Estatísticas da Cultura 2014 INE divulga dados da Cultura

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Transcrição:

Estatísticas da Cultura 2014 INE divulga dados da Cultura 10 de dezembro de 2015 Em 2014, a população empregada no sector cultural e criativo era mais jovem e escolarizada do que no total da economia. A balança comercial de bens culturais foi deficitária em 74,6 milhões de euros. Os museus registaram mais 700 mil visitantes. Metade da circulação total dos jornais correspondeu a exemplares oferecidos. Verificaram-se mais sessões de cinema mas menos espectadores e receitas de bilheteira. Os espetáculos ao vivo registaram mais sessões, bilhetes vendidos, espectadores e receitas de bilheteira. As despesas das Câmaras Municipais em atividades culturais e criativas diminuíram 25 milhões de euros. O volume de negócios das empresas das atividades culturais e criativas foi de 4,4 mil milhões de euros em 2013. A Cultura foi responsável por 1,7% do VAB nacional, no triénio 2010-2012. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga a publicação Estatísticas da Cultura 2014, que disponibiliza informação estatística sobre diversos temas e domínios culturais: ensino; emprego; índice de preços no consumidor de bens e serviços culturais; empresas do sector cultural e criativo; comércio internacional de bens culturais; património cultural; artes plásticas; materiais impressos e de literatura; cinema; artes do espetáculo; radiodifusão, financiamento das atividades culturais e criativas. Incluí também um resumo da Conta Satélite da Cultura (triénio 2010-2012). População empregada no sector cultural e criativo: mais jovem e escolarizada do que no total da economia Em 2014, a população empregada nas atividades culturais e criativas era de 78,4 mil pessoas, mais 7,3% do que no ano anterior, segundo os dados do Inquérito ao Emprego. Do total, 50,1% eram homens, 60,9% tinham entre 25 e 44 anos e mais de dois quintos tinham como nível de escolaridade completo o ensino Superior (41,7%). O emprego nestas atividades caracterizava-se por ser mais jovem e mais escolarizado do que o emprego total da economia. Por atividade, o Comércio a retalho de bens culturais e recreativos, em estabelecimentos especializados concentrava 24,4% do emprego em atividades culturais e criativas, seguido das Atividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras atividades culturais (15,4%), Edição de livros, de jornais e de outras publicações (13,9%), Atividades de teatro, de música, de dança e outras atividades artísticas e literárias (12,4%). Estatística da Cultura - 2014 1/15

Gráfico 1: População empregada, total e por atividades culturais e criativas, em 2014 Homens Mulheres 50,1 49,9 15-24 anos 7,4 25-34 anos 24,9 35-44 anos 36,0 45-54 anos 20,0 55 e mais anos 11,7 Até ao 3º ciclo 24,2 Secundário Superior 34,1 41,7 % 0 10 20 30 40 50 60 Emprego nas atividades culturais e criativas Emprego total Das profissões culturais e criativas destacaram-se as seguintes: Arquitetos, urbanistas, agrimensores e designers (30%), Trabalhadores qualificados do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares (21,1%) Técnicos de nível intermédio das atividades culturais, artísticas e culinárias (18,9%), Artistas criativos e das artes do espetáculo (10%). Os Autores, jornalistas e linguistas representavam 6,9% no total das profissões culturais e criativas. Volume de negócios das empresas das atividades culturais e criativas foi de 4,4 mil milhões de euros De acordo com a informação do Sistema de Contas Integradas das Empresas, em 2013 o total das empresas com atividade principal nas áreas culturais e criativas era de 49 691, as quais totalizaram um volume de negócios de 4,4 mil milhões de euros e um resultado líquido do período de 88,2 mil euros. Em termos de número de empresas, e à semelhança do ano anterior, continuaram a destacar-se as classificadas nas Atividades das artes do espetáculo (29%), seguidas das Atividades de arquitetura (15,5%), Comércio a retalho de jornais, revistas e artigos de papelaria, em estabelecimentos especializados (10,2%) e as empresas de Criação artística e literária (10%). Estatísticas da Cultura - 2014 2/15

Gráfico 2: Empresas e volume de negócios das atividades culturais e criativas, em 2013 Comércio a retalho de jornais, revistas, art. Papelaria 10,2 16,1 Edição de livros 0,8 7,7 Edição de jornais Edição de revistas e de outras publicações 0,6 0,9 5,0 5,7 Produção de filmes, vídeos, programas televisão 2,9 6,3 Atividades de televisão 0,2 10,6 Atividades de arquitectura 6,4 15,5 Atividades de publicidade 7,1 18,6 Atividades fotográficas Atividades de tradução e interpretação 1,3 1,1 4,3 5,7 Atividades das artes do espetáculo 4,7 29,0 Criação artística e literária 1,2 10,0 Outras 12,8 15,3 % 0 5 10 15 20 25 30 35 Número de empresas Volume de negócios No que respeita ao volume de negócios continuaram a destacar-se as Agências de publicidade que faturaram 18,6% do total do sector cultural e criativo, seguidas das empresas de Comércio a retalho de jornais, revistas e artigos de papelaria em estabelecimentos especializados (16,1%), Atividades de televisão (10,6%), Edição de livros (7,7%), Atividades de arquitetura (6,4%), Produção de filmes, de vídeos e de programas de televisão (6,3%), Edição de revistas e outras publicações periódicas (5,7%) e Edição de jornais (5%). As empresas das Atividades de artes do espetáculo realizaram 4,7% do volume de negócios do sector. Balança comercial de bens culturais deficitária: importações superiores às exportações em 74,6 milhões de euros De acordo com os dados do Comércio Internacional, em 2014 registou-se um saldo negativo na balança comercial dos bens culturais no valor de 74,6 milhões de euros, significando um agravamento do saldo negativo de 11,8% em relação ao ano anterior (66,7 milhões de euros, em 2013). O valor das exportações de bens culturais foi de 74,1 milhões de euros, tendo-se verificado um decréscimo de 5,8% face ao ano anterior. Os Livros, brochuras e impressos semelhantes, com 47 milhões de euros, concorreram para 63,6% das exportações de bens culturais. Os Objetos de arte, de coleção ou antiguidades registaram exportações no valor de 15 milhões de euros, tendo resultado mais de metade desse valor (61,5%) da exportação de Quadros, pinturas e desenhos. Estatística da Cultura - 2014 3/15

Gráfico 3: Comércio internacional de bens culturais, a preços correntes Importações Exportações Saldo 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0-50 000-100 000-150 000-200 000 2010 2011 2012 2013 2014 As importações de bens culturais ultrapassaram 148,7 milhões de euros, representando um aumento de 2,3% face a 2013. A importação de Jornais e publicações periódicas e de Livros, brochuras e impressos semelhantes corresponderam a cerca de 72 milhões de euros e 41,5 milhões de euros, respetivamente. Seguiram-se os Instrumentos musicais, suas partes e acessórios (11,3%), os DVD s (4,7%), os Objetos de arte, de coleção e antiguidades (3,9%) e os CD s e discos compactos (3,7%). Os principais países de origem da importação relativamente a Jornais e publicações periódicas e Livros, brochuras e impressos semelhantes eram da União Europeia (95,3% do total). Em 2014, a taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 49,9%, significando uma descida de 4,3 pontos percentuais face ao ano anterior. Museus registaram mais 700 mil visitantes Em 2014, dos 674 museus em atividade foram considerados para fins estatísticos 392 Museus, os quais registaram 11,7 milhões de visitantes (mais 6,2% face ao ano anterior) e dispunham de 24,5 milhões de bens no seu acervo. Do total de visitantes, 36,5% eram estrangeiros (4,3 milhões de pessoas) e 13% dos visitantes estavam inseridos em grupos escolares. Mais de metade (51,5%) visitaram as exposições temporárias dos museus e 39,4% entraram gratuitamente. Por tipo de museu, os mais visitados foram os Museus de Arte (27,4%) seguidos dos Museus de História (24,9%) e dos Museus Especializados (16,2%). Estatística da Cultura - 2014 4/15

Quadro 1: Museus e visitantes, em 2014 Visitantes T ipo lo gia M useus T o tal Inserido s em grupo s esco lares Estrangeiro s Nº T o tal 392 11 749 732 1 525 223 4 289 128 M useus de Arte 84 3 223 282 380 851 1 236 444 M useus de Arqueologia 34 664 943 60 869 294 975 M useus de Ciências Naturais e de História Natural 7 88 095 18 907 22 216 M useus de Ciências e de Técnica 29 858 801 271 548 95 135 M useus de Etnografia e de Antropologia 59 476 503 101 999 80 805 M useus Especializados 48 1 900 336 179 606 533 335 M useus de História 47 2 929 596 266 879 1 725 560 M useus M istos e Pluridisciplinares 63 802 057 152 026 155 661 M useus de Território 14 445 240 71 243 64 340 Outros M useus 7 7 360 879 21295 80 657 Tomando como referência o número médio anual de visitantes (30 mil pessoas), os Museus de História foram os que registaram o número médio anual mais elevado, 62 mil visitantes, seguidos dos Outros Museus (52 mil), Museus Especializados (40 mil) e dos Museus de Arte (38 mil). Os Museus de Etnografia e de Antropologia e os Museus de Ciências Naturais e de História Natural foram os que apresentaram menor número médio anual de visitantes, cerca de 8 mil e 13 mil, respetivamente. Dos 24,5 milhões de bens existentes nos Museus (mais 1,4 milhões do que no ano anterior), 26,4% eram bens bibliográficos e arquivísticos e 24,2% bens arqueológicos. Os bens artísticos e históricos representavam 10,3%, enquanto que 31,9% eram outros bens, nos quais estão incluídos os bens de filatelia e de fotografia. O Acervo pertencente aos Museus de Arqueologia, Museus Mistos e Pluridisciplinares e aos Museus de Arte aumentou 84,3%, 33,7% e 10,2%, respetivamente. Pelo contrário, o Acervo dos Museus de Ciência e de Técnica registou menos 11,2% de bens face ao ano anterior. Do total de bens, 35,9% pertenciam aos Museus de Ciências e de Técnica, 15,1% aos Museus do Território e 11,4% aos Museus de Arte. Pintura e fotografia representaram 1/3 das obras expostas nas exposições temporárias Em 2014, foram considerados 1 058 Galerias de Arte e Outros Espaços de Exposições Temporárias, que realizaram 7 395 exposições temporárias, nas quais 50 330 autores/as expuseram um total de 296 529 obras. Estatísticas da Cultura - 2014 5/15

Gráfico 4: Obras expostas nas galerias de arte e outros espaços de exposições temporárias, por tipologia, em 2014 Fotografia 14,1% Dec/artesanato 9,7% Documental 10,8% 296 529 obras expostas Colecionação 7,8% Desenho 4,9% Comemorativa 6,3% Pintura 18,1% Outras 28,4% Do total de obras expostas continuaram a destacar-se as de Pintura (18,1%), Fotografia (14,1%), Documental (10,8%), Decoração/artesanato (9,7%), e as de Colecionação (7,8%). Metade da circulação total dos jornais foram exemplares oferecidos. A oferta de revistas representou menos de um quarto dos respetivos exemplares em circulação As 1 382 publicações periódicas consideradas em 2014, corresponderam a 24 675 edições anuais, 560,2 milhões de exemplares de tiragem total, e 444,7 milhões de exemplares de circulação total, dos quais foram vendidos 250,3 milhões de exemplares. Face ao ano anterior, os materiais impressos registaram diminuições no número de publicações (2,3%), edições (3%), tiragem total (8,2%), circulação total (9%), nos exemplares vendidos e nos oferecidos, 5,9% e 12,6%, respetivamente. Do total das publicações periódicas consideradas, 63% tinham como suporte de difusão o Papel, enquanto Nas galerias comerciais, 5,5% dos espaços de exposições temporárias, quase metade (46,3%) das exposições realizadas foram de Pintura. Estes espaços localizavam-se predominantemente nas regiões da Área Metropolitana de Lisboa (63,8%) e do Norte (28,9%). 37% eram difundidas em suporte Papel e eletrónico simultaneamente. De referir que este tipo de suporte de difusão tem vindo a ganhar uma importância crescente: representava 35,8% em 2013, 34,3% em 2012, 30,8% em 2011, sendo de 11% em 2007 (primeiro ano para o qual existe informação). Relativamente ao número de títulos, os jornais constituíram 35,7% do total, concentrando 75% do número de edições, 73% da tiragem total, 76% da circulação total e 68% dos exemplares vendidos. As revistas totalizaram 47,8% dos títulos, 19% das edições, 25% da tiragem total, 22% da circulação total e 30% da circulação paga. Estatísticas da Cultura - 2014 6/15

Gráfico 5: Indicadores das publicações periódicas, em 2014 % 100 Outros Revista Jornal 90 80 19% 25% 22% 30% 12% 70 60 48% 50 40 30 75% 73% 76% 68% 85% 20 36% 10 0 Publicações Edições Tiragem total Circulação total Circulação paga Exemplares oferecidos Por tipo de publicação, os jornais venderam 50,4% dos exemplares em circulação, enquanto que nas revistas a circulação paga foi de 75,9% no total dos exemplares respetivos. Por regiões, a circulação paga teve maior expressão nas publicações periódicas sediadas nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira com 91% e 90% respetivamente, seguidas do Alentejo e do Norte, regiões em que 83% do total dos exemplares distribuídos foram vendidos. Nas regiões do Algarve e da Área Metropolitana de Lisboa continuaram-se a registar o maior número de exemplares oferecidos 52% e 41% respetivamente, no total dos exemplares em circulação. No que respeita à classificação do tema segundo o conteúdo principal, 45% das publicações periódicas foram classificadas em generalidades e reportagem, seguindo-se as publicações com conteúdo maioritariamente em ciências socias e educação (14%) e de religião e teologia (12%). Por tipo de publicação, 78% dos jornais classificavam-se em generalidades e reportagem, pertencendo 25% das revistas a essa categoria. Destacaram-se ainda as revistas cujo âmbito temático era maioritariamente de ciências sociais e educação (17%) e de artes, recreio, lazer e desporto (13%). Das receitas totais obtidas pelas publicações periódicas, 398,5 milhões de euros, cerca de 60% resultaram da venda de exemplares e 34% da publicidade. Por tipo de publicação, os jornais foram responsáveis por 54% e as revistas por 45% das receitas totais. Face ao ano anterior as publicações periódicas faturaram menos 2,3% de receitas totais, enquanto as despesas totais (404,7 milhões de euros) registaram um acréscimo de 3%. Estatísticas da Cultura - 2014 7/15

Cinema: mais sessões e menos espectadores/as e receitas de bilheteira Em 2014, o número de recintos de cinema que enviaram informação ao ICA - Instituto do Cinema, e do Audiovisual (de acordo com o projeto de informatização das bilheteiras) foi de 168, correspondendo a 545 écrans e 105 058 lugares. Nestes recintos foram exibidos 1 048 filmes (dos quais 313 em estreia), tendo-se realizado 569 884 sessões de cinema, com um total de 12,1 milhões de espectadores/as e 62,7 milhões de euros de receitas de bilheteira. Face ao ano anterior, realizaram-se mais 39 mil sessões (6,9%), continuando a verificar-se decréscimos no número de espectadores/as (3,6%) e nas receitas de bilheteira (4,2%). O número de espectadores/as de cinema tem vindo a apresentar uma tendência decrescente desde 2002, ano em que foram registados 19,5 milhões de espectadores/as. Só nos últimos três anos registaramse menos 3,6 milhões de espectadores/as nas sessões de cinema realizadas. No que respeita às receitas de bilheteira, após uma tendência crescente até 2010, ano em que se verificou o maior valor da série (82,2 milhões de euros), a tendência inverteu-se, passando a registar-se valores decrescentes nos anos seguintes. No entanto a receita por espetador/a após sucessivos aumentos até 2012, registou uma estagnação em 2014 relativamente ao ano anterior: 3,8 euros em 2002; 5,0 euros em 2010; 5,4 euros em 2012 e 5,2 euros em 2013 e no ano em análise. Gráfico 6: Espectadores/as, receitas de bilheteira e receita por espectador/a Milhões 85 82,2 80 75 70 5,4 65 5,0 5,1 5,2 5,2 60 4,7 55 4,4 4,0 4,0 4,1 4,2 4,2 50 3,8 45 40 35 30 25 19,5 20 15 10 5 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Espectadores/as (Nº) Receitas de bilheteira (milhões de ) Receita por espectador/a ( ) Estatísticas da Cultura - 2014 8/15

Por regiões, foi na Área Metropolitana de Lisboa que se realizou o maior número de sessões (42,3% do total), concentrando 47,1% de espectadores/as e 49% das receitas de bilheteira. A região Norte registou 28,2% do total de sessões, 30,4% de espectadores/as e 28,7% das receitas, seguida pela região Centro com 17,1% das sessões e 13,5% de espectadores/as e das receitas de bilheteira. Do total de filmes exibidos, 21,8% eram filmes norte- -americanos, correspondendo a 56,4% das sessões, 57,3% de espectadores/as e 56,9% do total das receitas de bilheteira (no ano anterior representavam cerca de 63% de espectadores/as e das receitas de bilheteira). As coproduções corresponderam a 31,7% dos filmes exibidos e das sessões, 31,4% de espectadores/as e a 31,9% das receitas de bilheteira. Gráfico 7: Espectadores/as de cinema, por país de origem dos filmes EUA 57,3% Europa 10,5% Portugal 4,6% Outros Países 0,8% Coproduções 31,4% À exibição dos 411 filmes europeus em 11% das sessões, corresponderam 10,5% do total de espectadores/as e 10,3% das receitas de bilheteira. Os 385 filmes portugueses (36,7% do total) foram exibidos em 11% das sessões, tendo registado 4,6% de espectadores/as e 4,4% das receitas de bilheteira, verificando-se um acréscimo relativamente ao ano anterior (122 filmes exibidos com 3% de espectadores/as e receitas de bilheteira). Por trimestre, foi no terceiro que se registou o maior número de sessões (27,4%). Contudo foi no quarto trimestre que as sessões realizadas (24,3%) registaram mais espectadores/as e receitas de bilheteira (28%). Espetáculos ao Vivo: mais sessões, bilhetes vendidos, espectadores e receitas de bilheteira Em 2014 realizaram-se 29 666 sessões de espetáculos ao vivo com um total de 10,7 milhões de espectadores/as, dos/as quais 4,3 milhões pagaram bilhete, gerando receitas no valor de 70,5 milhões de euros. Face ao ano anterior verificaram-se acréscimos nas sessões promovidas (1%), nos/as espectadores/as (20,8%), nos bilhetes vendidos (13,7%) e nas receitas de bilheteira (17,4%). Estatísticas da Cultura - 2014 9/15

O preço médio por bilhete registou um aumento de 3,3%, significando que o valor do ano anterior (15,9 euros) passou para 16,4 euros no conjunto dos espetáculos realizados em 2014. De todas as modalidades de espetáculos, o teatro continuou a apresentar maior número de sessões (39,8% do total), todavia foram as modalidades de música que registaram mais espectadores/as (5,2 milhões) e receitas de bilheteira (44 milhões de euros), a que correspondeu um preço médio por bilhete de 21,2 euros. Das modalidades de música continuaram a destacar-se os concertos de música rock/pop a que assistiram 2,2 milhões de espectadores/as gerando receitas de bilheteira no valor de 30 milhões de euros (mais 3,5 milhões de euros do que no ano anterior), continuando a ser a modalidade com maior representatividade (42,5%) no total das receitas de todas as modalidades de espetáculo consideradas. Relativamente aos/às espectadores/as seguem-se as modalidades, outro estilo de música e multidisciplinares (cada uma com cerca de 1,1 milhão) e a música popular e tradicional portuguesa (839,3 mil). As modalidades de espetáculo com menor número de espectadores/as foram a ópera (42,4 mil), recitais de coros (100,6 mil) e dança clássica (116,4 mil). Gráfico 8: Espectadores/as das modalidades de espetáculo ao vivo, em 2014 Teatro Ópera Música clássica, barroca, antiga Música pop. e tradicional portuguesa Fado 42 311 627 839 1 720 Jazz/Blues 154 Concertos de Pop/Rock Outro estilo de música Recitais de Coros Dança clássica Dança moderna Folclore Circo Mista/variedades Multidisciplinares 101 116 192 482 370 2 176 1 093 890 1 071 Milhares 0 250 500 750 1 000 1 250 1 500 1 750 2 000 2 250 Considerando o preço médio do bilhete de ingresso, os concertos de música rock/pop registaram o preço médio mais elevado (29,9 euros), seguindo-se o circo (29,4 euros), jazz/blues (16,5 euros) e dança clássica (15 euros). As modalidades que praticaram o preço médio mais baixo foram os recitais de coros (3,8 euros) e o folclore (4,3 euros). Os espetáculos ao vivo realizaram-se maioritariamente no período noturno (60% das sessões tiveram início após as 18 horas) com 68,1% do total de espectadores/as, faturando mais de três quintos (63,3%) do total das receitas de bilheteira. Estatísticas da Cultura - 2014 10/15

Por região, destacaram-se a Área Metropolitana de Lisboa e o Norte, que concentraram 70,4% e 19,9% das receitas totais e 34,4% e 35,8% de espectadores/as, respetivamente. No que respeita ao preço médio do bilhete das modalidades de espetáculos consideradas, evidenciaram-se a Área Metropolitana de Lisboa (22 euros), Alentejo (16,6 euros) e o Norte (10,1 euros) com os preços médios mais elevados. As despesas das Câmaras Municipais em atividades culturais e criativas diminuíram 25 milhões de euros Em 2014, as despesas das Câmaras Municipais em atividades culturais e criativas ascenderam a 353,4 milhões de euros, significando uma diminuição de 25 milhões de euros face ao ano anterior. O decréscimo de 6,6% deveu-se à descida de 35% nas despesas de capital (-34 milhões de euros), uma vez que as despesas correntes aumentaram 3,3%. Para o decréscimo das despesas em atividades culturais e criativas contribuíram as registadas nas autarquias da Região Autónoma da Madeira (17,5%), Centro (16,1%), Alentejo (12,8%) e Norte (7,4%). Pelo contrário, em termos globais registaram-se aumentos nas despesas efetuadas pelo conjunto das autarquias da Região Autónoma dos Açores (7,2%), Área Metropolitana de Lisboa (6,7%) e Algarve (3,5%). Gráfico 9: Despesas das Câmaras Municipais em atividades culturais e criativas, por tipo de despesa Milhões de Euros 650 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2000 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Despesas totais Despesas correntes Despesas de capital Do total das despesas em atividades culturais e criativas realizadas em 2014, 82% foram despesas correntes e 18% despesas de capital. No ano anterior, essa repartição tinha sido 74% e 26%, respetivamente. Considerando as despesas por domínios e subdomínios evidenciaram-se as afetas às Atividades interdisciplinares com 89,3 milhões de euros, dos quais mais de metade (54,1%) foram destinadas ao apoio a entidades culturais e criativas e 3,6% à administração geral. Estatísticas da Cultura - 2014 11/15

Da verba atribuída ao Património cultural (82,9 milhões de euros), 55,8% financiaram as despesas dos museus e 21,1% destinaram-se aos monumentos, centros históricos e sítios protegidos. Às Bibliotecas e arquivos foram atribuídos 75,3 milhões, evidenciando-se a verba maioritariamente reservada às bibliotecas (80,1%), seguida dos arquivos (18,2%). Gráfico 10: Despesas das Câmaras Municipais, por domínios, em 2014 Bibliotecas e arquivos 21,3% Património cultural 23,5% Despesa total: 353,4 milhões de euros Artes do espetáculo 20,8% Atividades interdisciplinares 25,3% Outros 6,8% Audiovisual e multimédia 2,3% As Artes do espetáculo absorveram 73,6 milhões de euros (menos 15 milhões de euros relativamente ao ano anterior), destacando-se a construção e manutenção de recintos de espetáculos (30,1%), e os espetáculos de música e multidisciplinares com 25,9% e 16,3%, respetivamente. No total das Câmaras Municipais, as despesas em atividades culturais e criativas representaram 4,9% no orçamento de 2014, mas foram os municípios das regiões do Alentejo, Região Autónoma dos Açores, Centro e Área Metropolitana de Lisboa que destinaram maior proporção do seu orçamento às atividades culturais e criativas: 6,4%, 6,3%, 5,1% e 5%, respetivamente. Essa proporção teve menor importância nos orçamentos do conjunto das autarquias da Região Autónoma da Madeira (2,8%), Algarve (3,4%) e Norte (4,6%). A cultura foi responsável por 1,7% do VAB nacional no triénio 2010-2012 No triénio 2010-2012 foram consideradas, em média 66 mil unidades no universo da Conta Satélite da Cultura (CSC), representando a Cultura 1,7% do VAB nacional total e 2,0% do Emprego (Equivalente a Tempo Completo - ETC). Por domínios, as Artes do espetáculo concentravam, em 2010-2012, 30,9% das unidades da cultura, seguindose os Livros e publicações (13,9%) e a Arquitetura (13,4%). As atividades com menor representatividade Estatísticas da Cultura - 2014 12/15

estavam relacionadas com o Património cultural (0,9%), Arquivos (0,1%) e Bibliotecas (0,1%). Analisando o VAB dos diferentes domínios, verificou-se que a estrutura se altera face ao observado em termos de número de unidades. Com efeito, os Livros e publicações representavam 33,2% do VAB da CSC. No que respeita ao Emprego, observou-se uma distribuição semelhante à do VAB, embora o Audiovisual e Multimédia e as Artes do Espetáculo apresentassem um peso muito próximo (11,7% e 11,6%, respetivamente). Outro domínio que também se destacou com um VAB significativo é o Audiovisual e multimédia (22,6%). Gráfico 11: Estrutura do VAB na CSC (por domínio), no triénio 2010-2012 Gráfico 12: Emprego na CSC (por domínio), no triénio 2010-2012 Artes do espetáculo 8,1% Audiovisual e multimédia 22,6% Arquitetura 4,5% Publicidade 9,0% Interdiscip. 9,1% Artes do espetáculo 11,6% Audiovisual e multimédia 11,7% Arquitetura 5,0% Publicidade 7,5% Interdiscip. 11,1% Artes visuais 5,0% Livros e publicações 33,2% Património cultural 5,5% Arquivos 1,0% Bibliotecas 2,1% Artes visuais 6,7% Livros e publicações 36,6% Património cultural 5,7% Arquivos 1,3% Bibliotecas 2,8% As funções (ou fases de produção dos produtos culturais) com maior número de unidades de atividade económica, no triénio 2010-2012, foram a Difusão / Marketing (38,3%) e a Criação (36,0%). As funções com menor representatividade estavam relacionadas com a Preservação / Conservação (3,0%), Educação (2,9%) e a Gestão / Regulação (0,1%). As funções mais relevantes, em termos de VAB, foram a Produção / Divulgação (41,1%), a Difusão / Marketing (31,9%), e a Criação (13,2%) observando-se uma hierarquização semelhante em termos de Emprego. Comparando com alguns ramos de atividade das Contas Nacionais é possível ter uma noção da dimensão relativa da Cultura no VAB da economia portuguesa. Essa dimensão (1,7%) ultrapassou a de ramos como a Agricultura (1,5%) ou as Indústrias alimentares (1,6%). Em termos de emprego, a Cultura apresentou uma dimensão (2%) semelhante ao ramo das Indústrias alimentares (2,1%), excedendo ramos como as Atividades de apoio social (1,5%) ou de Atividades de serviços financeiros, exceto seguros e fundos de pensões. Estatísticas da Cultura - 2014 13/15

Gráfico 13: Peso do VAB da cultura e de alguns ramos de atividade na economia no triénio 2010-2012 Gráfico 14: Peso do Emprego da cultura e de alguns ramos de atividade na economia nacional no triénio 2010-2012 61 - Telecomunicações 1,9% 10 - Indústrias alimentares 2,1% Cultura (CSC) 1,7% Cultura (CSC) 2,0% 10 - Indústrias alimentares 1,6% 82 - Atividades de serviços administrativos e de apoio prestados às empresas 1,9% 55 - Alojamento 1,5% 25 - Fabricação de produtos metálicos 1,8% 65 - Seguros, resseguros e fundos de pensões, exceto 01 - Agricultura, produção animal, caça e atividades 1,5% 1,5% 87 - Atividades de apoio social com alojamento 64 - Atividades de serviços financeiros, exceto seguros e fundos de pensões 1,5% 1,5% 87+88 - Atividades de apoio social (com e sem alojamento) 1,5% 55 - Alojamento 1,3% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% Estatísticas da Cultura - 2014 14/15

Nota técnica A informação estatística divulgada resulta de um conjunto de operações estatísticas realizadas pelo INE 1 (inquérito ao emprego, índice de preços no consumidor, inquérito aos museus 2, inquérito às galerias de arte e outros espaços de exposições temporárias, inquérito às publicações periódicas 3, inquérito aos recintos de espetáculos, inquérito aos espetáculos ao vivo e inquérito ao financiamento das atividades culturais, criativas e desportivas pelas Câmaras Municipais). É também divulgada informação das empresas, classificadas de acordo com a CAE-Rev.3 1 (Comércio a retalho de livros, em estabelecimentos especializados; Comércio a retalho de jornais, revistas e artigos de papelaria, em estabelecimentos especializados; Comércio a retalho de discos, CD, DVD, cassetes e similares, em estabelecimentos especializados, Atividades de edição; Atividades cinematográficas, de vídeo, de produção de programas de televisão, de gravação de som e de edição de música; Atividades de rádio e de televisão; Atividades de agências noticiosas, Atividades de arquitetura; Atividades de publicidade, Atividades de design; Atividades fotográficas; Atividades de tradução e interpretação, Aluguer de videocassetes e discos; Ensino de atividades culturais; Atividades de teatro, de música, de dança e outras atividades artísticas e literárias; Atividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras atividades culturais) cuja fonte é o Sistema de Contas Integradas das Empresas. A informação do Comércio Internacional é referente aos bens culturais, classificados de acordo com a Nomenclatura Combinada, 2013 1 : Livros, brochuras e impressos semelhantes; Jornais e publicações periódicas; CD s; DVD s; Instrumentos musicais, suas partes e acessórios; Objetos de arte, de coleção ou antiguidades). É ainda divulgada informação cujas fontes são outras entidades como o MEC/DGEEC (Ministério da Educação e Ciência/Direção- -Geral de Estatísticas da Educação e da Ciência (ensino cultural), DGPC - Direção-Geral do Património Cultural (património arquitetónico), ICA- - Instituto do Cinema e do Audiovisual (exibição e produção cinematográfica), IGAC - Inspeção Geral das Atividades Culturais (distribuição videográfica), e a ANACOM Autoridade Nacional de Comunicações (radiodifusão). A Conta Satélite da Cultura (CSC) relativa ao triénio 2010-2012 foi divulgada pela primeira vez pelo Instituto Nacional de Estatística em agosto de 2015. NOTAS: 1 As classificações das atividades culturais e criativas; domínios e subdomínios; bens e serviços; e profissões culturais utilizadas estão de acordo com as definidas pelo Eurostat, no documento Project ESSnet Culture Final Report (September 2012). 2 As entidades consideradas no apuramento da informação dos museus cumprem os seguintes cinco critérios adotados: Critério 1: museus que têm pelo menos uma sala de exposição; Critério 2: museus abertos ao público (permanente ou sazonal); Critério 3: museus que têm pelo menos um conservador ou técnico superior (incluindo pessoal dirigente); Critério 4: museus que têm orçamento (ótica mínima: conhecimento do total da despesa); Critério 5: museus que têm inventário (ótica mínima: inventário sumário). 3 De acordo com a metodologia adotada no Inquérito às publicações periódicas cuja recolha de informação é por via eletrónica (Webinq) são consideradas as seguintes publicações periódicas: jornal; revista; anuário; boletim e outro, cuja edição é em suporte papel ou em papel e eletrónico simultaneamente. As publicações periódicas que fazem parte do universo de observação estão registadas na ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) com registo provisório ou definitivo. Para mais informação pode ser consultado o Portal do INE (www.ine.pt) Estatísticas da Cultura - 2014 15/15