CONCURSO DE ARTIGOS SOBRE INICIATIVAS DE ESTÍMULO À SUSTENTABILIDADE NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS-EDIÇÃO 2012. TEMA: GESTÃO AMBIENTAL



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Transcrição:

CONCURSO DE ARTIGOS SOBRE INICIATIVAS DE ESTÍMULO À SUSTENTABILIDADE NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS-EDIÇÃO 2012. TEMA: GESTÃO AMBIENTAL A LEI GERAL DA MICROEMPRESA E AS POSSIBILIDADES PARA A SUSTENTABILIDADE E GESTÃO AMBIENTAL. BELO HORIZONTE DEZEMBRO 2012. 1

1. SUMÁRIO 1. SUMÁRIO.... 2 2. RESUMO... 3 3. INTRODUÇÃO... 4 a 5 4. DESENVOLVIMENTO... 5 a 9 4.1-METODOLOGIA UTILIZADA... 5 4.1.1-A IMPORTÂNCIA DAS MPES PARA O BRASIL... 5 a 7 4.1.1.1-A LEI GERAL DA MICROEMPRESA... 8 a 9 5. DISCUSSÃO... 9 a 11 6.CONCLUSÕES E /OU RECOMENDAÇÕES... 11 a 19 6.1-CONSULTORIA EMPREENDEDORA SUSTENTAVEL... 12 a 14 6.1.1- USO DO PODER DE COMPRA GOVERNAMENTAL PARA A SUSTENTABILIDADE... 14 a 17 6.1.1.1-CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL PARA MPES... 18 a 19 7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 20 2

2. RESUMO. A lei complementar nº. 123, aprovada em 14 de dezembro de 2006 pode ser considerada a maior conquista das Micro e pequenas empresas (MPES) brasileiras e ficou conhecida como o Estatuto Nacional das Microempresas ; possui um caráter extremamente inovador e desburocratizador, mas deixa, no seu escopo, lacunas referentes à formulação de iniciativas de fomento e estimulo para que as Micro e Pequenas Empresas utilizem-se de processos sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico no desenvolvimento de suas atividades, porém pelo simples método de revisão de literatura e análise de conteúdo, exploratória e descritiva, da própria lei e da literatura sobre ela produzida, é possível encontrar possibilidades de formatação de estruturas que podem contribuir para o desenvolvimento sustentável dos municípios e suas microempresas, e com este objetivo analisa-se e sugere-se neste trabalho propostas inovadoras de ações para o fomento e a implantação de políticas públicas possibilitadas pela referida lei, de acordo com a realidade apresentada pelas MPES e suas localidades. PALAVRAS CHAVES: SUSTENTABILIDADE. MUNICÍPIOS. MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. 3

3. INTRODUÇÃO Conceito complexo, Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém e deve atender a um conjunto de variáveis interdependentes e ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas,Econômicas e Ambientais. Por esta complexidade, atualmente, este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes,não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Sustentabilidade se traduz também para empresas, especialmente para MPES com seus poucos recursos, como a manutenção da viabilidade de suas operações, finanças, mercado competitividade e resultados positivos. Cidades sustentáveis geralmente são municípios que adotam uma série de práticas eficientes voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente, e, apesar de atualmente existem várias cidades no Brasil que já adotam práticas sustentáveis, esta não é uma realidade para grande maioria dos municípios brasileiros, que muitas das vezes tem dificuldades para implantação satisfatória de serviços básicos, que se dirá para investimentos sustentáveis Tanto as cidades quanto as empresas devem ser sustentáveis em todos os sentidos e uma série de ações deve ser tomada, para estimulo, a formulação e o fomento à utilização de processos sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico, no desenvolvimento de seus processos, atividades, produtos e serviços. 4

A lei geral da Microempresa pode ser considerada a maior conquista das MPE s brasileiras e, apesar de apresentar lacunas de fomento a alguns temas, como a sustentabilidade e gestão ambiental, dando-lhe a devida compreensão e atenção, é possível encontrar nela possíveis estruturas para servir como instrumento de criação gestão dos programas de desenvolvimento sustentável aos municípios e instituições, e formas de promover a apropriação destas tecnologias sociais por parte das comunidades e instituições, procurando responder a questão: Quais as possibilidades - em termos de apoio prático e fomento necessário à gestão ambiental e sustentável dos empreendimentos - podem ser encontradas na lei geral do Micro empresa? 4. DESENVOLVIMENTO. 4.1-METODOLOGIA UTILIZADA. Para realizar o objetivo proposto foi realizada a revisão de literatura e análise de conteúdo, exploratória e descritiva, culminando na elaboração das Hipóteses ao final deste trabalho. 4.1.1-A IMPORTÂNCIA DAS MPES PARA O BRASIL. Roberto Simões, Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE MG afirma na publicação MANUAL DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA EM SEU MUNICÍPIO (SEBRAE, 2008): 5

Por sua contribuição na dinâmica econômica municipal, as MPES precisam contar com instrumentos legais que facilitem a gestão, desonerem a carga tributária, desburocratizem os processos e favoreçam a competitividade do segmento. Flávio Barcellos Guimarães no GUIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO MUNICIPAL afirma que: Um bom conjunto de leis municipais é capaz de criar um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios, facilitando a vida de todos aqueles que querem correr riscos ao ingressar na atividade empresarial ou ampliar suas atuais atividades. Segundo com o MANUAL DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS (2012), de acordo com lei complementar 123/2006 os pequenos negócios são classificados por porte, com base em seu faturamento anual, como segue : Empreendedor individua l- até R$ 60 mil; Microempresa - até R$ 360 mil; Empresa de pequeno porte - até 3,6 milhões. Ainda são e representam: 6,1 milhões de empresas urbanas formais; 4,1 milhões de pequenas propriedades rurais; 10,3 milhões de empreendedores informais; 99,1% das empresas urbanas e 85% dos estabelecimentos rurais; 20 % do PIB e 2% das exportações; 52,4 % dos empregos formais e 39,7 % da massa salarial. 6

Nos trabalhos de pesquisadores percebem-se, em geral, três abordagens principais relacionadas às pequenas empresas: econômica, empreendedora e administrativa (Gimenez e Grave, 1992): A econômica procura mostrar os empregos gerados pelas empresas, sua participação no total de estabelecimentos do país, participação no PIB, e estabelecer a contribuição feita pelas pequenas empresas para o desenvolvimento social e econômico; A empreendedora analisa as condições para criação de empresas, planejamento de novos negócios, capital de risco e perfil dos empreendedores; A administrativa engloba a capacidade de planejamento, gestão e viabilidade dos empreendimentos. A atualidade exige que duas novas abordagens sejam objeto de atenção :A sustentável e a inovativa. Todas estas abordagens estão presentes, em maior ou menor grau, na lei complementar nº 123, aprovada em 14 de dezembro de 2006, que, numa primeira análise, aborda a questão ambiental e sustentável sem muita relevância, aparentemente limitadas ao capítulo destinado à inscrição e baixa, determinando os procedimentos referentes à metrologia, segurança sanitária, controle ambiental e contra incêndios, além de dispor sobre a fiscalização orientadora para atividades que comportem riscos significativos ao meio ambiente, que consiste no procedimento em que os órgãos ambientais, ao detectar não-conformidades, apontem medidas de para regularização, antes de qualquer autuação. Mas ao ser analisada com maior atenção alei 123 apresenta importantes possibilidades sobre o tema. 7

4.1.1.1 - A LEI GERAL DA MICRO E DA PEQUENA EMPRESA. Trata-se da lei complementar nº 123, aprovada em 14 de dezembro de 2006, que ficou conhecido como o novo Estatuto Nacional das Microempresas (ME) e das Empresas de Pequeno Porte (EPP) e veio estabelecer normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às MEs e EPPs no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos dos artigos 146, III, d, 170, IX e 179 da Constituição Federal,que exige uma ampla regulamentação via decretos, portarias, resoluções e instruções normativas de todos os órgãos e institutos que ela envolve, mudando se constantemente sua regulamentação, tendo já sofrido ajustes pela Lei Complementar n. 127, de 14 de agosto de 2007 e também pela Lei Complementar n. 128, de 19 de dezembro de 2008, tendo concedido como principais benefícios às Micro e Pequenas Empresas (MPEs),segundo o Guia POR DENTRO DA LEI do SEBRAE - SP, de 2008: a) Regime unificado de apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, inclusive com simplificação das obrigações fiscais acessórias; b) Desoneração tributária das receitas de exportação, substituição tributária, tributação monofásica e ICMS antecipado com encerramento de tributação; c) Dispensa no cumprimento de certas obrigações trabalhistas e previdenciárias; d) Simplificação no processo de abertura, alteração e encerramento das MPEs; e) Possibilidade de abertura da empresa na residência e em áreas irregulares; f) Facilitação no acesso ao crédito e ao mercado; g) Preferência nas compras públicas; h) Estímulo à inovação tecnológica; i) Incentivo ao associativismo na formação de Sociedades de Propósito Específico (SPE) para fomentação de negócios (compra ou venda); j) Incentivo à formação de consórcios para acesso a serviços de segurança e medicina do trabalho; k) Regulamentação da figura do Microempreendedor Individual (MEI).em geral profissionais autônomos que prestam serviços simples, como: sapateiros, barbeiros, costureiras, criando condições favoráveis para sua formalização. 8

A Lei Geral já está valendo para todos estados e municípios do Brasil, porém alguns seus itens dependem de ser regulamentados localmente, e a lei obriga que isso seja feito e todos os municípios brasileiros têm de aplicar as normas gerais de tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado MPES e implantar uma Lei Geral Municipal bem elaborada e que vai além dos itens obrigatórios, é capaz de dar um novo impulso à economia local, cujo final é o desenvolvimento sustentável do município, disponibilizando a todos os envolvidos muitos e novos instrumentos para crescimento da formalização, do faturamento, dos empregos gerados, do recolhimento dos impostos, diretos, da lucratividade e da sustentabilidade, num evidente círculo virtuoso. 5. DISCUSSÃO. A lei complementar nº. 123, se mostra como efetivo instrumento de desenvolvimento para o segmento empreendedor, para os municípios e para o próprio Brasil, minimizando os fatores Restritivos e maximizando os impulsionadores, tendo criado regras de tratamento diferenciado e favorecendo as MPES em relação a três aspectos distintos: tributários; trabalhistas e previdenciários; porém deixa lacunas significativas, como a regulamentação de instrumentos de fomento a gestão sustentável e ambiental, mas possibilitando inovações sobre o tema. Segundo o GUIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO MUNICIPAL: SEBRAE/ MG, 2010 existe um número razoável de municípios com este perfil: 9

Em geral, possuem uma grande empresa. Se a empresa vai bem, a cidade também vai. Muitos impostos, muitos empregos e bons salários. E vice-versa. Se a empresa vai mal, tudo vai mal. Se a empresa fecha, aí é o caos. A solução para diminuir essa dependência é a desconcentração e o único setor sobre o qual o prefeito pode agir efetivamente é o dos pequenos negócios. A maioria das MPES existentes nos municípios trabalha sem conhecer sequer, de forma satisfatória, o mercado em que atua; enfrentam dificuldades como as vulnerabilidades causadas pela dinâmica macroeconômica, escassez de políticas de fomento ao desenvolvimento de seus empreendimentos, a falta de recursos para investir; desconhecem ou não possuem recursos para adquirir e por isso não utilizam ferramentas de gestão empresariais, de gestão ambiental, os softwares empresariais, os sistemas e serviços empresariais e os mecanismos de apoio à inovação em suas operações, em seus produtos e em seus processos. Com tantos desafios e problemas, qual seria a motivação das MPES para investimentos e ações com a sustentabilidade e a gestão ambiental? Para ajudar a responder a questão, alem da implantação das políticas e ações criadas pela lei geral, é preciso o fomento a criação de iniciativas locais viáveis e adaptadas à realidade apresentada pelos empreendimentos locais, que possam ser a solução para estas fragilidades, por meio de ações que permitam aumentar a lucratividade, consolidar a competitividade e com isso, promover a sobrevivência sustentável. 10

A questão ambiental está hoje no centro da atenção de todos. A palavra de ordem é produzir utilizando matérias-primas renováveis, recicladas e recicláveis e garantir a sustentabilidade em todo processo produtivo e de mercado. Os consumidores estão, cada vez mais, cobrando posicionamento responsável das empresas no que se refere à utilização de matérias-primas, água, energia, reciclagem de produtos, destinação de refugos e de lixo, cuidados com a propagação de ruídos etc. É fundamental que se conheça e se compreenda que a legislação ambiental, além de ser um importante instrumento de controle e fiscalização das atividades, contribui para a melhoria da gestão das empresas, inclusive para a implantação de medidas que resultam em proteção ambiental. Do ponto de vista empresarial moderno, o entendimento é de que a gestão ambiental representa uma oportunidade de se fazer mais com menos, e a implantação de alguns itens podem contribuir para o processo de gestão ambiental das empresas, sendo possível fazer a diferença com medidas simples que minimizem os impactos negativos ao meio ambiente, eliminem o desperdício de energia e água, estabeleçam o destino adequado dos resíduos gerados, priorizem a reutilização, a reciclagem e sejam adotadas melhores tecnologias e com responsabilidade social. 6.CONCLUSÕES E/OU RECOMENDAÇÕES. Para alcançar a sustentabilidade em todos os sentidos os municípios e as MPES e seus respectivos gestores necessitam, sobretudo, de meios e ferramentas práticas e bem formuladas que lhes apoiem nas ações de sustentabilidade. 11

Quanto mais simples, adaptáveis, rápidos e baratos forem os processos, serviços e ferramentas disponibilizadas, melhor, o que coloca em primeiro plano as iniciativas que se utilizam de conceitos como "empreendedorismo social, "terceiro setor, "economia solidária e expressões que evidenciem a criação e o uso de tecnologias sociais inovadoras. A sugestão aqui é: porque não disponibilizar às MPES importantes ferramentas para gestão ambiental e sustentável, de forma associativa, articulada e formatada para suas necessidades sob a forma de tecnologia social? 6.1-CONSULTORIA EMPREENDEDORA SUSTENTAVEL. O termo Tecnologia Social compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que devem representar efetivas soluções de transformação social e que organizam, articulam e integram um conjunto de instituições e pessoas com o propósito de contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável, mediante a difusão e a reaplicação em escala, de tecnologias e soluções, com o propósito de estimular a adoção destas tecnologias como políticas públicas, promover a apropriação destas por parte das comunidades e desenvolver novas tecnologias, nos casos em que não existam para reaplicação. 12

A questão sustentável e ambiental se tornou objeto primordial da atenção do mundo e das pessoas, tanto que todo município possui um rol de pessoas, estudantes universitários e técnicos, instituições e integrantes do poder público, que possuem capacidades, conhecimentos sobre o tema e vontade de oferecer, solidariamente ou como contrapartida de algum beneficio recebido, esta Expertise em prol do desenvolvimento das pessoas, de seus empreendimentos e da cidade. Articulando principalmente recursos e instituições e pessoas capacitadas para este fim existentes no próprio município, o diferencial do projeto CONSULTORIA EMPREENDEDORA SUSTENTAVEL se dá no oferecimento ao seu público alvo, de assistência técnica para a implantação de Processos vitais para a gestão ambiental e sustentabilidade de seus empreendimentos, sob a forma de consultoria prática, gratuita e de qualidade, nos moldes das consultorias ambientais, contando ainda com assistência técnica articulada em rede com órgãos de pesquisa universidades, centros de pesquisa, incubadoras de empresas e institutos, SEBRAE, dentre outros, voltados e disponibilizados para MPE's municipais. Focada em novas abordagens de mercado para a sustentabilidade, a Consultoria empreendedora sustentável compreende uma série de produtos, desde os reguladores até os inovadores e oferece serviços de Conformidade Legal, Conformidade Normativa, Eco-eficiência e Serviços Complementares, focados em resultado e adaptados à realidade das MPES, como: Avaliação da Conformidade com a Legislação Ambiental; capacitação ambiental; Diagnóstico Ambiental; Programa de Gerenciamento Ambiental; Auditoria Interna de Sistemas de Gestão Ambiental; Implantação de Sistemas de Gestão Ambiental; Eco-eficiência; Eco Design; Eficiência Energética; Mecanismo de Desenvolvimento Limpo,dentre outros. 13

Essas ações permitem que as empresas atuem de acordo com a legislação e normas exigidas, melhorando o desempenho dos seus processos e fortalecendo a competitividade das empresas atendidas no mercado interno e externo, portanto, espera-se que a disponibilização destas ferramentas as MPES contribua para a Implementação de metodologias para a obtenção de produtos e processos alinhados com as idéias de desenvolvimento sustentável, possibilitando uma gestão que contemple a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvimento sadio da economia em nossas sociedades. Partindo-se dai nasce outra possibilidade: 6.1.1- USO DO PODER DE COMPRA GOVERNAMENTAL PARA SUSTENTABILIDADE. As compras governamentais movimentam no Brasil recursos estimados em 10% do PIB mobilizando setores importantes País.Os principais diplomas legais que regem as licitações são a Lei 8.666/93 (Lei geral das licitações) e a Lei 10.520/2002 (Lei do Pregão), mas o ingresso da Lei Complementar 123/2006 no ordenamento jurídico brasileiro, trouxe obrigações à Administração Pública e estabeleceu condições favorecidas às micro e pequenas empresas, para contratação com a Administração Pública, por meio das licitações públicas, criando normas gerais em favor das microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens, serviços e obras,resumidamente, com as prerrogativas abaixo: Nas licitações, a exigência de comprovação de regularidade fiscal das micro e pequenas empresas será feita apenas para efeito de assinatura do contrato, caso haja restrições fiscais, será assegurado, às micro e pequenas empresas, prazo de dois dias úteis, prorrogáveis por igual período, para a regularização da documentação fiscal exigida; 14

Nos processos licitatórios, será assegurado, como critério de desempate, preferência de contratação para as micro e pequenas empresas. A Lei estabelece, ainda, que serão consideradas empatadas as propostas apresentadas pelas micro e pequenas empresas que sejam iguais ou até 10% superiores à proposta mais bem classificada (empate ficto), desde que essa última não seja também pequena empresa; Na modalidade pregão, o intervalo percentual é de 5%. Ocorrendo o chamado empate ficto,a micro ou pequena empresa poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do procedimento licitatório; Realização de processos licitatório em que a participação seja exclusivamente de micro e pequenas empresas, no caso de contratações cujo valor seja de até R$80.000,00; Exigência dos licitantes de subcontratação de micro e pequenas empresas em não mais do que 30% do total licitado, assim como o estabelecimento de cota de até 25% do objeto da contratação de micro e pequenas empresas, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. Quando uma compra ou contratação pública é realizada, são gastos recursos públicos para a aquisição de produtos ou contratação de serviços e esse tipo de decisão é muito importante, e pode causar significativos impactos. Várias considerações deveriam ser feitas pelo agente tomador de decisão: se existe uma necessidade real de aquisição dos produtos ou serviços; as circunstâncias sob as quais o produto foi gerado; os materiais com os quais foi feito; as condições de trabalho de quem o geraram; como este produto se comportará durante sua fase útil e após a sua disposição final, e muitas outras. 15

Estes questionamentos nos remetem à licitação sustentável, uma solução para integrar considerações ambientais e sociais no processo de compra e contratação dos agentes públicos, com o objetivo de reduzir impactos à saúde humana, ao meio ambiente e aos direitos humanos e permitindo o atendimento das necessidades específicas dos consumidores finais por meio da compra do produto com o maior número de benefícios para o ambiente e a sociedade. Pode parecer uma carga pesada de responsabilidade sobre os ombros dos compradores e contratantes e dos próprios fornecedores levarem em conta todos esses aspectos em relação aos produtos e serviços produzidos, adquiridos e contratados e um dos maiores argumentos para não se fazer compras limpas é o fato de a Lei licitatória, se analisada em leitura superficial, estabelecer somente o preço mínimo como critério preponderante. Mas a atualidade não permite mais buscar somente o menor preço e sim a melhor compra, avaliando-se outros resultados como determinantes, principalmente os critérios da sustentabilidade, e enganam-se aqueles que partem da premissa de que os custos impedem ou representam empecilho para, nas aquisições e contratações, adquirirem produtos e serviços com qualidade, economia e sustentáveis, não se esquecendo dos pressupostos de que: As grandes empresas estão mudando e buscando produzir de forma Sustentável. Não há como desvincular empreendedorismo (em todos os seus níveis e portes) da sustentabilidade e as MPES precisam agregar soluções ambientais Compras sustentáveis não podem permitir gastos adicionais significativos, mas estes podem ser compensados por economias em outras áreas. 16

Se muitos considerarem apenas alguns critérios, do que se apenas poucos avaliarem muitos critérios, ao tomar as decisões de compras e contratações, a sustentabilidade será mais facilmente alcançada. É possível fazer a diferença, multiplicar, desenvolver negócios inteligentes, viáveis e sustentáveis, com medidas simples que minimizem os impactos negativos ao meio ambiente, eliminem o desperdício de energia e água, estabeleçam o destino adequado dos resíduos gerados, priorizem a reutilização, a reciclagem e sejam adotadas melhores tecnologias e com responsabilidade social. Na verdade, um programa de licitação sustentável é uma estratégia que combina diversas soluções inovadoras de compras, que, se implementado adequadamente, não deve envolver custos adicionais. Além disso, melhora o custo-eficiência geral de operações licitatórias. Em muitos casos pode-se obter mais valor pelo mesmo custo ou até por menos. E ainda existe o enfoque que desonera a sociedade, que deixa de pagar pelos custos externos associados à produção de bens sem respeito ao meio ambiente e à população, já que os custos de poluição, saúde pública, desmatamento, entre outros, não são incluídos no preço dos produtos, e quem paga a conta somos nós e nosso meio ambiente. Produto ou serviço sustentável é aquele que apresenta o melhor desempenho ambiental ao longo de seu ciclo de vida, com função, qualidade e nível de satisfação igual, ou melhor, se comparado com um produto-padrão,podem ser considerados sustentáveis por gerar menos perdas, por serem recicláveis ou mais duráveis, por contêm menos substâncias prejudiciais ou tóxicas ou porque o processo de sua geração consome menos energia. Para decidir qual produto é preferível em termos ambientais, é necessário que se faça uma medição e comparação dos impactos ambientais gerados e existem meios e ações relativamente simples para fomentar a criação deste tipo de produto ou serviço, como a Ecorrotulagem ou selos verdes. 17

6.1.1.1-CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL PARA MPES. Ecorrotulagem é um sistema voluntário de obtenção de certificação de conformidade ambiental para produtos e serviços. O selo é outorgado a produtos e serviços que estão em conformidade com um conjunto de requisitos técnicos qualitativos e quantitativos, no que se refere à qualidade do material usado, ou ao processo de produção, e outros critérios. As Ecoetiquetas ou selos verdes permitem aos consumidores tomar decisões informadas sobre o efeito do produto ou serviço e a manifestar seu desejo por produtos mais sustentáveis sob o ponto de vista ambiental e podem ser criadas e adaptadas ao universo e realidade das MPEs e dos municípios brasileiros. Partindo-se dai, Hipoteticamente, a seguinte estrutura poderia ser criada: O município X promove a Realização de processos licitatórios em que a participação seja exclusivamente de micro e pequenas empresas para contratações cujo valor seja de até R$80.000,00; Os produtos e serviços devem obedecer todos os critérios mínimos da versão atualizada dos Selos MEI-Ambiente,disponível em: <www.meiambiente.org> e no editais licitatórios. Os selos MEI-ambiente são segmentados em níveis(1,2,3...)conforme o nível de conformidade com os critérios ambientais exigidos,viáveis à realidade dos empreendimentos locais. Os selos MEI-ambiente será aceito como prova de cumprimento dos critérios sustentáveis viáveis as MPEs enquadradas na lei 123/2006, com a verificação de cumprimento por um agente certificador terceirizado com credibilidade. A agência certificadora tem o conhecimento e experiência da especialidade apropriada, dependendo do produto ou serviço a ser adquirido, e deve ser completamente desvinculada das entidades que participam da licitação,podendo ser,inclusive as secretarias Municipais capacitadas. 18

A posse de um nível mais elevado da certificação MEI-ambiente será critério de desempate no certame. A Todas as MPES são disponibilizadas as capacitações e assessoria pela CONSULTORIA EMPREENDEDORA SUSTENTAVEL, portanto tem capacidade de se adequar e se qualificar aos editais. As grandes organizações, que tem as MPES como fornecedoras, podem implantar a exigência dos selos MEI-ambiente nos processos de compras. As MPES utilizam as certificações para criar valor aos seus produtos e serviços, atendendo aos anseios dos consumidores finais e a sociedade. Seja por convicção, conveniência ou necessidade, as MPES passam a fazer parte de um ciclo virtuoso de melhorias e inovações nos campos social e ambiental, porque, afinal, contribuir para um planeta melhor, é sempre um bom negócio. O fato é que os projetos aqui sugeridos podem ser definidos como esforços com um objetivo específico; Planejados e divididos em etapas; Financiados por recursos específicos; Executados em um prazo determinado e por pessoas habilitadas e só podem ser levados adiante se existirem sólidas perspectivas de captação, mobilização e alocação de todos os recursos necessários à sua implantação. Este estudo não procurou e nem pretendia esgotar o assunto. Mesmo porque, sendo este essencialmente analítico e descritivo, tem por característica um contínuo surgimento de fenômenos, o que requer novas visões e, portanto, novas pesquisas, sendo compreensível que alguns fatores restritivos se evidenciem, sem, contudo, comprometer o alcance dos objetivos estabelecidos. Estamos falando aqui, resumida e hipoteticamente, das possibilidades com a lei geral e, mesmo que objetivemos implantar políticas públicas permanentes, o sucesso na implantação de políticas públicas está diretamente associado à capacidade dos interessados em implantá-las. Essa seria outra questão. 19

7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS. Confederação Nacional de Municípios CNM e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE - MANUAL DE DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS Brasília: CNM/SEBRAE, 2012.130 páginas. 2a Edição. FEDERAÇÃO. Órgão Superior. LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 GIMENEZ, F. A.; GRAVE, P. S. Discutindo a Possibilidade de Sistematizar o Pensamento Estratégico em Pequenas Empresas. Universidade Estadual de Londrina e Universidade Estadual de Maringá, 1992. Trabalho apresentado no VIII ENAGRAD, Rio de Janeiro-Niteroi, 20 a 22 de novembro de 1997. GUIMARÃES, Flávio Barcellos - Guia de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Econômico Municipal - Belo Horizonte: SEBRAE/ MG, 2010.416 p. GUIMARÃES, Flávio Barcellos - MANUAL DE IMPLEMENTAÇÃO DA LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA EM SEU MUNICÍPIO Belo Horizonte: SEBRAE -MG, 2008.96 p. ICLEI. Procura+. Sustainable procurement campaign website.disponível em:<www.procuraplus. org> MELCHOR, Paulo - POR DENTRO DA LEI - Lei Geral das Microempresas: Edição revisada e atualizada pela lei complementar 127/2007 e lei complementar 128/2008; SEBRAE - SP, 2008.130 p 20