IX Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria 09 a 12 de novembro de 2014 Serra Negra SP - Brasil



Documentos relacionados
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA LIGA Cu-7%Al-10%Mn-3%Ag (m/m)

CARACTERIZAÇÃO DO COMPÓSITO DE POLIURETANO DERIVADO DO ÓLEO DE MAMONA (PUR) COM SÍLICA OBTIDA DA PLANTA CAVALINHA.

Inovação tecnológica em DSC e hifenações

Caracterização Termofísica de Materiais por Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC)

ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO FÁRMACO PROPRANOLOL

Revista Iberoamericana de Polímeros Volumen 16(6), Noviembre de 2015 SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS DE PS/SÍLICA

Lista de Ensaios e Análises do itt Fuse

PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BLENDAS POLIMÉRICAS A BASE DE PET RECICLADO E POLIÉSTER DERIVADO DO ÁCIDO TEREFTÁLICO

Desenvolver formas farmacêuticas sólidas e avaliar a estabilidade térmica por DSC e TG.

LENTES OFTÁLMICAS PRODUZIDAS POR FOTOPOLIMERIZAÇÃO: PROPRIEDADES TÉRMICAS, ESPECTROSCÓPICAS E MECÂNICA

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

CENTRAL ANALÍTICA ESPECTROSCOPIA ATÔMICA

1 Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste UEZO, Rio de Janeiro RJ;

MF-607.R-3 - MÉTODO DE ESPECTROMETRIA NÃO DISPERSIVA DE INFRAVERMELHO (determinação contínua de monóxido de carbono)

Doris Cecilia Farfán Del Carpio DEGRADAÇÃO FÍSICO-QUIMICA DO PVC CAUSADA POR DERIVADOS DE PETROLEO

DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DA CLORTETRACICLINA

IX Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria 09 a 12 de novembro de 2014 Serra Negra SP - Brasil

CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA DE MATERIAL ARGILOSO PROVENIENTE DO MUNICÍPIO DE SANTA BÁRBARA PA RESUMO

Eclética Química ISSN: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil

Determinação de Material Orgânica no Solo por Espectrometria no Visível

DESENVOLVIMENTO DE MICROPARTÍCULAS DE POLICAPROLACTONA

Maria Clara Gonçalves

Efeito de Solventes e Lubrificantes Residuais sobre as Propriedades Térmicas de Compósitos de Aplicação Aeroespacial

ESTUDO TERMOGRAVIMÉTRICO DA POLIACRILONITRILA COM O PLASTIFICANTE GLICEROL

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

Vazamento cria dúvidas sobre futuro da energia nuclear

Análise Térmica. Universidade Federal de Juiz de Fora. Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química. Metodologia Analítica

EMENTÁRIO. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Química Analítica, Química Inorgânica, Química Orgânica, Físico-Química

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais IMPLANTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE VAZÃO DE GÁS DA FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS

Sensor de Imagem Química para Detecção e Análise de Gases. 1/5

CONHECENDO ALGUNS PIGMENTOS MINERAIS DE MINAS GERAIS PARTE II

FÍSICA 3. k = 1/4πε 0 = 9, N.m 2 /c 2 1 atm = 1,0 x 10 5 N/m 2 tan 17 = 0,30. a (m/s 2 ) ,0 2,0 3,0 4,0 5,0.

P R O V A D E Q UÍMICA I. A tabela abaixo apresenta os pontos de ebulição e a solubilidade em água de alguns álcoois e éteres importantes.


MF-0514.R-1 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO GÁS, EM CHAMINÉS

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2

MONITORAMENTO DA EXPANSÃO DE POLIURETANAS POR TÉCNICAS DE ANÁLISE DE IMAGEM

CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRA DE AREIA

INFORMATIVO DE PRODUTO

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

Apêndice J Medidores (Descrição para a Unidade de Incineração de Resíduos da Clariant site Suzano - SP)

Espectrofotometria Pro r fe f ssor H elber Barc r ellos

Análise Termogravimétrica Aplicações

Apresentar os conceitos relacionados à mistura simples e equilíbrios de fases e equilíbrio químico.

SÍNTESE DE Mg 2 FeH 6 CONTENDO COMO ADITIVOS METAIS DE TRANSIÇÃO E FLUORETOS DE METAIS DE TRANSIÇÃO OU CARBONO

NOMENCLATURA, PADRÕES E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS EM ANÁLISE TÉRMICA (*)

TERMOMETRIA TERMOLOGIA. Escalas Termométricas. Dilatação Superficial. Dilatação Linear. A = Ao. β. t. L = Lo. α. t

Prova de Química Resolvida Segunda Etapa Vestibular UFMG 2011 Professor Rondinelle Gomes Pereira

Energia e Desenvolvimento Humano

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo

Projeto rumo ao ita. Química. Exercícios de Fixação. Exercícios Propostos. Termodinâmica. ITA/IME Pré-Universitário Um gás ideal, com C p

UFU 2014 VESTIBULAR DE MAIO 1ª FASE

Introdução à condução de calor estacionária

AVALIAÇÃO DOS RISCOS QUÍMICOS NO AMBIENTE DOMÉSTICO À SAÚDE DE CRIANÇAS COM IDADE DE ATÉ 7 ANOS DE IDADE NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE, SP

Cap. 24. Gases perfeitos. 21 questões

Química. Resolução das atividades complementares. Q7 Gráficos de mudança de fase

INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE GASOLINA NA ESTABILIDADE TERMO-OXIDATIVA DE ÓLEO LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO

III CNEG Niterói, RJ, Brasil, 17, 18 e 19 de agosto de 2006.

IX Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria 09 a 12 de novembro de 2014 Serra Negra SP - Brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATERIAIS PARA ENGENHARIA

USO IRRACIONAL DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES POR IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

SOLUBILIDADE DOS GASES E TROCAS NA INTERFACE AR-MAR. Tópicos. Introdução. Vanessa Hatje. GASES: Importante nos ciclos biogeoquímicos

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Termelétrica de Ciclo Combinado

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

RELATÓRIO TÉCNICO N 04/2008 ANÁLISE DA AÇÃO DE ALTAS TEMPERATURAS EM PAINEL EM ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS VAZADOS

VARIAÇÃO DA VISCOSIDADE CINEMÁTICA DE ÓLEOS VEGETAIS BRUTO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Departamento de Engenharia Química e do Ambiente. QUÍMICA I (1º Ano/1º Semestre)

ESQUENTADORES SENSOR ATMOSFÉRICO

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho

EXPERIÊNCIA 06: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE UM GÁS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO POLI(ESTIRENO-CO- METACRILATO DE METILA) Tiago R. Augustinho 1*, Silvia A. C. Abarca 1, Ricardo A. F.

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE ANÁLISE LABORATORIAL

Escolha sua melhor opção e estude para concursos sem gastar nada

APL 12º ano: SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO ALIMENTAR Protocolo experimental a microescala

ENGENHARIA DE MATERIAIS ARTIGOS APROVADOS AUTORES TÍTULO RESUMO

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 2 o ano Disciplina: Física - Calorimetria. Pré Universitário Uni-Anhanguera

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA?

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre

Propriedades Coligativas Aula 3

Energia kj/mol kcal/mol

Iris Trindade Chacon Chefe da Difiq

UTILIZAÇÃO DE CINZA DE BAGAÇO DE CANA PARA PRODUZIR MATERIAL VITRO-CERÂMICO DO SISTEMA SiO 2 -CaO-Na 2 O

TERMOGRAVIMETRIA A análise termogravimétrica (TG) é uma técnica térmica onde a massa da amostra é registada em função da temperatura ou do tempo.

Análise Termogravimétrica da Bioespuma Poliuretana do Projeto de Produto Gasolimp como Agente Cogerador de Energia

Olimpíada Brasileira de Química

Vestibular UFRGS Resolução da Prova de Química

Princípios e Aplicaçõ

INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA XII COBREAP - Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias.

Paracetamol pó. Identificação. Aplicações

Lista de Exercícios - Unidade 9 Calor e Energia A 1ª Lei da Termodinâmica

Artigo Descrição Núm. do artigo Cabo de conexão universal Cabo de conexão, fêmea-fêmea, universal

Transcrição:

Caracterização térmica, estrutural e analise dos gases evoluídos na decomposição térmica do aceclofenaco. Resumo O fármaco anti-inflamatórios não esteroidal (AINEs) conhecido usualmente por aceclofenaco foi caracterizado termica e estruturalmente através das técnicas de termogravimetria (TG), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os gases gerados durante a decomposição térmica do fármaco foram estudados com auxilio da técnica de espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Palavras chave: Aceclofenaco, Analise térmica, Analise de gases evoluídos (EGA). Abstract The non-steroidal anti-inflammatory drug ( NSAID ) commonly known aceclofenac was characterized by thermal and structural through thermogravimetry (TG), differential scanning calorimetry (DSC) and scanning electron microscopy (SEM). Gases generated during thermal decomposition of the drug were studied with the aid of the technique of spectroscopy in Fourier transform infrared spectroscopy (FTIR). Keywords: Aceclofenac, thermal analysis, evolved gases analysis (EGA). Introdução O ácido 2-[2-[2-[(2,6-diclorofenil)amino]fenil]acetil]oxalacético (figura 1), é um solido cristalino branco, insolúvel em água, conhecido usual mete como aceclofenaco [1]. O aceclofenaco está contido na classe dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), sendo quimicamente um derivado do ácido arilacético, trata-se de um inibidor não seletivo da ciclo-oxigenase (COX), reduzindo os metabólitos da COX e concedendo efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos. Vem sendo principalmente prescrito em patologias como artrite reumatoide, espondilite anquilosante e osteoartrite[1-4]. Figura 1: Fórmula estrutural do aceclofenaco.

A literatura relata muitos estados da ação farmacológica do aceclofenaco, porém são poucos relatos sobre as características térmicas e estruturais deste fármaco. Com isso o objetivo do presente trabalho foi caracterizar o aceclofenaco através das técnicas de TG-DSC, DSC, MEV, bem como identificar os gases liberados durante a decomposição térmica do composto por FTIR. Materiais e métodos A amostra de aceclofenaco utilizada neste estudo foi de grau farmacêutico e adquirida na cidade de Ponta Grossa Paraná, lote nº 11020326A. Termogravimetria e Calorimetria Exploratória Diferencial (TG-DSC): As curvas TG-DSC foram obtidas com o sistema de análise térmica TGA 1 (Mettler, Suíça). Foram utilizados 10 mg de amostra em cadinho de α-alumina aberto sob um fluxo de ar com vazão de 50 ml min -1. As amostras foram aquecidas de 30 ºC até 850 ºC com uma razão de aquecimento de 10 ºC min -1. O instrumento foi preliminarmente calibrado com peso padrão e com oxalato de cálcio monohidratado. O software Star e Evolution, para a análise dos resultados obtidos. Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC): As curvas DSC foram obtidas em equipamento DSC-Q200 (TA Instruments, EUA) previamente calibrado com padrão de Índio 99,99%. Uma massa de 2mg de amostra foi aquecida de 140 ºC a 180 ºC utilizando cadinho de alumínio com tampa perfurada com orifício de 1,0 mm, sob um fluxo de N 2 com vazão de 50 ml min -1 a uma razão de aquecimento de 1 ºC min -1. O software Universal Analysis foi utilizado para determinar a pureza da amostra. Analise dos gases evoluídos (EGA): a EGA foi realizada utilizando TG-DSC Mettler Toledo TGA 1 acoplado ao espectrofotómetro FTIR Nicolet com célula de gás e detector de DTG S KBr. Para o acoplamento foi utilizada uma linha de transferência de em aço inox com 120 cm de comprimento e 3 mm de diâmetro aquecida a 225 C, a célula de gás foi mantida a 250 C, os espectros foram obtidos com uma resolução de 4 cm -1. O software Omnic equipado com 46 diferentes bibliotecas de espectros foi utilizado para a análise dos dados obtidos. Microscopia eletrônica de varredura (MEV): o MEV foi realizado em um equipamento Vega3 (TESCAN, Czech Republic), a amostra foi metalizada com uma camada de 6nm de uma mistura Pt-Au (1:1), as imagens foram adquiridas com aumento de 2000 vezes, e os dados obtidos foram analisados com auxílio do software Mira3 Tecscan.

Resultados A curva TG-DSC (Figura 2, esquerda) mostra a decomposição do aceclofenaco em duas etapas de perda de massa entre 160 C- 280 C e 280 C-550 C com perdas de 93,20% e 6,70% respectivamente, o resíduo da decomposição térmica é de 0,1% da massa inicial. Observa-se três eventos na curva DSC sendo o primeiro endotérmico 159 C, atribuído à fusão do aceclofenaco, e dois eventos exotérmicos 290 C e 520 C associados à perda de massa atribuídas a oxidação da matéria orgânica. Figura 2: Curvas TG-DSC do aceclofenaco em atmosfera de ar, m=10,03mg (esquerda) e DSC do aceclofenaco, m= 2,02mg (direita) A existência do ponto de fusão possibilitou o cálculo da pureza do aceclofenaco segundo a equação de Van't Hoff (Figura 2, direita). A análise dos resultados da curva DSC mostrou que o aceclofenaco possui uma pureza de 99,77% e ponto de fusão em 151,63 C. Os espectros de FTIR dos gases liberados são mostrados na Figura 4. A comparação dos espectros obtidos com as bibliotecas presentes no software de analises do FTIR [5] sugerem que com a decomposição do fármaco sejam liberados CO, CO 2, Ácido 2-cloro-propanoico(C 3 H 5 ClCO 2 ), e/ou Ácido 2-cloro-butanoico (C 4 H 7 ClO 2 ) Figura 4.

Figura 3: Volume de gás liberado em função da temperatura (a); espectros FTIR dos gases liberados a: 180 C (b), 280 C (c) e 500 C (d) e espectros padrões do: (e) ácido 2-cloro-propanoico (C 3 H 5 ClCO 2 ), (f) ácido 2-cloro-butanoico (C 4 H 7 ClO 2 ). A Figura 4 mostra a microimagem dos cristais de aceclofenaco observado por microscopia eletrônica de varredura do aceclofenaco. A cristalização do fármaco gera partículas alongadas (ovaladas) com dimensões que variam entre 10-40µm. Figura 4: microscopia eletrônica de varredura dos cristais de aceclofenaco (aumento de 2000 X).

Conclusão As técnicas TG-DSC permitiram determinar que a decomposição térmica do composto ocorre em duas etapas consecutivas de perdas de massa, a técnica DSC possibilitou verificar eventos endo e exotérmicos bem como a determinação do grau de pureza do fármaco. A EGA possibilitou sugerir que os gases liberados na decomposição são CO, CO 2, Ácido 2- cloro-propanoico (C 3 H 5 ClCO 2 ), e/ou Ácido 2-cloro-butanoico (C 4 H 7 ClO 2 ). Com a utilização do MEV foi possível determinar a forma das partículas bem como o tamanho médio das mesmas. Agradecimentos A CNPq pelas bolsas concedidas; Ao C-LABMU/PROPESP (UEPG) pela realização da análise de MEV; A organização do IX Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria; Referências [1] Yamazaki R, Kawai S, Matsuzaki T, Kaneda N, Hashimoto S, Yokokura T, Okamoto R, Koshino T, Mizushima Y. Aceclofenac blocks prostaglandin E 2 production following its intracellular conversion into cyclooxygenase inhibitors. European Journal of Pharmacology. 1997;329:181 187. [2] Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Gardner P. Farmacologia. 7 th Ed. Elsevier; 2012. [3] Setty CM, Prasad DVK, Gupta VRM, Sa B. Development of Fast Dispersible Aceclofenac Tablets: Effect of Functionality of Superdisintegrants. Indian J Pharm Sci. 2008;70(2):180 185. [4] Shakeel F, Baboota S, Ahuja A, Ali J, Aqil M, Shafiq S. Nanoemulsions as Vehicles for Transdermal Delivery of Aceclofenac. AAPS Pharm. Sci. Tech. 2007;8(4):E1-E9. [5] EPA Vapor Phase, FTIR spectra library by software OMNIC 8.0.342 (Thermo Scientific). [6] Nicolet TGA Vapor Phase, FTIR spectra library by software OMNIC 8.0.342 (Thermo Scientific).