JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1



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Transcrição:

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 Marli Teresinha Quartieri Márcia Rehfeldt Ieda Maria Giongo Algumas reflexões iniciais O jogo tem sido tema de estudos e investigações de pesquisadores, educadores e psicólogos, os quais comentam que seu uso, como recurso didático, pode favorecer a aprendizagem na medida em que facilita trocas cognitivas entre as crianças e entre estas e o educador. Assim, como uma das metodologias que pode favorecer a aprendizagem, o jogo pode ser utilizado em várias circunstâncias: para introduzir um assunto novo, para amadurecer um assunto em andamento ou para concluí-lo. Entre os autores que ressaltam sua importância, citamos Kamii (1992, p.172) que afirma: É verdade que as folhas de exercícios muitas vezes produzem algum aprendizado. Algumas crianças aprendem o resultado 4 + 2 só depois de terem escrito várias vezes. Em jogos, porém, as crianças são mais ativas mentalmente. Elas constantemente supervisionam-se mutuamente. Entretanto, elas frequentemente percebem meios mais inteligíveis de lidar com números do que mecanicamente. Em nossas aulas de matemática, com frequência, deparamo-nos com alunos que apresentam bloqueios e dificuldade em aprendê-la. De acordo com Burin (apud Groenwald e Timm, 2002), os jogos contribuem nesse sentido. Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes positivas frente a seus processos de aprendizagem. Além do bloqueio, há o medo de errar. Nesse sentido, o jogo torna o aluno mais autônomo e confiante em si. Isso pode ser adquirido através dos jogos de grupo, onde há cooperação, colaboração mútua e interação social. O jogo também pode mostrar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, principalmente, quando o educador acompanha passo a passo as jogadas dos alunos, percebendo exatamente o que o aluno não compreendeu, intervindo sempre que necessário. Para Golbert (apud Muller, 2003, p. 47), os jogos [...] permitem ao educador mediar a aprendizagem, acompanhar passo a passo os modos de pensar da criança, e intervir sempre que necessário. Ainda oportunizam o 1 Produção técnica adaptada a partir do minicurso desenvolvido VIII no Encontro Nacional de Educação Matemática, em 2004.

estabelecimento de estratégias metacognitivas, na medida em que, freqüentemente, a criança precisa indicar os processos de pensamento dos quais faz uso. O jogo pode ser uma estratégia a ser utilizada nas aulas de Matemática, mas deve representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo. É necessário que seja planejado, adequado e adaptado à realidade e aos conhecimentos dos alunos. Sendo assim, o papel do educador é fundamental, pois ele deve analisar e avaliar a potencialidade educativa dos diferentes jogos, bem como o aspecto curricular que deseja desenvolver. Ademais, o jogo pode ser um divertimento e, ao mesmo tempo, favorecer a aprendizagem, tornando as aulas menos livrescas e mais atraentes. O jogo não deve ser usado apenas como jogo, ou seja, não é jogo pelo jogo. Se utilizado com esta finalidade pode não trazer o aprendizado que se espera. Nesse sentido, devemos ter cuidado para que o jogo não frustre os alunos, seja incompreensível, obrigatório, onde quem tem sorte vence ou que seja um passatempo. Outra questão relevante, ao utilizar a metodologia dos jogos, é proporcionar discussão posterior sobre o jogo, indagando os alunos com relação às estratégias utilizadas e aos novos conhecimentos adquiridos. Sugerimos que, sempre que for possível, os professores elaborem algumas questões relacionadas ao jogo. A seguir apresentamos algumas sugestões de jogos que podem ser realizados com alunos do Ensino Médio, bem como algumas reflexões posteriores ao jogo. JOGO 1: PIFF GEOMÉTRICO Objetivo: proporcionar uma visão mais ampla com relação à geometria espacial, reconhecendo as formas geométricas espaciais, suas fórmulas e aplicações. Material: 108 cartas (54 diferentes)sendo distribuídas em 4 coringas, 18 cartas com o desenho de sólidos geométricos (carta-figura) e 86 cartas contendo características ou exemplos destes sólidos (carta-característica). No ANEXO 1, estão as 54 cartas. Número de jogadores: 2 a 4 jogadores. Regras: distribuir 9 cartas para cada jogador. Este deverá ter como objetivo formar 3 trios, sendo que uma das cartas do trio, obrigatoriamente, é a carta-desenho e as outras duas contendo características ou exemplos da mesmo (carta-característica). Com exceção dos desenhos, o coringa substitui qualquer carta. Em cada trio, poderá ter somente um coringa. O jogador pega uma carta do monte e verifica se esta serve para seu jogo. Em caso afirmativo, troca por uma carta que está em sua mão; caso contrário, joga-a fora e será a vez do próximo jogador. O vencedor é o que primeiro formar os 3 trios.

Exemplos de cartas com desenhos (carta-figura): Figura 1: cartas desenho Exemplo da carta-coringa: Figura 2: carta-coringa Exemplos de cartas contendo características dos sólidos (carta-característica): Cano de água Faces laterais são trapézios. Figura 3: cartas característica

Sugestão de atividades que podem ser realizadas após o jogo a) Qual a carta-figura que é mais fácil de combinar com as cartas-características? b) Se você tiver a seguinte carta-figura: Figura 4: carta-figura Quais as cartas-características que podem ser combinadas com ela? c) João tem as seguintes cartas: Figura 5: cartas de João Ele pegou a seguinte carta do monte :

Figura 6: carta do monte Citar algumas opções de jogo. JOGO2: LOGARITMONENCIAL Objetivo: revisar conteúdos referentes a logaritmos e exponenciais, resolvendo os cálculos mentalmente. Material: 24 quadrados divididos em 4 partes iguais, cada parte contendo operações ou resultados de logaritmos e exponenciais. No ANEXO 2, estão os quadrados. Número de jogadores: 2 a 4 jogadores. Regras: Distribuir as peças igualmente entre os participantes. Sortear o primeiro o jogar, que deve colocar a peça na mesa e anotar numa tabela de pontos o maior resultado contido nesta peça. O próximo deve colocar uma peça encostada naquela que está sobre a mesa, fazendo corresponder cálculo e resultado e marcando na tabela o resultado do cálculo que completou. Caso o jogador não tenha uma peça para colocar, passa a vez e perde o número de pontos que o próximo jogador fará, desde que ainda tenha cartas. No final do jogo, não tendo mais como colocar peças, o jogador perde o número de pontos do maior resultado possível de cada uma destas peças. Ganha o jogo quem tem o maior número de pontos. Sugestão de atividades que podem ser realizadas após o jogo a) Joana iniciou o jogo com a peça abaixo. Que carta Pedro, o próximo a jogar, poderia ter colocado?

Figura 7: carta inicial de Joana b) Paulo jogou as peças 1, 3, 5 e 7 e Márcia as outras. Quem está ganhando o jogo até o momento? Qual a melhor peça a ser colocada na próxima jogada? Figura 8: jogada de Paulo e Márcia JOGO 3: EU TENHO... QUEM TEM...

Objetivo: desenvolver a atenção e a concentração, além de resolver questões envolvendo progressão aritmética e progressão geométrica. Número de participantes: 21 ou menos. Regras: cada participante recebe uma ficha. O professor sorteia um aluno, que inicia lendo sua ficha, na qual está presente uma pergunta que será respondida adequadamente por um outro aluno e assim, sucessivamente, até que todos tenham lido sua ficha. Material: fichas contendo as perguntas abaixo: Eu tenho a seguinte seqüência ( 4, 7, 10,... ) quem tem o termo seguinte? Eu tenho 13, quem tem o meu número mais 2, como sendo sua razão? Eu tenho como a1 = 13 e a2 = 28, quem tem o meu a3? Eu tenho 43, quem tem o meu número como termo central? Eu tenho ( 38,..., 48 ), quem tem o meu extremo? Eu tenho 48, quem tem o meu número menos 10 como sendo o seu último termo? Eu tenho (18, 28, 38), quem tem a minha razão? Eu tenho 10, quem tem o meu número como razão de sua PG? Eu tenho ( 2, 20, 200), quem tem o termo seguinte? Eu tenho 2. 103, quem tem o meu número dividido pela razão da seguinte seqüência ( 1, 20, 400)? Eu tenho 1 centena, quem tem o meu número dividido por 1 dezena como o número de termos interpolados? Eu tenho uma progressão geométrica de 12 termos no qual o meu a3 é 4 e o meu a7 é 64, quem tem a minha razão? Eu tenho 2, quem tem o meu número menos 2 como sendo a soma dos termos de sua seqüência? Eu tenho (-6, 0, 6), quem tem o sétimo termo desta seqüência? Eu tenho 3 x 10, quem tem o meu número mais 10 como sendo a soma dos seus termos? Eu tenho ( 1, 3, 9, 27 ), quem tem a razão da minha seqüência? Eu tenho a metade de meia dúzia, quem tem o meu número mais dois como sendo o número de termos de uma PG? Eu tenho ( 4, 16, 64, 256, 1024 ), quem tem o meu termo central mais um dos extremos como sendo o seu primeiro termo? Eu tenho como primeiro termo 5 dúzias mais 8 unidades, quem tem uma seqüência onde o meu número é o seu a4? Eu tenho ( 50, 56, 62, 68, 74 ), quem tem o meu a2, dividido por 4 como seu 2º termo?

Eu tenho como a2 = 14, quem tem o meu número menos 11 como sua razão? JOGO 4: MEMÓRIA DAS FUNÇÕES Objetivo: relacionar o gráfico com a fórmula matemática, revisando algumas ideias básicas sobre funções. Material: 46 cartões, sendo que 23 contêm gráficos de funções e 23 as fórmulas correspondentes destas funções. No ANEXO 3 estão os cartões. Número de jogadores: 2 a 6 jogadores. Regras: colocar sobre a mesa as cartas separadas em dois grupos (um de fórmulas e outro de gráficos) e viradas para baixo. Sortear o primeiro jogador, o qual inicia o jogo virando uma carta de cada grupo e verificando a formação de par, ou seja, se a carta que contém fórmula corresponde a carta que contém o gráfico. Caso as cartas não formarem par, o jogador desvira-as e o próximo age da mesma maneira. O vencedor é quem conseguir formar o maior número de pares. Sugestão de atividades que podem ser realizadas após o jogo: a) Qual foi sua maior dificuldade durante o jogo? b) Fazer uma lista dos diferentes tipos de gráficos que aparecem no jogo relacionando-os com a fórmula matemática. OBSERVAÇÃO: Cabe salientar que estas são apenas algumas sugestões de jogos cujas regras podem ser modificadas e adaptadas, dependendo da criatividade e necessidade do grupo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GROENWALD, C. L. O.; TIMM, U. T. Utilizando curiosidades e jogos matemáticos em sala de aula. Disponível em: <http://www.somatematematica.com.br> KAMII, C.; DECLARK, G. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. 6a ed. Campinas, SP: Papirus, 1992. MÜLLER, G. C. Compreendendo os procedimentos de adição de 4a série: um estudo a partir da epistemologia genética. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: UFRGS, 2003.

ANEXO 1 cartas do jogo Piff geométrico

Figura F Figura 9: cartas Piff geométrico

Figura 10: cartas Piff geométrico

Figura 11: cartas Piff geométrico

Figura 12: cartas Piff geométrico

Figura 13: cartas Piff geométrico

ANEXO 2 Quadrados do jogo Logaritmonencial

Figura 14: quadrados do jogo Logaritmonencial

Figura 15: quadrados do jogo Logaritmonencial

Figura 16: quadrados do jogo Logaritmonencial

Figura 17: quadrados do jogo Logaritmonencial

ANEXO 3 cartões do jogo memória das funções

Figura 18: cartão do jogo Memória das funções Figura 19: cartão do jogo Memória das funções

Figura 20: cartão do jogo Memória das funções Figura 21: cartão do jogo Memória das funções

Figura 22: cartão do jogo Memória das funções Figura 23: cartão do jogo Memória das funções

Figura 24: cartão do jogo Memória das funções Figura 25: cartão do jogo Memória das funções

Figura 26: cartão do jogo Memória das funções Figura 27: cartão do jogo Memória das funções

Figura 28: cartão do jogo Memória das funções Figura 29: cartão do jogo Memória das funções

Figura 30: cartão do jogo Memória das funções Figura 31: cartão do jogo Memória das funções

Figura 32: cartão do jogo Memória das funções Figura 33: cartão do jogo Memória das funções

Figura 34: cartão do jogo Memória das funções Figura 35: cartão do jogo Memória das funções

Figura 36: cartão do jogo Memória das funções Figura 37: cartão do jogo Memória das funções

Figura 38: cartão do jogo Memória das funções Figura 39: cartão do jogo Memória das funções

Figura 40: cartão do jogo Memória das funções y= x 2 2x 3 Figura 41: cartão do jogo Memória das funções

y= x 2 Figura 42: cartão do jogo Memória das funções y= x 2 2x 2 Figura 43: cartão do jogo Memória das funções

1 2 y= x 2 Figura 44: cartão do jogo Memória das funções y= x 3 x 1 Figura 45: cartão do jogo Memória das funções

y= x 2 Figura 46: cartão do jogo Memória das funções y= x 2 2x 2 Figura 47: cartão do jogo Memória das funções

y=2 x Figura 48: cartão do jogo Memória das funções y=log x Figura 49: cartão do jogo Memória das funções

y= x 3 x 2 1 Figura 50: cartão do jogo Memória das funções y= 4 x Figura 51: cartão do jogo Memória das funções

y= 5x 2 Figura 52: cartão do jogo Memória das funções y= x 3 Figura 53: cartão do jogo Memória das funções

y=e x Figura 54: cartão do jogo Memória das funções y= 1 x Figura 55: cartão do jogo Memória das funções

y=3x Figura 56: cartão do jogo Memória das funções y=2 x 2 Figura 57: cartão do jogo Memória das funções

y= x 3 Figura 58: cartão do jogo Memória das funções y= x 2 4 Figura 59: cartão do jogo Memória das funções

y= 3x 2 12x 15 Figura 60: cartão do jogo Memória das funções 1 2 y= x 4x 2 2 Figura 61: cartão do jogo Memória das funções

1 2 y= x 4x 2 2 Figura 62: cartão do jogo Memória das funções y=3 x 2 12x 15 Figura 63: cartão do jogo Memória das funções