do Programa Período de : 2010 a 2012 Etapa: Trienal 2013 Área de : 19 - FARMÁCIA IES: 53001010 - UNB - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Programa: 53001010085P9 - Ciências Farmacêuticas Modalidade: Acadêmico Curso Nível Ano Início Ciências Farmacêuticas Doutorado 2011 Mestrado 2011 Dados Disponíveis na Coleta de Dados Curso Nível Ano Ano Ciências Farmacêuticas Doutorado 2011 2012 Mestrado 2011 2012 1 - PROPOSTA DO PROGRAMA 1.1. Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular. 50.00 1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos, conforme os parâmetros da área. 20.00 1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão. 30.00 Muito 1.1. O programa conta com uma área de concentração Fármacos, Medicamentos e Cosméticos com três linhas de pesquisa: - Bioprospecção, produção e avaliação biológica de moléculas de interesse farmacêutico - à qual estão vinculados 28 projetos em andamento; - Desenvolvimento e qualidade de produtos e serviços farmacêuticos - à qual estão vinculados 29 projetos em andamento; - Farmacologia e Toxicologia - à qual estão vinculados 22 projetos em andamento. A área de concentração e linhas de pesquisa são abrangentes, atualizadas e coerentes entre si. Os projetos e as disciplinas são coerentes com a área e a proposta do programa. 1.2. A proposta é adequada às necessidades regionais e nacionais, ressaltando-se a localização geográfica em uma região com poucos programas na área, especialmente em nível de doutorado, que tem apresentado forte desenvolvimento na área da indústria farmacêutica, além da capital federal constituir a sede de diversos órgãos públicos reguladores, governamentais e prestadores de serviço, o que é considerado na proposta. Há indicação da tendência de ampliação do corpo docente e da infraestrutura, bem como dos intercâmbios. 1.3. A infraestrutura física descrita é suficiente para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa e os docentes captaram financiamento para a ampliação da estrutura de investigação. A biblioteca conta com recursos para acesso ao portal de periódicos CAPES e a várias bases de dados. O programa conta ainda com o Centro de Tecnologias Educacionais Interativas em Saúde, ligado à REBRATS (Rede Brasileira de de Tecnologias em Saúde), com recursos de informática, videoconferência e transmissão de aulas, eventos e outros aos alunos via sistema wireless. Página 1 de 6
do Programa 2 - CORPO DOCENTE 2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa. 2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do programa. 2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do programa. 2.4. Contribuição dos docentes para atividades de ensino e/ou de pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação. 15.00 30.00 30.00 10.00 Muito Muito Muito 2.5. Proporção do corpo docente com importante captação de recursos para pesquisa (Agências de Fomento, Bolsa de Produtividade, Financiamentos Nacionais e Internacionais, Convênios, etc...). 15.00 Muito 2.1. Todos os docentes são doutores e atuam na área do programa. Possuem formação na área farmacêutica (Farmacotecnia, Farmácia, Análise e Controle de Medicamentos) ou áreas afins (Ciências da Saúde, Química dos Produtos Naturais, Análise de Traços e Química Ambiental, Farmacologia Cardiorenal, Síntese Orgânica, Química Orgânica, Enzimologia), adequadas à proposta do programa, caracterizando um corpo docente atuando de forma interdisciplinar. O corpo docente mescla experiência e novos pesquisadores. Cinco docentes (31,3%) titularam-se nos últimos 5 anos; quatro (25%) docentes são doutores há mais de 10 anos e os demais, titularam-se entre 2002 e 2005, oito (50%) já realizaram pósdoutorado. Um dos docentes é professor titular. Um docente orienta bolsista estrangeiro de pós-doutorado junior do CNPq e outra desenvolveu estágio de pós-doutorado na Harvard Medical School, Boston, no período avaliado. Quatro docentes permanentes e um colaborador (o que corresponde a 31,3% do corpo docente) possuem cargos ou desenvolvem atividade em órgãos representativos, agências governamentais ou sociedades científicas ou profissionais. Mais de 70% do corpo permanente (11 docentes) exerceram cargos ou representação em diferentes instâncias e serviços de saúde da UNB. Os docentes são membros de corpo editorial de periódicos nacionais e internacionais e atuaram como revisores de artigos para periódicos especializados no período, mas não há informação sobre o número de docentes envolvidos nessas atividades. 2.2. Em 2012, o programa contou com 15 docentes permanentes, todos com vínculo com a UNB em regime de tempo integral. Há apenas um colaborador credenciado. Em relação ao corpo permanente, todos os docentes coordenaram ao menos um projeto de pesquisa e 14 docentes orientaram, ministraram disciplinas no programa e publicaram artigos em periódicos especializados no período. Doze desses docentes (80%) participam como permanentes em um segundo programa de pós-graduação, sendo que um desses docentes, figura como permanente em 3 programas, dos quais um é mestrado profissional. 2.3. Todos os docentes desenvolveram projetos de pesquisa no programa, embora apenas três docentes permanentes (20%) foram responsáveis por 30 dos 79 projetos cadastrados. Somente dois docentes não orientaram alunos no período, o que é aceitável uma vez que o programa encontra-se em fase de implantação, e todos ministraram disciplinas no programa. 2.4. Foram orientados 35 alunos de graduação em iniciação científica no período e foi registrada a participação de 50 alunos de graduação em projetos vinculados às 3 linhas de pesquisa. Mais de 90% do corpo permanente atua no curso de graduação em Ciências Farmacêuticas da UNB, orientando também trabalhos de conclusão desses alunos. 2.5. Três docentes do programa (20% do corpo permanente) são bolsistas de produtividade do CNPq (dois bolsistas Nível 2 e um de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora). O corpo docente do programa captou, somente em 2012 (primeiro ano de funcionamento efetivo do programa), o montante Página 2 de 6
do Programa de R$ 543.500,00 para apoio à pesquisa. Anteriormente, os docentes já vinham recebendo financiamento através de editais do MCTI/ FINEP/ CT-INFRA PROINFRA e Pró-equipamentos/CAPES. 3 - CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES 3.1. Quantidade de teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente. 20.00 3.2. Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação em relação aos docentes do programa. 20.00 3.3. Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pós-graduação e da graduação (no caso de IES com curso de graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área. 50.00 3.4. Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados. 10.00 3.1. As atividades do programa tiveram início em agosto de 2011, por isso não houve concluintes no triênio, nem é possível analisar a eficiência na formação de mestres e doutores. 3.2. O número de orientandos por orientador variou de 1 a 8 no período, sendo a proporção média de docentes com 3 a 10 alunos de 20,6%, situando-se entre os percentis 25 e 50 da área. 3.3. Em um ano de funcionamento, o programa já registra produção científica com participação discente. Foram publicados no triênio 4 artigos em periódicos com autoria de discentes (2 classificados em B2 e 2 em B5), representando 4,35% da produção do programa. Além disso, foram apresentados trabalhos com participação discente em congressos internacionais, nacionais e regionais, considerado muito bom. 4 - PRODUÇÃO INTELECTUAL 4.1. Publicações qualificadas do Programa por docente permanente. 40.00 Regular 4.2. Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa. 4.3. Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes. 20.00 40.00 4.1. A produção intelectual do programa totalizou 49 artigos publicados nos anos 2011 e 2012, sem redundância, com a seguinte estratificação no Qualis da área: 10 artigos em A1 (20,4%); 7 em A2 (14,3%); 9 em B1 (18,4%); 15 em B2 (30,6%); 3 em B3 (6,1%); 1 em B4 (2,0%) e 4 em B5 (8,2%). A média de pontos por docente permanente foi inferior ao percentil 25 para a área. A produção em capítulos de livros consistiu em 4 capítulos em livros classificados como L4 e 1 capítulo em livro L1. 4.2. O percentual de docentes do núcleo permanente com produção acima da mediana da área no triênio foi de aproximadamente 35%; aqueles com produção destacada no triênio (pontuação acima do percentil 80) correspondem a cerca de 22% do corpo permanente; esses valores ficaram próximos ao percentil 30 para a área nesses parâmetros, posicionando o programa no grupo daqueles com boa distribuição da produção em relação ao corpo permanente. 4.3. A produção técnica do corpo docente permanente é resultado de dois depósitos de patentes, documentos elaborados para agências internacionais e nacionais, organização de eventos, cursos de curta Página 3 de 6
do Programa duração, além de realização de conferência, pareceres ad hoc para agências de fomento e participação em comissões e comitês técnicos relacionados com a política de saúde e educação superior. A pontuação média obtida por docente permanente de acordo com o estabelecido pela área ficou situado entre os percentis 25 e 50. 5 - INSERÇÃO SOCIAL 5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa. 30.00 5.2. Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação. 55.00 5.3 - Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação. 15.00 Regular 5.1. O programa apresenta potencial para contribuição com a educação básica e superior. Um docente do programa coordena projetos de extensão em andamento com vistas a contribuir com a melhoria do ensino médio e da graduação: - Desenvolvimento de Experimentos e Jogos Didáticos em Química para o Ensino Médio: Construindo Competências e Pensamento Científico, para o desenvolvimento de experimentos e jogos didáticos em Química baseados nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. - Materiais didáticos para o Ensino de Química: Desenvolvimento de competências e habilidades para estudantes de Ciências Farmacêuticas, que compreende o desenvolvimento de materiais didáticos e práticas experimentais em Química Orgânica e Química Farmacêutica. A proposta do programa visa atender demandas de profissionais dos órgãos governamentais e, nesse sentido, o programa já conta com alunos que são funcionários de órgãos como o IBAMA, a ANVISA, FIOCRUZ e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal- DF. Além disso, o programa tem contribuído com a disseminação de conhecimentos à comunidade através de projetos de extensão e inserção nos serviços de saúde, a exemplo do projeto do PPSUS para avaliação do acesso ao Programa de Fitoterapia do DF e do subprojeto do edital PRO-SAUDE III, que contempla uma rede integrada de atenção domiciliar e ambulatorial a portadores de doenças endócrino-metabólicas e câncer bucal,além da atenção à saúde mental na atenção básica. 5.2. O programa conta com várias colaborações com instituições ou grupos brasileiros e estrangeiros, algumas dessas colaborações são formalizadas. Três colaboradores proferiram palestras no programa no período. O programa participa do INCT_if Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para a Inovação Farmacêutica. 5.3. A página do programa acessada (http://fs.unb.br/farmacia/ppg/) não permite acesso livre ao corpo docente, área de concentração e linhas de pesquisa, além de normas e regulamento do programa. É possível apenas visualizar o edital do último processo seletivo, os resultados de cada etapa e as ofertas de disciplinas para 2013. Qualidade dos Dados Quesitos Qualidade 1 - PROPOSTA DO PROGRAMA 2 - CORPO DOCENTE 3 - CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES 4 - PRODUÇÃO INTELECTUAL 5 - INSERÇÃO SOCIAL Regular Comentário A descrição das atividades não oferece muitos elementos para a análise qualitativa da inserção social do programa. Conceito/Nota CA Quesitos Comissão Página 4 de 6
do Programa Conceito/Nota CA Quesitos Comissão 1 - PROPOSTA DO PROGRAMA 0.00 2 - CORPO DOCENTE 20.00 Muito 3 - CORPO DISCENTE, TESES E DISSERTAÇÕES 30.00 4 - PRODUÇÃO INTELECTUAL 40.00 5 - INSERÇÃO SOCIAL 10.00 Data Chancela: 20/11/2013 Conceito Nota As atividades do programa tiveram início em agosto de 2011, por isso não houve concluintes no triênio e a produção intelectual ainda não alcançou os níveis observados nos programas consolidados. No entanto, algumas potencialidades se destacam, como a inserção regional e nacional e a qualidade do corpo docente, que apontam para a consolidação futura do programa. Nesse sentido, a recomendação é de manutenção da nota 4 atribuída na sua criação. 4 Complementos Apreciações ou sugestões complementares sobre a situação ou desempenho do programa. Estabelecer, no planejamento do programa, metas e estratégias para estímulo à consolidação do programa. Recomendações da Comissão ao Programa. O programa deve revisar a descrição das linhas de pesquisa e avaliar o enquadramento dos projetos nas respectivas linhas, bem como reavaliar o número de projetos, pois a quantidade elevada indica uma fragmentação. O programa deve buscar aperfeiçoar a página http://fs.unb.br/farmacia/ppg/ para permitir o acesso livre às informações. A CAPES deve promover visita de consultores ao Programa? Justificativa da recomendação de visita ao programa. Não A Comissão recomenda mudança de área de avaliação? Não Área Indicada: Justificativa da recomendação de mudança de área de avaliação do programa (em caso afirmativo) Nota CTC-ES Data Chancela: O CTC-ES, na 150ª reunião, ratificou a análise e a nota atribuída pela Comissão de Área ao presente programa. Nota CTC-ES: 4 Comissão Responsável pela : Sigla IES ADRIANA RAFFIN POHLMANN UFRGS Consultor(a) ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAUJO FUFSE Consultor(a) ANA LUISA PALHARES DE MIRANDA UFRJ Consultor(a) ARMANDO DA SILVA CUNHA JUNIOR UFMG Consultor(a) CELSO VATARU NAKAMURA UEM Consultor(a) CESAR AUGUSTO SOUZA DE ANDRADE UFPE Consultor(a) CLARICE MADALENA BUENO ROLIM UFSM Consultor(a) DULCINEIA SAES PARRA ABDALLA USP Coordenador(a) ELIANA MARTINS LIMA UFG Consultor(a) ERNANI PINTO JUNIOR USP Consultor(a) 12/2/13 5:14 PM Página 5 de 6
do Programa Comissão Responsável pela : Sigla IES FERNANDA NERVO RAFFIN UFRN Consultor(a) MARTA MARIA DE FRANCA FONTELES UFC Coordenador(a) Adjunto(a) NORBERTO PEPORINE LOPES USP Consultor(a) SANDRO ROBERTO VALENTINI UNESP/ARAR Consultor(a) SILVIA STANISCUASKI GUTERRES UFRGS Coordenador(a) Adjunto(a) Mestrado Profissional TANIA BEATRIZ CRECZYNSKI PASA UFSC Consultor(a) TANIA MARI BELLE BRESOLIN UNIVALI Consultor(a) VERA LUCIA LANCHOTE USP Consultor(a) 12/2/13 5:14 PM Página 6 de 6