dos pobres como eco dos ricos Os Norte-Americanos são sempre melhores

I.D.H Índice de Desenvolvimento Humano ANO 2003 1º Noruega 26º Hong Kong, China 2º Islândia 28º Cingapura 3º Suécia 30º Coréiado Sul 4º Austrália 34º Argentina 5º Holanda 40º Uruguai 6º Bélgica 43º Chile 7º Estados Unidos 52º Cuba 8º Canadá 55º México 9º Japão 63º Rússia 10º Suiça 64º Colômbia 11º Dinamarca 65º Brasil 12º Irlanda 84º Paraguai 13º Reino Unido 95º Albânia 14º Finlândia 98º Palestina 15º Luxemburgo 104º China 16º Áustria 114º Bolívia 17º França 127º Índia 18º Alemanha 150º Haiti 19º Espanha 173º Burkina Fasso 20º Nova Zelândia 174º Níger ------- ---------------------------- 175º Serra Leoa

BREVE HISTÓRICO DA INDÚSTRIA NO BRASIL Pensar na origem da indústria no Brasil, tem que se incluir necessariamente, a economia cafeeira desenvolvida no pais durante o século XlX e boa parte do XX, pois ela foi quem deu as bases para o surgimento da indústria no país, que começou a ocorrer ainda na Segunda metade do século XlX. Dentre as contribuições da economia cafeeira para a industrialização, podemos mencionar: a) Acumulação de capital necessário para o processo; b) Criação de infra-estrutura; c) Formação de mercado de consumo; d) Mão de obra utilizada, especialmente os migrantes europeus não portugueses, como os italianos.

BRASIL ECONÔMICO

TAMANHO ECONÔMICO DO BRASIL Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto ultrapassa 1.6 trilhão de dólares, fazendo-lhe a oitava maior economia do mundo e a maior da América Latina em 2006.

BRASIL ATUAL A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou à voltar-se para as exportações em 2004, atingindo em 2006 exportações de US$ 137.5 bilhões, importações de US$ 91.4 bilhões e um saldo comercial de quase US$ 46 bilhões.

CRISE ECONÔMICA E O BRASIL A crise no sistema bancário nos Estados Unidos tem provocado quedas generalizadas nas bolsas de todo mundo e muitas dúvidas sobre a economia global. A Bolsa de Valores de São Paulo também vem sofrendo com grandes quedas, o valor do dólar voltou a subir e o crédito internacional ficou mais difícil.

EFEITOS DA CRISE Atualmente a dívida externa brasileira é da ordem de US$ 200 bilhões, sendo que a maior parte está na mão de empresas privadas. Mas o valor que vence até o final de 2008 é bem menor - em torno de US$ 15 bilhões. Para especialistas, as empresas que quiserem renovar essas dívidas terão que arcar com taxas mais altas de juros. Os bancos brasileiros também já estão encontrando taxas muito altas para tomar empréstimos no exterior. A expectativa é que essa situação afete o crescimento do crédito no Brasil, de forma geral, e a capacidade de investimento das empresas, em particular. A falta de crédito internacional também pode afetar empresas estrangeiras que planejam fazer investimos diretos no Brasil.

A CRISE EM NOSSO DIA A DIA Nos últimos cinco anos, o Brasil tem tido grandes superávits na balança comercial (exportações maiores do que as importações) e um aumento crescente dos valores vendidos no exterior. Segundo dados do Banco Central, as exportações saltaram de US$ 73 bilhões, em 2003, para US$ 160 bilhões, no ano passado. Em 2006, o Brasil teve um superávit recorde de mais de US$ 46 bilhões. Uma parte desse aumento se deve à subida dos preços dos produtos brasileiros no externo e não à venda de mais produtos. Agora o preço das commodities agrícolas e minerais, grande responsáveis pela melhora nos valores, estão caindo.

FINALMENTE... Um dos poucos consensos entre os economistas em meio à atual crise é que a economia brasileira deve diminuir seu ritmo de crescimento. Para Antônio Madeira, da consultoria MCM, mesmo com todas as mudanças, o PIB brasileiro deve subir por volta de 5,5% em 2008. Para 2009, ele acredita que esse número deve ficar entre 3,8% e 3,5%. Os números variam um pouco dependendo da fonte, mas a grande maioria dos analistas trabalha com faixas parecidas. O motivo da queda é que mesmo que o Brasil não seja muito atingido pela crise externa, as diferentes fontes de contaminação devem contribuir para derrubar a atividade econômica. Além disso, o próprio BC brasileiro está com uma política de aumentos de juros com o objetivo de reduzir o crescimento no ano que vem.

LINHA DO TEMPO Brasil colônia 1534 a 1780 Crise do sistema colonial 1780 a 1840 Economia cafeeira escravista 1840 a 1888 Economia cafeeira capitalista 1888 a 1930 Industrialização 1930 a 1980 Etapa 1: industrialização restringida 1933-1955 Etapa 2: Industrialização pesada 1956-1980 Década de 80: crise da dívida externa, inflação e estagnação econômica 1994 a 2006: Plano Real, aprofundamento da abertura e reformas econômicas 2006 em diante: superação ou convivência com o modelo econômico neoliberal?

1ª FASE: 1500-1808 O Brasil foi impedido por Portugal de possuir indústrias e as poucas que existiam, foram destruídas em 1785, (com exceção dos engenhos. Economia Agro-exportadora, tudo o que é produzido aqui, é voltado para agradar os interesses da Coroa Portuguesa. Durante o período colonial, pelas regras da política econômica mercantilista, não podem ser desenvolvidas no Brasil quaisquer atividades produtivas que venham a competir com as da metrópole, ou que venham a prejudicar seus interesses comerciais.

2 a FASE: 1808 a 1930 Período de reduzida atividade industrial, dado a característica agrárioexportadora do país. Nessa fase, no entanto, ocorrem dois fatos que facilitam a industrialização futura: a Abolição da Escravatura e a entrada de imigrantes, que vão servir e mão-de-obra.

FATO IMPORTANTE... A Revolução de 1930 foi um divisor de águas no processo brasileiro de industrialização. Com Getúlio Vargas na Presidência da República tem início o reconhecimento de uma realidade industrial, traduzida na criação do Ministério do Trabalho, das leis sociais e de sindicalização.

3 a FASE: 1930 a 1955 O ano de 1930 é considerado por alguns autores como o da "Revolução Industrial" no Brasil. Efetivamente é o ano que marca o início da industrialização (processo através do qual a atividade industrial vai se tornar a mais importante do país) beneficiada pela Crise de 1929 e pela Revolução de 1930). A Crise de 1929 determinou a decadência da cafeicultura e a transferência do capital para a indústria, o que associado a presença de mão-de-obra e mercado consumidor, vai justificar a concentração industrial no Sudeste, especificamente em São Paulo. Esta fase, assim como a primeira, tem uma característica inicial de quase exclusividade de indústrias de bens de consumo não duráveis, definindo o período chamado de "Substituição de importações". No entanto, a ação do Estado começa a alterar o quadro, com o Governo Vargas criando as empresas estatais do setor de base, como a CSN (siderurgia), PETROBRÁS e a CVRD (mineração).

4 a FASE: 1955 a 1964 Constitui o período de maior crescimento industrial do país em todos os tipos de indústria, tendo como base a aliança entre o capital estatal e o capital estrangeiro. O governo Juscelino Kubitschek dá início a chamada "Internacionalização da Economia", com a entrada de empresas transnacionais, notadamente do setor automotivo. O nacionalismo da Era Vargas é substituído pelo O nacionalismo da Era Vargas é substituído pelo desenvolvimentismo do governo Juscelino Kubitschek, de 1956 a 1961. Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional com incentivos fiscais e financeiros e medidas de proteção do mercado interno, JK implanta a indústria de bens de consumo duráveis, sobretudo eletrodomésticos e veículos, com o objetivo de multiplicar o número dessas indústrias e das fábricas de peças e componentes. Amplia os serviços de infra-estrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica.

5ª FASE: 1964-1985 O processo iniciado por J.K. teve continuidade durante a Ditadura Militar (1964 a 1985), destacando-se o Governo Médici, período do "Milagre Brasileiro", que determinou crescimento econômico, mas também aumento da dívida externa e concentração de renda. Com um governo militar, fortemente centralizador e Com um governo militar, fortemente centralizador e estatal, as indústrias passam por uma nova fase. Após 1967, o crescimento industrial do Brasil supera 10% ao ano, ficando conhecido como "milagre brasileiro", encerrando esse ciclo em 1974. Devido a esse crescimento acelerado, os militares formularam o projeto "Brasil Potência", buscando transformá-lo em potência econômica.

IMPORTANTE... Com um governo militar, fortemente centralizador e estatal, as indústrias passam por uma nova fase. Após 1967, o crescimento industrial do Brasil supera 10% ao ano, ficando conhecido como "milagre brasileiro", encerrando esse ciclo em 1974. Devido a esse crescimento acelerado, os militares formularam o projeto "Brasil Potência", buscando transformá-lo em potência econômica. Temos que lembrar que em 1973, tivemos o Choque do Petróleo, que de US$2,70 foi para US$ 12,00, obrigando os países a se reestruturarem para essa nova realidade. A industrialização do Brasil, esteve envolvido com os dinheiros emprestados das grandes nações (petrodólares) que havia muito e era fácil de ser emprestado.

IMPORTANTE... A "Dívida Externa" que era de US$ 3,7 bilhões em 1964, também era 43ª economia, passou para aproximadamente US 95 bilhões em 1985 e o Brasil já era então a 8ª economia do mundo. Esses empréstimos financiaram obras como Itaipu, Angra dos Reis, Ponte Rio Niterói, a fracassada Transamazônica. Muitas mudanças estavam em curso, tanto política como econômica mundo, inclusive no Brasil. Na década de 80, o despertar dos sindicatos, o grande dívida externa, a inflação em alta, a busca do fim do governo militar, mudanças nos meio de produção com a 3ª Revolução Industrial, a dificuldade dos empresários de acompanhar essa nova fase, que acaba por sucatear o parque industrial, o diminuição do crescimento industrial, o aumento da população, o exôdo rural, cujas propagandas vendiam a cidade como o paraíso, esses fatores contribuíram no aumento do desemprego. Essa década é chamada de "Década Perdida".

6 a FASE: 1984 a 2010 Esta fase iniciada no Governo Collor com continuidade até o Governo Fernando Henrique marca o avanço do Neoliberalismo no país, com sérias repercussões no setor secundário da economia. O modelo neoliberal adotado determinou a privatização de quase todas as empresas estatais, tanto no setor produtivo, como as siderúrgicas e a CVRD, quanto no setor da infra-estrutura e serviços, como o caso do sistema Telebrás. Além disso, os últimos anos marcaram a abertura do mercado brasileiro, com expressivas reduções na alíquota de Importação. Por outro lado, houve brutal aumento do desemprego, devido a falência de empresas e as inovações tecnológicas adotadas, com a utilização de máquinas e equipamentos industriais de última geração, necessários para aumentar a competitividade e resistir à concorrência internacional.

COMO É O COMÉRCIO EXTERIOR BREASILEIRO? CAP. 65, PÁG. 371: BALANÇA COMERCIAL DÉFICIT SUPERÁVIT O BRASIL NA DIT: COMO SEMPRE ESTEVE O PAÍS?

O BRASIL NA DIT

MODELO SUSBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES... As políticas de industrialização por substituição de importações foram a coqueluche do Terceiro Mundo na década de 50 e meados dos 60, provocando profundas mudanças no quadro econômico e social. O protecionismo e a realocação induzida de fatores (via subsídios e outros mecanismos de intervenção estatal), associados à estratégia de substituição de importações, permitiram o surgimento de uma vasta gama de ramos industriais.

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

PÁG. 372..COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

CONCLUSÕES... POR QUE SALDOS POSITIVOS? QUAIS TEM SIDO NOSSOS PRINCIPAIS PRODUTOS DE EXPORTAÇÕES? O QUE MAIS IMPORTAMOS? PODEMOS CONCLUIR QUE...

EXPORTAÇÕES

IMPORTAÇÕES

NOSSOS PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO

ANALISANDO GRÁFICOS.. PÁG. 373 PRINCIPAIS PARCEIROS DE EXPORTAÇÃO DO BRASIL... PRINCIPAIS PARCEIROS DE PRINCIPAIS PARCEIROS DE IMPORTAÇÃO DO BRASIL...

O BRASIL E O MERCOSUL

CORREDORES EXPORTAÇÃO

MODELOS PRODUTIVOS TAYLORISMO - Separação do trabalho por tarefas e níveis hierárquicos. - Racionalização da produção. - Controle do tempo. - Estabelecimento de níveis mínimos de produtividade. FORDISMO - Produção e consumo em massa. - Extrema especialização do trabalho. - Rígida padronização da produção. - Linha de montagem. PÓS-FORDISMO - Estratégias de produção e consumo em escala planetária. - Valorização da pesquisa científica. - Desenvolvimento de novas tecnologias. - Flexibilização dos contratos de trabalho.