ONUDI. Simulações Anglo

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Transcrição:

ONUDI Simulações Anglo

Guia de estudos

Carta do Secretariado aos Delegados Saudações, ilustríssimos delegados. Organizada pelo corpo discente do colégio, a SiAn é um evento que tem por objetivo a simulação de conferências da Organização das Nações Unidas. As assembleias serão realizadas por meio de comitês temáticos, nos quais serão apresentadas situações-problema, que deverão ser objeto de debate das representações nacionais que estareis incumbidos de exercer. Evidencia-se a conveniência do posicionamento político nacionalista e não patrimonialista diante do ponto em discussão nas sessões. Isto é, cabe às delegações posicionarem-se de forma coerente com o objetivo da nação perante o tema, de forma a evitar atitudes fundamentadas na individualidade de seu representante. Ressalta-se, ainda, que a criação de proposta de resolução deve ser prioridade durante o andamento da cerimônia. Neste momento, sob vossa jurisdição, encontra-se o documento responsável pelo auxílio à contextualização dos temas referentes aos comitês. Não obstante, não vos limiteis às informações contidas no guia, posto que este será material comum a todas as delegações participantes das assembleias; fontes diferentes de assessoria ao entendimento do cenário político serão determinantes no desenvolvimento da fundamentação argumentativa. Uma vez que a criação da proposta de resolução deve ser prioridade nos comitês, torna-se imprescindível elucidar a formulação dos Documentos de Posicionamento Oficial os DPO. Esse é o objetivo do guia que tendes em mãos esclarecer a estrutura necessária a uma declaração que exporá o posicionamento da nação ante as circunstâncias do cenário internacional. São perceptíveis, portanto, a complexidade e a magnificência da SiAn. Contudo, certamente, estais determinados a cumprir vossa função. Sois responsáveis pela realização do evento e, sobretudo, pela sua existência. Para que esta seja mantida, sede fiel à política normativa da organização. Inovai. Vivenciai o modelo socrático de maiêutica e retórica da Antiguidade Clássica. Nesta petição, o Secretariado Geral da SiAn congratula a vossa notória presença na 8ª edição das Simulações Anglo. Atenciosamente, André Key Mendes de Rosa Subsecretário-Geral administrativo

AGRADECIMENTO DOS DIRETORES Caros Delegados, É com tamanha satisfação que lhe apresentamos este guia de estudos. Os senhores encontrarão caminhos para melhor moldar os preparatórios para as aguardadas sessões de nosso comitê. Durante a atividade diplomática, os senhores estarão cuidando do futuro de uma nação e, em muitos casos, do destino de milhares de pessoas. Não devem se esquecer de que em vários momentos a relação entre os senhores e os outros diplomatas definirá o resultado de todo o comitê. Atentem-se às intenções, às palavras e aos interesses, e jamais se esqueçam de que cada país visa resolver os problemas propostos pelo comitê. Abordaremos um tema de extrema importância. Há muitos problemas gerados pelo Homem, responsável por tantas atrocidades. No entanto, destaca-se um em especial: como reverter o processo gradativo de destruição causado pelo ser humano na natureza. Os senhores deverão empenhar-se durante os próximos quatro dias, a fim de derrubar monopólios, criar tratados, diminuir os estragos já causados e, por fim, conceder às futuras gerações um futuro nobre num planeta que nos foi confiado. Rodrigo Rodrigues Gesuatto Faria e Maria Clara Presotto Sampaio

SUMÁRIO 1. Introdução........pág. 1 1.1. ONUDI.......pág. 1 2. Histórico do comitê.............pág. 2 2.1. Origem.......pág. 2 3. Panorama..............pág. 3 3.1. Medidas tomadas pela ONUDI........pág. 3 3.2. Fundo de desenvolvimento industrial.......pág. 6 4. O problema..........pág. 6 4.1. Países envolvidos..........pág. 6 5. Resolução.............pág. 7 5.1. Objetivos...pág. 7 5.2. Funções... pág.7 5.3. Missão.........pág. 9 6. Estrutura do DPO......pág. 10 6.1. Exemplo de DPO...pág. 11 7. Referências......pág. 13 8. Patrocinadores........ pág. 14

1. INTRODUÇÃO 1.1. ONUDI A ONUDI (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) é uma agência da ONU que busca, por meio do desenvolvimento de técnicas e melhorias no setor industrial, promover uma globalização inclusiva e sustentável. Ou seja, inserir novos países na economia mundial, superar a pobreza e fazer crescer a economia de vários países mantendo-se em mente a saúde do planeta. A missão da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial é promover e acelerar o desenvolvimento industrial sustentável nos países em desenvolvimento e/ou com economia em transição. Nos últimos anos, a ONUDI tem tido relevância no programa de desenvolvimento global ao concentrar suas atividades na redução da pobreza e sustentabilidade nas atividades produtivas de papel. Os serviços da ONUDI são baseados em duas funções principais: gerar e disseminar conhecimento para o desenvolvimento industrial, já que é um fórum global e fornecer projetos de assistência e implementar técnicas, pois a ONUDI também é uma agência de cooperação. A Organização é reconhecida como um fornecedor especializado e eficiente dos serviços técnicos às nações mundiais, com o intuito de reduzir a pobreza. Devido ao seu apoio no processo produtivo de vários países, a ONUDI integra-os no comércio global por meio de capacitação comercial. Além disso, a ONUDI busca promover a sustentabilidade ambiental na indústria e também no acesso global às fontes de renováveis de energia. 1

2. HISTÓRICO DO COMITÊ 2.1 Origem Com a necessidade de criar um órgão que assistisse os países na formulação de políticas públicas para acelerar a industrialização e o desenvolvimento sustentável, no dia 17 de novembro de 1966, ao comando do diretor executivo egípcio Ibrahim Helmi Abdel-Rahmam, a Assembleia Geral da ONU criou a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI). Em 1975, a Assembleia Geral transformou o órgão em uma agência especializada no auxílio ao desenvolvimento industrial; em 1985, a ONUDI criou sua própria constituição junto aos países membros que se comprometeram a ratificá-la no dia 21 de junho do mesmo ano. No contexto das mudanças no cenário econômico mundial por conta da globalização, em 1997 os Estados Membros perceberam a necessidade de formular um plano de negócios. O intuito era determinar os futuros papéis e funções a serem desempenhados para atender às necessidades da economia internacional. Já em 2003, o comitê decidiu adotar uma nova estratégia corporativa baseada na premissa de que o aumento da produtividade (dirigido por habilidades aperfeiçoadas), conhecimento aumentado e tecnologia de ponta exercem um papel crucial na promoção do crescimento socioeconômico de um país. Assim, o comitê, composto por cento e setenta e três Estados Membros, tem suas atividades baseadas em dois princípios: por ser um 2

fórum global, compartilhar os conhecimentos industriais adquiridos; por ser uma agência de cooperação técnica, auxiliar na implementação de projetos e suporte técnico. 3. PANORAMA 3.1. Medidas tomadas pela ONUDI A ONUDI procura regulamentar o crescimento industrial por intermédio de convenções e tratados que refletem as metas e objetivos dos países em ter uma produção industrial limpa. Essas ferramentas auxiliam os países na forma como orientarão suas indústrias no alcance do desenvolvimento industrial sustentável, por facilitarem o intercâmbio de tecnologias e experiências de implementação de políticas públicas e privadas de êxito em seus países. São medidas tomadas pela ONUDI ao redor do mundo: África Nos últimos anos, a África tem experimentado um crescimento econômico de cerca de 5,5 % ao ano. No entanto, a pobreza continua a ser um problema sério. Isso porque o crescimento por si só não é suficiente para impulsionar um desenvolvimento de base ampla, que sustente a todos. Para que o crescimento traduza-se em redução da pobreza, é necessário prestar mais atenção à qualidade do crescimento e sustentabilidade. Nesse contexto, a facilidade de acesso e a presença de países africanos na ciência, tecnologia e inovação são fundamentais para melhorar a qualidade do capital humano e, consequentemente, aumentar o crescimento social. Estudiosos do desenvolvimiento humano relatam que, entre todos os desafíos enfrentados pelo continente, o maior é a redução da pobreza, que continua a ser um problema grave em muitas partes. Programas da ONUDI compartilham o objetivo de dar às pessoas as ferramentas, habilidades, 3

educação e infraestrutura para saírem da pobreza e criarem os seus meios sustentáveis de subsistência. A Comissão da União Africana, com a assistência da ONUDI, desenvolveu o "Plano de Ação para o desenvolvimento industrial acelerado de África (AIDA), uma estratégia que visa mobilizar o setor financeiro africano e aumentar a competitividade de seus produtos e serviços no mercado global. América Latina e Caribe por meio das atividades de cooperação técnica, serviços analíticos, eventos e parcerias, a ONUDI atua como um catalisador, ajudando a gerar riqueza econômica nacional e aumentar a capacidade industrial dos países dessa região. Ásia e Pacífico apesar de apresentar um desenvolvimento econômico considerável na última década, a Ásia e o Pacífico ainda possuem um grande contingente populacional em estado de pobreza absoluta. Visando combater a situação dessas pessoas, a ONUDI desenvolve projetos que estimulam o crescimento da economia e a redução do número de pobres nos países dessa região. Europa e novos Estados Independentes formada por vários países desenvolvidos, como a Inglaterra e a Bélgica, a Europa também recebe apoio da ONUDI. A Armênia é um exemplo dessa relação: houve a criação de um projeto que teve como objetivo fundar as bases da sustentabilidade aos jovens do país. Região Árabe - Nos últimos anos, vários países da região árabe obtiveram aceleração do crescimento econômico, porém a taxa de progresso tem variado consideravelmente de um país para outro. Alguns deles 4

sofreram um revés, não só por causa da crise financeira global, mas também por conta de conflitos internos. A ONUDI acredita que o setor privado é uma das principais forças do desenvolvimento industrial. A organização fornece apoio na formulação de estratégias industriais que incentivam o setor privado a desempenhar um papel fundamental na criação de emprego, renda e valor agregado. Ela também fornece assistência técnica e transferência de novas tecnologias para as indústrias superarem suas limitações, apoiando os governos a facilitar a entrada de investimento estrangeiro direto. 3.2. Fundo de desenvolvimento industrial Com a finalidade de aumentar os seus recursos e de reforçar a sua capacidade para dar respostas prontas e flexíveis às necessidades dos países em desenvolvimento, a Organização dispõe de um Fundo de Desenvolvimento Industrial, financiado pelas contribuições de alguns países, como por exemplo Portugal, e de outros recursos, como resultados de pesquisas científicas, os quais geram ampliação no desenvolvimento de medidas econômicas que minimizam problemas sociais, caso da pobreza. 5

4. O PROBLEMA 4.1. Países envolvidos Quando se tem sucesso na criação de novas bases tecnológicas ecologicamente adaptadas, principalmente nos países não industrializados, há, consequentemente, um aumento significativo da produção industrial. Para tanto, é necessário que os governos melhorem o acesso à informação sobre novas formas de produção limpa e à metodologia para a educação ambiental à população e ao setor empresarial e industrial. Com base nessa visão, os países-membros da ONUDI são: Iraque, México, Suíça, Federação Russa, Espanha, China, Colômbia, Costa Rica, Egito, Itália, Japão, Paraguai, Coreia, África do Sul, Bélgica, Chile, Cuba, Alemanha, Índia, Holanda, Turquia, Israel, Suécia, Ucrânia, Uruguai. 5.1. Objetivos 5. RESOLUÇÃO 6 A Organização tem como objetivo principal promover e acelerar o desenvolvimento industrial nos países em desenvolvimento, tendo em vista a contribuição para o avanço econômico internacional e para o aumento da competitividade desses países no mercado mundial. Além disso, a ONUDI

quer promover igualmente o progresso e a cooperação industriais a nível mundial, nacional e regional. 5.2. Funções Para cumprimento dos objetivos acima mencionados, o comitê tomará coerentemente todas as medidas necessárias e adequadas, em particular: a) Encorajará e concederá, conforme as necessidades, assistência aos países em desenvolvimento para promoção e aceleração da sua industrialização, especialmente para o desenvolvimento, expansão e modernização das suas indústrias; b) Promoverá e encorajará o desenvolvimento e a aplicação de técnicas de planejamento e contribuirá para a formulação de programas de desenvolvimento, científicos e tecnológicos, bem como de planos para a industrialização no setor privado; c) Prestará assistência aos países em desenvolvimento na instalação e gestão de indústrias, tanto as ligadas à agricultura como as indústrias de base, visando à utilização racional e sustentável dos recursos naturais localmente disponíveis. Além disso, assegurará a produção de mercadorias para o mercado interno e a exportação, assim como contribuirá para a autonomia econômica desses países; d) Devotará atenção à adoção de medidas sociais, visando auxiliares os países em desenvolvimento menos avançados economicamente, assim como os países em desenvolvimento mais seriamente afetados por crises econômicas e calamidades naturais, sem perder de vista o interesse dos outros países em vias de desenvolvimento; 7

e) Organizará e apoiará programas de formação industrial visando prestar assistência aos países em desenvolvimento na formação de técnicos e de outros profissionais necessários, nas diferentes fases, ao seu desenvolvimento industrial acelerado; f) Aconselhará e assistirá os países em desenvolvimento na exploração, conservação e transformação local dos seus recursos naturais, com a finalidade de promover a sua industrialização, em estreita cooperação com os competentes organismos das Nações Unidas. g) Elaborará medidas especiais destinadas a promover a cooperação no domínio industrial entre os países em desenvolvimento e entre estes e os países desenvolvidos; h) Encorajará e promoverá a criação e reforço de associações industriais, comerciais e profissionais e de organizações análogas que contribuam para a utilização sustentável dos recursos internos dos países em desenvolvimento, com vista ao desenvolvimento das suas indústrias nacionais; i) Contribuirá para a criação e a gestão de uma infraestrutura nacional, a fim de fornecer serviços de regulamentação, consulta e desenvolvimento à indústria; j) Contribuirá, a pedido dos governos dos países em vias de desenvolvimento, para a obtenção de financiamentos externos de projetos industriais específicos, em condições justas, equitativas e mutuamente aceitáveis. 8

5.3. Missão A ONUDI aspira à redução da pobreza por meio do desenvolvimento industrial sustentável e inclusivo. Todos os países-membros do comitê devem ter a oportunidade de crescer no setor produtivo para aumentar a sua participação no comércio internacional e para proteger o meio ambiente. Objetivos que devem ser atendidos: Cada país-membro deve atingir um nível mais elevado de industrialização em suas economias e benefícios da globalização dos mercados de bens e serviços industriais. - O crescimento econômico e social deve ser suportado dentro de uma estrutura ambientalmente sustentável. 9

6. ESTRUTURA DO DPO Como o nome indica, o Documento de Posição Oficial (DPO) é uma declaração sintetizada a respeito do posicionamento de cada país frente ao tema do comitê. Buscando a padronização dos papéis, deve ser seguida a seguinte estruturação dos parágrafos: - 1 o : Introdução: dados relevantes sobre o país e breve apresentação do posicionamento com relação aos tópicos pertinentes. - 2 o : Desenvolvimento: exposição mais detalhada sobre os pontos de vista do país, com argumentos justificados por dados e fatos. - 3 o : Conclusão: citação dos objetivos que o país espera alcançar com a resolução durante as discussões e menção a potenciais parceiros. O DPO deve ser apresentado impresso em lauda única, com letra Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5 e linguagem formal. Além disso, deve conter o nome oficial do país e seu respectivo brasão militar. Cada delegado deve assinar seu documento, que deverá ser entregue à mesa diretora no primeiro dia da simulação. 10

6.1. Exemplo de DPO Brasão oficial do país ou selo do Ministério das Relações Exteriores (ou equivalente). NÃO coloque a bandeira. Nome oficial do país Nome completo do delegado Nome completo do comitê Tema discutido pelo comitê 1º Parágrafo: Fale sobre o seu país. Qual sua localização geográfica? Quais os fatores históricos mais marcantes? Qual sua política externa de forma geral? Quais seriam os principais objetivos do seu país? 2º Parágrafo: Qual tem sido o posicionamento do seu país quanto ao tema debatido, no nível doméstico? Que políticas seu país implementou internamente com relação ao tópico debatido? Que desafios permanecem em seu país quanto a esse tema, e quanto aos quais você gostaria de contar com a ajuda de outros países? 3º Parágrafo: Qual tem sido o posicionamento do seu país quanto ao tema debatido, a nível regional ou internacional? Há acordos entre o seu país e outros que lidam com o tema debatido? Seu país tem cooperado para ajudar outros países quanto a esse tópico? Seu país discorda do posicionamento que tem sido adotado internacionalmente quanto ao tópico? Assinatura do delegado, na versão impressa Nome completo do delegado 11

7. REFERÊNCIAS http://www.fd.uc.pt/ci/cee/oi/onudi/ficha.htm http://www.fd.uc.pt/ci/cee/oi/onudi/onudi.htm http://www.unido.org/en/how-we-work.html http://nacoesunidas.org/agencia/onudi/ 12

8. PATROCINADORES 13