Relação do segmento supermercadista com os meios de pagamento e o varejo financeiro Panorama, evolução e tendências

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Transcrição:

Relação do segmento supermercadista com os meios de pagamento e o varejo financeiro Panorama, evolução e tendências 5 de maio de 2017

Somos uma consultoria especializada em Varejo Financeiro ATUAMOS JUNTO A ESTES TRÊS GRUPOS DE EMPRESAS AJUDANDO-OS A ATENDER DA MELHOR MANEIRA ÀS NECESSIDADES DO CONSUMIDOR 2

Atendemos às necessidades específicas dos nossos clientes em TRÊS GRANDES FRENTES ATUAMOS JUNTO A ESTES TRÊS GRUPOS DE EMPRESAS AJUDANDO-OS A ATENDER DA MELHOR MANEIRA ÀS NECESSIDADES DO CONSUMIDOR 3

E nestes poucos slides queremos ajudar vocês a se EMPODEDAREM EMPODERAMENTO (do inglês Empowerment) Aumento do poder através da liberação de conhecimento, habilidades e energia......em meios de pagamento, de forma a entender as ENORMES - oportunidades no Setor Supermercadista 4

Cenário macroeconômico mostra uma retomada gradual no crescimento do PIB e do Consumo Privado a partir de 2018 Relação Consumo Privado / PIB (%) 63,4% 63,3% 63,2% 63,1% 63,2% 63,3% 63,4% 63,5% 63,6% 63,7% 63,8% 64,0% 60,4% 4,4 62,0% 59,9% 59,7% 5,1 5,3 4,8 60,2% 60,3% 5,8 6,1 62,4% 61,4% 61,6% 6,7 6,7 6,4 Projetado 6,3 6,1 6,1 6,2 6,3 6,5 Somente em 2021 devemos retomar o patamar de PIB de 2014 6,7 7,0 7,2 7,5 7,7 8,0 2,7 2,8 3,1 3,3 3,5 3,7 3,9 4,1 4,2 4,0 3,8 3,8 3,9 4,0 4,1 4,3 4,4 4,6 4,8 4,9 5,1 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 Consumo Privado - R$ trilhões PIB - R$ trilhões O Consumo Privado deve ter caído um pouco mais do que o PIB em 2016 e espera-se que volte a crescer ligeiramente abaixo do PIB em 2017 e 2018 A partir de 2019 o CP deve voltar a crescer acima do PIB, como no passado, superando o patamar de 2014 em 2021 CAGR 2006-2016 2006-2013 2013-2016 2016-2026 2016-2021 2021-2026 PIB 4,4% 6,1% -3,1% 2,1% 2,1% 3,5% Consumo Privado 3,7% 7,5% -2,2% 2,5% 2,2% 3,7% Valores a preços de 2016 pelo IPCA 5

No Brasil, a participação dos meios eletrônicos de pagamento no Consumo das Famílias já é elevada... Participação dos meios de pagamento no consumo privado - Brasil - % 2006 Consumo privado R$ bi 2.659 2016 3.833 15% 15% 8% 12% 45% 2% 4% 9% 38% Cartões já representam 33% do Consumo das Famílias (R$ 1,2 trilhão) 3% 17% Dinheiro 33%* Cartões Pré-pago Cheque Outros Cartões crescem inicialmente ocupando o espaço do cheque e se favorecendo também das melhorias nas condições de consumo e, daqui para frente, ganhando participação em cima do Dinheiro Mesmo em cenário de crise, quando todos os gastos caem, independente do meio de pagamento, o Cartão cai menos e volta a crescer mais rápido * 2016: Gastos com cartão R$ bi % Crédito (grandes bandeiras) 706,7 18,4% Débito (grandes bandeiras) 425,2 11,1% Rede (bandeiras nacionais) 43,3 1,1% Loja (Private Labels) 87,6 2,3% 1.262,7 32,9% Valores a preços de 2016 Principais fontes: Banco Central / ABECS / IBGE / Febraban / The Nilson Report - Análises Boanerges & Cia. 6

...e nos próximos anos, o cartão deve se consolidar como o principal meio de pagamento Evolução dos principais meios de pagamento no Brasil Participação no consumo privado - % 2006 Consumo privado R$ bi 2.659 2016 3.833 2026 5.107 8% 12% 15% 45% 2% 4% 9% 15% 38% 0,4% 9% 6% 15% 25% 3% 17% 33%* 45% Dinheiro Cartões Pré-pago Cheque Outros Não monetário Em 2026 os cartões como meios de pagamento responderão por 45% do Consumo das Famílias Valores a preços de 2016 Principais fontes: Banco Central / ABECS / IBGE / Febraban / The Nilson Report - Análises Boanerges & Cia. 7

Principais números do setor no Brasil ao final de 2016 Mais de 185 milhões de cartões ativos 86 MM cartões de crédito 99 MM cartões de débito 4,8 milhões de POS 670 mil PDV Crescendo a um ritmo de 7,2% a.a. Faturamento anual de R$ 1,3 trilhão Mais de 13 bilhões de transações no ano Fonte: Bacen e ABECS com estimativas e análises da Boanerges & Cia. 8

O mercado de cartões e grandes bandeiras alcançou R$ 1,1 trilhão em 2016 Entre 2008 e 2014 os valores transacionados cresceram de forma acelerada ( ritmo chinês ) Taxa anual real (descontada a inflação) de 12,7% Crise levou à estabilização nas vendas a partir de 2015 Pequeno aumento real (0,5%) em 2016 Em 2016 os cartões de crédito movimentaram 61,5% do total transacionado (R$ 691 bilhões) Em 2008 essa participação foi de 67,3% Valor das transações Em R$ Bilhões de mar/2017 Excluindo cartões de Loja e Rede Valores atualizados pelo IPCA 546 367 625 420 740 501 849 568 941 623 1.045 675 1.119 1.119 1.124 705 701 691 Total Cartão de Crédito Cartão de Débito 179 205 239 281 318 370 414 418 433 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 E E o Setor Supermercadista tem um papel relevante no mercado de cartões Fonte: Ranking ABRAS com análises da Boanerges & Cia. 9

1º empoderamento Relevância do setor supermercadista na indústria de meios de pagamento Setor supermercadista responde por aproximadamente 8,8% do Consumo Privado Consumo Privado 2016 R$ 3.833 bilhões Vendas Supermercados R$ 338,7 bilhões 8,8% do Cons. Privado...e por 14,7% do total transacionado com cartões no Brasil Vendas por meio de pagamento Em R$ bilhões e % s/ total Outros V. alimentação 22,0 24,4 6,5% 7,2% Dinheiro 106,7 31,5% Por volta de R$ 186 bilhões das vendas nos supermercados foram pagas com cartão Equivalente a 54,8% do total das vendas P. Label Débito Crédito 23,0 6,8% 62,0 18,3% 100,6 29,7% Fonte: Ranking ABRAS, IBG, ABECS, Banco Central, com análises da Boanerges & Cia. 10

Principais players envolvidos no mercado de cartões Bandeiras Credenciadoras Processadoras Emissores Private Label Administradoras Regionais Com Bandeiras e Redes próprias Subadquirentes online Diversas processadoras pequenas Subadquirentes mundo físico Reguladores Bancos Mercado de Credenciamento Diversos bancos menores Gateways Varejistas (físico e online) Outros prestadores de serviços 11

Taxa de administração de Cartões de Crédito cobrada pelas Credenciadoras caiu 9% nos últimos 10 anos Taxa de administração tem pouca margem para novas quedas, principalmente entre grandes varejistas Entre 2006 e 2016 a Taxa de Administração (paga pelos varejistas) caiu 9% (de 2,98% para 2,72%) Pequenos e médios ainda possuem espaço para uma negociação, principalmente junto a credenciadoras entrantes A taxa líquida de administração (Net MDR), que fica com as credenciadoras, decresceu 33% entre 2006 e 2016 (de 1,60% em 2006 para 1,07% em 2016) Já a taxa que fica com as Bandeiras e Emissores cresceu 20% no período, de 1,38% em 2006 para 1,65% em 2016 Taxa estável antes da abertura do mercado Taxa de Administração (bruta) Crédito em % Abertura do mercado Queda de 3,8% Ritmo anual de queda de 0,6% Estimado/Projetado Queda de 2,9% Ritmo anual de queda de 0,6% Net MDR (o que de fato fica com as credenciadoras) 2,98 3,00 2,96 2,96-4,4% 2,83 2,79 2,78 2,77 2,84 2,75 2,72 2,70 2,67 2,66 2,64 2,64 46% 46% 48% 61% 62% 1,60 1,55 1,61 1,59 1,46 1,42 1,40 54% 54% 52% 1,20 1,24 1,12 1,07 1,05 1,03 1,01 1,00 1,00 39% 38% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Fontes: BACEN; Relatórios das empresas. Análises e estimativas Boanerges & Cia. 12

Entre 2006 e 2016 a Taxa de administração de Débito caiu 6% e a tendência é cair menos ainda que a de crédito Taxa estável antes da abertura do mercado Maior queda já ocorreu logo após a abertura do mercado Pressão do governo e do mercado deve manter o processo de queda, mas em menor ritmo, até se estabilizar Entre 2006 e 2016 a Taxa de Administração (paga pelos varejistas) caiu 6% (de 1,60% para 1,51%) Já o Net MDR, caiu 14% entre 2006 e 2016, de 0,8% em 2006 para 0,69% em 2016 A taxa que fica com as Bandeiras e Emissores cresceu um pouco menos que a do crédito (2,5% no período, de 0,80% em 2006 para 0,82% em 2016 1,60 1,58 1,60 1,61 Taxa de Administração (bruta) Débito em % Abertura do mercado -3,2% Queda de 6,3% Ritmo anual de queda de 0,6% 1,56 1,58 1,59 1,56 1,58 Net MDR (o que de fato fica com as Estimado/Projetado credenciadoras) Queda de 2,3% Ritmo anual de queda de 0,5% 1,51 1,51 1,50 1,49 1,48 1,47 1,47 50% 49% 48% 54% 57% 0,80 0,78 0,80 0,82 0,81 0,86 0,86 0,78 0,78 0,70 0,69 0,68 0,66 0,65 0,64 0,64 50% 51% 52% 46% 43% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 Fontes: BACEN; Relatórios das empresas. Análises e estimativas Boanerges & Cia. 13

Diferenças entre as taxas de desconto dos principais players vem se reduzindo Taxa de desconto Crédito em % 2,96 2,96 1,60 1,61 2,83 2,79 2,78 2,77 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2,84 Taxa de desconto Débito em % 1,56 1,58 1,59 1,56 1,58 2,92 2,75 2,68 2,63 Bin 2,53 2,12 1,60 1,54 1,51 1,46 Bin 1,38 Grandes varejistas pressionam as taxas para baixo, enquanto os pequenos e médios pagam taxas mais elevadas Em geral, as credenciadoras entrantes praticam taxas menores 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Mercado Cielo Rede Santander Vero Elavon 1,12 Fontes: BACEN; Relatórios das empresas. Análises e estimativas Boanerges & Cia. Bin só disponível a partir de 2015 14

Resultados oriundos do Varejo financeiro são relevantes para os varejistas Números de 2016 Varejistas Setor EBITDA Varejo Financeiro s/ EBITDA Total Vestuário 19% Vestuário 54% Vestuário 99% Vestuário / Eletroeletrônico 67% Supermercados 25% Supermercados 6% Fontes: Relatórios e balanços das empresas. Análises e estimativas Boanerges & Cia. 15

EBITDA gerado pelo negócio de Serviços Financeiros apresenta grandes variações entre segmentos EBITDA 2016 Em R$ milhões Varejo Financeiro 2.661,1 2.200,0 Varejo 1.339,1 1.997-1.087,8 251,3 723,4 335,3 388,1 333,1 180,8 109,3 1,8 179,0 223,8 664,0 2.079 121,0 Varejistas de MODA EBITDA gerado pelo negócio de Serviços Financeiros representa, em média, 40% do EBITDA Total SUPERMERCADISTAS EBITDA gerado pelo negócio de Serviços Financeiros representa, em média, 16% do EBITDA Total Fontes: Relatórios e balanços das empresas. Análises e estimativas Boanerges & Cia. 16

E quais são as tendências? Negociação junto a credenciadoras por redução de taxas tende a se tornar cada vez mais difícil Credenciadoras tem pouca margem para negociação de taxas Porém médios e pequenos varejistas ainda tem algum espaço para negociação Negociação deve se concentrar na diferenciação Máquinas/tecnologia Informações dos clientes Agilidade Relacionamento Bandeiras e emissores tem, potencialmente, maior espaço para diminuição de taxas, porém... Regulador Banco Central não dá sinais de pressão junto a estes players Grande concentração do mercado de cartões entre poucos emissores, o que dificulta ainda mais uma potencial negociação Pouco emissores bancos detém a maior parte dos cartões em circulação no Brasil 17

E quais são as tendências? O Varejo Financeiro deve aumentar sua relevância para o varejista Maior participação nos resultados financeiros Ampliação do leque de serviços financeiros oferecidos ao consumidor Gerando aumento na frequência dos cientes, atração de novos clientes e aumentos nos resultados Aumento da capacidade de influenciar a decisão de compra do consumidor O porcentual de consumidores que usavam cartão de crédito caiu de 42% em 2015 para 40% em 2016. Já o total que usava cartão de loja e supermercados avançou de 25% para 28% no período, maior patamar em pelo menos dez anos Com o cenário de crise, o Varejo volta se tornar relevante na oferta de crédito ao consumidor Os estabelecimentos estão cada vez mais envolvidos na forma de pagamento. É o varejo tendo que se reinventar para não perder mercado 18

E quais são as tendências? Mobile Solutions devem ir muito além de meios de pagamento Mobile solutions devem cada vez mais abarcar o ciclo completo de relacionamento com cliente: antes, durante e após as compras 10 Comportamentos típicos dos Mobile Consumers Buscar Localização de Estabelecimento $$$ Comparar Preços Efetuar compras Planejamento e controle Programa de fidelidade Comparar Informações de Produtos Comparar Ofertas Opiniões e análises de Estabelecimentos Resgatar cupons de desconto e prêmios Relacionamento com outros consumidores Tipicamente Pré-Compra Tipicamente Pós-Compra 19

Muito obrigado!! Contate-nos: boanerges@boanergesecia.com.br 11 3813.6413