"Condições Crônicas na Rede de Atenção e o papel da APS"

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CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

sal, nomeadamente bolachas e biscoitos pré-embalados, flocos de cereais e cereais prensados e batatas fritas ou desidratadas

Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Programa de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas não Transmissíveis "Condições Crônicas na Rede de Atenção e o papel da APS" Prof a. Me. Rute Aparecida Casas Garcia Disciplina: Organização e Gestão em Saúde e Enfermagem na Atenção Básica

Período pré patogênico Período patogênico Grau máximo de saúde DOENÇA Êxito letal ( morte)

Qual o conceito de Doença Crônica Não Transmissível (DCNT)? Quais são as principais doenças crônicas não transmissíveis?

Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que podem se desenvolver no decorrer da vida e são de longa duração. Maryane Oliveira Campos. Curso UNASUS 2017. Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis

Grau máximo de saúde Morte Período Pré Patogênico Hospedeiro Agente Período Patogênico Fase sub-clínica Fase clínica Morte Defeito Estado Crônico Ambiente --------------------------- Sinais e sintomas ----------------------------------- Cura com defeito estímulo interação estímulo - susceptível Cura completa Fase de suscetibilidade

Intensidade do processo Padrões de Progressão da Doença a d b -------------------------------------------------------------------------------- e c óbito Invalidez Cronicidade Limiar Clinico Tempo Recuperação da saúde

Intensidade do processo Padrões de Progressão da Doença a d b -------------------------------------------------------------------------------- e c óbito Invalidez Cronicidade Limiar Clinico Tempo Recuperação da saúde

FATORES DE RISCO

FATORES DE RISCO: circunstâncias do ambiente ou as característica das pessoas, herdadas ou adquiridas, que lhes conferem uma maior probabilidade de acometimento, imediato ou futuro, por um dano à saúde.

Fatores de risco informam a ocorrência da doença em termos de probabilidade, e não de certeza.

Vigilância da DCNT A abordagem de DCNT estende-se por todo o ciclo da vida. As ações de promoção da saúde e prevenção de DCNT iniciam-se durante a gravidez, promovendo os cuidados pré-natais e a nutrição adequada, passam pelo estímulo ao aleitamento materno, pela proteção à infância e à adolescência quanto à exposição aos fatores de risco e estímulo aos fatores protetores que persistem na fase adulta e durante todo o curso da vida (BRASIL, 2011). Gráfico. Desenvolvimento de uma determinada DCNT ao decorrer do tempo de vida. Maryane Oliveira Campos. Curso UNASUS 2017. Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis

Para as DCNT quais são os principais fatores de risco modificáveis?

FATORES DE RISCO

As DCNT resultam de interações complexas, sendo causa da doença indireta, pois há vários fatores que interagem na causalidade da doença.

Indicadores

A carga das DCNT 1930 doenças infecciosas respondiam por 46% das mortes nas capitais brasileiras Brasil (2007) 72% das mortes - (DCV, doenças respiratórias crônicas, DM, câncer e outras inclusive doenças renais) 10% das mortes doenças infecciosas e parasitarias 5% das mortes distúrbios de saúde materno-infantis Silva-Junior JB. As doenças transmissíveis no Brasil: tendências e novos desafios para o Sistema Único de Saúde. In: Ministério da Saúde, ed. Saúde Brasil 2008: 20 anos de Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

Brasil (2011) Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) 68,3% do total de óbitos, destacando-se: doenças cardiovasculares (30,4%), as neoplasias (16,4%), as doenças respiratórias (6%) e a diabetes (5,3%) (MALTA et al., 2014). Maryane Oliveira Campos. Curso UNASUS 2017. Vigilância das doenças crônicas não transmissíveis

Figura : Mortalidade proporcional segundo grandes grupos, Brasil, 2015.

Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas).

ISTILLI, P. T. Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis no município de Ribeirão Preto nos anos de 2010 a 2014. 2018. 140f. Tese (Doutorado) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. Aglomerados de risco = Distrito de Saúde Central, Norte e Oeste. Áreas de proteção = Distrito de Saúde Leste e Sul. Houve uma correlação espacial positiva para os determinantes sociais de saúde relacionados a renda, sexo e raça com os coeficientes de mortalidade prematura - homens - baixa renda

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL:CARGA E DESAFIOS ATUAIS MENSAGENS PRINCIPAIS As DCNT são as principais fontes de carga no Brasil (72% das mortes em 2007) e políticas importantes para sua prevenção e controle têm sido implementadas. As taxas de mortalidade por DCV e DOENÇAS RESPIRATÓRIAS estão DIMINUINDO, provavelmente por controle do tabagismo e maior acesso à atenção primária. A epidemia de OBESIDADE que acomete o mundo com crescimento da prevalência de diabetes e hipertensão AMEAÇA o decréscimo adicional das DCNT. Schmidt, MI e col, Lancet maio 2011 Saúde no Brasil

Focando nos principais fatores de risco Vamos aprofundar Ações de promoção e prevenção

Classificação dos alimentos O que mudou? Slide cedido pela nutricionista Maria Tereza C. Alves Rios

Slide cedido pela nutricionista Maria Tereza C. Alves Rios Pirâmide Brasileira 1999/2013

Guia Alimentar - 2006 O GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA: SEUS PRINCÍPIOS E SUAS DIRETRIZES E OS ATRIBUTOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Diretriz 1 Os alimentos saudáveis e as refeições Diretriz 2 Cereais, tubérculos e raízes Diretriz 3 Frutas, legumes e verduras Diretriz 4 Feijões e outros alimentos vegetais ricos em proteínas Diretriz 5 Leite e derivados, carnes e ovos Diretriz 6 Gorduras, açúcares e sal Diretriz 7 Água Slide cedido pela nutricionista Maria TereMaria Tereza C. Alves Rios

Vídeo sobre alimentos ultraprocessados 4 25 10 Slide cedido pela nutricionista Maria Tereza C. Alves Rios

propagandas Slide cedido pela nutricionista Maria Tereza C. Alves Rios

Slide cedido pela nutricionista Maria Tereza C. Alves Rios

Slide cedido pela nutricionista Maria Tereza C. Alves Rios

Consumo alimentar Dentre os marcadores de padrão alimentar não saudável estão o consumo regular de refrigerantes, de leite integral, de carnes com excesso de gordura (gordura aparente e frango com pele) e o consumo de sal.

CONSUMO ALIMENTAR DE PESSOAS DIABÉTICAS E/OU HIPERTENSAS DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - 2017 Caroline Okino, Mariana Sanchez Alves de Lima, Lígia dos Santos Marteline, Jennifer Vieira Paschoalin Marques, Maria Teresa da Costa Gonçalves Torquato, Paula Barbosa de Oliveira. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - PAMHADM Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP) 85,2% não participavam de grupo de saúde 71,5% não seguem dieta Predomínio de 2 litros de óleo de soja/mês para 2 pessoas/domicílio (Recomendação 1 litro de óleo para4 pessoas/mês) 39,6% dos pacientes hipertensos usam temperos prontos (industrializados) 24,32% dos pacientes diabéticos consomem doces não diet 40,54% dos pacientes diabéticos consomem refrigerantes não diet

TABAGISMO

Queda da Prevalência de Fumantes adultos e as Ações de Controle do Tabagismo FONTE: PLOS Medicine, 2012, adaptado por Secretaria-Executiva da CONICQ

Tabagismo na população acima de 18 anos no Brasil entre 1989 e 2013 produtos derivados de tabaco, fumado ou não fumado, de uso diário ou ocasional VIGITEL 2016 = 15% VIGITEL 2017 = 10,1% Fonte: Secretaria-Executiva da CONICQ,2015

Começar a fumar : - influenciado pela publicidade - Pais, professores, ídolos e amigos Industria do tabaco altamente lucrativa Fumante: morrem ou deixam de usar consumidores Serem substituídos por novos indivíduos - Investimento constante em publicidade

CARACTERIZAÇÃO DO USO DO TABACO ENTRE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 (DM2), EM UMA AMOSTRA DE USUÁRIOS DA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO SP, 2017-2018 Karina Zago, Bárbara Aparecida Binhardi, Jocelí Mara Magna, Paula Parisi Hodniki, Carla Regina de Souza Teixeira. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - PAMHADM Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP) 719 adultos 86 DM2 Distribuição de DM2, fumantes e exfumantes com relação ao sexo (n=37) 43% DM 2 já haviam utilizado o tabaco 20,9 % DM 2 fumantes Média= 11 cigarros/dia Distribuição de fumantes com DM2 em relação as variáveis, desejo de parar de fumar e a procura por ajuda (n= 18) 22,1 % DM 2 ex-fumantes

ANÁLISE DA MOTIVAÇÃO PARA PARAR DE FUMAR E A BUSCA POR AJUDA EM UMA AMOSTRA DE TABAGISTAS USUÁRIOS DA REDE PÚBLICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - SP 2017-218 Bárbara Aparecida Binhardi, Karina Zago, Jocelí Mara Magna, Paula Parisi Hodniki, Carla Regina Souza Teixeira Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - PAMHADM Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP) 719 adultos 118 tabagistas (16,5%) AÇÃO CONTEMPLAÇÃO/PREPARAÇÃO PRÉ-CONTEMPLAÇÃO F I: 18 A 30 ANOS DE IDADE F II: 30 A 60 ANOS DE IDADE F III: 60 A 80 ANOS DE IDADE

Ações Abordagem breve / mínima Tratamento Intensivo Ação nas escolas: Com o objetivo de abordar sobre o consumo do tabaco nas suas diversas apresentações e em especial o que está sendo mais utilizado pelos jovens atualmente, lançamos o Concurso para que os estudantes criem frases e vídeos com o tema Mitos e verdades sobre as formas alternativas do uso do tabaco: Narguilé, cigarro de palha e cigarro eletrônico

consumo abusivo de bebidas alcoólicas (ingestão de quatro ou mais doses para mulheres, ou cinco ou mais doses para homens, em uma mesma ocasião dentro dos últimos 30 dias) homens (27,1%) mulheres (12,2%) tendeu a diminuir com a idade a partir dos 35 anos e a aumentar com a escolaridade A idade média de iniciação do consumo de bebida alcoólica no Brasil foi aos 18,7 anos

Atividade física As oportunidades para indivíduos adultos serem fisicamente ativos podem ser classificadas em quatro domínios: no lazer (no tempo livre), no trabalho, no deslocamento e no âmbito das atividades domésticas. O nível recomendado de atividade física no lazer é de, pelo menos, 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada ou de, pelo menos, 75 minutos de atividade física de intensidade vigorosa. Alguns exemplos de atividades físicas de intensidade leve ou moderada são: a caminhada, musculação, hidroginástica, dança e ginástica em geral. Como exemplos de atividades físicas de intensidade vigorosa há a corrida, os esportes coletivos no geral, ginástica aeróbica, entre outras atividades que aumentem a frequência cardíaca muito além dos níveis de repouso. PNS 2013

VIGITEL 2016

Insuficientemente ativos A proporção de adultos classificados na condição de insuficientemente ativos no Brasil foi de 46,0%. Estes indivíduos não praticaram atividade física ou praticaram por menos do que 150 minutos por semana considerando os três domínios: lazer; trabalho e deslocamento para o trabalho. Mais da metade (62,7%) das pessoas de 60 anos ou mais de idade era inativa, e o grupo de idade menos sedentário foi o de 18 a 24 anos de idade, 36,7%. PNS 2013

Diabetes Hipertensão

Diagnóstico médico de diabetes Homens: 7,1% Mulheres: 8,1% o diagnóstico da doença se tornou mais comum com o avanço da idade e a frequência do diagnóstico foi particularmente elevada em indivíduos com até oito anos de estudo

Diagnóstico médico de hipertensão

CONTROLE METABÓLICO DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM UNIDADES DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO, 2017-2018 Luana Dacanal, Adrielen Ap. Silva Calixto, Maria Teresa C. G. Torquato, Paula Parisi Hodinik, Carla Regina de S. Teixeira Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - PAMHADM Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP) 719 adultos 97 DM2 13,4% 57% dos pacientes estavam com HbA1c acima da meta terapêutica recomendada ( 7%). O resultado encontrado por Mendes no Brasil foi de 73% dos indivíduos acima da meta

2011

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS CONDIÇÕESCRÔNICAS IDENTIFICAÇÃO: Nome: Hygia: DADOS SOCIO-DEMOGRÁFICOS Escolaridade: Ocupação: Estado civil: Raça: Religião: Constituição familiar: HISTÓRICO Antecedentes pessoais: ( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Obesidade ( ) Sedentarismo ( ) HAS ( ) DM ( ) Dislipidemia ( ) AVC/AIT ( ) IAM ( ) HVE ( ) Nefropatia ( ) Retinopatia ( ) Aneurisma de Aorta ( ) Outros: Antecedentes familiares: ( ) Histórico familiar de evento cardiovascular H < 55 a ou M < 65 a ( ) Outros: QUEIXA ATUAL E HISTÓRIA PREGRESSA: CAPACITAÇÃO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO BÁSICA PRIMEIRO DESAFIO : - DIABÉTICOS EM USO DE INSULINA - EXAME DOS PÉS SMS/EERP USP

PAMHADM SMS / EERP-USP Time 2017-2018

Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022 Define e prioriza as ações e os investimentos necessários no sentido de preparar o país para enfrentar e deter as DCNT nos próximos dez anos.

PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) NO BRASIL, 2011-2022 aborda os principais fatores de risco modificáveis objetivando promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados às doenças crônicas.

Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil Os principais fatores de risco modificáveis abordados no plano são:

O Plano fundamenta-se no delineamento de três principais diretrizes ou eixos: a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento; b) promoção da saúde; c) cuidado integral.

Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 22(1):151-164, jan-mar 2013

Vale a leitura! Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 162 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35) Malta DC, Morais Neto OL, Silva Junior JB. Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2011; 20(4):425-438. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2016 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 160p.: il. Mendes, Eugênio Vilaça. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. / Eugênio Vilaça Mendes. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. 512 p.: il. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica : condições crônicas não-transmissíveis : risco cardiovascular / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Brasília : Ministério da Saúde, 2016. ( consulta pública) Franco,Laércio Joel; Passos, Afonso Dinis Costa. Fundamentos de Epidemiologia. Barueri :Editora Manole,2005.p.1-15. Pereira, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática.rio de Janeiro: Editora Guanabara Googan,1995. p.30-42.

Figura: Publicações de vigilância de doenças crônicas não transmissíveis, 2005 a 2015. Vigitel 2016 Vigitel 2017

OBRIGADA ruteacgarcia@gmail.com