LÍNGUA PORTUGUESA 1 FACULDADE DE FILOLOGIA DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA. José Luís Rodríguez (cordenador) João Ribeirete.



Documentos relacionados
FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA LINGUA PORTUGUESA 2. José Luís Forneiro Pérez (coordenador) João Ribeirete Márlio da Silva

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA. Cultura Portugue s a. Elias Torres Feijó João Ribeirete

Planificación Cultural

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA LINGUA PORTUGUESA 5. José Luís Forneiro Pérez GUÍA DOCENTE E MATERIAL DIDÁCTICO

LINGUA PORTUGUESA 1 GUÍA DOCENTE E MATERIAL DIDÁCTICO. José Luís Forneiro Pérez (coordenador) Carla Amado

Critérios Gerais de Avaliação

REGULAMENTO GERAL DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS

Licenciatura em Línguas Aplicadas

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

D i n â m i c a s S ó c i o- c u lturai s d a L u s of o ni a

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MONÇÃO RI ANEXO V REGULAMENTO DAS VISITAS DE ESTUDO E INTERCÂMBIOS ESCOLARES

FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 2014/2015

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

Desde 1995, tem sido desenvolvido no Centro Municipal de Juventude, um espaço no âmbito da dança contemporânea, através da ESCOLA DE DANÇA.

INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR. Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho.

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Sociologia das Literaturas de Língua Portuguesa

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA GUARDA. Regulamento Geral de Avaliação

Tecnologias aplicadas à Língua Portuguesa

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

LINGUA PORTUGUESA 2 GUÍA DOCENTE E MATERIAL DIDÁCTICO. José Luís Forneiro Pérez (coordenador) Professor Leitor do Brasil

Prova Escrita (Código 21) / 2015

Regulamento do Curso Técnico Superior Profissional

EDITAL SOBRE OS CURSOS

Projecto de Lei n.º 54/X

FACULTADE DE FILOLOXÍA DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA LINGUA PORTUGUESA 4. José Luís Forneiro Pérez GUÍA DOCENTE E MATERIAL DIDÁCTICO

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

PROJETO LÍNGUA DE FORA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

Regulamento de Visitas de Estudo e Intercâmbios Escolares

Introdução ª Parte - Acesso à Aplicação Avaliação Online... 4 I Aceder à Aplicação Inscrição Acesso à Aplicação...

ANEXO I REGULAMENTO GERAL DE AVALIAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO EM ACTIVIDADE FÍSICA NA GRAVIDEZ E PÓS-PARTO

Literaturas Comparadas na Lusofonia

AVALIAÇÃO DO CURSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

OFICINA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EMPREENDEDORISMO

Sérgio Matos O Ensino do Português a Estrangeiros na Faculdade de Letras 103. Notas

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

Programas de Pós-Graduação em Filosofia Mestrado, Doutoramento e Pós-Doutoramento

REGULAMENTO DO MESTRADO EM TEATRO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO ENCENAÇÃO

CONSIDERANDO os pronunciamentos contidos no Processo nº 39460/2006:

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES EM CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré rieli@rieli.com

alemão; espanhol; francês; inglês Dezembro de 2013

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe

Unidade Curricular: Desenho Técnico Assistido por Computador. Curso: Engenharia Civil. Docentes: Prof. António Bento Dias (Responsável); Objetivos:

Manual de Avaliação dos alunos do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade

Aprovação do curso e Autorização da oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FIC de INFORMÁTICA II - FERRAMENTAS PARA ESCRITÓRIO. Parte 1 (Solicitante)

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

RELATÓRIO REALIZAÇÃO DO 3º SIMULADO DO ENADE DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

Curso Profissional 11º ano. Módulo III Lugares e Transportes

Modelo de Trabalho de Culminação de Estudos na Modalidade de Projecto de Pesquisa

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Economia Social Ano Lectivo 2014/2015

Critérios de Avaliação Educação. Grupo Disciplinar de Educação Física 2014/2015

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

MESTRADOS. Artigo 1.º Criação A Escola Superior de Comunicação Social confere o grau de Mestre em Jornalismo.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior Cód CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO

Formulário de Aprovação de Curso e Autorização da Oferta. PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Formação Continuada em Ferramentas e-learning

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

REGULAMENTO Regulamento do programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (LLP) ERASMUS Mobilidade de Alunos Missão de Estudos e Estágios

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

Tutorial 7 Fóruns no Moodle

Manual de Utilizador Plataforma de Estágios TIC.

Regulamento Geral de Avaliação da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 15 Espanhol _ 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO Prova escrita e oral _ 2014

REGULAMENTO DO DOUTORAMENTO EM MEDICINA DENTÁRIA

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº Daniel Jesus nº Fábio Bota nº Stephane Fernandes nº 28591

Artigo 1º (Objecto e âmbito)

O ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA ATRAVÉS DE JOGOS LÚDICOS RESUMO

Pedagogia Estácio FAMAP

Ano letivo de Curso de 2º ciclo em Comunicação e Jornalismo. Diretor Prof. Doutor Carlos Camponez

Deve ainda ser tido em consideração o Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, bem como o Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro.

PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. 1) Objecto e finalidades da revisão do regime jurídico da avaliação:

O PIPE I LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

A PRÁTICA DE JOGOS PARA A INTERIORIZAÇÃO DOS NOMES DE CAPITAIS E ESTADOS DO BRASIL NO ENSINO FUNDAMENTAL II

PROVA ESCRITA. INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Abril de Duração: 90 minutos (escrita) e 15 minutos (oral)

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

PERGUNTAS FREQUENTES. Sobre Horários. Pessoal docente, escolas públicas. 1 Há novas regras para elaboração dos horários dos professores?

TÍTULO: Entendendo a divisão celular. NÍVEL DA TURMA: 1º ano do ensino médio. DURAÇÃO: 1h e 80 minutos (3 aulas)

Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente. Regulamento

Ministério da Defesa Nacional Marinha. Escola Naval REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DISCENTES DOS CICLOS DE ESTUDOS DA ESCOLA NAVAL

Art.º 1.º (Natureza e finalidade do Ensino Clínico) Art.º 2.º (Supervisão clínica dos estudantes em Ensino Clínico)

MANUAL DE ESTÁGIO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIDADE DO CORAÇÃO EUCARÍSTICO

1. ECTS SISTEMA EUROPEU DE TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITOS

Compartilhe. Neste livro está uma das melhores e comprovadas maneiras de se ganhar dinheiro na internet.

3. EIXOS DE DESENVOLVIMENTO (*):

Transcrição:

FACULDADE DE FILOLOGIA DEPARTAMENTO DE FILOLOGIA GALEGA LÍNGUA PORTUGUESA 1 José Luís Rodríguez (cordenador) João Ribeirete Márlio da Silva GUIA DOCENTE E MATERIAL DIDÁTICO 2015/2016

FACULTADE DE FILOLOXIA. DEPARTAMENTO DE FILOLOXÍA GALEGA AUTORES: José Luís Rodríguez Edición electrónica. 2015 ADVERTENCIA LEGAL: Reservados todos os dereitos. Queda prohibida a duplicación total ou parcial desta obra, en calquera forma ou por calquera medio (electrónico, mecánico, gravación, fotocopia ou outros) sen consentimento expreso por escrito dos autores.

1. DESCRIÇAO DA DISCIPLINA Nome: Língua Portuguesa 1 Código: G5081107 Créditos ECTS: 6 Aulas expositivas: 24 Aulas interativas/de laboratório: 24 Horas de tutorias: 3 Total: 51 Tipo: cadeira ordinária do GRAU RD 1393/2007 Departamento: Filologia Galega Área: Filologias Galega e Portuguesa Centro: Faculdade de Filologia Convocatória : Primeiro semestre de Graus/Mestrado Sentido da cadeira no plano de estudos: iniciação à língua portuguesa oral e escrita e às culturas da Lusofonia Línguas utilizadas nas aulas: português, em diversas modalidades cultas; excepcionalmente, qualquer outra 2. CONTEXTO DE PARTIDA EM QUE SE INSERE A APRENDIZAGEM Partindo do princípio que a língua portuguesa tem escassa presença nas aulas do ensino secundário na Galiza (e até no resto do Estado, com diferenças, porém, muito significativas de umas Comunidades para outras), podia pensar-se na possibilidade de uma forte homogeneidade dos alunos caracterizada negativamente, quer dizer, com conhecimento praticamente zero desta língua.

O contexto de partida, no entanto, não é para nada homogéneo. Os estudantes que se decidem por esta disciplina a este nível introdutório são pelo contrário muito díspares, o que dificulta em alto grau a formação de grupos coesos. Podemos distinguir os seguintes segmentos, tendo em conta as proveniências principais dos alunos: a) Alunos galegos b) Alunos espanhóis em geral (não galegos) c) Alunos europeus (não peninsulares) e até extraeuropeus. A componente primeira, a de alunos galegos, a efectuarem estudos de filologia (portuguesa, galega e outras) é tradicionalmente a mais representada. Apresenta a vantagem de contar com alunos galegofalantes ativos e, quando não, pelo menos galego-entendentes, o que constitui uma espécie de introdução ao estudo da língua portuguesa, de valor incalculável, mesmo sem os alunos repararem nisso. O segundo segmento de alunado, espanhol em geral, é habitualmente muito restrito, e com poucos ou nenhuns conhecimentos prévios de português. O terceiro grupo, europeus de variada procedência (francesa, alemã, italiana polaca), mas também extaeuropeus (chineses, sobretudo, ultimamente), no quadro de programas de intercâmbio como Erasmus e outros, apresenta-se também muito variado, indo de um conhecimento básico, a miúdo apurado em termos fonéticos, até um desconhecimento completo. Uma característica pelo geral comum entre este tipo de alunos é um conhecimento bastante razoável de espanhol, que pode servir como elemento de base para a aprendizagem do português. Deste contexto geral, pode inferir-se a necessidade de contar com duas turmas distintas, ou, pelo menos, duas estratégias distintas, que apontem, respectivamente, a alunos com conhecimentos de galego e a alunos sem conhecimentos de galego mas com conhecimentos de espanhol. A possibilidade de avançar com os alunos do primeiro tipo é, de regra, muito superior à dos segundos, mas há que lidar com as

dificuldades (linguísticas e extralinguísticas) aparentadas com essa mesma vantagem inicial, assente na extraordinária proximidade dos códigos, português e galego, não isenta aliás de problemas, como se sabe. 3. OBJETIVOS E COMPETÊNCIAS DA DISCIPLINA O objectivo geral consiste em atingir um domínio suficiente da língua portuguesa que garanta a comunicação pelo menos em contextos elementares (competência comunicativa de base, nível A1 do Quadro europeu comum de referência para as línguas). Este objetivo, que vem já quase dado nos alunos galego-falantes, requer, porém, para ser pleno, do desenvolvimento de certas competências específicas: - A aquisição de uma competência oral ativa (pois a passiva geralmente já se possui), que privilegie o estudo da fonética assim como de elementos pragmáticos amiúde pouco considerados. - A aquisição de uma competência escrita, que permita tanto a leitura correcta como a produção de textos simples, cuja dificuldade inicial assenta na pouca ou nenhuma familiaridade com a ortografia da língua portuguesa. - A aquisição aos poucos de uma competência cultural e linguística referida não só a Portugal mas também aos países em que o português é língua oficial. Competência informativa sobre os crescente papel do português como língua global, que poderá constituir uma das motivações para a escolha e estudo desta disciplina. 4. CONTEÚDOS Tendo em conta que as aulas vão estar repartidas entre um docente galego (responsável pelas aulas expositivas) e um professor leitor

(responsável pelas interativas), as unidades concretas a desenvolver, sempre atendendo à duplicidade de abordagens dos docentes, podem ser as seguintes: 1.Apresentar-se, atendendo ao contexto familiar, local e profissional. 2. Fonética e ortografia: indicações gerais. 3. Desenvolver relações sociais no dia a dia. 4. A língua portuguesa no mundo. Variedades principais do português 5. Aspectos culturais de destaque no quotidiano português. 6. Sintagma e oração simples. Formas e uso de determinantes, pronomes, género e número. Os nomes. 7. Aspectos culturais de destaque no quotidiano brasileiro. 8. Sintagma verbal. Verbos auxiliares. Verbos regulares. Verbos irregulares. 9. Aspectos culturais de destaque no quotidiano dos PALOP. 10. A expressão do presente e do futuro. Tempos verbais e perífrases. Quer dizer, os professores da matéria complementam-se necessariamente, encarregando-se o docente galego preferentemente do que chamámos competência linguística, e os docentes português e brasileiro sobretudo da componente comunicativa, sem se limitarem no entanto de forma exclusiva a estas duas ópticas. Neste sentido, são da responsabilidade do primeiro ensinante o desenvolvimento das unidades pares da relação anterior e dos leitores a abordagem das não pares.

5. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR Almeida, J. - Sampaio e Melo, A. (2002), Dicionário da língua portuguesa. Porto: Porto Editora. Cunha, C. - Cintra, L. F. Lindley (1984), Nova gramática do português contemporâneo. Lisboa: Sá da Costa. Iriarte Sanromán, Álvaro (coord.) (2008), Dicionário de Espanhol- Português. Porto: Porto Editora. Monteiro, Deolinda/Pessoa, Beatriz (1993), Guia prático dos verbos portugueses. Lisboa: Lidel-Edições Técnicas. Montero, Hélder Júlio Ferreira - Zagalo, Frederico João Pereira (1999), Português para todos, 1. Salamanca: Luso-Espanhola de Ediciones. Nível Limiar - Para o ensino e aprendizagem do Português como língua estrangeira ou segunda língua. Lisboa: Ministério da Educação/ICALP, 1988. Trabalho inserido no 'Projecto de Línguas Vivas' do Conselho de Cooperação Cultural do Conselho de Europa. Oliveira, Carla - Ballman, Maria José - Coelho, Maria Luísa (2006). Aprender Português. Lisboa: Texto Editores. Ramos, E. (2006), Português para galegofalantes. Vigo: Galaxia. Rosa, Leonel Melo (1998), Vamos lá continuar! Explicações e exercícios de gramática e de vocabulário. Lisboa: Lidel-Edições Técnicas. 6. METODOLOGIA

Como se indicou acima, as aulas do leitor serão predominantemente práticas, enquanto as do professor galego mais teóricas, mais gramaticais, mas todas elas contarão com doses de exercícios práticos variados, diálogos, etc.; todas elas tentarão implicar activa e constamente o aluno, com vista a criar nele uma constante motivação e, ao mesmo tempo, desenvolver as competências acima visadas como prioritárias. A escolha dos exercícios atenderá, também, e muito particularmente, à tipologia dos alunos, tendo em conta as duas modalidades básicas a que é redutível, de regra, a diversidade: os alunos cuja formação e referente é o galego e os alunos (estrangeiros inclusive) com o castelhano como base formativa e/ou escopo académico privilegiados Só com os primeiros é possível alternar metodologias de línguas estrangeiras com metodologias de língua materna. 7. AVALIAÇÃO Regime de avaliação contínua. Considerar-se-ão trabalhos escritos com possíveis apresentações orais, assim como a participação no decorrer das aulas. Avaliar-se-á também a competência comunicativa do utente (escrita e oral), o uso de estratégias, os aspetos socioculturais, a correção formal. Ponto de partida indispensável: assiduidade às aulas, estabelecendo-se um mínimo de 75% de presenças para se poder aplicar a avaliação contínua. A repartição da nota em concreto, sobre um total de dez, será a seguinte: a) Participação ativa nas aulas (redações, exposições, debates, etc.): até três valores. b) Leitura(s) obrigatória(s): até dous valores. Neste sentido, nos primeiros dias de aulas, será oferecida aos alunos uma lista (aberta) de possíveis leituras, com indicação da pontuação máxima para cada. O estudante poderá fazer trabalhos (conforme, ou não, um esquema que lhe será apresentado) até conseguir o máximo indicado para esta seção (dois pontos). c) Prova(s) escrita(s) e presencial, uma pelo menos realizada no(s) último(s) dia(s) de aulas: até cinco valores. As notas correspondentes aos itens a) e c) serão repartidas entre os

professores da cadeira, se houver mais de um, sendo proporcional às respectivas horas de docência. A nota sobre leituras será única, pois os trabalhos sobre elas serão corrigidos pelos professores segundo a sua especificidade. Caso não conseguir superar a disciplina por esta via, ou por não ter frequentado as aulas esse mínimo de 75 %, o aluno pode ainda acolher-se ao exame final de janeiro marcado pelo Centro. Também se podem apontar a esta possiblidade os alunos que, tendo superado a matéria, queiram melhorar a nota. O exame será qualificado entre 0 e 5 valores e esta nota, se for mais alta, substituirá a da prova escrita anterior. Contudo, se o aluno não tiver o mínimo de presenças exigido, e no entanto tiver realizado a prova escrita citada e depois, obrigatoriamente, o exame, farse-á média entre as duas. Por último, a nota da participação nas aulas (item a) poderá substituir-se, para os estudantes que não chegaram a esse 75% de frequências, ou incrementar-se, até esse máximo de três pontos, para os restantes alunos, pela obtida numa prova oral, cuja realização, antes e/ou depois do exame escrito, se indicará no seu momento. Para a Segunda Oportunidade (julho), manter-se-á o mesmo sistema (prova oral, leituras, exame escrito), com a proporção de nota indicada para cada item. Caso de o discente não concorrer a alguns desses itens, contará a nota que, em cada um deles, figure para a Primeira Oportunidade (janeiro). 8. CALENDÁRIO ACADÉMICO 2015-2016 (1º quadrimestre) Aulas: de 10 de setembro de 2015 a 18 de dezembro de 2015 Primeiro período de exames: 22/01/2016; 16:00; Sala de aula C09 Segundo período de exames: 06/07/2016; 16:00; Sala de aula D09 9. RECOMENDAÇÕES E OBSERVAÇÕES

É recomendável estar em contato o máximo tempo possível com a oralidade e a escrita em língua portuguesa. Por isso, e para além das aulas, os alunos deverão ler textos em português (alguns indicados, com carácter obrigatório pelo professor ou professores). Também ver filmes, programas de televisão, rádio, escutar canções, e por aí para a frente, em português. Contatar com portugueses (brasileiros, africanos de língua portuguesa, etc.) em Santiago, viagens a Portugal, etc., são também atividades sempre positivas para a formação do aluno. O professorado de português tentará colaborar nesta perspectiva na medida das suas possibilidades. Renunciamos a quantificar em número de horas, mesmo aproximado, o tempo dedicado para preparar a matéria, tempo variável de aluno para aluno, conforme aliás múltiplas variáveis. No entanto, estudar um pouco todos os dias, ou pelo menos rever cada dia os apontamentos tomados nas aulas, poderá facilitar a aquisição de hábitos de trabalho que constituem firme garantia de sucesso académico. 10. CONTATO COM OS PROFESSORES Os estudantes serão atendidos pelos professores no seu horário de atendimento (preferivelmente). Igualmente podem contatar com os eles pelo telefone ou por correio eletrónico. Os dados pertinentes são os seguintes: Centro: Faculdade de Filologia. Departamento de Filologia Galega. Av. Castelao s. n. (Câmpus Norte). Telefone. 981 56 31 00, extensão 11784. Professores da cadeira: José Luís Rodríguez. Gabinete nº 212, tel. 981 56 31 00 11820. Correio electrónico: joseluis.rodriguez.fernandez@usc.es Joao Ribeirete (Leitor). Gabinete nº 101, tel. 981 56 31 00-11794. Correio eletrónico: joaomiguel.ribeirete@usc.es Márlio da Silva (Leitor). Gabinete nº 107, tel. 981 56 31 00 - Correio eletrónico: marlio.barcellos@usc.es; Horários de atendimento: serão indicados no início do período letivo, tanto através dos meios eletrónicos previstos como nos gabinetes dos professores.