Resultados dos Nove meses de 2010 2 de Novembro de 2010 Vasco de Mello, CEO 1
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Resultados 9M de 2010 Resultados em linha com estimativa para 2010 Manutenção das receitas operacionais > Aumento das receitas de Operação e Manutenção (O&M) cobradas às novas concessionárias Ligeira recuperação do tráfego > Concessão Brisa: -3,4% 3T (homólogo) vs. -4,7% 2T e -4,9% 1T Redução de custos operacionais > Redução de 3,5% num base comparável > Ligeiro aumento dos custos operacionais em virtude de: > Custos não recorrentes com o projecto E-toll > Alteração do método de consolidação da concessão Douro (de consolidação integral para equivalência patrimonial) Crescimento do Resultado Líquido > Resultados do 3º trimestre foi fortemente influenciado pela venda de 6% da CCR > Sem a venda da CCR o resultado líquido teria registado um aumento de 10%, apesar da conjuntura macroeconómica adversa Reforço da posição e capacidade financeira 3
Resultados 9M de 2010 IFRS Demonstração de resultados milhões de euros 9M09 9M10 % Receitas operacionais 512,3 510,1 0% Receitas de portagem 453,8 436,1-4% Custos op. 138,4 141,0 +2% EBITDA 373,9 369,1-1% Margem EBITDA 73,0% 72,4% -0.6 pp Amortizações 160,7 160,7 +0% EBIT 213,1 208,4-2% Margem EBIT 41,6% 40,9% -0.7 pp Resultados financ. -80,4 210,3 - EBT 132,8 418,7 215% Resultado líquido 105,1 401,7 282% Demonstrações Financeiras não auditadas Receitas operacionais estáveis Margem EBITDA 73,0% 72,4% 9M09 9M10 9M10 l-f-l Δ Custos % +1,9% 9M10-3,5% 73,1% 9M10 l-f-l 9M10 l-f-l: sem alteração do perímetro de consolidação da concessão Douro e impacto do projecto E-toll 4
Resultados 9M de 2010 IFRS Receitas operacionais milhões de euros 9M09 9M10 % Portagens 453,8 436,1-4% Serviços rodoviários 33,4 45,9 +37% Áreas de serviço 8,7 9,0 +3% Outros 16,4 19,1 +16% Total 512,3 510,1 0% Demonstrações Financeiras não auditadas Serviços rodoviários milhões de euros Inspecções rodoviárias 19,5 20,6 Assistência técnica 1 7,8 11,3 Cobrança de Portagens 3,9 4,4 Receitas de portagem sem aumento de taxa Aumento das receitas de Serviços rodoviários Assistência técnica: Serviços de Gestão de Projectos supridos às concessionárias Litoral Oeste e Baixo Tejo Serviços de O&M: Concessões Douro Litoral, Baixo Tejo e Litoral Oeste Operação & Manutenção 2,2 9,6 9M09 9M10 9M09 9M10 9M09 9M10 9M09 9M10 1 Inclui vendas de equipamento electrónico e serviços prestados a outras concessões Serviços rodoviários com desempenho significativo 5
Resultados 9M de 2010 IFRS Receitas de portagem por concessão milhões de euros Receitas 1 M (%) % Contributo Brisa 384,4-21,0-5,2% -4,6% Atlântico 2 25,2-0,2-1,0% -0,1% Brisal 20,6 +2,7 +15,2% +0,6% NWP 5,9 +0,8 16,4% +0,2% Total 436,1-17,7-3,9% Demonstrações Financeiras não auditadas 1 Possíveis diferenças nos totais devido a movimentos intra grupo 2 Consolidação proporcional (50%) Diminuição das receitas de portagem na concessão Brisa decorrente de > Manutenção das taxas de portagem > Abertura ao tráfego do último troço da Concessão Costa da Prata Concessões portuguesas sem aumento das taxas de portagem 6
Resultados 9M de 2010 IFRS Crescimento receitas de portagem na concessão Brisa 1T09 2T09 3T09 4T09 2009 1T10 2T10 3T10 9M10 Homólogo -9,4% +2,2% +2,4% -3,7% -1,7% -4,9% -4,7% -3,4% -4,3% Efeito páscoa -2,1% +2,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% -1,1% 0,0% -0,1% Scuts -0,9% -0,5% -0,3% -3,0% -1,1% -3,3% -3,6% -2,9% -3,2% Canibalização 1-2,8% -1,6% -0,1% 0,0% -1,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Deslizamento na A9 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% -0,2% TMDA (orgânico) TMD ajustado -3,7% +2,1% +2,8% -0,7% +0,5% -1,6% 0,0% -0,5% -0,7% Ano bissexto -1,1% 0,0% 0,0% 0,0% -0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Efeito mix 1-0,8% -1,7% -1,0% -1,0% -1,2% -1,0% -0,6% -0,7% -0,8% Aumento de tarifa +2,3% +2,3% +2,3% +2,3% +2,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total -9,2% +2,8% +3,6% -1,9% -0,8% -5,9% -5,3% -4,1% -5,2% Demonstrações Financeiras não auditadas 1 Inclui Páscoa e 1º de Maio 2 Inclui mix de tráfego e tarifa Tráfego homólogo foi afectado pela conclusão da Concessão Costa da Prata > 10 km abertos em meados de Setembro de 2009 Tráfego de Verão menos robusto do que em 2009 Melhoria da receita de portagem 7
Resultados 9M de 2010 IFRS Repartição dos custos operacionais consolidados milhões de euros 9M09 9M10 % Custo das Vendas 1,7 1,6-4% F.S.E. 60,7 60,8 0% Pessoal 71,5 75 +5% Outros 4,5 3,6-19% Custos Op. 138,4 141 +2% Amort e prov. 160,7 160,7 +0% Demonstrações Financeiras não auditadas Redução de 3,5% numa base comparável Alteração do perímetro de consolidação da Concessão Douro incrementou os custos operacionais em 3,9M Projecto E-toll aumento os custos operacionais em 3,6M Total de trabalhadores: 2 725 (-156) Redução de 3,5% dos custos operacionais numa base comparável 8
Resultados 9M de 2010 IFRS Novo projecto de eficiência E-toll (Via Manual) Máquinas automáticas de pagamento de portagem instaladas na rede Brisa durante o 3º trimestre > Impacto nos custos e provisões (+4,9M ) > Custos operacionais não recorrentes de 3,6M > Custos de layoff de 3,0M > F.S.E. s de 0,6M > Provisões de 1,3M (layoffs) > Investimento de 6,2M no 3º trimestre > Poupança significa a partir de 2011 Projecto E-toll será apresentado no Investors Day 9
Resultados 9M de 2010 IFRS Res. financeiros & Resultado líquido milhões de euros 9M09 9M10 % EBIT 213,1 208,4-2% Result. financeiro -80,4 210,3 - Proveitos financ. 8,9 3,9-57% Custos financ. 125,6 111,1-12% Result. de invest. 36,4 317,5 +773% Result. antes de imp. 132,8 418,7 +215% Impostos 37,4 22,8-39% Interesses minorit. -9,8-5,8-41% Result. líquido 105,1 401,7 +282% Demonstrações Financeiras não auditadas Repartição custos financeiros: > Brisa 72,8M > Atlântico 7,3M > Brisal 18,0M > NWP 12,3M > Outros 0,7M Repartição dos custos financeiros: > Δ taxas de juro - 11,4M > Outros -3,1M Sem a venda da CCR o resultado líquido teria aumentado 10% > O resultado de investimento atribuível à CCR foi de 34,3M nos primeiros 9 meses de 2009 Impacto significativo da venda da CCR 10
Resultados 9M de 2010 IFRS Venda de 6% na CCR Em 23 de Setembro de 2010 a Brisa concluiu a venda de 6% da CCR aos restantes accionistas > Resultado de Investimento 1 : > Valor de venda de 431,5M > Encaixe financeiro líquido de 382,4M > 49,1M de impostos pagos no Brazil > Ganho de Capital de 267,4M > Ganhos adicionais registados em resultados de investimento da CCR: > 16,4M até Maio de 2010 (método de equiv. patrimonial) > 33,2M em Setembro de 2010 (dividendos recebidos) > CCR foi registada como activo detido para venda desde Junho Significativa apropriação de valor 1 EUR/BRL = 2.296 11
Resultados 9M de 2010 IFRS Estrutura da dívida milhões de euros 9M09 i 9M10 i Variação Brisa Corporate 2 577 3,52% 2 608 3,55% +31 Obrigações 1 168 4,53% 1 183 4,53% +15 Securitização 239 1,86% 239 2,03% 0 BEI 837 3,32% 859 3,27% +22 Outros 333 2,93% 327 1,67% -6 Project Finance 938 5,50% 952 4,69% +14 Brisal 524 6,04% 521 4,51% -3 Atlântico (50%) 187 4,02% 183 4,05% -4 NWP 227 5,47% 248 5,55% +21 Total 3 515 4,03% 3 560 3,86% +45 Concessão Brisa Outras concessões Dívida non recourse Net debt 3 344 2 979-365 Demonstrações Financeiras não auditadas Dívida líquida reduziu-se substancialmente Todos os activos financiados e custo da dívida abaixo de 4% 12
Resultados 9M de 2010 IFRS Investimento milhões de euros 9M09 9M10 Concessão Brisa 59,1 57,9 Novos lanços 2,0 6,6 Grandes reparações 6,6 6,5 Alargamentos 39,6 37,7 Outros 10,9 7,1 Brisal (70%) 1,6 1,2 Atlântico (50%) 5,6 11,3 Outros 8,7 4,4 Total 75,0 74,8 Demonstrações Financeiras não auditadas Outro 6% Atlântico 15% Brisal 2% Investimento por concessão Brisa 77% Investimento inclui máquinas de cobrança automática de portagem (6,2M ) Manutenção de reduzidos montantes de investimento 13
Resultados 9M de 2010 IFRS Balanço milhões de euros 2009 9M10 % Activo 5 315 5 615 +6% Não corrente 4 887 4 541-7% Corrente 248 885 +257% Impostos diferidos 180 189 +5% Cap. Próprio 1 341 1 489 +11% Passivo 3 974 4 126 +4% Dívida médio/longo prazo 2 986 2 989 0% Dívida de curto-prazo 528 571 +8% Outros 460 566 +23% Dívida líquida 3 344 2 979-11% Demonstrações Financeiras não auditadas Activo cresce mais que passivo Dívida líquida inferior a 3 BN Reforço da estrutura financeira 14
Considerações finais Resultados 9M 2010 Resultados em linha com estimativa para 2010 > 9 meses > Receitas operacionais inalteradas > Custos decrescem 3,5% numa base comparável > Investimento menor que 75 milhões de euros > Estimativa 2010 > Receitas totais: +1% > Custos: -3% (base comparável) > Investimento: 110 milhões de euros > Manutenção de forte geração de cash flow (EBITDA - CAPEX) > Sem a venda da CCR o resultado líquido teria registado um aumento de 10%, apesar da conjuntura macroeconómica adversa e do custo dos projectos de eficiência (E-toll) > Reforço do balanço com aumento de 11% do capital próprio e redução de 11% da dívida líquida Forte geração de cash flow 15
Considerações finais Desenvolvimentos societários no 3º trimestre de 2010 > Lançamento de um novo projecto de eficiência E-toll > Suporte, através da Via Verde, à conversão das SCUTS em portagens reais > Venda de parte da participação na CCR > Lançamento da última fase da reorganização societária Vemo-nos no IR Day, em Lisboa, no dia 22 de Novembro 16
Anexos Demonstração de resultados trimestral Dados de tráfego adicionais Demonstração de resultados das Concessões
Resultados 9M de 2010 IFRS Demonstração de Resultados trimestral milhões de euros 1T09 variação homóloga 2T10 variação homóloga 3T10 variação homóloga Receitas Op. 144,9-1% 171,8 +1% 193,4-2% Receit. de Portagem 122,6-5% 143,7-4% 169,8-3% Custos Op. 44,4 +1% 47,9-1% 48,8 +5% EBITDA 100,6-2% 123,9 +2% 144,7-4% Margem EBITDA 69,4% -0.6 pp 72,1% +0.5 pp 74,8% -1.6 pp EBIT 47,4-2% 66,5-3% 94,5-2% Margem EBIT 32,7% -0.4 pp 38,7% -1.9 pp 48,9% -0.1 pp EBT 22,5 +13% 36,8-12% 359,4 +408% Lucro Líquido 17,7 +5% 27,7-21% 356,3 +571% Demonstrações Financeiras não auditadas 18
9M 2010 - tráfego Concessões Portuguesas Volume de tráfego (VKM x 10^9) 1T10 2T10 3T10 9M10 Brisa 1,50 1,76 2,12 5,38 Atlântico 1 0,10 0,11 0,12 0,33 Brisal 0,07 0,08 0,09 0,23 Consolidado 1,66 1,95 2,33 5,94 Taxas de crescimento (%) 1T10 2T10 3T10 9M10 Brisa -4,8% -4,7% -3,4% -4,2% Atlântico 1-2,0% -0,3% -1,7% -1,4% Brisal +19,3% +15,6% +9,7% +14,2% Consolidado -4,0% -3,7% -2,8% -3,4% NWP 1% A17 5% A15 1% A14 1% A13 2% A12 2% A10 1% A9-4% Receitas por AE A8-5% A6-4% A5-5% A1 38% A4-5% A3-8% A2-18% 1 50% do tráfego total (consolidação proporcional, 50% posição accionista) Rede de auto-estradas diversificada 19
9M 2010 - tráfego Tráfego na Concessão Brisa Brisa TMD % A1 31 543-6,3% A2 17 615-2,8% A3 17 030-0,9% A4 23 876-0,3% A5 66 668-1,1% A6 5 285-1,3% A9 24 189-10,5% A10 6 881-5,5% A12 22 228-2,6% A13 5 455-4,2% A14 5 495-1,6% Total 19 452-4,3% Inclui impacto de concorrência (-3,2%) e deslizamento de terras na A9 (-0,2%) Impacto da Costa da Prata e deslizamento na A9 20
9M 2010 - tráfego Tráfego nas restantes concessões Atlântico TMD % A8 21 379-1,5% A15 5 605 +0,6% Total 16 974-1,4% > Alargamento na A8 afectou negativamente o crescimento do tráfego Brisal TMD % A17 9 168 +14,2% Total 9 168 +14,2% > Brisal ainda numa fase inicial. Tráfego registou um crescimento significativo NWP TMD % Parkway 10 827 +2,3% Total 10 827 +2,3% > Crescimento do tráfego na NWP Concessões que ainda não atingiram maturidade 21
9M 2010 motorway concessions DR Concessão Brisa (proforma) 22
9M 2010 motorway concessions DR Concessão Atântico (100%) (proforma) 23
9M 2010 motorway concessions DR Concessão Brisal (proforma) 24
9M 2010 motorway concessions DR Concessão Northwest Parkway (proforma) 25