UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DE PSICOPEDAGOGIA



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Transcrição:

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DE PSICOPEDAGOGIA A DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Por: Nadir Machado da Costa Orientador: Prof. Carlos Alberto Cereja de Barros Rio de Janeiro 2006

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 1 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PSICOPEDAGOGIA A DIFICULDADE DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia apresentada ao Departamento de Educação da Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para a conclusão do Curso de Pós Graduação de Psicopedagogia. Por: Nadir Machado da Costa Rio de Janeiro 2006

AGRADECIMENTOS 2 Ao meu amado filho Gabriel. Aos meus queridos irmãos Neemias e Nanci pela grandeza de caráter e por me ensinarem a viver a vida com dignidade, pelo estimulo de estudar e, enfim chegar ao curso de pós-graduação. Às minhas colegas da turma de pós-graduação pela determinação e colaboração para realização desse trabalho.

EPÍGRAFE 3 Para enxergar claro, basta mudar a direção do olhar. ( SAINT - EXUPÈRY)

RESUMO 4 Esse trabalho monográfico pretendeu refletir sobre a dificuldade de avaliação na Educação Infantil, com o intuito de investigar a dificuldade do professor ao avaliar o aluno da Educação Infantil. Surgiu para o estudo a questão de como utilizar os instrumentos de avaliação na escola. Este estudo foi baseado em Hoffmann (1999) onde relata que a avaliação precisa ser diária através da observação permanente e que possibilite ao aluno uma aprendizagem, uma transformação dos conhecimentos de forma efetiva e inteligente. Para elucidar melhor esse trabalho foi feita uma pesquisa de campo para tornar o problema mais explícito, usando como instrumento uma entrevista com quatro professores de uma escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Conclui-se que não só a criança deve ser avaliada, mas todo o trabalho pedagógico oferecido a ela também é avaliado, repensado e modificado sempre que necessário.

SUMÁRIO 5 INTRODUÇÃO...6 A EDUCAÇÃO INFANTIL...9 Capítulo I COMO AVALIAR O ALUNO...13 1.1 - O que é avaliação, segundo Hoffmann...13 1.2 - O papel do professor no processo de avaliação...14 1.3 - Formas de avaliação...16 Capítulo II AVALIAÇÃO NA ESCOLA PESQUISADA...19 2.1 - Como a escola pesquisada encara a avaliação...19 2.2 - Como o professor avalia na escola pesquisada...19 Capítulo III ANÁLISE DAS ENTREVISTAS...21 CONCLUSÃO...24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...26 ANEXO...27 Anexo 1 Entrevista...28

INTRODUÇÃO 6 Atualmente a criança não é considerada como o centro da ação avaliativa. Comumente a avaliação é entendida como o resultado de testes, provas, trabalhos ou pesquisas que são dados ao aluno e aos quais se atribui uma nota ou conceito. Este aprova ou reprova. Temos, então, um julgamento. Na verdade, a avaliação acompanha todo o processo de aprendizagem e não só um momento privilegiado (o da prova ou teste), pois é um instrumento de feedback contínuo para o educando e para todos os participantes. Nesse sentido, fala da consecução e não dos objetivos da aprendizagem. Freqüentemente, o professor, preocupado em manter a disciplina e cumprir o conteúdo, não se interessa em saber se o aluno aprendeu ou não. Julga que quem não aprendeu é porque é desinteressado, carente, indisciplinado. A avaliação precisa olhar o educando como ser social, sujeito do seu próprio desenvolvimento. A reconstrução da avaliação não acontecerá por experiências isoladas ou fragmentadas, mas por uma avaliação continuada e que ultrapasse o espaço da escola. A principal questão tratada nesse trabalho foi: por que o professor tem dificuldade de avaliar o aluno da Educação Infantil? O interesse por esse assunto surgiu das dificuldades enfrentadas pela pesquisadora em utilizar os instrumentos de avaliação na escola em que trabalha. Acreditou-se que o tema abordado fosse de interesse de professores, gestores, e orientadores educacionais. Através do tema escolhido, esta

7 pesquisadora pretende pesquisar as avaliações feitas pelos professores na Educação Infantil. Sendo assim, neste estudo foi levantada a seguinte hipótese: o processo de avaliação na Educação Infantil deve ser de uma forma clara, contínua, com observação permanente do aluno, buscando dele a autonomia e liberdade. O referencial teórico para esta monografia foi de Hoffmann (1999), onde a autora relata que a avaliação precisa ser diária através da observação permanente e que possibilite ao aluno uma aprendizagem, uma transformação dos conhecimentos de forma efetiva e inteligente. Buscando conhecer as diferentes formas de avaliar, foi realizada uma pesquisa de campo (pesquisa de campo consiste em aprofundar-se numa única realidade) em uma escola da rede particular no seguimento da Educação Infantil, na zona oeste, com clientela de classe média alta e pais com formação superior. Foi utilizada como instrumento uma entrevista onde quatro professores responderam a todas as perguntas relacionadas ao tema desta monografia. Esta monografia ficou dividida em três capítulos. No primeiro capítulo, foi definido como avaliar o aluno. Foram abordados alguns tópicos relativos a esse tema, tais como: o que é avaliação, o papel do professor no processo de avaliação e como o professor avalia.

O assunto do segundo capítulo tratou da avaliação na escola pesquisada. Nesse tópico, foram abordadas formas de avaliação. 8 O terceiro capítulo tratou das entrevistas que foram feitas com professores. Concluiu-se que na avaliação não é apenas a criança que é avaliada, mas todo o trabalho pedagógico oferecido a ela, também é avaliado, repensado e modificado sempre que necessário.

A EDUCAÇÃO INFANTIL 9 A Educação Infantil surgiu quando as mulheres precisaram buscar seu espaço no mercado de trabalho. Por isso, a educação das crianças de 0 a 6 anos desempenha um importante papel social. Entretanto, não pode ser considerada substituta das mães, o que acarreta uma confusão de papéis acerca da função da Educação Infantil. Winnicott afirma que a Educação Infantil seria melhor é uma ampliação para cima da família, o autor pretende apontar para o fato de que, ao entrar na escola, a criança não deixa de lado a vida afetiva (centrada sobretudo na mãe) que vivia no lar. Ao contrário, ela está ali para ampliá-la, relacionando-se com os educadores e com outras crianças, de diversas idades, com valores culturais e familiares diferentes dos seus. É importante, também, ressaltar que qualquer aprendizagem está intimamente ligada à vida afetiva. Por tanto não cabe à escola minimizar esta vida afetiva, mas sim ampliá-la, criando um ambiente sócio-afetivo saudável para a criança na escola. Acerca destas tarefas de socialização, de natureza sobretudo afetiva, podemos, também, acrescentar: As tarefas das crianças pequenas nas creches e pré-escolas são muitas e de grande importância para o seu desenvolvimento cognitivo e emocional, e o principal instrumento de que utilizam são as brincadeiras. Nesses locais, elas têm de aprender a brincar com as outras, respeitar limites, controlar a agressividade, relacionar-se com adultos e aprender sobre si mesmas e seus amigos, tarefas estas de natureza emocional(...) ( LISBOA, 2001).

Entretanto, a Educação Infantil não se restringe ao aspecto social e afetivo, embora eles sejam de fundamental importância para garantir as demais aprendizagens. 10 A escola dos pequeninos em de ser um ambiente livre, onde o princípio pedagógico deve ser o respeito à liberdade e à criatividade das crianças. Nela, os pequeninos devem poder se locomover, ter atividades criativas que permitam sua auto suficiência, e a desobediência e a agressividade não devem ser coibidas e, sim, orientadas, por serem condições necessárias ao sucesso das pessoas. ( LISBOA, 1998) Entende-se que a organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil deve ser orientada pelo princípio básico de procurar proporcionar, à criança, o desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir as suas próprias regras e meios de ação, que sejam flexíveis e possam ser negociadas com outras pessoas, sejam eles adultos ou crianças. Obviamente, esta construção não se esgota no período dos 0 aos 6 anos de idade, devido às próprias características do desenvolvimento infantil. Mas tal construção necessita ser iniciada na Educação Infantil. Considera-se que a Educação Infantil tradicional não procura desenvolver a autonomia, mas sim a heteronomia, ou seja, a dependência, da criança, de regras e meios de ação ditados pelo adulto. A heteronomia é característica do pensamento das crianças de 0 a 6 anos, entretanto, a escola tradicional a reforça. A criança, neste modelo pedagógico, deve sempre esperar a ordem do adulto: ver o modelo do exercício mimeografado antes de fazê-lo; ver a maneira correta de realizar um trabalho manual antes de iniciá-lo;

11 esperar que o adulto resolva o conflito com a outra criança (premiando uma das partes e repreendendo a outra); esperar a ordem para que possa levantarse da cadeirinha e movimentar-se (como o adulto pede), como bem relata Lisboa: Chega ao colégio e surpresa! pedem-lhe que faça um navio. A coisa que ele mais gosta: desenhar. Faz um navio lindo, redondo como a lua, cheio de árvores no interior e com dois bichos nadando elefantes, diz ele. A professora olha a obra de arte, pergunta o que é e recebe a resposta: Um navio! Carinhosamente, a professora vai até o quadro e desenha um navio clássico, com velas, proa e popa, um digno navio de adulto, e diz: João Paulo, isto é um navio e elefante não nada! ( LISBOA, 1998) Na visão da pesquisadora, este não é o melhor modelo pedagógico, quando se pretende o desenvolvimento integral e a construção da autonomia infantil. Para que a criança possa alcançar estes objetivos o modelo pedagógico deve proporcionar-lhe situações em que ela possa vivenciar as mais diversas experiências, fazer escolhas, tomar decisões, socializar conquistas e descobertas. Vale ressaltar que não se trata de um trabalho espontaneísta, onde o adulto não organiza objetivamente as atividades oferecidas às crianças, assumindo um papel de mero espectador, que observa e espera o desenvolvimento dos pequeninos. Na organização do trabalho pedagógico em que o adulto/educador e as crianças têm, ambos, papéis ativos. Cabe ao educador pesquisar e conhecer o desenvolvimento infantil a fim de poder organizar atividades onde a criança possa experimentar situações as mais diversas, proporcionando-lhe segurança; capacidade de desenvolver atividades nas quais se engaja de maneira

12 autônoma; capacidade de começar coordenar pontos de vista e diferentes dos seus, socializando-se; interagir-se com o meio ambiente de maneira independente; aprimorar-se dos diferentes tipos de linguagem de acordo com sua capacidade e necessidade. Segundo Kramer (1999), o currículo da Educação Infantil manifesta-se concretamente através das atividades planejadas pelos educadores e oferecidas às crianças. Por esta razão, considera-se essencial analisar as modalidades de planejamento presentes na Educação Infantil. No planejamento, o educador expressa os objetivos de sua prática educativa, os métodos utilizados e a modalidade de avaliação adotada. Assim sendo, o educador precisa ter em mente estes objetivos, a fim de avaliar as atividades que ele planeja e as suas próprias atitudes, observado se elas proporcionam às crianças meios de alcançar estes objetivos. Deve também, atuar de maneira extremamente próxima às crianças, sendo um mediador para que elas alcancem os objetivos propostos. E, também, deve avaliar o desenvolvimento do grupo onde atua e de cada criança, em particular, sem, porém, jamais compará-las umas às outras, compreendendo que cada uma delas carrega histórias de vida e ritmos de desenvolvimento próprios.

Capítulo I 13 COMO AVALIAR O ALUNO 1.1- O que é avaliação Conforme Hoffmann (1999), a Educação Infantil tem um papel muito importante na formação da criança e, em especial, em relação à avaliação, pois é onde socialmente se tem maiores espaços de se fazer um trabalho mais democrático e significativo em função das menores cobranças formais. Segundo Hoffmann (1999) as crianças apresentam maneiras peculiares e diferenciadas de vivenciar as situações, de interagir com os objetos do mundo físico. O seu desenvolvimento acontece de forma aceleradíssima. A cada minuto realizam novas conquistas, ultrapassando nossas expectativas e causando muitas surpresas. De acordo com Hoffmann (2002) a avaliação deve ser contínua, ajudando as crianças a, paulatinamente, desenvolverem a capacidade de autoavaliação. A técnica da rodinha, por exemplo, é um momento privilegiado para isso. Na visão da pesquisadora, a avaliação na Educação Infantil se pauta basicamente pela observação e registro. É muito importante que não se perca de vista a principal função do registro; muitas vezes as professoras usam o seguinte argumento: ah! Eu anoto tudo para que o pai não tenha como reclamar no caso de uma eventual retenção. Ora a grande finalidade do professor ao avaliar e registrar os

14 resultados da avaliação não é justificar-se diante dos pais, mas sim ter elementos para melhor ajudar a criança em suas necessidades. Práticas tradicionais de avaliação precisam ser superadas, como por exemplo: uso de carimbos com conceitos, ficar triste porque o aluno foi mal, condicionar alunos com estrelinhas, parabéns. O que se pretende para a pré-escola, fundamentalmente, é um ambiente livre de tensões e limitações. Educadores disponíveis concretamente para acompanhar e oportunizar vivências enriquecedoras, através das quais a criança possa ampliar suas possibilidades de descobrir o mundo. 1.2- O papel do professor no processo de avaliação A aprendizagem ocorre a partir da relação da criança com o professor, sendo assim, o professor deve aprender a observar o aluno e buscar compreender a criança e seu desenvolvimento. É preciso que ele aprenda a diagnosticar qual etapa a criança está apresentando para que assim possa oferecer a ela o tipo de ensino que ela realmente necessita. Percebe-se que é necessário que primeiro o professor faça um diagnóstico para verificar em que nível se encontra seu aluno, para só depois organizar seu planejamento. Não adianta o professor tentar pensar pelos alunos e apresentar um planejamento baseado em seus achismos, pois assim o aluno perderia ricas oportunidades de realizar suas próprias tentativas e estruturar seu conhecimento de forma significativa. Ao contrário, o professor deve criar situações de desafio, para que o aluno possa interagir com

diferentes objetos 15 de conhecimento, levantar hipóteses e construir conhecimentos. Para a pesquisadora, professor deve propiciar um ambiente facilitador ao desenvolvimento das estruturas operatórias que são construídas a partir dos conhecimentos que a criança já possui e reconstruídas em processo de aprendizagem. Cada criança tem o seu ritmo próprio de observação da realidade, por isso, é tão importante que o educador saiba como evolui, na criança, a construção do conhecimento, para que ele possa respeitá-la em todos os seus momentos e saiba buscar as melhores estratégias para que a criança construa seu conhecimento de forma significativa. Numa visão classificatória, é o professor que julga imparcial e objetivamente a maior ou menor capacidade das crianças de realizar as atividades que organiza. Ele se coloca de fora do processo avaliativo, apontando os níveis desempenho delas a partir e certos critérios e em determinadas situações, procurando ser neutro, e evitando apontar referências ao seu próprio trabalho de professor, interpretações ou expressões e sentimentos. Segundo Craidy (1998), o papel do professor muda radicalmente numa outra perspectiva de avaliação, à medida que toma consciência do compromisso com o processo de aprendizagem, participando da caminhada das crianças através da proposição de atividades desafiadoras, da observação de suas reações, da realização das atividades junto com elas, do diálogo, do afeto, enfim de constantes intervenções pedagógicas.

16 Dessa forma, a avaliação mediadora encerra a dinâmica do processo educativo, no sentido do encaminhamento, da análise do potencial da criança, do retrato de sua evolução ao longo de um período, da qual o professor é responsável e participante. 1.3- Formas de avaliação Para Hoffmann (1999), avaliar é um ato pelo qual, através de uma disposição acolhedora, qualificamos alguma coisa (um objeto, ação ou pessoa), tendo em vista, de alguma forma, tomar alguma decisão sobre ela. Quando se atua junto a pessoas, a qualificação e a decisão necessitam ser dialogadas. O ato de avaliar não é um ato impositivo, mas sim um ato dialógico, amoroso e construtivo. Desse modo, a avaliação é uma auxiliar de uma vida melhor, mais rica e mais plena, em qualquer de seus setores, desde que constata, qualifica e orienta possibilidades novas e, certamente mais adequadas. Hoffmann (ibid), diz que acolher o educando, é o ponto básico para proceder a atividades de avaliação, assim como para proceder toda e qualquer prática educativa. Sem acolhimento, temos a recusa. E a recusa significa a impossibilidade de estabelecer um vínculo de trabalho educativo com quem está sendo recusado. Sendo assim, acolher o aluno significa estar aberto para recebê-lo. E só vendo a situação como é podemos compreendê-la para diagnosticamente, ajudá-lo.

17 Isso não quer dizer aceitar como certo tudo que vem do educando. Acolher, neste caso, significa a possibilidade de abrir espaço para a relação, que, por si mesma, terá confrontos, que poderão se de aceitação, de negociação de redirecionamento. No acolhimento do nosso educando, podemos praticar todos os atos educativos, inclusive a avaliação. E para avaliar, o primeiro ato básico é o de diagnosticar que implica, como seu primeiro passo, coletar dados relevantes, que configurem o estado de aprendizagem do educando. Os instrumentos de avaliação da aprendizagem, não podem ser quaisquer instrumentos, mais sim os adequados para coletar os dados que estamos necessitando para configurar o estado de aprendizagem do nosso educando. Um instrumento não deve dificultar a aprendizagem do educando, mas, ao contrário, servir-lhe de reforço do que já aprendeu. Segundo Luckesi (2001), um instrumento de coleta de dados pode ser desastroso, do ponto de vista da avaliação da aprendizagem, como em qualquer avaliação, na medida em que não colete, com qualidade, os dados necessários ao processo de avaliação em curso. Um instrumento inadequado ou defeituoso pode distorcer completamente a realidade e, por isso, oferecer base inadequada para a qualificação do objeto da avaliação e, conseqüentemente, conduzir a uma decisão também distorcida. Quaisquer que sejam os instrumentos prova, teste, redação, monografia, dramatização, exposição oral...- necessitam manifestar qualidade satisfatória como instrumento para ser utilizado na avaliação da aprendizagem escolar, sob pena de estarmos qualificando inadequadamente nossos educandos e, conscientemente, praticando injustiças.

18 No ponto de vista da pesquisadora, aplicar instrumentos de avaliação exige muitos cuidados para que não distorçam a realidade, desde que nossos educandos são seres humanos e, nessa condição, estão submetidos às múltiplas variáveis intervenientes em nossas experiências de vida. Sem uma clara e consistente teoria pedagógica e sem um satisfatório planejamento de ensino, com sua conseqüente execução, os atos avaliativos serão praticados sem vínculo com a realidade educativa dos educandos. A avaliação só se completa com a possibilidade de indicar caminhos mais adequados e mais satisfatórios para uma ação, que está em curso. O ato de avaliar implica a busca do melhor e mais satisfatório estado daquilo que está sendo avaliado. Enfim, avaliar a aprendizagem escolar implica estar disponível para acolher nossos educandos no estado em que estejam para, a partir daí, poder auxiliá-los em sua trajetória de vida. Para tanto, necessitamos de cuidados com a teoria que orienta nossas práticas educativas, assim como de cuidados específicos com os atos de avaliar que, por si, implicam em diagnosticar e renegociar permanentemente o melhor caminho para o desenvolvimento, o melhor caminho para a vida. A avaliação da aprendizagem escolar não implica aprovação ou reprovação do educando, mas sim orientação permanente para o seu desenvolvimento, tendo em vista tornar-se o que o ser pede.

Capítulo II 19 A AVALIAÇÃO NA ESCOLA PESQUISADA 2.1- Como a escola pesquisada encara a avaliação A escola pesquisada valoriza os seus alunos no ser individual, sabe que cada um possui o seu tempo e a sua hora de aprender, assimilar, crescer, sem ocorrer rotulações do que é certo ou errado e fazendo com que os colegas se respeitem, aceitando as características de cada um. Esta aberta a mudanças a um processo de ensino que leva a uma nova visão de homem, ser individual, pois é na pré-escola que se firmam estes valores. A escola visa à formação integral do aluno, baseando-se nos princípios da solidariedade humana e dignidade, oferecendo-lhe possibilidades para o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais, bem como oportunidades de vivências de caráter sócio-educativo-cultural. 2.2- Como o professor avalia na escola pesquisada Através da observação permanente, passo a passo, registram-se fatos sobre a criança, suas perguntas, suas reações diante de situações, hábitos de alimentação, brincadeiras realizadas. Os registros adquirem sentido no momento que fundamentam o encadeamento das ações das crianças. O acompanhamento da criança é uma responsabilidade permanente. Considerando Luckesi (2000) o processo de avaliação é realizado de forma global e contínua, mediante observação direta do aluno nas atividades específicas de cada período, levando-se em consideração o seu

20 desenvolvimento cultural e suas diferenças individuais, abrangendo a formação de hábitos e atitudes.

Capítulo III 21 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS Para enriquecimento desta pesquisa foi proposta a realização de cinco entrevistas (ver anexo1) a professores regentes de turma de Educação Infantil, de uma escola da Zona Oeste, de classe média alta, da rede privada de ensino. Essa entrevista teve como objetivo sondar junto aos professores desse segmento experiências e opiniões sobre como eles avaliam o aluno, qual a forma mais fácil de avaliar o aluno, quais as dificuldades em avaliar, os cuidados ao avaliar, as atividades mais adequadas para avaliar o aluno na Educação Infantil. Analisando as respostas da entrevistas realizadas, percebe-se que a maior parte das respostas das entrevistadas em relação à pergunta número 1 indicou a importância da observação do aluno em diversas atividades. Observando-o no decorrer do dia em diferentes momentos. (Professora A) Dia-a-dia em diversas atividades em que eu acompanho o grupo. ( Professora B) Através da participação em jogos e brincadeiras, hábitos e atitudes que o aluno desenvolve e do relacionamento com o grupo de professores e colegas. ( Professora C) Em relação à pergunta número 2, três entrevistas indicam o registro diário das observações para melhor realização das avaliações.

22 Olhar, logo após anoto alguns comportamentos que foram pertinentes diariamente. ( Professora A) Através da observação e do registro diário, pois assim serei fiel a minha avaliação. ( Professora B) Aproveitar todas as atividades para observar cada aspecto na criança, eu uso essa forma. ( Professora C) O professor precisa estar atento permanentemente. ( Professora D) Na pergunta número 3 uma entrevistada sinaliza o tempo reduzido para registrar diariamente. Dificuldade em registrar diariamente o comportamento delas, pois é necessário tempo. ( Professora A ) Na pergunta número 4 duas das entrevistadas procuram dar atenção aos aspectos de desenvolvimento das crianças. Temos que ter o cuidado para que nossa avaliação não se restrinja apenas a alguns aspectos, mas que ela tenha o olhar voltado para múltiplas direções. ( Professora A) Devemos avaliar nossos alunos de forma global e indivisível, respeitando os aspectos cognitivos, sociais, físicos e emocionais. ( Professora B) Na pergunta número 5 duas das entrevistadas indicam as atividades livres e de grupo. Nas atividades livres e de grupo. ( Professora A)

23 São as conversas de roda, as brincadeiras e jogos em que a criança participe individualmente e em grupo. ( Professora B) Pela análise das respostas, percebe-se que essas professoras têm consciência da importância da avaliação começar a ser desenvolvida ainda na Educação Infantil, através de uma forma consciente e de aprofundar a observação sobre o modo de ser e aprender, respeitando o princípio de que a criança constrói o seu conhecimento de uma forma única pela sua própria ação sobre esse meio. Cada etapa da vida de uma criança é altamente significativa e precedente as próximas conquistas, Hoffmann (1999) relata que a avaliação precisa ser diária através da observação permanente e que possibilite ao aluno uma aprendizagem, uma transformação dos conhecimentos de forma efetiva e inteligente.

CONCLUSÃO 24 Este trabalho procurou analisar a dificuldade de avaliação na Educação Infantil, baseado na obra de Hoffmann (1999). Se a avaliação for permanente e servir como meio de diagnosticar possíveis falhas no decorrer do processo pedagógico, ajudando a escola a corrigir seus rumos, certamente as chances de sucesso dos educandos serão maiores. A análise do aproveitamento dos alunos, em todas as disciplinas, por exemplo, através de relatórios permite ao professor identificar os alunos que necessitam de mais apoio para superar problemas futuros. A avaliação é amplamente discutida e abordada em todos os seguimentos externos e internos da escola. Nos últimos anos, as escolas buscam constantemente redefinir e ressignificar o seu papel e a sua função social. Este estudo teve o propósito de repensar sobre os critérios avaliativos e analisar as formas como as crianças são avaliadas. Em encontros com professores, fica constatada uma contradição entre as intenções e o processo efetivamente aplicado, na busca de uma definição ou de um posicionamento acerca da avaliação. Lendo o livro de Hoffmann (1999) percebe-se que a avaliação não deve representar o fim do processo de aprendizagem, nem tampouco a escolha inconsciente de instrumentos avaliativos, mas, sim, a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária.

25 O processo de avaliação na Educação Infantil deve ser realizado de forma global e contínua, mediante a observação direta do desempenho do aluno nas atividades específicas de cada período, levando-se em consideração o seu desenvolvimento cultural e suas diferenças individuais, abrangendo a formação de hábitos e atitudes. Concluindo, fica a recomendação de uma proposta de avaliação em que não apenas a criança é avaliada, mas todo o trabalho pedagógico oferecido a ela também é avaliado, repensado e modificado sempre que necessário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26 CRAIDY, Carmem Maria. O Educador de Todos os Dias: Convivendo com crianças de 0 a 6 anos. Porto alegre: Editora Mediação, 1998. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 1999, 27 ed. Revista. KRAMER, Sônia (org). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1999, 13 ed. LISBOA, A. Correio Brasiliense, 20/04/01. LISBOA, A. O seu filho no dia-a-dia: dicas de um pediatra experiente. Vol.3. Brasília: Linha gráfica, 1998.

ANEXO 27 ANEXO 1 Entrevista Formação: Profissão: Há quanto tempo exerce a profissão: 1- Como você avalia seu aluno? 2- Qual a forma mais fácil de avaliar os alunos? Você usa essa forma? 3- Na sua prática pedagógica, como você vê a dificuldade dos professores em fazer a avaliação das crianças da Educação Infantil? 4- Existe algum tipo de cuidado ao avaliar o aluno da Educação Infantil? 5- Que atividades você acha mais adequada para avaliar a criança na Educação Infantil?

ÍNDICE 28 FOLHA DE ROSTO...1 AGRADECIMENTO...2 EPÍGRAFE...3 RESUMO...4 SUMÁRIO...5 INTRODUÇÃO...6 A EDUCAÇÃO INFANTIL...9 Capítulo I COMO AVALIAR O ALUNO 1.1 - O que é avaliação, segundo Hoffmann...13 1.2 - O papel do professor no processo de avaliação...14 1.3 - Formas de avaliação...16 Capítulo II A AVALIAÇÃO NA ESCOLA PESQUISADA...19 2.1 - Como a escola pesquisada encara a avaliação...19 2.2 - Como o professor avalia na escola pesquisada...19 Capítulo III ANÁLISE DAS ENTREVISTAS...21

29 CONCLUSÃO...24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA....26 ANEXOS...27 Anexo 1 Entrevista...27 ÍNDICE...28

FOLHA DE ASSINATURA 30 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA TÍTULO DO TRABALHO A Dificuldade de Avaliação na Educação Infantil. Rio de Janeiro, de de 2006.. Matrícula Nadir Machado da Costa

FICHA DE AVALIAÇÃO 31 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA - Nadir Machado da Costa Matrícula TÍTULO DO TRABALHO A Dificuldade de Avaliação na Educação Infantil Professor Orientador: Carlos Alberto Cereja de Barros 1. Conteúdo Nota 2. Forma Nota 3. Nota Final Rio de Janeiro, de de 2006. (assinatura do professor orientador)