Marcos Paulo de Souza Miranda Promotor de Justiça



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PORTARIA Nº 146 /2011-DG BRASÍLIA, 16 DE JUNHO DE 2011.

Transcrição:

Marcos Paulo de Souza Miranda Promotor de Justiça

225, 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

Diante da notícia de poluição hídrica causada pela ação de autoridade pública que autoriza o lançamento de dejetos sem prévio tratamento em curso d água: O órgão de execução com atribuições na área cível propõe ação civil pública com pedido de liminar e ação de improbidade administrativa ambiental. O órgão de execução com atribuições na área criminal requer o arquivamento do Inquérito Policial com base no princípio da insignificância.

SIMPÓSIO: A EFETIVIDADE E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE - ABRAMPA, Bonito MS, 26 a 28 de novembro de 2008. 10. Para maior efetividade da legislação ambiental, os Ministérios Públicos devem estruturar-se a fim de conferir ao órgão ministerial com atuação ambiental atribuição para promover a responsabilização penal e civil, inclusive por improbidade administrativa, dada a especialização da matéria.

CONSELHO NACIONAL DE PROCURADORES- GERAIS DOS MINISTÉRIOS PÚBLICOS DOS ESTADOS E DA UNIÃO CNPG CARTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO BRASILEIRO EM DEFESA DO PATRIMÔNIO CULTURAL - IV Encontro Nacional do Ministério Público em Defesa do Patrimônio Cultural, Ouro Preto-MG, 11 a 13 de março de 2009, recomendou a: 3. Unificação das atribuições cível, criminal e de improbidade administrativa envolvendo lesões ao patrimônio cultural brasileiro, com o fim de propiciar maior efetividade e instrumentalidade na defesa desse bem jurídico;

Art. 3º. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

Em razão da natureza especialíssima do direito material à proteção do meio ambiente, o direito processual ambiental, seja ele civil ou penal, necessita desempenhar, com eficiência, o seu papel instrumentalizador da aplicação das normas protetivas do meio ambiente, removendo os ilícitos ou os danos violadores dessas normas. No âmbito do direito penal e processual penal ambiental, informados sobretudo pela Lei 9605/98, a normatização é voltada tanto para a aplicação da sanção de natureza penal quanto para a reparação dos danos causados ao meio ambiente. Ou seja, busca-se no bojo do processo penal ambiental não somente punir criminalmente a ação delituosa, mas, também, alcançar a proteção sob o ponto de vista civil.

Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Art. 19. A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que possível, fixará o montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e cálculo de multa. Parágrafo único. A perícia produzida no inquérito civil ou no juízo cível poderá ser aproveitada no processo penal, instaurando-se o contraditório.

Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.

Um cidadão em nome e benefício de uma Empresa de Fabricação de Produtos Químicos implanta e põe em funcionamento o empreendimento potencialmente poluidor sem as devidas licenças ambientais, praticando, pois, a conduta descrita no art. 60 da Lei 9605/98. Um agente público concede arbitrariamente para essa mesma empresa uma licença para o desenvolvimento das atividades, mas de forma flagrantemente nula (dispensa de EIA/RIMA expressamente exigido, por exemplo), praticando, pois a conduta descrita no art. 67 da Lei 9605/98. Chegando tal fato ao conhecimento do Ministério Público e não havendo a possibilidade de transação penal ou suspensão condicional do processo (com a necessária cláusula de cessação das atividades potencialmente danosas, até regularização) haveria necessidade de se lançar mão, obrigatoriamente, de uma ação civil pública para promover a suspensão das atividades de tal empresa ou tal medida poderia ser requerida pelo Ministério Público no âmbito do próprio processo criminal?

Uma decisão penal cautelar, nesse caso, evitaria que os crimes de perigo referidos pudessem continuar produzindo seus efeitos, evitando-se a consumação de um possível delito de dano (art. 54, poluição), alcançando a finalidade máxima do direito ambiental: a prevenção. Fundamentos: art. 79 da Lei 9605/98; art. 3º do CPP; 798 do CPC, art. 83 do CDC, arts. 4º., 11, 12, 19 e 21 da LACP. Tal medida privilegia o diálogo das fontes normativas e insere a Lei 9.605/98 no microssistema de tutela coletiva ambiental.

A aplicação de medidas cautelares atípicas no âmbito do Processo Penal é viável com base no poder geral de cautela do magistrado previsto no artigo 798 do Código de Processo Civil, combinado com o artigo 3º, do Código de Processo Penal, bem como pelos postulados da razoabilidade e da proporcionalidade. (TRF 4ª R.; ACr 2009.04.00.020201-3; RS; Oitava Turma; Rel. Des. Fed. Luiz Fernando Wowk Penteado; Julg. 13/01/2010; DEJF 21/01/2010; Pág. 787)

Além das cautelares penais expressas - todas elas com mero fim de garantia para reparação dos danos do crime -, o poder geral de cautela é ínsito à jurisdição. Ou seja, como decorrência do constitucional direito de ação, pode o juiz criar medidas inominadas de cautela, sempre que necessárias à melhor solução do justo - sob pena de prejuízo aos próprios fins do processo. (TRF 4ª Região MS 200404010515490 UF: PR J. 28/06/2005 Rel. Néfi Cordeiro).

Recentemente, a Lei n 12403/11 alterou os artigos 282 e 319 do Código de Processo Penal e concretizou a possibilidade de suspensão de atividades econômicas, por meio de medida cautelar penal, quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais: Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; (grifo nosso) Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;

Antes do jurista dedicar toda a sua atenção à lei, como o faz habitualmente, deve ele debruçarse sobre as condições necessárias para que a lei alcance verdadeiro êxito. François OST. A natureza à margem da lei.

Marcos Paulo de Souza Miranda Promotor de Justiça mpsm@mp.mg.gov.br Tel. 31-3250-4620