Diretoria Comercial Superintendência de Comercialização Departamento de Medição e Utilização de Energia Setor de Utilização de Energia CHAMADA PÚBLICA PEE CELG D nº 001/2015 PERGUNTAS E RESPOSTAS CELG D Celg Distribuição S.A. Setor de Utilização de Energia Rua 117 nº 505, Edifício Eletra - Sala 304B Jardim Goiás - Goiânia - GO Brasil CEP 74805-520 Tel.: (62) 3243-2354
QUESTIONAMENTOS 1- No item 4.4 da seção 3 do Módulo 3 do PROPEE estão explicitadas as classes de consumo elegíveis para apresentação de projeto de eficiência energética como sendo: rural (todas as classes), industrial, comercial e serviços (e outras atividades), residencial (excluídas as beneficiadas com a TSEE), serviço público, poder público (federal, estadual e municipal)e iluminação pública. Por que, na presente Chamada Pública, no item 13, Consumidores sem fins lucrativos (poder público, serviço público ou condomínio residencial), a classe de consumo residencial está apresentadas com a restrição condomínios, não prevista no PROPEE? CELG D: Apesar de ser citada com o complemento condomínios, no item 13 da Chamada Pública, a classe Residencial não deve ser considerada como restrita a estes. A restrição é apenas para clientes beneficiários da TSEE, podendo ser contempladas as áreas comuns e/ou áreas particulares. 2- No item 8.3.b da presente Chamada Pública, Requisitos sobre custos e orçamentos, está definido que a proposta de projeto a ser apresentada deverá utilizar o orçamento de menor valor. Por outro lado, está definido no item, 11.c que um dos critérios para seleção de um projeto é possuir relação custo benefício (RCB) menor ou igual a 0,8, sendo que o item 11.1, Critérios para pontuação e classificação das propostas, informa que a RCB representa 40% de toda a pontuação que um projeto poderá receber. Porém, nem sempre o orçamento com o menor valor é o orçamento que resulta na menor RCB, que é afetada também pela potência e pela vida útil do equipamento. Considerando o exposto, perguntamos: não é uma contradição e um equívoco do edital pressupor que o orçamento de menor valor é o mais vantajoso para o cálculo da RCB? Se menor preço não garante menor RCB, a CELG-D não deveria escolher apenas um dos dois critérios para avaliar/validar os projetos? CELG D: Esse é um requisito obrigatório nesta Chamada Pública, pois se trata de usar da melhor forma os recursos disponíveis no PEE, desde que sejam atendidas as especificações mínimas e normatizações exigidas. 3- Nos itens 8.3.b, d, e, g e h da presente na Chamada Pública, estão definidos que deverão ser apresentados três orçamentos para os diversos serviços que serão executados no projeto de eficiência energética. Considerando que as ESCOs deveriam poder participar, conforme definição do PROPEE, e que essas instituições realizam esses serviços internamente, sem necessidade de contratação de terceiros, como a Celg-D irá resolver esta contradição? CELG D: As ESCOs não estão proibidas de participarem do processo. Para isso basta que elas formalizem contrato com o cliente/consumidor beneficiário do projeto, e atendam ao item 8.3.
4- No item 8.4.a da presente Chamada Pública está definida uma restrição para o gasto com mão de obra de terceiros. Considerando que o PROPEE não estabelece estes limites, e que essa restrição pode dificultar a elaboração de projetos inovadores, perguntamos: Qual o critério da concessionária para estabelecer o limite de 30% com mão de obra? CELG D: Esta foi uma decisão da CELG D para essa Chamada Pública. 5- Considerando que podem ser apresentados projetos residenciais onde os beneficiários são milhares de consumidores residenciais, perguntamos como será operacionalizado o TERMO DE CONVÊNIO da CELG diretamente com este beneficiário; o termo de recebimento do bem de cada Unidade Consumidora pode ser o próprio convênio? CELG D: Sim, o termo de convênio pode ser o termo de recebimento para os projetos residenciais de grande escala (grande quantidade de beneficiários na grandeza dos milhares), contendo a listagem dos beneficiários. 6- Tendo em vista que os editais de Chamada Pública têm prazo longo de maturação e o ambiente instável atual pode alterar de forma significativa os equilíbrios de custos, perguntamos como se pretende equacionar este ponto, visto que preços de insumos, materiais e mão de obra podem estar substancialmente majorados na época da efetiva realização do projeto? CELG D: A proponente deverá considerar na sua proposta o cenário econômico da vigência do projeto. 7- O faturamento será direto para os fornecedores de materiais e serviços ou de forma indireta via proponente? CELG D: O faturamento será de forma indireta via proponente. A CELG D reembolsará o cliente/proponente das despesas devidamente comprovadas. 8- Quando o Proponente é fornecedor (fabricante, importador, distribuidor, revendedor, etc.) de materiais ou serviços, este deverá também apresentar três (3) orçamentos para todos os itens do projeto? CELG D: O Proponente sempre será o cliente da CELG Distribuição e, portanto, deverá apresentar três (3) orçamentos. 9- Os clientes da tipologia residencial são considerados com fins lucrativos ou sem fins lucrativos? CELG D: Sem fins lucrativos.
10- É possível um pré-diagnóstico ser apresentado por dois (2) proponentes? CELG D: Item 8.1.d da chamada pública descreve: Uma mesma unidade consumidora não poderá fazer parte de mais de 01 (uma) proposta de projeto. Caso sejam apresentadas 02 (duas) ou mais propostas de projetos, objetivando a eficientização de uma mesma unidade consumidora, será considerada somente a proposta de projeto melhor classificada de acordo com os critérios estabelecidos no item 11.1 do presente regulamento, ficando as demais automaticamente desclassificadas. 11- Para as Tipologias ligadas aos organismos públicos (poder público, rural, serviços públicos e iluminação pública), no momento de contratação dos materiais e serviços será seguida a lei 8666? CELG D: A contratação dos materiais e serviços é responsabilidade do cliente e, portanto, deverá seguir os procedimentos previstos pelos regulamentos internos dos mesmos. 12- Um pré-diagnóstico poderá ter duas (2) soluções para a mesma AEE ação de eficiência energética? CELG D: Conforme a metodologia da ANEEL descrita no PROPEE, a planilha de cálculo aceita apenas uma (1) solução para ação de eficiência energética (AEE). 13- Serão aceitos projetos Especiais, conforme itens 5.1 (Prioritário), 5.2 (Grande Relevância) e 5.3 (Piloto) do Módulo 5 Projetos Especiais do PROPEE? CELG D: Não serão aceitos nesta chamada pública projetos descritos no módulo 5 do PROPEE. 14- Como devemos proceder para encaminhar projetos para o setor Residencial em atendimento aos módulos 4 e 5 do PROPEE? CELG D: Projetos residenciais apresentam a restrição para a subclasse baixa renda e valor limite de RCB de 0,8. Projetos descritos no módulo 5 não serão contemplados nesta chamada pública.
15- O item 8.7 Aquecimento Solar de Água e 8.9 FONTES INCENTIVADAS do edital detalham condições para projetos, porém o ANEXO A GLOSSÁRIO cita: Melhoria de instalação: Projetos de melhoria de instalação, no âmbito do Programa de Eficiência Energética executado pela CELG D e regulado pela ANEEL, são ações de eficiência energética realizadas em instalações de uso final de energia elétrica, envolvendo a troca ou melhoramento do desempenho energético de equipamentos e sistemas de uso da energia elétrica. Distingue-se, assim, de projetos educacionais, gestão energética, bônus para eletrodomésticos eficientes, aquecimento solar e geração com fontes incentivadas, que são outras ações apoiadas pelo PEE (ANEEL, 2013). a) Serão aceitos projetos para aquecimento solar de água? CELG D: Sim, serão aceitos. b) Serão aceitos projetos com fotovoltaico? CELG D: Item 8.1.f da chamada pública descreve: Para as propostas de projetos que contemplem a inclusão de geração de energia elétrica a partir de fontes incentivadas, em atendimento ao disposto Módulo 6 - Projetos com Fontes Incentivadas do Procedimentos do Programa de Eficiência Energética - PROPEE, serão aceitas somente as propostas de projeto que contemplarem a inclusão de geração energia em instalações que estiverem sendo (dentro desta CHAMADA PÚBLICA) ou já tiverem sido eficientizadas (comprovadas através do pré-diagnóstico energético ). c) Se sim, quais os parâmetros para EE e RDP para o fotovoltaico? CELG D: Os parâmetros para geração fotovoltaica estão no módulo 6 e 7 do PROPEE, que podem ser encontrados no link http://www.aneel.gov.br/arquivos/zip/propeev1.zip 16- A etapa Pré-Diagnóstico Energético deve definir todos os pontos de interesse de implantação de eficiência energética? CELG D: A etapa Pré-Diagnóstico Energético deve definir todos os pontos de interesse de implantação de eficiência energética, abrangendo todo o projeto. 17- Há uma obrigatoriedade de precisão de quantos por cento, entre o pré-diagnóstico energético e o diagnóstico energético da segunda etapa. CELG D: De acordo com o item 9.2 SEGUNDA FASE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO, último parágrafo, da referida Chamada Pública: A diferença máxima admitida (relativa aos custos para realização do Projeto de Eficiência Energética e as metas de economia de energia e redução de demanda em
horário de ponta) entre o pré-diagnóstico energético e o diagnóstico energético é de 5% (cinco por cento), não podendo ultrapassar o valor limite estabelecido no Item 11 desta CHAMADA PÚBLICA. Eventuais discrepâncias acima deste limite estabelecido, deverão ser devidamente justificadas. Não serão aceitas mudanças que descaracterizem a proposta de projeto original, ou seja: não serão aceitos diagnósticos energéticos que objetivem ações de eficiência energética em usos finais ou em unidades consumidoras diferentes daqueles apresentados originalmente no pré-diagnóstico energético. Havendo variação superior a 5% (cinco por cento), será de responsabilidade do consumidor o pagamento da diferença entre o previsto e o realizado, até que se chegue no limite de 5% (cinco por cento). A empresa executora responsável pelo projeto, que por ventura, não promova o correto cumprimento das metas apresentadas (admitindo-se, entretanto, a variação acima destacada), terá suspenso o seu cadastro de apresentação de propostas por duas chamadas públicas posteriores a serem realizadas pela CELG D. Goiânia, 31/07/2015.