Guia para Tratamento Técnico da Informação em Meio Eletrônico



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Transcrição:

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia Embrapa Gado de Corte Embrapa Informática Agropecuária Ministério da Agricultura e do Abastecimento Guia para Tratamento Técnico da Informação em Meio Eletrônico Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia Brasília, DF 2001

República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Presidente Ministério da Agricultura e do Abastecimento Marcus Vinicius Pratini de Moraes Ministro Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Conselho de Administração Márcio Fortes de Almeida Presidente Alberto Duque Portugal Vice-Presidente Dietrich Gehard Quast José Honório Accarini Sérgio Fausto Urbano Campos Ribeiral Membros Diretoria Executiva da Embrapa Alberto Duque Portugal Diretor-Presidente Dante Daniel Giacomeli Scolari Elza Angela Battaggia Brito da Cunha José Roberto Rodrigues Peres Diretores-Executivos Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia Lucio Brunale Gerente Geral 2

Elaboração de textos Márcia Izabel Fugisawa Souza Maria Antônia M. de Ulhôa Cintra Colaboradores Adriana Delfino dos Santos Cristiane Vieira Peres 3

Apresentação A Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, por meio de sua Gerência de Organização da Informação, é responsável pela coordenação das atividades de organizar a informação técnico-científica e socioeconômica da Empresa. Organizar a informação é processo que se destina a tornar acessível a todo e qualquer público, de forma objetiva, rápida e efetiva, os conhecimentos gerados, adaptados, estocados ou em uso num dado ambiente, portanto, um processo dinâmico e contínuo. No caso da Embrapa, refere-se ao processo destinado a melhorar o acesso e o consumo dos estoques de informação, resultante das atividades de pesquisa & desenvolvimento em qualquer suporte (publicações impressas ou eletrônicas, diapositivos, vídeos, filmes, fotos, bases de dados, sistemas de informação, dados brutos e outros). Nesse contexto, cabe à Gerência de Organização da Informação estimular e orientar as Unidades da Embrapa a utilizarem o processo de organização da informação, atualmente em desenvolvimento com a parceria da Embrapa Gado de Corte e com a Embrapa Informática Agropecuária, conforme o Subprojeto Agência de Produtos e Serviços de Informação de Gado de Corte. Este guia de tratamento de informações em meio eletrônico, embora procure orientar as atividades de seleção, categorização, classificação e catalogação de informações no módulo desenvolvido utilizando o padrão Dublin Core, não constitui em instrumento definitivo. Ele será aprimorado ou alterado à medida que for sendo testado e utilizado e sempre que surgirem novas formas para tratamento técnico da informação em meio eletrônico, constituindo, dessa forma, um instrumento dinâmico. Lucio Brunale Gerente Geral 4

SUMÁRIO Introdução 6 1. Seleção de recursos de informação 6 2. Categorização de assuntos 7 3. Indexação de assuntos 8 4. Classificação de assuntos 9 5. Catalogação de recursos 9 6. Arquitetura da Agência para catalogação de recursos 12 Anexo 1 13 Tópicos gerais a serem considerados no processo de seleção 13 Anexo 2 14 Regras para a catalogação de recursos de informação no Dublin Core 14 Anexo 3 37 GLOSSÁRIO 37 Bibliografia 44 5

GUIA PARA TRATAMENTO TÉCNICO DA INFORMAÇÃO EM MEIO ELETRÔNICO Introdução As normas descritas a seguir tem por objetivo orientar os catalogadores na identificação e descrição das informações contidas nos diversos recursos eletrônicos de informação a serem inseridos na Agência Embrapa de Produtos e Serviços de Informação. A princípio, entende-se por recurso todo e qualquer suporte físico, eletrônico ou não, que armazene informações. Como o primeiro processo se refere à atividade seleção, o conceito recurso está diretamente ligado a ambas as formas; para os processos de categorização, indexação e catalogação, na Agência, o recurso a ser processado deve estar, necessariamente, em suporte eletrônico. O processo de digitalização do recurso em suporte não eletrônico deve orientarse pelo Guia de Escaneamento de Documentos. O presente Guia não se constituí em um manual de operações, portanto todas as orientações em detalhe serão objeto de manuais específicos que poderão estar ou não anexos a presente publicação, ou poderão ser ministradas mediante treinamentos específicos. Pretende-se fornecer apenas as instruções básicas relativas aos processos de seleção, categorização, classificação e catalogação das informações contidas nos diversos recursos eletrônicos. 1. Seleção de recursos de informação A seleção de recursos de informação, quer sejam eletrônicos ou não, deverá obedecer a uma série de passos básicos. Para a seleção dos recursos a serem incluídos na Agência, é fundamental considerar as seguintes questões: Suporte físico em que se encontra armazenada a informação; Situação em que se encontra a informação registrada: atualizada ou desatualizada, legível ou ilegível etc. Situação em que se encontra o suporte da informação: conservado ou necessitado de recuperação e restauro; 6

Usuário da informação; Tecnologia disponível para alteração ou transferência de suporte; Objetivos da seleção; Técnicos disponíveis na instituição e necessários ao processo; Produtos, estabelecendo uma ordem de prioridade para tratamento dos documentos. Tanto os documentos em suporte não eletrônico (papel, microformas, slides, mapas, plantas, fotografias etc.) como em suporte eletrônico (mulitimídia, sites, páginas Web etc.) deverão ser analisados considerando, além do aspecto físico, a integridade, atualidade, valor, pertinência e necessidade de disponibilização de seus conteúdos. Os documentos que não se encontrarem em meio eletrônico deverão ter suas informações transferidas para este meio, por processo de digitalização, conforme Guia para Escaneamento de Documentos. As bases de dados constituídas pelas informações transferidas dos meios físicos devem receber tratamento adequado de modo a preservar o conteúdo dos documentos originais e possibilitar o manuseio e a recuperação da informação armazenada. Para a atividade de seleção deverão estar envolvidos: o Comitê de Publicações da Unidade, pesquisadores da área de domínio e bibliotecários. Os tópicos gerais relacionados à atividade de seleção de informações podem ser encontrados no Anexo 1 deste Guia. 2. Categorização de assuntos Categorizar, no contexto da Agência, significa classificar os recursos eletrônicos (sites, bases, sistemas, páginas Web etc.) por assunto, garantindo a sua reunião e organização por temas, de forma padronizada e de acordo com o sistema de códigos previamente estabelecido. Todo o recurso eletrônico a ser catalogado no repositório de informação da Agência deverá ser categorizado de acordo com o AGRICOLA Subject Category Codes, uma tabela de representação de assuntos desenvolvida pela National Agricultural Library - NAL, para o universo das ciências agrícolas e afins. A categorização de assuntos na Agência visa contribuir para a oferta de serviços de informação de melhor qualidade, assim como evitar irrelevâncias e imprecisões nos resultados de busca. A principal vantagem da categorização de assuntos é possibilitar que o usuário faça suas buscas por meio de categorias e subcategorias de assunto, otimizando o acesso à informação desejada. Exemplificando, uma pessoa ao consultar a Agência à procura de informação sobre mosca-do-chifre, hipoteticamente, visualizará o seguinte resultado de busca: 7

Figura 1. Resultado de busca por categoria de assunto. O resultado de busca mostrado na Figura 1 indica que o usuário poderá ter acesso a informações sobre mosca-do-chifre sob diferentes enfoques, tais como: a) Do ponto de vista biológico, mosca-do-chifre está vinculada a pragas, que, por sua vez, encontra-se diretamente ligada a Medicina Veterinária e à Zootecnia. b) Do ponto de vista econômico, mosca-do-chifre está diretamente ligada à Economia Rural. c) Do ponto de vista da extensão rural, mosca-do-chifre é assunto para campanhas educativas, preventivas e controle. d) Do ponto de vista educacional, mosca-do-chifre é assunto para estudos técnicos e científicos e de treinamentos. Além de possibilitar a visualização do resultado de busca por categoria, o usuário poderá escolher uma dessas categorias, onde encontrará um elenco de informações disponíveis. Essas informações podem estar em forma de vídeo, textos, imagens, sites etc. Portanto, a categorização dos assuntos constitui em mais um meio de acesso aos vários recursos informacionais registrados na Agência. 3. Indexação de assuntos A indexação na Agência consiste na atribuição de palavras-chaves a informação do documento eletrônico, com o objetivo de expressar, resumidamente, o seu conteúdo. A indexação de assuntos na Agência utilizará os seguintes tesauros: THESAGRO - Thesaurus Agrícola Nacional, elaborado pela Cenagri - Coordenação Geral de Informação Documental Agrícola, para indexar termos na língua portuguesa; 8

AGROVOC Multilingual Agricultural Thesaurus, elaborado pela FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations, para indexação de termos em inglês. A adoção desses tesauros visa promover melhor entendimento semântico da informação e contribuir para a interoperabilidade de acesso entre a Agência e outros sistemas. 4. Classificação de assuntos Para classificar as informações armazenadas na Agência, será utilizada uma nova metodologia de classificação denominada Árvore do Conhecimento. A Árvore do Conhecimento é uma simbologia usada para descrever uma ordem crescente e interligada de conceitos dentro de uma área de conhecimento. A partir da definição de componentes físicos e lógicos que compõem uma cadeia produtiva, foram identificados conceitos gerais e específicos, cuja interligação formam uma seqüência de conhecimento. Os conceitos gerais que possibilitam interconexão com outros conceitos gerais e se desdobram em conceitos específicos, são denominados de "nós". Antes da inclusão das informações na Agência, o catalogador terá todos os recursos classificados segundo a Árvore do Conhecimento da área em que se encontra. Outra classificação atribuída à informação incluída na Agência está diretamente ligada ao público a que se destina. Para cada conteúdo dos recursos haverá a identificação do usuário preferencial. Cada área de conhecimento dentro do contexto da Embrapa deverá desenvolver sua Árvore do Conhecimento a partir da identificação da cadeia produtiva que se encontra inserida. Tanto a Árvore do Conhecimento como a identificação do perfil do usuário da informação deverão ser desenvolvidas pelos técnicos e especialistas da área de domínio. 5. Catalogação de recursos Com a expansão da Internet e o desenvolvimento da tecnologia de redes, vem se registrando uma explosão de documentos eletrônicos, ocasionando o aumento, em progressão geométrica, do volume de informações disponíveis. Diante dessa realidade, torna-se imprescindível o desenvolvimento de padrões que visem à descrição exata dos recursos de informação em suporte eletrônico. Nesse sentido, várias iniciativas vêm sendo conduzidas com o propósito de discutir a questão 9

e propor padrões de descrição de recursos, como é o caso do Dublin Core Metadata Initiative. A catalogação de informações na Agência será feita utilizando o padrão Dublin Core, que é um conjunto de 15 elementos metadados que possibilita a descrição padronizada de qualquer tipo de recurso Internet. Metadado significa dado sobre o dado. É a catalogação do dado ou a descrição da informação armazenada em meio eletrônico. A expectativa do Dublin Core é de que autores ou websiters sem conhecimento de catalogação sejam capazes de usá-lo para descrever recurso eletrônico, tornando suas coleções mais visíveis pelos mecanismos de busca e sistemas de recuperação de informação. As principais características do padrão Dublin Core são: a simplicidade na descrição dos recursos, entendimento semântico universal dos elementos, escopo internacional e extensibilidade, que permite a adaptação às necessidades adicionais de descrição. O conjunto de metadados do Dublin Core é composto de 15 elementos, que podem ser considerados como o menor conjunto de dados descritivos da informação contida em um recurso eletrônico. O Dublin Core não tem a intenção de substituir modelos mais completos de descrição bibliográfica, como o Código de Catalogação Anglo Americana - AACR2/MARC, mas apenas fornecer um conjunto básico de elementos que podem ser usados por catalogadores ou não-catalogadores. Considerando a característica de extensibilidade inerente ao padrão Dublin Core e as necessidades especificadas para a Agência Embrapa Pecuária de Corte, além dos 15 elementos metadados Dublin Core, outros quatro metadados foram acrescentados ao conjunto: Centro de Dados, Perfil do Usuário, Acessibilidade (ou Nó da Árvore do Conhecimento) e Upload. Visando materializar esses esforços, está em desenvolvimento na Embrapa o subprojeto Agência Embrapa de Pecuária de Corte, cuja proposta é o estabelecimento de uma infra-estrutura de geração de metadados, via Web, incluindo templates e guia de usuário. O template é um formulário eletrônico que possibilita a entrada das informações que serão transformadas em metadados no formato XML (extensible Mark-up Language), no repositório da Agência. O template é a parte do sistema que automatizará o processo de descrição de recursos eletrônicos tornando possível o trabalho cooperativo on line, via Web. A Figura 2 mostra a estrutura do template de entrada de informações no repositório da Agência. 10

Inserção de Recurso Inserção de Recurso 1. TÍTULO do recurso a ser descrito (requerido): 7. DATA: Avaliação econômica de técnicas de recuper Idioma do Título: Português Outro título (além do título principal): Economic evaluation of different technologies Modificador: Traduzido Idioma do outro título: Inglês 2. CRIADOR: Yokoyama, Lidia Pacheco; Viana Filho, Anton Modificador: Nome pessoal Criador (2): lidia@cnpaf.embrapa.br + 2000-07-26 8. TIPO do recurso (a natureza ou genero do conteúdo do recurso): Texto 9. FORMATO (a representação de dados do recurso): texto/html (.htm,.html) 10. IDENTIFICADOR: http://atlas.spi.embrapa.br/pab/pab.nsf/ Esquema: 11. FONTE: Esquema: URL Esquema: Texto livre + AAAA-MM-DD Modificador: Data da última m + + Modificador: Endereço pessoal + 3. ASSUNTO e palavras-chave (requerido) Sistema barreirao; Cultivo associado; Milho;A Esquema: Thesagro Idioma de palavra-chave: Português + Categoria do assunto (requerido): Plant Production (Range and Pasture Grasse Idioma da Fonte: Português 12. IDIOMA: Português + 13. RELAÇÃO com outros recursos: http://atlas.spi.embrapa.br/pab/pab.nsf/franual Modificador: Parte de Esquema: URL Idioma da Relação: Português 14. COBERTURA: + Esquema: AGRICOLA Idioma de categoria de assunto: Inglês 4. DESCRIÇÃO (relato do conteúdo do recurso): O objetivo deste trabalho foi comparar a economicidade de algumas técnicas de recuperação de pastagens, ao longo de Modificador: Texto livre Idioma da Descrição: Português + 5. PUBLICADOR: + Modificador: Nenhum Idioma da Cobertura: Português + 15. DIREITOS autorais: Embrapa Esquema: Texto livre Idioma dos Direitos: Português + 16. CENTRO DE DADOS (requerido): Embrapa Informática Agropecuária Embrapa Transferência para Comunicação 17. Nó da Árvore do Conhecimento: Modificador: Nome corporativo + 6. COLABORADOR: 1.2.1.3.2.6 18. Perfil do cliente: Técnico Pesquisador + Agroindústria Produtor rural Modificador: Nenhum + 19. Origem para upload: Procurar... + Figura 2 Template de geração de metadados. A catalogação é efetuada diretamente na ferramenta desenvolvida para gerar os metadados das informações. Centros de dados remotos poderão catalogar recursos, simultaneamente, via Web, contribuindo para estimular a formação e expansão do repositório de informação da Agência. As orientações para a utilização do padrão Dublin Core para catalogação de informações em formato eletrônico são descritas no Anexo 2. 11

6. Arquitetura da Agência para catalogação de recursos Do ponto de vista da informática, a catalogação de informações na Agência obedeceu a uma arquitetura que procurou integrar clientes e servidor. No lado do Cliente, os formulários de interação com o usuário para catalogação são descritos em linguagem HTML (Hypertext Mark-up Language) e Javascript e interpretadas pelos browsers Netscape e Internet Explorer. No lado do Servidor, a recepção, encaminhamento de requisição e encaminhamento da resposta é feita por um servidor Web Apache, em plataforma Unix-Solaris. Os tratamentos das requisições são descritos na linguagem de programação Java, utilizando-se os recursos de servlets em conjunto com APIs (Application Program Interface) para gerar e manipular os repositórios em XML (extensible Markup Language). Tanto a Árvore do Conhecimento como os metadados das informações são armazenados em XML; o repositório de informações é armazenado no sistema de arquivos do Unix. A figura 3 mostra a arquitetura do sistema. Cliente Servidor Formulários de Catalogação (interação com o usuário) requisição resposta Recepção e encaminhamento de requisição requisição resposta Tratamento de requisição dados Repositório da Árvore do Conhecimento XML HTML e Javascript (Browser Netscape ou InternetExplorer) Servidor Apache (unix - Solaris) Servlets Java e APIs que manipulam XML Repositório de Metadados de Recursos XML Repositório de Recursos Sistema de arquivos do UNIX Figura 3. Arquitetura da Agência. 12

Anexo 1 Tópicos gerais a serem considerados no processo de seleção No processo de seleção dos conteúdos do estoque de informação gerada pela Embrapa deverão ser considerados, conforme o tipo e as características dos documentos, os seguintes procedimentos: a) Publicações e recursos audiovisuais Levantamento e análise de conteúdo, com vista ao seu aproveitamento ou descarte. Planejamento para digitalização, transformando as informações em arquivos HTML e PDF para textos, e outros adequados aos recursos audiovisuais. Tratamento especial de armazenagem, considerando as normas de catalogação e classificação da informação. Identificação dos veículos mais adequados ao processo de disponibilização. b) Bases de dados e sistemas de informação Levantamento e identificação de dados. Avaliação técnica quanto a: cobertura, atualidade, facilidade de uso, saídas, linguagem de indexação, custo, documentação, meio de armazenamento, formato e estrutura. Estabelecimento de vínculos que possibilitem a disponibilização por meio dos sistemas de informação. c) Outras informações armazenadas Identificação da informação produzida, avaliando-a quanto à necessidade de tratamento e as formas de conservação e uso. Planejamento ou identificação de método apropriado ao tratamento da informação. Identificação do suporte pelo qual a informação deverá ser disponibilizada. Criação de arquivos para armazenamento e conservação. 13

Anexo 2 Regras para a catalogação de recursos de informação no Dublin Core 1. Regras gerais de descrição Pontuação - Evitar pontuação final na descrição em todos os elementos, exceto para Descrição, no qual um fechamento de período é necessário. Autores e palavraschaves devem ser separados por ponto e vírgula (;). Ex.: Capim andropogon; Valor nutritivo; Mato Grosso do Sul; Gado de corte; Brasil; Base de dados. Citação - Citações dentro de elementos, como Descrição, devem ser omitidas para não confundir. Maiúsculas - Usar letra maiúscula inicial para os elementos Título e Palavraschaves ou para nomes próprios. Para o elemento Descrição, o uso de maiúscula deve obedecer às regras normais de redação. Nenhum elemento deve ser preenchido com letras maiúsculas, exceto siglas. Colchetes - O uso de colchetes é recomendado para indicar qualquer informação atribuída pelo catalogador, quando esta não existir. Exemplo de título atribuído pelo catalogador: [Pragas das pastagens]. 2. Elementos de metadados Cada elemento do Dublin Core Metadata Element Set, versão 1.1, é definido pelo conjunto de dez atributos da ISO/IEC 11179 padrão para descrição dos elementos metadados, que incluem: Nome: o rótulo atribuído ao elemento de dado. Identificador: o único identificador atribuído ao elemento de dado. Versão: a versão do elemento de dado. Autoridade: a entidade autorizada a fazer o registro do elemento de dado. Idioma: o idioma no qual o elemento de dado está especificado. Definição: uma declaração que representa claramente o conceito e a natureza essencial do elemento de dado. Obrigatoriedade: indica se o elemento de dado necessita estar presente sempre ou às vezes. Tipo de dado: indica o tipo de dado que pode ser representado no valor do elemento de dado. Ocorrência máxima: indica qualquer limite para a repetibilidade do elemento de dado. Comentário: um comentário relativo a aplicação do elemento de dado. 14

Dos atributos acima, seis são comuns a todos os elementos Dublin Core. Estes são, com seus respectivos valores: Versão: 1.1 Autoridade de registro: Idioma: Obrigatoriedade: Tipo de dado: Ocorrência máxima: Dublin Core Metadata Initiative opcional ilimitada en (English) caracter string No Sistema Agência, baseado na versão 1.1 do Dublin Core Metadata Set, considera-se somente quatro atributos comuns a todos os elementos, e seus respectivos valores são mostrados a seguir: Versão: 1.1 Autoridade de registro: Tipo de dado: Ocorrência máxima: Dublin Core Metadata Initiative ilimitada caracter string Ao atributo Idioma de elemento do Dublin Core pode ser atribuído os seguintes valores: Português (pt) Inglês (en) Espanhol Italiano (it) (es) Francês (fr) Norueguês Alemão (de) Árabe (ar) (no) Holandês (nl) Esperanto (eo) Sueco (sv) Latim (la) Finlandês (fi) Africano (af) Outros (ot) Nenhum (nh) Qualificadores e valor Qualificadores são valores atribuídos para cada um dos 15 elementos do Dublin Core e aos quatro elementos estendidos pela aplicação, e que necessitam ser diferenciados uns dos outros. Qualificadores podem ter um identificador (esquema) e/ou um valor (modificador) e ambos servem para informar aos usuários e programas como interpretar o valor (modificador) no próprio elemento. Esquema - é um qualificador que informa o contexto no qual deve-se interpretar o valor (modificador) de cada elemento DC. Modificador - é um qualificador que atribui valores para cada elemento DC. 15

Esta formalização ajuda a melhoria de consistência com outras comunidades de metadados e aumenta a clareza, escopo e consistência interna das definições dos elementos metadados Dublin Core. Tomando como exemplo o elemento Assunto, tem-se os qualificadores: Subelemento Palavras-chaves Esquema: THESAGRO AGROVOC Outros Modificador: Palavras-chaves Subelemento Categoria Esquema: AGRICOLA Outros Modificador: Notação e codificação No exemplo acima, esses qualificadores indicam que a descrição do referido elemento pode ser feita mediante atribuição de palavras-chaves, utilizando o vocabulário controlado THESAGRO, AGROVOC ou Outros; e também pela atribuição do código de categoria de assunto da tabela AGRICOLA ou de outro código. A seguir são descritos os qualificadores de cada um dos elementos do Dublin Core. 1. ELEMENTOS BÁSICOS A. TÍTULO Definição: Título é o nome atribuído ao recurso e pelo qual ele é formalmente conhecido. Comentário: Na dúvida sobre o que constitui o título, incluir as variações em segunda e subseqüentes iterações. Se o recurso está em HTML, visualizar o documento-fonte e assegurar-se de que o título identificado no header da página 16

está incluído também como um metatítulo; o elemento metadado (do título) pode ainda estar embutido no documento propriamente dito. Opções de identificação de título: a primeira opção de título vem do metatítulo que aparece no header, visto em código-fonte, e também no topo da tela do browser. A segunda opção de título vem da web page propriamente dita; título subseqüentes, se necessários, são expansões ou variações de títulos anteriores. No caso de recurso de informação que não possua título, o catalogador do recurso deve atribuir um título breve e descritivo, transcrito entre colchetes. Exemplos de título: Alimentação de bovinos na entressafra; Fundamentos do pastejo rotacionado; Manejo sanitário de bezerros de corte; [Pragas das pastagens]. Qualificador e valor: Esquema: Interno - a informação fornecida pelo título não é parte de um sistema de código externo e a codificação/descrição deverá ser qualificada por um dos elementos em Modificador listados a seguir. Este é o valor default para esquema. Documento orientador: AACR2 Modificador: Principal - o título principal do trabalho. Este é o valor default para modificador. Alternativo - a forma alternativa do título do trabalho. Traduzido - uma tradução do título do trabalho. Aplica-se a: a) título original (de obras traduzidas); b) título de obra traduzida (ex. trabalhos redigidos em português com títulos traduzidos para o Inglês). Título da série - o título da série da publicação. Outras informações: B. CRIADOR Definição: Uma entidade originalmente responsável pela criação do conteúdo do recurso. Comentário: Os nomes dos criadores ou autores devem ser indicados na mesma ordem que eles aparecem no recurso. Nomes pessoais devem ser indicados pelo sobrenome ou pelo primeiro nome de família, seguidos pelos prenomes. Na dúvida, atribuir o nome como aparece, e não invertê-lo. A autoria de fotografias e slides deve ser atribuída ao fotógrafo. Exemplos de um Criador incluem uma pessoa, uma entidade ou um serviço. Exemplos de criador: Zimmer, Ademir Hugo Bianchin, Ivo Embrapa Gado de Corte 17

Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimento Embrapa. Diretoria Executiva Comitê Gestor Internet/Brasil New York Botanical Garden Herbarium Associação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo Associação Brasileira de Criadores de Zebu Se Criador e Publicador são o mesmo, não repetir o nome na área de Publicador. Se a natureza da responsabilidade é ambígua, recomenda-se usar o nome de organizações para Publicador, e nome de pessoas para Criador. Em caso de responsabilidade secundária na criação, atribuí-la no elemento Colaborador. Qualificador e valor: Esquema: Documento orientador: AACR2. Adaptação recomendada: incluir todos os nome de Criadores. Modificador: Autor(es) pessoal(ais) - o(s) nome(s) do(s) autor(es) pessoal(ais) responsável(is) pelo conteúdo intelectual do recurso relatado pelo metadado. E-mail - (s) endereço(s) de e-mail do(s) autor(es) pessoal(is). Afiliação - o(s) nome(s) da(s) instituição(ões) onde o(s) autor(es) pessoal(is) trabalha(m). Home page - a(s) URL(s) de home page do(s) autor(es) pessoal(is) na Web. Autor(es) corporativo(s) (inclui nomes de eventos) - o(s) nome(s) do(s) autor(es) corporativo(s) responsável(is) pelo conteúdo intelectual do recurso relatado pelo metadado. E-mail - o(s) endereço(s) de e-mail do(s) autor(es) corporativo(s). Home page- a(s) URL(s) de home page do(s) autor(es) corporativo(s) na Web. Outras informações: C. ASSUNTO Definição: O tema do conteúdo do recurso. Comentário: O assunto deve ser expresso com descritores ou palavras-chaves que representem o conteúdo do recurso. Selecionar palavras-chaves tomando por base as informações do Título ou Descrição. Se o assunto do recurso é uma pessoa 18

ou organização, usar a mesma forma do nome como se a pessoa ou entidade fosse um criador/autor. Recomenda-se o uso do THESAGRO e AGROVOC vocabulários controlados para atribuição de descritores e palavras-chaves. Caso não seja possível o uso dos tesauros indicados, escolher a opção Outros. Se o THESAGRO e o AGROVOC não oferecerem os termos controlados para descrição de determinado assunto, o catalogador deverá, em Assunto - Palavraschaves - Esquema, escolher a opção Outros e fazer a indicação de descritores e palavras-chaves sugeridas no sistema Agência. Exemplos de palavras-chaves: Sanidade animal; Gramínea de clima temperado; Melhoramento genético animal; Capim andropogon; Valor nutritivo; Mato Grosso do Sul; Gado de corte; Brasil; Base de dados. Para atribuição de categorias de assunto que expressem o conteúdo do recurso, aplicar o sistema de classificação AGRICOLA. Se o AGRICOLA não oferecer opção de categoria para classificação de determinado assunto, o catalogador deverá, em Assunto - Categoria - Esquema, escolher o item Outros e fazer a indicação da categoria sugerida no sistema Agência. Exemplos de categorias de assunto: Pest of Plants (Insects and Other Arthropods) - [F821] Plant Production (Horticultural Crops) - [F110] Plant Diseases (Fungal) - [F831] Qualificador e valor: Esquema: THESAGRO - Thesaurus Agrícola Nacional AGROVOC AGRICOLA Subject Category Codes Outros Modificador: Palavras-chaves Notação e codificação - a categoria e respectivo código. Outras informações: 19

D. DESCRIÇÃO Definição: Um relato do conteúdo do recurso. Comentário: Descrição pode incluir mas não é limitado a: abstract, sumário, referência a uma representação gráfica de conteúdo ou texto livre sobre o conteúdo. Visto que o campo de Descrição é uma fonte rica de vocabulário indexável, deve-se tomar cuidado para fornecer este elemento sempre que possível. Informação descritiva pode ser tomada do próprio recurso, caso não haja abstract ou outra descrição estruturada disponível. Se uma descrição não pode ser encontrada na introdução, páginas iniciais, primeiros parágrafos, deve-se fazer uma sondagem no provedor do metadado, para que se busque elementos para a descrição do recurso. A descrição deve ser limitada a poucas e breves frases. Exemplos de descrição: Mancha vermelha na haste causada por Cercospora kikuchii, de desenvolvimento superficial e freqüentemente confundido com cancro da haste; Fruto de camu-camu Qualificador e valor: Esquema: Interno - a informação fornecida não é parte de um sistema de código externo, e a codificação/descrição deverá ser qualificada por um dos elementos em Modificador, listados a seguir. Este é o valor default para esquema. URL - o valor deste elemento é um Uniform Resource Locator apontando para uma representação externa de uma descrição do recurso. URN - o valor deste elemento é um Uniform Resource Name identificando uma representação externa de uma descrição do recurso. Modificador: Texto livre: uma breve descrição do recurso preparada pelo catalogador. Este é o valor default para Modificador. Abstract: o abstract tal como preparado pelo autor/publicador do recurso. Sumário: enumeração dos principais divisões de um recurso, na mesma ordem em que o conteúdo nele se sucede. Outras informações: E. PUBLICADOR 20

Definição: A entidade responsável por tornar o recurso disponível na presente forma. Comentário: A especificação deste campo visa identificar a entidade que provê acesso ao recurso eletrônico. Exemplos de Publicador incluem uma pessoa, uma entidade ou um serviço. Se o Criador e Publicador são o mesmo, não repetir o nome no campo Publicador. Se a natureza da responsabilidade é ambígua, ou seja, se há dúvida sobre quem é Publicador ou Criador, recomenda-se usar Publicador para organizações (autores corporativos), e Criador para indivíduos (autores pessoais). Em caso de responsabilidade secundária na Publicação, usar o campo Colaborador. Para Imagens, dada sua natureza não-comercial de produção, o elemento Publicador nem sempre se aplica. Exemplos: Embrapa Trópico Úmido Embrapa Soja Qualificador e valor: Esquema: Documento orientador: AACR2 Modificador: Publicador(es) pessoal(is): o(s) nome(s) do(s) publicador(es) pessoal(is) responsável(is) pela disseminação do recurso relatado pelo metadado. E-mail o(s) endereço(s) de e-mail do(s) publicador(es) pessoal(is). Afiliação o(s) nome(s) da(s) instituição(ões) onde o(s) publicador(es) pessoal(is) trabalha(m). Home page a(s) URL(s) de home page do(s) publicador(es) pessoal(is) na Web. Publicador(es) corporativo(s) o(s) nome(s) do(s) publicador(es) corporativo(s) responsável(is) pela disseminação do recurso relatado pelo metadado. E-mail o(s) endereço(s) de e-mail do(s) publicador(es) corporativo(s). Home page a(s) URL(s) de home page do(s) publicador(es) corporativo(s) na Web. Outras informações: F. COLABORADOR Definição: Uma pessoa ou entidade responsável pela contribuição intelectual ao conteúdo do recurso. 21

Comentário: Pessoa, entidade ou serviço não-especificado no elemento Criador que tenha dado contribuição intelectual secundária significativa ao conteúdo do recurso, tais como editor, tradutor, ilustrador. Aplica-se a mesma orientação recomendada para o elemento Criador, para descrição de nomes de pessoas e entidades coletivas. Qualificador e valor: Esquema: Documento orientador: AACR2. Modificador: Colaborador(es) pessoal(is): o(s) nome(s) do(s) colaborador(es) pessoal(is) que tenha(m) contribuído na criação do recurso relatado pelo metadado. E-mail - o(s) endereço(s) de e-mail do(s) colaborador(es). Afiliação - o(s) nome(s) da(s) instituição(ões) onde o(s) colaborador(es) trabalha(m). Home page - a(s) URL(s) de home page do(s) colaborador(es) na Web. Colaborador corporativo: o(s) nome(s) do(s) colaborador(es) corporativo(s) que tenha(m) contribuído na criação do recurso relatado pelo metadado. E-mail - o(s) endereço(s) de e-mail do(s) colaborador(es) corporativo(s). Home page - a(s) URL(s) de home page do(s) colaborador(es) corporativo(s) na Web. Exemplos de colaboradores e suas respectivas abreviaturas: Editor (ed.) - este elemento refere-se ao editor do recurso. Ilustrador (il.) - este elemento refere-se ao ilustrador do recurso. Tradutor (trad.) - este elemento refere-se ao tradutor do recurso. Catalogador (cat.) - este elemento refere-se ao catalogador do recurso. Revisor (ver.) - este elemento refere-se ao revisor do recurso. Compilador (comp.) - este elemento refere-se ao compilardor do recurso. Outras informações: G. DATA Definição: Uma data associada a um evento no ciclo de vida do recurso. Comentário: Data estará associada com a criação ou disponibilidade do recurso. Tal data não deve ser confundida com o descrito no elemento Cobertura, o qual está associado ao conteúdo intelectual. Prática recomendada é usar 22

vocabulário controlado Date and Time Formats (baseado na ISO8601, W3C Technical Note (http://www.w3.org/tr/note-datetime) para selecionar tipo de recurso a ser adotado, que inclui (entre outros) datas nos formatos YYYY e YYYY- MM-DD. Neste esquema, a data 1999-11-07 corresponde a 7 de novembro de 1999. Se a data completa é desconhecida, pode-se usar mês e ano (YYYY-MM) ou só ano (YYYY). Outras formas de descrição não são passíveis de uso. Exemplo: 1998-02-16; 1998-02; 1998 Se existir data de criação e a data da modificação mais recente, indicar ambas. Se existir somente uma dessas datas, indicá-la sozinha. Data de copyright indica-se assim: 1999. Se nenhuma data de publicação, copyright, puder ser determinada, registrar uma data aproximada entre colchetes. Qualificador e valor: Esquema: Date and Time Formats. Este é o valor default para esquema. Nenhum Modificador: Data de criação - a data na qual o recurso foi criado pela primeira vez. Este é o valor default para Modificador. Data modificada - a data da versão mais recente (a última modificação). Nenhum - data não-identificada, data não-localizada, data inexistente. Outras informações: H. TIPO DO RECURSO Definição: A natureza ou gênero do conteúdo do recurso. Comentário: Inclui termos gerais de descrição de categorias, funções, gêneros ou níveis de agregação para conteúdo. Prática recomendada é usar vocabulário controlado (a draft list of Dublin Core Types), para selecionar tipo de recurso. Para descrever a forma física ou digital do recurso, usar o elemento Formato. Texto: recurso que na maioria das vezes é de natureza textual, cujo conteúdo é formado de palavras para leitura, mas pode incluir imagens de texto, tabelas e outros formatos do gênero texto. Exemplos: abstracts, anúncios, correspondências (e-mail, cartas, cartões-postais), dicionários, home page, índices, manuais, manuscritos, minutas, monografias, panfletos, poemas, pré-print, proceedings, publicações seriadas (periódicos, jornais), relatórios técnicos, teses. 23

Imagem: o conteúdo é principalmente representação visual simbólica em duas dimensões, e não é texto, tais como: imagens e fotografias de objetos físicos, pinturas, impressões, desenhos, e outras imagens e gráficos, animações, diagramas, filmes, mapas, notação musical. Exemplos: imagem em movimento (animação, filme), fotografias, gráficos. Som: o conteúdo é principalmente áudio, tais como: música, discurso, sons gravados. Exemplos: som ambiente, efeitos sonoros, música, narração, discurso. Dados: informação estruturada codificada em listas, tabelas, bases de dados, etc. necessariamente, em formato disponível para processamento imediato por computador, tais como: planilhas eletrônicas, bases de dados, dados de GIS, midi data. Exemplos: dados numéricos, espaciais, espectrais, estatísticos e textos estruturados (incluindo dados bibliográficos e relatórios de bases de dados). Informação não-estruturada (números e palavras) dever ser considerada em Tipo texto. Software: programa de computador em código-fonte ou compilado, binários executáveis, que podem estar disponíveis para instalação não transitoriamente em outra máquina. Podem estar subdivididos com o nome da linguagem de programação usada. Para software que existe somente para criar um ambiente interativo, usar Tipo interativo. Interativo: recursos que requerem interação do usuário para serem entendidos, executados ou experimentados. Exemplos: páginas Web, applets, objetos de aprendizagem multimídia, chat, realidade virtual. Um ambiente projetado para envolvimento interativo com um ou mais usuários. Evento: ocorrência não-persistente, baseada no tempo. Metadado para um evento fornece informação descritiva que é a base para conhecer o objetivo, local, duração, responsáveis e links para recursos e eventos relacionados. O tipo do recurso evento pode não ser recuperável se a instanciação descrita expirou ou ainda está para ocorrer. Exemplos: exposição, web conferência, workshop, performance, batalha, casamento, conflagração, chá, open day, ensaios. Objeto físico: um objeto ou substância não humana. objetos ou substâncias tridimensionais, os quais não são necessariamente texto ou imagem. Exemplos: um computador, uma grande pirâmide, uma escultura, uma planta. Representações digitais, ou substitutos, desses objetos devem usar imagem, texto ou um outro tipo. Coleção: uma agregação de itens. O termo coleção significa que o recurso é descrito como um grupo; suas partes podem ser separadamente descritas e navegadas. Modelo: uma abstração do mundo real, como qualquer generalização ou interpretação. Modelos podem ser considerados uma representação simbólica. Exemplos incluem modelos de performance, modelos de custos, modelos mecânicos, etc. Participante: uma pessoa, entidade, grupo cultural ou instituição. Lugar: uma área geográfica. Serviço: um sistema que fornece uma ou mais funções de valor para o usuário final. Exemplos: serviço de fotocópia, serviço bancário, serviço de 24

autenticação, empréstimo entre bibliotecas, Z39.50 ou um servidor Web. Qualificador e valor: Esquema: Dublin Core Types. Este é o valor default para esquema. Modificador: Texto - abstract, anúncio, artigo, correspondência (discussão, e- mail, carta, cartão-postal), dicionário, formulário, home page (institucional, pessoal), índice, manuscrito, minuta, monografia, panfleto, poema, proceedings, promoção, seriados (journal, magazine, newsletter, newspaper, technical report), teses. Imagem - imagem em movimento, animação, filme, fotografia, gráficos. Som - som ambiente, efeitos sonoros, música, narração, fala Dados - dados numéricos, espectrais, espaciais, estatísticos, textos estruturados, planilhas eletrônicas. Software - programas de computadores, software executáveis, códigofonte, programa compilado. Interativo - chat, jogos, multimídia, realidade virtual, páginas web, applets. Evento - exposição, web conferência, workshop, performance, batalha, casamento, conflagração, chá, open day, ensaios. Objeto físico - uma pirâmide, uma escultura, uma planta (trigo), uma pessoa, um computador. Coleção - o site Embrapa. Modelo - modelos de custos, modelos mecânicos, performance de modelos. Participante - uma pessoa, entidade, grupo cultural ou instituição. Lugar - área geográfica. Serviço - serviço de fotocópia, serviço bancário, serviço de autenticação, empréstimo entre bibliotecas, Z 39.50, servidor Web. Outras informações: I. FORMATO Definição: A manifestação física ou digital do recurso. Comentário: Formato pode incluir tipos de mídia ou dimensões de recurso. Formato pode ser usado para determinar o software, hardware ou outro equipamento necessário à exibição ou para operar o recurso. Exemplos de dimensões incluem tamanho e duração. Informação relativa ao tamanho de um recurso pode ser incluída no conteúdo do elemento Formato. Na 25

captura de recursos de interesse na Internet, este elemento deve ser usado como critério de seleção, visto que o usuário necessitará avaliar se ele poderá fazer uso do recurso dentro da infra-estrutura de que dispõe. A prática recomendada é usar vocabulário controlado (Internet Media Types - http://www.isi.edu/in-notes/iana/ assignments/media-types/media-types), para selecionar formato de recurso para mídia de computador. Exemplos: Gif Jpeg Rtf html;xml pdf voice mpeg rfc822 multipart/voice-message http iges ms-access Exemplos de formato, incluindo tamanho e duração: html - 240kb voice - 18min Qualificador e valor: Esquema: Internet Media Types - Este é o valor default para esquema. Modificador: Texto -.htm,.html,.xml,.txt,.sgml,.sgm, etc. Multipartes - misto, alternativo, voz-mensagem, encriptado, etc. Mensagem - http, rfc822, news, status de entrega, etc. Aplicação - msword (.doc); pdf (.pdf), postscript (.ai,.eps,.ps), powerpoint (.ppt), rtf (.rtf), x-latex (.latex), etc. Imagem - gif (.gif), jpeg (.jpeg,.jpe,.jpg), tiff (.tiff), etc. Áudio - basic, 32 kadpcm, vnd.qcelp, vnd.digital-winds, vnd.lucent.voice, vnd.nortel.vbk, etc. Vídeo - mpeg, quicktime, vnd.video, vnd.motorola.video, vnd.motorola.videop., etc. Modelos - iges, vrml, mesh, vnd.dwf, vnd.gtw, vnd.vtu, etc. Outras informações: 26

Recursos de informação de mesmo Tipo, mas em Fomatos diferentes, ao serem inseridos, devem ter Identificadores diferentes, correspondentes a cada formato. Ou seja, a cada formato descrito deve-se seguir a indicação de seu identificador correspondente. No caso de o recurso não possuir Identificador, uma indicação de Upload é necessária. J. IDENTIFICADOR DO RECURSO Definição: Uma referência não-ambígua para o recurso dentro de dado contexto. Comentário: Prática recomendada é identificar o recurso por meio de uma única string, um único número ou um texto livre, em conformidade com um sistema formal de identificação. Exemplos incluem Uniform Resource Identifier (URI), incluindo o Uniform Resource Locator (URL), o Digital Object Identifier (DOI) e o International Standard Book Number (ISBN). Exemplos: http://purl.oclc.org/metadata/dublin_core/ (URL) http://www.agnic.org/agdb/catrust.html#top_txt (URL) 03854247-28 [ISBN] H-A-X 5690B" [um número qualquer atribuído pela editora] Qualificador e valor: Esquema: URL - a URL (Uniform Resource Locator) do recurso. Este é o valor default para esquema. URN - a URN (Uniform Resource Name) do recurso. ISBN - International Standard Book Number do recurso. ISSN - International Standard Serial Number do recurso. FPI - Formal Public Identifier do recurso. Versão/edição - uma versão ou edição deste recurso. Modificador: Não se aplica. Outras informações: O elemento Identificador de Recurso deve ser preenchido se o elemento Origem para Upload estiver vazio. K. FONTE Definição: Referência a um recurso do qual o presente recurso é derivado. Comentário: O presente recurso pode ser derivado do recurso-fonte, no todo ou em parte. Prática recomendada é referenciar o recurso por meio de uma única 27

string, um único número ou um texto livre, em conformidade com sistema formal de identificação. Informação sobre um segundo recurso do qual o presente recurso é derivado. Embora seja recomendável que elementos contenham informação extraída do presente recurso apenas, o elemento Fonte pode conter uma data, criador, formato, identificador ou outro metadado de um segundo recurso quando este é considerado importante para a identificação do presente recurso. Fonte não é aplicável se o recurso presente está em sua forma original. Em geral, inclua nesta área informações que não se adequam facilmente ao elemento Relação. Exemplo: 025.322 (no caso, trata-se do número de classificação para a versão impressa do recurso da qual a presente versão foi digitalizada. Veja o exemplo em: URL: http://www.cnptia.embrapa.br/projetos/biblio/ - Recurso-fonte de onde um arquivo chamado "Orientações.pdf" é derivado. Qualificador e valor: Esquema: Texto livre - uma descrição textual da fonte do recurso. Este é o valor default para esquema. URL - a fonte do recurso identificada pelo seu Uniform Resource Locator (URL). URN - a fonte do recurso identificada pelo seu Uniform Resource Name (URN). ISBN - a fonte do recurso identificada pelo seu International Standard Book Number (ISBN). ISSN - a fonte do recurso identificada pelo seu International Standard Serial Number (ISSN). FPI - a fonte do recurso identificada pelo seu Format Public Identifier (FPI). Modificador: Não se aplica. Outras informações: L. IDIOMA Definição: O idioma do conteúdo intelectual do recurso. Comentário: Prática recomendada para o elemento Idioma está definida pela RFC 1766, que inclui um código (duas letras) de representação de idioma, baseado na ISO639. Se o conteúdo está em mais de um idioma, indicá-los. Exemplos: 28

Inglês; Francês; Inglês; Francês; Espanhol (quando o recurso estiver em mais de um idioma). Para recursos em que o elemento Idioma não se aplica, como é o caso de imagens (figuras, slides, gravuras, ícones, fotografias), escolher a opção Nenhum. Para outros idiomas, escolher a opção Outros. Qualificador e valor: Esquema: RFC 1766 ISO639 Modificador: não se aplica. Outras informações: M. RELAÇÃO Definição: Uma referência para um recurso relacionado. Comentário: Este elemento permite estabelecer ligações entre recursos relacionados e o recurso que está sendo descrito. A especificação desse elemento visa fornecer um meio de expressar relacionamentos entre recursos, que embora tenham relação formal com outros, existem por si mesmos, por exemplo: imagens em um documento, capítulos em um livro, versão de 1990 de uma obra originalmente publicada em 1888. Prática recomendada é referenciar o recurso por meio de uma string ou número, em conformidade com sistema formal de identificação. Exemplos incluem: uma edição de um trabalho (IsVersionOf Versão de); uma tradução de um trabalho (IsBasedOn- Baseado em), um capítulo de um livro (IsParteOf Parte de); uma transformação mecânica de um conjunto de dados em uma imagem (IsFormatOf Formato de). Exemplos: Relações parte/todo (part/whole) são aquelas nas quais um recurso é uma parte física ou lógica de outra. Título: Reading Turgenev Relação: Parte de "Two Lives" (coleção de duas novelas, na qual uma é "Reading Turgenev"). 29

Título: Boron adsorption in soils from the State of São Paulo, Brazil Relação: Parte de Pesquisa Agropecuária Brasileira On line, v.35, n.2, fev. 2000 <http://atlas.spi.embrapa.br/pab/pab.nsf/franual> Título: Geneplus: programa Embrapa de melhoramento de gado de corte Relação: Parte de Embrapa Gado de corte <http://www.cnpgc. embrapa.br> Relações de versão são aquelas nas quais um recurso é uma edição histórica, de outro recurso pelo mesmo criador Título: Candle in the wind Data: 1997 Criador: John, Elton Tipo: som Descrição: Tributo à morte da Princesa Diana Relação: Versão da canção de Elton John de 1976 "Candle in the wind" Título: Gombrich's Story of Art Relação: Possui/existe versão; 13th Edition, 1972 Relações de transformação de formato são aquelas nas quais um recurso é derivado de outro por uma reprodução ou reformatação tecnológica que, fundamentalmente, não é uma interpretação mas pretendeu ser uma representação. Título: Electronic AACR2 Relação: Formato de "Anglo-American Cataloging Rules, 2nd edition" Título: Landsat TM dataset of Arnhemland, NT, Australia Relação: Possui formato arnhem.gif Relações de referência são aquelas nas quais o autor de um recurso cita, reconhece, discute, ou caso contrário, faz reivindicações sobre outro recurso. Título: Morgan's ancient society Relação: Referenciado por Engels na obra "Origin of the Family, Private Property and the State" Título: Nymphet mania Relação: Referência a Adrian Lyne's 'Lolita' 30

Relações criativas são aquelas nas quais um recurso é uma performance, produção, derivação, adaptação ou interpretação de outro recurso. Título: O romance de Peter Carey "Oscar and Lucinda" Relação: Base para o filme de 1998 "Oscar and Lucinda" Título: O filme "My Fair Lady" Relação: Baseado na peça de Shaw "Pygmalion" Relações de dependência são aquelas nas quais um recurso requer outro recurso para seu funcionamento, distribuição ou aprovação, e não pode ser usado sem o recurso relacionado estar presente. Título: program.c Relação: Requer stdio.h Título: List of Internet Media Types Relação: Requerida por Dublin Core Format element Relações de continuidade são aquelas nas quais um recurso é continuação de um outro recurso. Título: Information objects in the digital library. Relação: Continua em Part 2 - URL: http://lcweb.loc.gov/nac/nac29/ hockey2.html Continuação de Part 1 - URL: http://lcweb.loc.gov/nac/nac29/hochey.html Qualificador e valor: Esquema: URL - o recurso relatado é identificado pelo seu Uniform Resource Locator (URL). Este é valor de default para esquema. URN - o recurso relatado é identificado pelo seu Uniform Resource Name (URN). ISBN - o recurso relatado é identificado pelo seu International Standard Book Number (ISBN). ISSN - o recurso relatado é identificado pelo seu International Standard Serial Number (ISSN). FPI - o recurso relatado é identificado pelo seu Format Public Identifier (FPI). Modificador: Parte de - o recurso descrito é menor hierarquicamente que o recurso apontado pelo elemento Relação. 31