Criação de camarão é sinônimo de investimento rentável



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Transcrição:

Informativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Ano XiII - nº 207 - junho/2009 Por que um Código Florestal estadual? Marlon Seefeld Página 6 Novas perspectivas para a pecuária PáginaS 10 e 11 Criação de camarão é sinônimo de investimento rentável Página 3 A vez dos orgânicos SR Viana Energia elétrica mais barata Ass. de Comunicação/Seag Página 4 Página 5

EDITORIAL Justa homenagem A Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa concedeu à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo a oportunidade de encaminhar um nome, representativo da categoria dos produtores rurais, para denominar uma das salas daquela Casa de Leis. Reunido nosso Conselho Diretor pelos representantes dos nossos Sindicatos Rurais, indicamos o nome do saudoso produtor José Machado Netto, que foi vítima de um atentado dentro de sua propriedade, em confronto com o MST. Todo o grupo foi identificado, e, o júri de triste lembrança, resultou em total ausência de apuração de responsabilidade. Constituímos uma classe ordeira, que apóia a reforma agrária, sobretudo com as pessoas estabelecidas no ambiente rural, mas não aceitamos a invasão de terras, pelo seu caráter de transgressão ao Estado de Direito, como pela violência e risco total a que submete de forma deliberada e leviana, vidas humanas. O cidadão José Machado Netto, deixou de existir, mas o seu ideal e o seu exemplar procedimento de chefe de família, cidadão honrado, amigo leal e solidário, que se constituía em orgulho de familiares e amigos, como a toda a categoria dos produtores rurais, permanecerá ao longo dos tempos. Queremos agradecer aos nossos ilustres Deputados, que aprovaram em 19/05/2009, pela resolução nº. 2.674 a denominação justa da sala, com um nome que tanto enobreceu os produtores rurais. Um agradecimento especial à Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, particularmente ao seu Presidente, Deputado Atayde Armani, pela identidade e contínuo esforço em defesa de nossos valorosos produtores. À Dona Alinie, suas filhas, Regina, Lúcia, Olga Maria, Rosangela, Alice, Amália, genros, netos (as), nosso carinho e gratidão pela convivência enriquecedora que compartilhamos com seu esposo, pai, sogro e avô. Tenham certeza que a sua digna trajetória de vida jamais será esquecida. Júlio da Silva Rocha Jr. Presidente da Faes Campo legal Acidentes de Trabalho: cobranças e responsabilidades É necessário que os Empregadores Rurais estejam atentos às Normas de Saúde e Segurança no Trabalho. O Instituto Nacional do Seguro Especial INSS vem cobrando dos empregadores os gastos destinados a benefícios acidentários por meio de AÇÕES REGRESSIVAS, e o Ministério Público do Trabalho MPT tem interposto AÇÕES CIVIS PÚBLICAS contra empresas tomando como base o número de afastamentos por Acidente do Trabalho. Em face desta realidade, o Produtor Rural Empregador deve manter em seus arquivos: os exames médicos admissionais (exames estes que devem ser rígidos e anuais); e EPI s - equipamentos com as devidas instruções de uso de segurança dados pelo empregador com recibo assinado pelo empregado (o produtor pode solicitar curso ao SENAR com certificação do trabalhador). Vale lembrar que a responsabilidade de comprovar que houve ou não culpa do empregador (empresa) em eventual acidente do trabalho cabe ao empregador. O empregador deve comprovar que o afastamento não tem ligação com o ambiente do trabalho, pois qualquer afastamento do empregado aparece para o INSS como ACIDENTE DE TRABALHO, cabendo ao empregador o ônus da prova que o isente do afastamento do empregado. O Decreto nº 6.042/2007 estabelece um novo reenquadramento de empresas no que se refere ao grau de periculosidade, relacionando a atividade econômica à determinada doença para fins do percentual da alíquota da contribuição do Seguro de Segurança do Trabalho SAT. O Decreto entrará em vigor em 2010 e o cálculo deve ser fator de preocupação para o empregador, pois caso ele não questione os afastamentos, ele será surpreendido no bolso com alíquotas majoradas e baseadas em seu perfil, já que o INSS não faz verificação individual. Valdirene Ornela da Silva Barros Assessora Jurídica Coordenadora - FAES EXPEDIENTE O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES). FAES: DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Waldir Magewiski (2º Vice-presidente), Jonas Sossai (3º Vice-presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (4º Vice-presidente), Francisco Loss Milagres (5º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (6º Vice-presidente), Francisco Vervloet Sampaio Silva (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). Suplentes Da Diretoria: Luiz Carlos da Silva, Leomar Bartels, Luiz Malavasi, Erci Calvi, José Silvano Bizi, Jacinto Pereira das Posses, Nilson Izoton de Almeida, Acácio Franco, Marlene Busato, Valdeir Borges da Hora. Conselho Fiscal: Efetivos: Acyr Annies, José de Assis Alves, Abdo Gomes - Suplentes: Luciano Henriques, Gilda Domingues, Jairo Bastianello. CON- SELHO REPRESENTATIVO DA CNA: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - Torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - Tel: (27) 3185-9200 - Fax: (27) 3185-9201 - e-mail: faes@faes.org.br senar@faes.org.br Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 - (ia@iacomunicacao.com.br) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares (eustaquio@iacomunicacao.com.br) - Edição: Priscila Norbim - Textos: Priscila Norbim e Danielle Ewald - Colaboradores: Neuzedino Assis, Altanôr Lobo, Ivanete Freitas, Maria Tereza Zaggo, Liliane Fundão, Murilo Pedroni, Hildeberto Pigatti e Simone Sandre. 2

Criação de camarão é sinônimo de investimento rentável O Estado possui, em Guarapari, um dos cinco laboratórios do país voltados exclusivamente para a produção de pós-larvas de camarão. O camarão é uma iguaria apreciada por consumidores em todo o mundo e considerado produto nobre. Por isso, investir na produção de camarão em cativeiro pode ser uma atividade muito rentável. O Estado já conhece essa técnica, tanto é que possui um dos cinco laboratórios do país voltados exclusivamente para a produção de pós-larvas de camarão. O laboratório, localizado em Guarapari, trabalha com a produção do camarão Macrobrachiun Rosenbergii, o popular camarão da Malásia. Segundo o técnico do laboratório Fazenda Rio Grande, Marlon Jair Seefeld, a espécie é a que possui maior rendimento em cativeiro por hectare. A produção de camarão em cativeiro é um ótimo investimento e é um mercado em expansão. De acordo com o responsável pelo laboratório, Alins José Sgrancio, há muita demanda porque o camarão é um produto muito valorizado, tanto no mercado nacional como no internacional. O mercado consumidor é bastante diversificado e está aberto para produtos de alta qualidade, como os camarões de cativeiro. Diferente dos camarões capturados, os cultivados possuem maior controle de qualidade e produção, e isso influencia diretamente na textura e paladar do produto que chega à mesa do consumidor, explica. Fotos: Marlon Seefeld A espécie também é conhecida como camarão da Malásia PRODUÇÃO A atividade, denomidada de carcinicultura, requer pouco espaço e é uma oportunidade para o produtor que quer diversificar suas atividades sem gastar muito. Em uma área de um hectare, os tanques de água doce conseguem abrigar até uma tonelada de camarão, que podem ser vendidos a um preço médio de R$ 20 o quilo. No laboratório Fazenda Rio Grande é realizado a eclosão das larvas e a larvicultura das mesmas por um prazo aproximado de 40 dias. Neste período elas são cultivadas em água salobra, em que são controlados vários fatores físicos e químicos das cinco caixas de 1.500 litros que são utilizadas para a produção das pós-larvas. Para produzir camarões de melhor qualidade, o laboratório também conta com uma tecnologia de ponta, utilizando biofiltros com bactérias nitrificantes. O sistema visa à recirculação da água do cultivo para que assim possa funcionar por 40 dias gerando maior produção e qualidade das pós-larvas. Segundo Seefeld, isso traz benefícios também para os compradores, pois a utilização da técnica diminui o custo cobrado pelo milheiro. Atualmente, a média de produção por ciclo de 40 dias do laboratório é de aproximadamente 450 mil pós-larvas, mas já há projetos de ampliação do local. A expectativa é atingir 750 mil póslarvas no mesmo período. COMERCIALIZAÇÃO O laboratório tem uma importância muito grande para o Espírito Santo e estados vizinhos, uma vez que a proximidade influencia diretamente no custo da compra das pós-larvas pelos produtores. Antes, os carcinicultores precisavam recorrer a São Paulo para garantir a continuidade da produção. Para comercializar e exportar as pós-larvas é necessário atender várias regras de qualidade. O laboratório analisa antecipadamente o tempo de transporte, por exemplo, de acordo com o técnico, quanto menor o período em que as larvas permanecem embaladas, menor é o stress e maior é a qualidade para os clientes. Os produtores também saem ganhando, já que as larvas terão maior sobrevivência e, consequentemente, o criador terá menos desperdício de ração e melhor faturamento no fim do cultivo. Para os interessados em investir na atividade e adquirir o produto, o laboratório comercializa cota mínima de mil pós-larvas. Compras acima de 100 mil larvas podem ser negociadas. Vale lembrar que no local também são vendidos camarões para o consumo dos tamanhos pequenos, médio, grande, especial e prêmio. Serviço Laboratório de Pós Larvas de Camarão Onde: BR 101, Km 345, Reta Grande, na Fazenda Rio Grande, Guarapari/ES. Documentos necessários: CPF, RG, CNPJ e endereço completo da propriedade. Informações: (27) 9870-6479, (27) 8138-7850, (27) 9892-0639 3

A vez dos orgânicos Cada vez mais procurados pelo mercado consumidor, o produto orgânico é um nicho de mercado promissor. Os alimentos orgânicos, sejam frutas, verduras ou legumes, ganharam status de especiais ao aliarem benefícios à saúde e diminuição dos riscos e danos ambientais. Os agricultores mais atentos à demanda pujante já estão de olho na moda, que têm grande aceitação no mercado mundial - cresce 30% ao ano e rende em média 40% a mais que produtos convencionais. Para incentivar a produção no Espírito Santo, o Senar-ES há mais de dez anos disponibiliza treinamento na área. O Sindicato Rural de Viana, por exemplo, realizou, entre os dias 25 e 27 de maio, em parceria com o Senar/ES, Incaper e Secretaria Municipal de Agricultura, o treinamento em Olericultura Orgânica para moradores da região. A capacitação foi um sucesso. Com aulas no Centro de Educação Ambiental de Jucuruaba (Ceaj), os participantes aprenderam técnicas sustentáveis de produção que podem ser utilizadas tanto para agricultores familiares quanto por grandes empresários rurais. Uma excursão técnica também foi realizada ao município de Santa Maria de Jetibá, que se destaca entre os maiores produtores do segmento no Estado. Segundo o engenheiro agrônomo e instrutor do treinamento, Paulo Henrique Radaik, os participantes aprendem a produzir sempre com a preocupação de não prejudicar o meio ambiente, pois a agricultura orgânica é autossustentável, preservando os recursos naturais. Para produzir organicamente é fundamental a recuperação, conservação e enriquecimento do solo e da biodiversidade. Por isso não são utilizados produtos químicos, agrotóxicos e adubos químicos solúveis, explica. EXPERIÊNCIA Entre os treinandos de Viana esteve o agrônomo italiano, Giuliano Cesaritto. Ele, que chegou recentemente ao Brasil, trabalhava na Itália em grandes fazendas que utilizam produtos químicos. Ao chegar ao Estado se interessou pelo treinamento, o oposto do que costumava fazer em seu país de origem. Cesaritto conta que já colocou em prática todas as técnicas ensinadas pelo instrutor. A produção capixaba é muit o d i f e r e n t e d a s p r o d u ç õ e s europeias. Lá há um tipo de produção e manutenção para cada clima, já que as diferenças térmicas em cada estação do ano são muito variadas. Já aqui, existe continuidade de produção, pois as temperaturas possuem médias semelhantes durante todas as estações. Por isso, fiz o treinamento para adquirir mais conhecimento sobre a produção brasileira, em que quero investir, explica. MERCADO A demanda por produtos orgânicos, tanto no mercado capixaba, quanto no mercado nacional e mundial é crescente. Segundo Radaik, o consumo mundial de produtos orgânicos movimenta US$ 30 milhões em exportações brasileiras. No Espírito Santo, a maior produção orgânica por área está relacionada ao plantio de hortaliças no município de Santa Maria de Jetibá, que ultrapassa mil hectares plantados. O cultivo de café arábica orgânico também se destaca, com aproximadamente 100 ha, e de fruticultura, principalmente de banana orgânica, que representa cerca de 300 ha. Assessoria/Seag SR Viana Produtores de Viana já estão investindo no cultivo de alimentos sem a utilização de agrotóxicos. O mercado de orgânicos cresce cerca de 30% ao ano. 4

Produtores rurais querem tarifa especial de energia elétrica O Sindicato Rural de Linhares enviou documento à Escelsa para a aquisição e instalação dos relógios de dupla tarifação, o que pode contribuir com desconto de até 77% na conta de energia elétrica OSindicato Rural de Linhares, através de seu presidente, Antonio Roberte Bourguignon, e em nome dos produtores rurais capixabas, enviou solicitação à Escelsa para a aquisição e instalação de relógios de dupla tarifação nas propriedades rurais do Espírito Santo. A utilização do aparelho pode reduzir em até 77% a conta de energia elétrica. Devido ao alto custo do relógio, o ofício pede que a Escelsa compre os aparelhos, instale-os e depois cobre parceladamente, em até quatro vezes nas contas de energia, de cada produtor. A extensão do beneficio no horário noturno aos sábados, domingos e feriados, na totalidade das 24 horas, também é reivindicado. A região de Linhares é grand e c o n s u m i d o r a d e e n e r g i a destinada à irrigação, por isso o relógio de dupla tarifação é importante, pois tornaria possível aos produtores o procedimento no período noturno, das 21h às Produtores de Pinheiros se unem por renegociação de dívidas As dificuldades que os produtores rurais de Pinheiros estão enfrentando para quitar ou renegociar as dívidas referentes ao custeio e investimentos contraídas de junho de 2005 a dezembro de 2008 foi motivo para uma reunião entre lideranças locais e políticas, que aconteceu no dia 22 de junho, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do ES. Vinte e três pessoas participaram dos debates, entre elas o prefeito e vereadores de Pinheiros, o senador Renato Casagrande, o deputado federal Lelo Coimbra, o presidente do Sindicato Rural e presidentes de associações. Um documento assinado pelo juiz da comarca de Pinheiros, Juracy José da Silva, retrata as dificuldades do setor e aponta o sobressalto no número de ações de cobrança, busca e apreensões de veículos e maquinários, processos executivos e fiscais, tendo como autores, em sua maioria, instituições financeiras e como demandadas pessoas físicas e jurídicas componentes do setor produtivo do município. A partir da reunião, a Faes enviou 6h do dia seguinte, que é o de menor consumo de energia, o que influenciará diretamente em redução do custo de produção. Além do sindicato, assinam o documento, a Faes e a Associação dos Irrigantes do Estado do Espírito Santo. Também foi solicitado ao deputado Atayde Armani, que interviesse junto à Escelsa. A reunião contou com a participação de 23 pessoas ofício às autoridades competentes para que busquem junto ao Conselho Monetário Nacional CMN a prorrogação de dívidas de crédito rural Custeio e Investimentos, do período citado, inclusive abrangendo os produtores que já renegociaram com taxas maiores e prazos menores ao reivindicado, que é de seis anos/safra com início em outubro de 2010. O grupo de lideranças de Pinheiros aproveitou para reiterar a solicitação do Sindicato Rural de Linhares quanto à instalação de relógios de dupla-tarifação nas zonas rurais capixabas. Inclusive, acrescentando que o serviço seja estendido também para o período diurno nos finais de semana e feriados. Comunicação/Faes Antônio Roberte assina o documento que foi enviado à Escelsa, Seag e Assembléia Legislativa Pólos entram em nova etapa de atuação No dia 08 de maio, representantes do Senar/ES, da Faes e sindicatos pólos, Cachoeiro de Itapemirim (Sul) e Jaguaré (Norte), se reuniram na sede do Senar/ ES para fazer uma avaliação do Programa de Fortalecimento dos Sindicatos Rurais capixabas. Além da prestação de contas, os sindicatos pólos apresentaram o relatório da segunda visita feita aos sindicatos rurais que estão em suas respectivas zonas de abrangência. Também foi discutido um segundo treinamento, desta vez na área de legalização, que será oferecido aos diretores e funcionários dos sindicatos capixabas. O treinamento vai abranger as áreas sindical, jurídica, contábil e outros segmentos e deve acontecer nos próximos 60 dias, com coordenação do Senar/ES. Segundo o técnico em Atividade Administrativa da entidade, Welingtonglei de Carvalho, os objetivos do programa estão sendo alcançados e a avaliação foi muito positiva. O programa de Fortalecimento dos Sindicatos Rurais além de estar integrando os sindicatos, também tem contribuído para nivelar os conhecimentos básicos dos sindicatos, com os treinamentos de informática e secretariado, por exemplo, deixando-os mais preparados para melhor atender o produtor rural, explica. 5

Por que fazer um Código Florestal e A criação de um Código Florestal para o Espírito Santo tem embasamento jurídico e técnico. No dia 25 de maio, o assessor técnico da CNA, Nelson Ananias Filho, esteve na Faes para ministrar palestra sobre a questão e pontuou aos representantes dos sindicatos rurais capixabas por que a criação de um código florestal estadual é viável e necessária. Em um primeiro momento, Ananias falou da necessidade de atualização do código florestal brasileiro, e explicou como essa discussão é feita dentro da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Segundo ele, o atual código florestal está totalmente dissonante da realidade do país. Para o assessor da CNA a afirmação de que o produtor rural é o principal desmatador do mundo é equivocada. Não existe nenhum país no mundo que tenha a porcentagem de preservação como a do Brasil. Nosso país já deu sua cota. Mais da metade do país está conservada. 85% da Amazônia está de pé, dos 15% restantes, apenas 4% são propriedades rurais. O Brasil é o país com maior potencial agricultável do mundo e é o segundo com maior cobertura florestal nativa do planeta, cerca de 75% intocável. Com isso, percebe-se que o produtor rural não é o vilão da história, explica. DEFESA Para Ananias, o atual código florestal é muito bom para o ano de 1500, mas já se passaram mais de 500 anos de desenvolvimento e é necessário acompanhar o crescimento. Segundo ele, o direito adquirido precisa ser reconhecido. Dessa forma não dá mais Se é o Estado quem licencia, por que ele também não pode legislar?, argume assessor técnico da CNA, Nelson Ananias Filho, em defesa da criação do Código Flore Comunicação/Faes O assessor técnico da CNA apontou diversos fatores que contribuem para a criação de códigos florestais estaduais para continuar. De uma hora para a outra, através de uma canetada, o produtor que estava na legalidade, passou a ser um criminoso. É preciso racionalidade técnica, explicar o porquê das regras. Se continuarmos como estamos, é melhor entregar nossas fazendas e propriedades e deixar por conta dos governos a produção de alimentos, afirma. Desde sua criação, na década de 30, o código florestal passou por 14 atualizações e por 60 modificações. Cada modificação afastava mais e mais o produtor da legalidade, sem reconhecer o seu direito adquirido. Em caso de aplicação integral da legislação ambiental, 27% do território brasileiro seriam unidades de conservação e terras indígenas, 32% Reserva Legal e 17% Área de Preservação Permanente (APP), ou seja, só restariam 29% de área disponível para produção, cidades e infraestrutura. No Espírito Santo, por exemplo, mais da metade do estado, 56,75%, estaria indisponível para a utilização que não fosse a preservação. Quando o código foi criado ainda não existiam os grandes trechos das BR s, não havia Embrapa, nem monitoramento via satélite do solo, e a Amazônia sequer fazia parte das discussões de preservação. Outro problema apontado é que na época não havia o plantio direto, que hoje representa 40% da produção nacional de grãos. O Brasil só existia na faixa litorânea e só começou a se interiorizar com Grupo de trabalho que vai debater a nova política florestal Reinaldo Carvalho a construção de Brasília, em 1960. Além disso, o país não era grande exportador de produtos agrícolas, como é hoje. É por esses e outros motivos, que Nelson Ananias defende códigos florestais estaduais, que utilizem critérios locais de preservação e utilização do meio ambiente. Hoje o licenciamento ambiental é uma competência do Estado, por esse motivo, Ananias argumenta que se um Estado licencia é porque ele reconhece o seu terreno e, por isso, pode legislar e criar seu próprio código florestal. LEGISLAÇÃO O assessor técnico defende o resgate do pacto federativo. Segundo ele, há a necessidade de dar credibilidade aos governantes, deputados e juízes estaduais para que eles tenham responsabilidade de resolver as contradições de seus Estados. Afinal, foi o federalismo que deu origem à República e o Estado unitário é a negação da pluralidade, ressalta. Ananias apresentou uma Proposta de Reformulação do Código Florestal e citou alguns ajustes que poderiam ser feitos por medidas provisórias ou por projetos de lei como: a compensação da reserva legal fora da bacia hidrográfica e do estado onde está localizada a propriedade rural; cômputo das áreas de preservação permanente na área de reserva legal; permissão para o poder público estadual reduzir a reserva legal para 50% da área da propriedade para fins de regularização; permitir a continuidade das atividades agropecuárias em áreas de preservação permanente e ampliar as possibilidades de constituição de servidão florestal em áreas preservadas. 6

stadual? nta o stal estadual Grupo de trabalho para debates já está formado J á e s t á f o r m a d o o g r u p o d e trabalho que vai debater uma nova política florestal para o Espírito Santo. No dia 23 de junho, aconteceu a primeira reunião do grupo, na Assembléia Legislativa do Estado. Os membros vão ficar encarregados de fazer um trabalho de pesquisa pioneiro no Brasil para detectar o que pode ser modificado na legislação atual. Segundo o deputado estadual e presidente da Comissão da Agricultura da Ales, Atayde Armani, o objetivo é chegar a um consenso. O grupo foi criado prevendo justamente esse equilíbrio entre produção agrícola e conservação ambiental, para que tenhamos algo ao menos próximo do ideal, afirma. D i v e r s o s r e p r e s e n t a n t e s d e segmentos ligados à agricultura e meio ambiente compõem o grupo. As instituições são: Seag, Incaper, Idaf, Seama, Iema, Fosemag, Faes, Fetaes, Cedagro, INCRA, CREA, UFES, Findes, Sindimol (Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo), OCB, Aprofes(Associação dos Produtores Florestais do Espírito Santo), SEEA (Sociedade Espiritossantense dos Engenheiros Agrônomos), AEFES (Associação de Engenheiros Florestais do Estado do Espírito Santo), AVES (Associação dos Avicultores d o E s t a d o d o E s p í r i t o S a n t o ), ASES(Associação de Suinocultores do Espírito Santo), Espírito Santo em Ação, Sedurb (Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano), Ministério Público e Associação dos Irrigantes de Pinheiros. Especialistas nacionais debatem cenários da cafeicultura O dia 22 de maio foi especial para Santa Teresa. O município recebeu especialistas nacionais do café para participar do XI Encontro de Cafeicultores da região. O evento reuniu 347 pessoas, entre produtores, técnicos e autoridades, interessadas em discutir temas como a perspectiva para a cafeicultura arábica no estado, linhas de crédito rural e o cenário atual da produção de café. Dentre os palestrantes, marcaram presença o secretário Nacional de Produção e Agronegócio do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, e o gerente geral da Embrapa Café, Aymbiré Fonseca. O pastor, Hernandes Dias Lopes, também participou e falou sobre As Marcas de um O Esta Terra aproveitou a presença do secretário Nacional de Produção e Agronegócio do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, no Espírito Santo, para conferir algumas de suas opiniões sobre o agronegócio brasileiro. Cafeicultura É necessário criar mecanismos de defesa da renda do produtor, para que ele possa produzir e sustentar sua família com dignidade Agronegócio Na realidade, a economia brasileira há anos está sendo apoiada na agricultura. Praticamente todo esse volume de divisas a c u m u l a d a s p e l o B r a s i l f o i proporcionado pelo agronegócio. O produtor brasileiro tem prestado um enorme serviço à nação. Mas infelizmente o modelo agrícola tem penalizado muito o produtor Investimentos O setor de açúcar e álcool tem boas perspectivas, não só de álcool química, mas também energia. Vencedor. O evento, que aconteceu no anfiteatro da Escola Agrotécnica Federal, foi uma realização do Sindicato Rural de Santa Tereza, em parceria com a Faes, Senar/ES, Incaper, Secretaria Municipal de Agricultura e Desenvolvimento Econômico e Coopeavi. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Santa Teresa, Ping-Pong com Manoel Bertone É uma atividade que tem várias alternativas de renda, o mercado está vivendo um momento de consolidação de empresas. Há algum investimento de fora, 15% da produção brasileira é detida por capital internacional, o que não é ruim e nem ameaça a soberania nacional Endividamento O maior problema da agricultura é que ela está refém de financiamentos. Geralmente as pessoas trabalham para receber o salário, já o agricultor tem produzido em função de financiamentos, que é como ele tem sustentado a sua família em período de preços baixos. A produção acaba sendo induzida pelos financiamentos e não pelos preços do produto, e aí está o problema. Quando essa dívida fica insustentável, impossível de pagar, ele acaba tendo que vender sua propriedade. Isso tem acontecido com muita freqüência Legislação ambiental Não é justo um produtor ter Lacyr André Ferreira, o encontro foi um sucesso total, tanto pelo número de participantes quanto pela qualidade das palestras. O evento serviu para troca de experiências entre produtores e técnicos, aprimoramento de conhecimentos e, com isto, o desenvolvimento da atividade cafeeira na região e em municípios vizinhos, conta. metade ou mais da sua propriedade indisponível para produzir s ó p o r q u e a l g u é m r e s o l v e u fazer uma lei sem conhecer adequadamente a atividade que visava regulamentar. Se o beneficio da preservação ambiental é para toda a sociedade brasileira, que o custo também o seja. Produtores estão preocupados por causa de leis que foram feitas por gente que não conhece a realidade da agricultura brasileira Manoel Bertone (MAPA) Comunicação/Faes Divulgação/SR Sta Teresa 7

Rio Bananal: Ações de segurança dão mais tranquilidade ao produtor O Sindicato Rural mobilizou projeto junto ao Ministério Público e Polícia Militar para garantir mais segurança e bem-estar aos produtores da região. A insegurança s e tornou preocupação cotidiana do brasileiro. Com a convicção de que ações individuais fazem a diferença, o Sindicato Rural de Rio Bananal mobilizou parceiros para tentar minimizar os índices de criminalidade da região. Sindicato, Ministério Público e Polícia Militar colocaram em prática o cadastramento de trabalhadores oriundos de outros estados que vêm trabalhar na colheita de café. O presidente, Luiz Malavasi, que está à frente da instituição desde 2005, conta que dentro do projeto todo empregado preenche uma ficha de identificação, que é remetida ao Ministério Público para verificar se o temporário possui antecedentes criminais. A Polícia Militar por sua vez, realiza visitas às propriedades rurais. Segundo Malavasi, a expectativa é que o índice de criminalidade na época da colheita do café diminua. Essa foi uma necessidade que surgiu diante dos diversos casos de roubos e furtos que acontecem na época da colheita. Muitos produtores reclamavam da falta de segurança e por isso o sindicato tomou a iniciativa de mobilizar a ação, que com certeza vai favorecer todos da região, explica. ATENDIMENTO O atendimento também é ponto de destaque do Sindicato de Rio Bananal. A oferta de serviços de qualidade, sempre dispensando atenção diferenciada aos associados, é prioridade na instituição. É por isso que já está em fase de conclusão um auditório na sede do sindicato. Ele terá capacidade para 50 pessoas e vai servir como ambiente de integração entre os parceiros. Além disso, mais três salas estão sendo construídas para implantação de consultório médico com exame de ultrasonografia e clínica psicológica e de fonoaudiologia, que também vão oferecer consultas a preços mais baixos aos produtores. Atualmente, o sindicato oferece serviços de assessoria jurídica, contábil, departamento pessoal, contrato de parceira agrícola, comodato, arrendamento, ITR- Imposto Territorial Rural, DIPF- Declaração e Imposto de Renda Pessoa Física, emissão de carta de aptidão (Pronaf) e possui convênios com laboratórios de análise clínica, hospitais, farmácias e consultórios médicos e odontológicos. Visando gerar economia para os associados, o sindicato também promove a cotação de adubos em empresas com sede no município, garantindo assim melhor preço para o produtor. A parceria com o Senar/ES possibilita a oferta de treinamentos aos trabalhadores da região. Em média, 250 pessoas já participaram de capacitações durante a atual gestão. Para este ano, estão pré-agendados treinamentos na área de poda e desbrota de café, derivados de leite, merendeira escolar e aplicação de agrotóxicos. O sindicato possui sede própria e conta atualmente com 350 SR Rio Bananal Atualmente o sindicato tem 350 associados que contam com serviços jurídicos, contábeis e de saúde. No destaque, o presidente da entidade Luiz Malavasi associados. De acordo com o presidente, qualquer empreendimento para obter bons resultados, não depende apenas de um fator diferenciador, é necessário também a união de todos. A prestação de serviços e também de informações é o pivô central para o crescimento e reconhecimento do sindicato e seus associados. Em simples palavras, a união que faz a força, ressalta. Sindicato Rural de Rio Bananal Av. 14 de Setembro, São Sebastião, Rio Bananal - ES Telefone: (27) 3265-1292 E-mail: s.rrb@bol.com SR Cachoeiro de Itapemirim Faes e Senar/ES mostram seu trabalho A Faes e o Senar/ES marcaram presença em quatro importantes eventos que aconteceram em maio e junho: a 6ª Qualicafés - Feira Tecnológica do Agronegócio Café, em Venda Nova do Imigrante; a Feira Agropecuária de Cachoeiro de Itapemirim; a 5ª Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária do ES; e o 6º Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. As instituições montaram stands nos eventos, repletos de material informativo e banners, com objetivo de levar ao conhecimento do público o trabalho desenvolvido para o homem do campo. Sec. de Desenvolvimento Rural de Cachoeiro, José Arcanjo Nunes, a mobilizadora do Senar/ES em Cachoeiro, Juliana Coelho, o superintendente do Sindicato de Cachoeiro, Hildeberto Pigatti, e o prefeito de Cachoeiro, Carlos Roberto Casteglione, na 63º Feira Agropecuária de Cachoeiro de Itapemirim aconteceu entre os dias 20 e 24 de maio. 8

Uma boa alimentação é fundamental para se ter uma vida saudável. Pensando nisso, o Senar/ES já oferece treinamento para capacitar as cozinheiras das escolas, conhecidas como merendeiras. Com o treinamento, as merendeiras rurais são orientadas quanto às técnicas de manipulação, seleção, estocagem, higienização e armazenamento dos alimentos. Além disso, aprendem sobre a pirâmide alimentar e a melhor forma de inserir alimentos no cardápio. O reaproveitamento também é pauta do treinamento. Os profissionais são prepa- Merenda escolar com mais qualidade no campo Merendeiras rurais aprenderão boas práticas de manipulação e higienização de alimentos, além da criação de cardápios saudáveis e nutritivos. rados para adotar boas práticas em todas as etapas da preparação de alimentos, promovendo a saúde dos alunos através da produção de merenda escolar saudável e segura. Segundo a instrutora do treinamento e também nutricionista, Elaine Matosinhos, com esses profissionais capacitados todos ganham, tanto a escola quanto o aluno. As merendeiras aprendem a preparar alimentos com qualidade, ou seja, dentro das normas de higiene sanitária e com grande valor nutricional. Além disso, aprendem a utilizar e racionalizar os alimentos de acordo com a demanda de cada escola, explica. Confira alguns treinamentos oferecidos pelo Senar/ES: Ação/ Atividade Olericultura Básica Produção de Conservas Vegetais Educação Ambiental Defensivos Agrícolas Produção Artesanal de Pães e Biscoitos Merendeiras Rurais Melhoramento de Pastagens Início 01 de julho 01 de julho 11 de julho 15 de julho 06 de julho 15 de julho 15 de julho 15 de julho 20 de julho 15 de julho 23 de julho 20 de julho Município Alfredo Chaves Jerônimo Monteiro Alfredo Chaves Alfredo Chaves Viana Domingos Martins Castelo Conceição do Castelo Jerônimo Monteiro Ecoporanga Mimoso do Sul Ecoporanga Senar/ES Eletricista Rural 20 de julho Jaguaré Jerônimo Monteiro Turismo Rural Módulo 1 20 de julho Santa Leopoldina Corte e Costura 20 de julho Itarana Durante o treinamento as participantes aprendem a preparar cardápios saborosos e ricos em nutrientes Jardineiro Produção de Derivados do Leite 27 de julho 29 de julho B. de São Francisco Jerônimo Monteiro Mulheres concluem curso de panificação No dia 21 de maio, um grupo de 14 mulheres da comunidade de Santa Luzia e adjacências concluíram treinamento de panificação oferecido pelo Senar/ES, Sindicato Rural de Conceição de Castelo, Incaper, Secretaria de Agricultura do município e Conselho Comunitário de Santa Luzia. A capacitação, que durou três dias, aconteceu no Salão Comunitário, onde as mulheres aprenderam a preparar delícias como bolos, tortas, pães e biscoitos, com a instrutora Kelly Cristina Alves. O objetivo do treinamento foi levar conhecimento técnico-científico a mulher rural para que ela possa agregar valor ao seu produto, através de tecnologias adaptadas à condição do meio em que vive. SR Conceição do Castelo 9

Comissões discutem estratégias para beneficiar o produtor rural capixaba Em maio, as comissões técnicas da Faes se reuniram para debater questões como a brucelose e a prorrogação de dívidas. No dia 25 de maio, a Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Faes se reuniu, juntamente com representantes de vários órgãos ligados ao agronegócio leite, para discutir novas ações de melhorias para o setor. A questão da vacinação contra brucelose foi um dos pontos mais debatidos pelos participantes, por se tratar de um fator preocupante e que afeta diretamente a qualidade e produtividade do segmento. A reunião deu origem a um projeto, que está em fase de elaboração e viabilização, e prevê a vacinação de todas as bezerras com idade entre 03 e 08 meses. IMUNIZAÇÃO A representante do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Alba Luisa, falou da importância e necessidade de vacinar as bezerras com idade entre três e oito meses, e que apesar da vacina ser cara, o custo benefício é muito grande. Ela ainda alertou que os animais não podem ser vacinados fora da faixa etária, pois caso isto ocorra, a situação terá reação contrária à desejada e o problema será irreversível. Ações em Prática! Outro ponto levantado pelos presentes foi a questão da indenização dos produtores quanto ao sacrifício dos animais, já que após detectada a doença, não há tratamento que reverta o problema. O produtor reclama que não existe recurso financeiro por parte do governo para cobrir a despesa, tendo o produtor que arcar com o prejuízo de perder um animal de seu rebanho. A dificuldade em se conseguir um médico veterinário para realizar a certificação da vacinação também foi discutida, assim como o não reconhecimento pelo IDAF da vacina aplicada pelo proprietário. Em muitos municípios onde não há um profissional credenciado, os produtores ficam sem saber o que fazer para cumprir as exigências legais, conta o secretário executivo da Faes, Altanôr Lôbo. PROJETO Comunicação/Faes A Comissão de Pecuária de Leite, encabeçada por Faes e Senar, articula um projeto de controle e erradicação da brucelose no ES Para tentar minimizar o problema, o diretor financeiro da Faes, Neuzedino Alves, explicou que o projeto visa facilitar a vacinação. A idéia inicial é, através dos sindicatos pólos de Cachoeiro de Itapemirim e Jaguaré, que o Senar-ES, Faes e órgãos parceiros disponibilizem vacinas e treinem agentes vacinadores para o atendimento aos produtores de cada região. A locomoção dos técnicos para aplicação da vacina seria realizada por motocicletas, o que tornaria mais fácil o acesso à propriedades mais distantes e diminuiria o custo do serviço. Desta forma, a imunização será mais abrangente. RECONHECIMENTO A questão do estudo da melhoria da qualidade do leite também esteve em pauta durante a reunião. Ações já estão sendo desenvolvidas pelo Senar/ES para que os produtores recebam capacitação para melhorias na qualidade do leite produzido. Para que os produtores conheçam as novidades da área e tenham acesso a outros modos de produção, o presidente da comissão de Pecuária de Leite, Rodrigo Monteiro, sugeriu uma visita técnica dos produtores capixabas à exposição MEGA- LEITE 2009, o principal encontro do setor no país, que acontece entre os dias 29 de junho a 05 de julho, em Uberaba (MG). Para discutir ações de melhoria da qualidade do leite capixaba, a Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Faes criou um grupo de trabalho específico que vai ficar responsável por debater propostas e colocar em prática ações que favoreçam o desenvolvimento do setor. Em primeira reunião, no dia 8 de junho, o grupo já debateu e definiu algumas estratégias. Uma delas é a definição do Marco Zero, que será o levantamento do número de produtores por faixa de qualidade, bem como dos que receberam, ou não, qualificação na área. Outra estratégia foi a realização de Seminários de Sensibilização sobre Qualidade do Leite, com duração de quatro horas, visando conscientizar os produtores quanto a necessidade de melhorar o leite produzido. Dentre os conteúdos abordados estão a importância da adoção de critérios de qualidade, a Instrução Normativa 51 (Ministério da Agricultura) e o adicional de qualidade adotado pelas cooperativas. A mobilização ficará por conta dos sindicatos rurais, cooperativas e Incaper. O primeiro seminário já tem data marcada para o dia 15 de julho, em Presidente Kennedy. 10

Produtores de café destacam endividamento A Comissão Técnica de Café da Faes se reuniu na Escola Agrotécnica Federal de Santa Tereza, no dia 22 de maio. A categoria discutiu questões como a inclusão do café conilon no programa de opções de compra do Governo Federal e a prorrogação de dívidas dos cafeicultores capixabas. Os produtores de café querem a inclusão do café arábica bebida RIO e do café conilon no Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor). O pedido já foi encaminhado ao presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita. A prorrogação das dívidas dos cafeicultores também esteve em pauta. A maioria dos produtores reclama que os bancos não estão alongando as dívidas, principalmente no que tange o Funcafé, que previa renegociação até 30 de abril. Outra reclamação diz respeito a lançamentos diretos na conta do produtor. DOCUMENTO A revisão do zoneamento da lavoura de café para liberação de financiamento, tanto para arábica quanto para conilon, também foi discutida. As manifestações indicadas pelos cafeicultores foram repassadas ao secretário Nacional de Produção e Agronegócio do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, que esteve presente na reunião. Os cafeicultores reivindicam ainda a melhoria no preço do café conilon, pois, de acordo com eles, não há condições de melhorar a qualidade do produto se o preço pago é o mesmo de um café de qualidade inferior. Falou-se também da necessidade de intervenção no mercado e das dificuldades de acesso às linhas de crédito para melhorar a qualidade do café conilon, bem como as elevadas taxas de juros. Participaram da reunião o presidente da Faes, Júlio da Silva Rocha, Murilo Pedroni (Faes), Neuzedino Alves de Assis (Senar/ ES), Lacyr Ferreira (SR Santa Tereza), Antonio José Baratela e José Antonio Binda (SR Itaguaçú), Adilson Luiz Baratella (Pref. Municipal de Santa Teresa), João Galimbert (Coopeavi) e José Silvano Bizi (SR Jaguaré). Programa lança novos caminhos para a borracha no ES No dia 25 de maio, a Comissão Técnica de Heveicultura da Faes se reuniu para debater sobre o novo programa do Governo do Estado, o PROBORES - Programa de Expansão da Heveicultura Capixaba. O projeto vai distribuir mudas de seringueira para produtores capixabas interessados em investir na atividade. A ação pretende contribuir para o crescimento do setor no estado, traçando novos caminhos para a borracha capixaba. Segundo o vice-presidente da comissão, José Manoel Monteiro, a produção de borracha no ES ainda é pequena, assim como em todo o país, mas a demanda é muito alta, e por isso quem investir na atividade vai ter sempre compradores locais e nacionais. Para poder distribuir as mudas, o governo pretende comprá-las dos grandes produtores e cooperativas do Estado. Porém, a comissão discorda sobre alguns pontos colocados pela Seag em relação à licitação das mudas e outras questões. REIVINDICAÇÕES De acordo com José Manoel Monteiro, o Estado tem hoje 150 mil mudas prontas, ensacoladas que podem ser vendidas ao Governo para o PROBORES. Porém, para produzir a quantidade de mudas que o programa pretende distribuir, demandaria tempo, cerca de dois anos, já que o processo é longo e possui várias etapas, desde a colheita das sementes até a produção das mudas. Por esse motivo, a comissão quer que a licitação seja feita ainda em 2009 para que os produtores possam trabalhar com garantias, já que os investimentos são elevados. O Estado tem capacidade de produzir 1,2 milhão de mudas para os próximos dois anos. A comissão também pediu à Seag para diminuir o número de mudas por lote e assim atender os viveiristas locais. O PROBORES tem como meta diminuir a importação da borracha e pulverizar o plantio de seringueiras no Estado. O objetivo geral é promover a implantação de 75 mil novos hectares de seringueira no Espírito Santo e, com isso, contribuir para o abastecimento interno do País e propiciar a proteção do meio ambiente. Segundo o presidente da Comissão Técnica de Heveicultura da Faes, Moysés Covre, a seringueira além de ser nativa, tem alta empregabilidade e é ambientalmente sustentável. Ela se sustenta num tripé: econômico, social e ambiental. Além de gerar lucro para os produtores e empregos, a seringueira protege e regenera o solo, sendo ambientalmente correta, explica. Por essa capacidade sustentável é que a comissão também reivindica que os produtores possam utilizar as áreas destinadas a Reserva Legal e Área de Preservação Permanente (APP) com as plantações de seringueiras. A comissão alega que além de protegerem o solo, elas são uma das espécies que mais retiram gás carbônico da atmosfera, contribuindo para a despoluição do meio ambiente. A comissão, em nome de vários produtores do setor, também enviou ofício com várias solicitações da categoria ao senador Renato Casagrande. Os seringalistas querem que parte da arrecadação do imposto da importação da borracha seja destinada a programas de apoio à heveicultura e que seja feita a revisão da legislação de financiamento para o setor, bem como da norma da CONAB no que se refere ao preço mínimo para borracha natural. Outra solicitação é a continuidade do funcionamento da câmara setorial da borracha do MAPA, revendo sua composição e com gestão ministerial. A intenção é que a internacionalização seja levada em conta para determinação do preço de produção rural nacional. Comunicação/Faes A comissão debateu os prós e contras do PROBORES, além de novas ações pelo segmento 11

MAIS CNA em Campo no Paraná Para conhecer de perto o projeto CNA em Campo, que já foi adotado em alguns estados brasileiros, o presidente da Faes, Júlio Rocha, participou do lançamento do programa no Paraná, que aconteceu entre os dias 04 e 06 de junho. O presidente capixaba visitou três municípios paranaenses: Londrina, Campo Mourão e Toledo, e pôde conferir de perto a força da nova administração da CNA, presidida pela Senadora Kátia Abreu, já que mais de seis mil pessoas participaram dos eventos. O projeto CNA em Campo tem o objetivo de promover a interiorização do Sistema CNA/SENAR e discutir com os produtores rurais soluções para os problemas do campo. 07 07 08 09 13 15 15 20 22 26 27 27 29 30 Federação do Amapá No dia 28 de maio, a Faes e o Senar/ES receberam a visita de uma missão do Equador, composta por representantes de em- Agora é oficial. A sala onde funciona a Comissão da Agricultura da Assembléia Legislativa do Espírito Santo receberá o nome do produtor rural José Machado Netto. A Resolução 2.674, do deputado estadual Atayde Armani (foto), foi aprovada no dia 20 de maio. Segundo o deputado, a conquista foi uma grande vitória. Foi um ano de luta para conseguir essa aprovação e pela primeira vez uma sala da Assembléia Legislativa vai levar o nome de um produtor rural. Sem dúvidas essa é uma grande vitória para a categoria. A indicação do nome para a sala foi feita pela Faes (Federação Café para Equador Senar/ES ANIVERSARIANTES DE JULHO presas de café, com o objetivo de conhecer o trabalho desenvolvido pelos capixabas no agronegócio café. Eles também vieram buscar fornecedores de café conilon interessados em exportar para o Equador. Na ocasião, os visitantes fizeram um roteiro por Jaguaré, o maior município produtor da espécie no estado. A visita foi articulada pelo vice-presidente do Sindicato Rural de Jaguaré, José Silvano Bizi. José Machado Netto dá nome à sala da ALES da Agricultura e Pecuária do ES) juntamente com 56 sindicatos rurais capixabas. Netto era agricultor em Pedro Canário, interior do Estado, foi um dos proprietários rurais que sempre defendeu o cooperativismo incentivando a união da classe. Atayde Armani Antonio Roberte Bourguignon Presidente do SR Linhares Luzia Lira Herzog Esposa do Pres. SR de Santa Leopoldina Andréa Cristina Viana Tavares Trigo Esposa do Pres. SR de Guaçuí Juracema Batista de Freitas Esposa do Diretor da FAES (Tolentino Ferreira de Freitas) Ermides Lorenzoni Tótola Esposa do Pres. SR de Pinheiros Inês Altoé Franco Esposa do Pres. SR de Marilândia Ricardo Saar Meireles Estagiário do FEPSA Ângela Maria Querino Kuboyama Esposa do Pres. SR de Sooretama Jacqueline Joseph El Hireche Gomes Esposa do Pres. SR de Viana Luiz Malavasi Pres. SR de Rio Bananal José Guilherme Ferreira dos Santos Pres. SR de Vila Velha Luciano de Paula Trigo Pres. SR de Guaçuí Fabíola Carla da Silva Sossai Esposa Pres. SR de Jaguaré Adelaide Cavalcanti de Assis Esposa do Superintendente do Senar (Neuzedino) Leilão em Ecoporanga Entre os dias 19 e 20 de junho, o Sindicato Rural de Ecoporanga realizou a 5ª Feira Agropecuária do município, além do 31º Leilão de Corte e Leite, que aconteceu no dia 20. Mais de 700 bezerros e 10 lotes de gado de leite entraram em exposição. O evento teve o apoio da Faes e do Senar/ES. DNIT instala semáforos temporizadores na BR 262 Para diminuir a incidência de acidentes na BR 262, trecho entre Viana e subida da 2ª Ponte em Cariacica, o Sindicato Rural de Viana, em nome dos produtores rurais da região, solicitou ao DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, a instalação de semáforos com temporizadores na rodovia. O presidente do Sindicato Rural de Viana, Abdo Gomes, conta que embora a solicitação tenha sido atendida parcialmente, já se constata que este tipo de equipamento propiciou maior segurança aos usuários da rodovia. É festa em Jaguaré SR Ecoporanga Entre os dias 03 e 05 de julho o Sindicato Rural de Jaguaré realiza a Festa do Produtor Rural. O evento acontecerá no Parque de Exposições Alpheu Sossai e tem parceira da Faes e Senar. Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - CEP: 29056-901 12