MEIOS DE COLOCAÇÃO NA FAMÍLIA SUBSTITUTA: GUARDA, TUTELA E ADOÇÃO 1

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Transcrição:

MEIOS DE COLOCAÇÃO NA FAMÍLIA SUBSTITUTA: GUARDA, TUTELA E ADOÇÃO 1 Amanda Silva Machioski INTRODUÇÃO Este trabalho faz a análise da entidade familiar, como sendo a base para a sociedade, além de ser essencial para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. A família é regida por princípios que regulam sobre alguns direitos e sobre o bemestar dos menores de idade, ficando incumbida aos pais a obrigação de garantir que nenhum direito do seu filho seja violado. Aos que não cumprem com suas obrigações, após constato que não há chances de o menor continuar a convivência com a sua família natural, é decretada a destituição do poder familiar, realizando-se a inserção do menor na família substituta. No entanto, a partir dessa fase, foi constatado que há uma dificuldade muito grande na criação de vínculos afetivos entre a família e o menor, seja por medo de ambas as partes, de não serem aceitos, por temerem uma nova rejeição, ou pelo fato de o menor ter passado um grande período em casas de acolhimento, que são apropriadas para serem algo passageiro e não duradouro como acaba sendo. Entende-se que se faz necessária a interferência de equipes de apoio, como psicólogos e assistentes sociais, para ajudarem na adaptação desse novo lar. Ainda, entende-se que existem três formas para a inserção de menores em família substituta, sendo a guarda e a tutela, como medidas provisórias para o exercício do poder familiar e da administração de seus bens, e a adoção, que após concretizada se torna irreversível, tornando o adotado com os mesmos direitos e sem nenhuma forma de distinção com os filhos biológicos. 1 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado pela orientanda Amanda Silva Machioski como requisito parcial para conclusão do curso de Bacharelado em Direito da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP-PR).

DESENVOLVIMENTO O direito de família deve estar sempre se adequando ao tempo social vivenciado, considerando-se que a família é fundamental para a construção da identidade de cada indivíduo, sendo a base da sociedade. Tem-se como uma forma de orientação e convivência harmoniosa a presença fática de princípios fundamentais. Com a gradativa evolução da sociedade, criaram-se diversas formas de família, que vão além da união por laços sanguíneos. A criação da família substituta com base em vínculos de afeto é a forma de amor mais pura e incondicional que há. Ocorre uma espécie de gravidez de coração, que dura bem mais que os nove meses de uma gestação real; e esse período de espera é marcado por uma gama de sentimentos e a ansiedade de que a qualquer momento poderá receber um contato informando que há uma criança apta a adoção. Mas os questionamentos são: O que fazer depois do tão esperado contato? O que acontece com a criança que a torna disponível para adoção? E a família? Por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente são abordados alguns direitos e deveres, que devem ser respeitados e cumpridos pelos genitores para a manutenção do menor junto a sua família natural. As crianças e os adolescentes são totalmente indefesas e os pais têm a obrigação de zelar por eles; ao falharem nessa missão, os menores ficam desprotegidos e vulneráveis, à mercê de qualquer situação. Então, há que se fazer alguma coisa, o Estado como guardião principal dos interesses do menor não pode deixar que seus direitos mínimos sejam violados. Com base nas pesquisas bibliográficas e nas jurisprudências, foram analisadas as obrigações dos responsáveis pelos menores, bem como a função do Estado que - não deve interferir nas famílias, mas deve garantir que as crianças e os adolescentes tenham seus direitos presentes. O objetivo é compreender os deveres e os direitos que recaem sobre os menores, bem como as barreiras presentes não apenas da parte destes, mas também pelos pais, no momento da criação de vínculos com a nova família. De início, abordou-se a instituição familiar e sua evolução, observando-se profundamente os princípios existentes que regulam as famílias. Passou-se, então, ao estudo de uma das espécies de família, a família substituta, e como toda essa mudança que ocorre pode afetar no desenvolvimento da criança ou do adolescente inserido na nova família e, por fim, estendeu-se a pesquisa em relação aos três meios existentes de colocação em família substituta, a guarda e a tutela, voltadas especificamente a essa

modalidade de família, e a adoção. A guarda, que visa à proteção do menor, ocorre quando se dá a perda do poder familiar, tendo o guardião o exercício do poder familiar. Já, na tutela, em momento nenhum é designado ao tutor o poder de exercer o poder familiar; sua responsabilidade é especificamente com os bens do tutelado, devendo administrá-los da melhor maneira possível. Por serem considerados direitos assistenciais que, a princípio, possuem caráter temporário, podem ser revogados a qualquer momento; entretanto, conforme a necessidade e o melhor interesse do menor, podem se tornar definitivos. A adoção é um ato definitivo e irrevogável, que pode ser precedido pela tutela ou pela guarda, sendo esta mais comum pelos estágios de convivência, que são obrigatórios e fixados por tempo determinado pelo juiz; é o período em que o menor e os pais estão se conhecendo e se adaptando à nova realidade. Nos casos de adoção internacional, esse período deverá ser cumprido em território nacional. Após análise, verificou-se que não é permitida nenhuma forma de distinção quanto à origem dos filhos, se biológicos ou adotados, devendo ser tratados com igualdade, além do que todos os filhos terão os mesmos direitos, inclusive os sucessórios. CONCLUSÃO Pela pesquisa, foi analisado que a família é considerada como o pilar da sociedade, devendo ser respeitado cada um de seus princípios fundamentais, que não abrangem apenas as crianças e os adolescentes, mas todos os que estão envolvidos na entidade familiar; assim, é necessário que sejam seguidos e adaptados a qualquer situação, para um bom desenvolvimento pessoal de cada indivíduo. A evolução do conceito de família abrange mais de uma forma; sai do que era visto como tradicional e agora está voltada à formação de vínculos afetivos, sendo a criação da família substituta a prova da sua modernidade. O exercício do poder familiar é incumbido a ambos os pais, porém com alguns limites que se fizeram necessários diante da existência de abuso de poder acometidos por seus detentores. Merecedores de uma proteção especial, a partir do momento em que as crianças ou os adolescentes estão correndo risco de ter seus direitos feridos por seus genitores ou por terceiros, eles se tornam responsabilidade do Estado, devendo este garantir que nada aconteça a eles.

O objetivo, ao serem colocados no âmbito da família substituta, é que tenham uma vida digna com o mínimo necessário, tendo a família substituta os mesmos deveres da família biológica. No momento em que é concretizada essa colocação, é rompido qualquer vínculo existente com toda a família natural, sendo inclusive expedido um novo registro de nascimento com os dados dos novos pais e novos avós. A guarda, como a primeira forma de colocação em família substituta, é intitulada como um direito meramente assistencial. É apenas uma forma temporária, que se estenderá até que seja concretizada a regularização da posse da criança ou do adolescente. No caso de indígenas, será sempre necessária a intervenção da FUNAI para proteger os direitos da criança e do adolescente. A tutela, considerada como um encargo, em que o tutor nomeado deverá administrar os bens do tutelado e protegê-lo, não sendo sua função exercer o poder familiar. Verifica-se que a tutela pode acontecer quando for designada pelos genitores detentores do poder familiar, por meio do testamento; entretanto, essa modalidade só poderá ser deferida se comprovado que não há ninguém mais qualificado para a função. Ainda, há a possibilidade da tutela dativa, que se faz presente quando não há nenhum parente apto para o encargo e não há nenhuma indicação dos pais, por meio de testamento; assim, um terceiro será nomeado. Por fim, a adoção, que é definitiva e irrevogável, tem a função de substituir a família natural, dando inclusive o exercício do poder familiar. Para algumas famílias, após aguardarem anos em uma fila de espera a chegada do menor, é a realização de um sonho. A criança adotada não deve ter tratamento diferenciado dos filhos biológicos; os direitos e deveres são os mesmos, inclusive os direitos sucessórios. Todo o processo de destituição do poder familiar pode causar traumas às crianças e aos adolescentes, a falta de convívio coem os pais e o tempo em casas de acolhimentos podem afetá-los de diversas maneiras; sendo assim, é justificável que os menores que passaram longos períodos em casas de acolhimentos necessitem de mais atenção e paciência. As dificuldades apresentadas pelos menores giram em torno do sentimento de abandono; a dificuldade dos novos pais para conquistá-los é grande. E é nessa hora, em que estão começando a convivência, que deve ser demonstrado como a chegada da criança ou do adolescente foi desejada, com expressões de carinho, devendo o menor ser sentir acolhido e protegido pela nova família. Entretanto, as dificuldades também podem ser pela parte dos pais, a falta de preparação psicológica é um fator que pode acarretar um novo abandono da criança.

Pode-se notar que diante das barreiras, inconscientemente impostas pelos menores e pela família substituta, o acompanhamento pela rede de apoio das Varas da Infância e Juventude deve ser mantido mesmo após a decretação da sentença, pois os problemas e as inseguranças não surgem apenas no primeiro mês de convivência; as situações são criadas conforme os tempo passa, e esses novos pais devem saber que podem a qualquer momento contar o apoio de pessoas preparadas a ajudá-los. REFERÊNCIAS ALVARENGA, Lídia Levy; BITTENCOURT, Maria Inês Garcia de Freitas. A delicada construção de um vínculo de filiação: o papel do psicólogo em processos de adoção. PEPSIC. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid =S1679-494X2013000100005>. Acesso em: 20 jan. 2018. BRASIL. Código Civil. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm> BRASIL. Código Penal. 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm> BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm > BRASIL. Lei nº 13.010. 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13010.htm> DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 12.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017. DIAS, Maria Berenice; OPPERMANN, Marta Cauduro. Multiparentalidade: uma realidade que a justiça começou a admitir. Maria Berenice Dias. Disponível em: <http://www.mariaberenice.com.br/manager/arq/(cod2_13075)multiparentalidade Berenice_e_Marta.pdf> Acesso em: 05 abr. 2018. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro, v. 5, direito de família. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. DUTRA, Elza; MAUX, Ana Andréa Barbosa. A adoção no Brasil: algumas reflexões. Estudos e Pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro, v. 10, n. 02, p. 356-372. Agosto.2010 Disponível em <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/ article/view/8959/7432 >. Acesso em: 25 abr. 2018.

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