gestão empresarial Reflexões sobre temas que podem fazer diferença



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Transcrição:

gestão empresarial Reflexões sobre temas que podem fazer diferença

OPINIÕES SOBRE O LIVRO Reflexões sobre temas que podem fazer diferença é um espelho de Paulo Matos, o profissional e a pessoa. Capacidade analítica muito forte com excelente discernimento entre aparência e realidade. É o resultado de um trabalho de alguém que gosta e acredita no que faz. Tem a necessária confiança nos seus conhecimentos e experiência, sem perder a consciência do imenso universo de coisas a conhecer e aprimorar. A meu ver, suas Reflexões sobre temas que podem fazer diferença é trabalho afirmativo que atinge seus objetivos e pode produzir reflexões muito úteis ao leitor. Recomendo com entusiasmo a sua leitura. J. Murillo Valle Mendes Presidente do Grupo Mendes Júnior MG Um livro muito gostoso de se ler esta foi a minha impressão ao folhear as primeiras páginas. À medida que fui tomando contato com as reflexões, com os comentários inteligentes e com os textos para aprofundamento, é que percebi a enorme generosidade do Paulo Matos ao nos presentear com este trabalho que encerra muito da sua experiência como executivo e consultor empresarial de sucesso. Um livro que não pode deixar de ser lido: é a minha opinião agora, ao concluir a leitura. Rijane de Mont Alverne Consultora Organizacional Vice-Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos A simplicidade deste livro, rico em conceitos a respeito da gestão empresarial, revela a brilhante inteligência e experiência de seu autor, embasado em estudos e em trabalhos nas empresas onde fez consultoria. O livro será sempre de aconselhamento para os que se interessam pela matéria, pois todo ele tem como pré-requisito a valorização da finalidade humana. Inaldo Soares Diretor Presidente da Delta Construções RJ Analogias que fixam conceitos, lições de ética e de congruência, comentários que demovem mitos e crenças erroneamente acumuladas são as mais fortes marcas deste livro. Paulo Matos, usando de linguagem direta, objetiva e contundente, brinda o leitor com reflexões e casos que realmente fazem a diferença. Edina Bom Sucesso Psicóloga e Consultora de Empresas 2

Li com muita atenção e interesse estas Reflexões, de Paulo Matos, identificando profundidade, clareza, praticidade e objetividade dos temas, das idéias e das mensagens nelas contidas. O livro atinge amplamente os objetivos a que se propôs: agradável de ser lido; foge dos chavões e lugares comuns; é dirigido, de uma forma bastante original, à gestão empresarial dentro da realidade de nosso país. É uma obra destinada a estar ao alcance fácil e imediato de todo dirigente empresarial moderno. Luiz Augusto de Barros Presidente do SICEPOT-MG Paulo Matos me obriga a, durante uma fugaz semana de férias, ler o último livro que terminou. O que poderia transformar-se em um suplício, na verdade acabou sendo um prazer. O mesmo que foi para mim conhecê-lo e conviver com ele quando, depois de nascer em Muriaé já que ninguém é totalmente perfeito e estudar em Juiz de Fora, veio a aportar na Fundação João Pinheiro, que junto com Columbia, davam talvez o melhor dos MBA s tropicalizados, ainda no início da década de 70. Daí, Paulo foi para a siderurgia como executivo. De lá, pulou para a construção pesada e é, hoje, o consultor em administração mais requisitado pelo setor. O que aprendeu, experimentou, avaliou e recomendou, de lá até a nossa época, é o que o seu novo livro contém. Convido todos ao sacrifício, vale a pena. Luís Márcio Vianna Diretor Acadêmico do Centro de Educação Tecnológica Estácio de Sá de Belo Horizonte Saber lidar, conduzir e liderar pessoas, e enfocá-las para o resultado de um negócio, é o dever e o desafio de cada líder dentro das organizações. Nem todos entendem esse papel. Ainda mais grave: alguns sequer identificam essa necessidade como prioritária. Para qualquer um, no entanto, a leitura destas Reflexões sobre temas que podem fazer diferença deveria ser, em minha opinião, requisito obrigatório. Elas expressam a experiência vivida por Paulo Matos como consultor externo com quem temos tido uma gratificante parceria de trabalho aqui no Chile e sua lida com a arte da gestão empresarial em várias organizações, dos mais diversos tamanhos e campos de negócio. É uma leitura estimulante, pois apesar de tratar de assuntos complexos, faz isso de uma forma pouco usual de se ver: com profundidade e simplicidade. José Jorge R. de Araújo Diretor - Gerente Geral da Mendes Júnior & Associados Chile 3

Foi baseado em sua vasta experiência que Paulo Matos decidiu escrever Gestão Empresarial Reflexões sobre temas que podem fazer diferença. De uma maneira simples e muito bem estruturada, mostra-nos sua experiência ao longo de vários anos à frente da Laviola & Matos, cujos trabalhos incluem a implementação da Área Internacional do Grupo Queiroz Galvão, que tenho a honra de dirigir. É um livro que vale a pena ser lido, sendo especialmente recomendado para todo executivo interessado em uma nova visão sobre gestão empresarial. Vale, enfim, por cada página. Malthus Soares Diretor da Área de Negócios Internacionais do Grupo Queiroz Galvão

Paulo Matos gestão empresarial Reflexões sobre temas que podem fazer diferença

Copyright 2003 by Paulo Matos Todos os direitos reservados Capa Túlio de Oliveira Revisão Ana Emília de Carvalho Composição eletrônica Pablo Guimarães M433g Matos, Paulo. Gestão empresarial : reflexões sobre temas que podem fazer diferença / Paulo Matos. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003. 248 p. 1.Gestão de empresas. II. Título. CDD: 658 CDU: 658 Produção gráfico-editorial Mazza Edições Ltda. Rua Bragança, 101 Bairro Pompéia Telefax: (31) 3481-0591 30280-410 Belo Horizonte MG e-mail: edmazza@uai.com.br

Para Berta, Paula e Bárbara

Minha homenagem especial à Joseli Laviola, amiga e parceira de todas as horas, com quem tenho tido a honra de compartilhar o desafio gratificante de tornar a Laviola & Matos uma experiência cada vez mais próxima do nosso sonho de empresa e de realização profissional.

AGRADECIMENTOS Este livro não se tornaria possível sem a colaboração de várias pessoas, às quais agradeço e reverencio pela importância que tiveram, e continuam tendo, em minha vida. Um sincero obrigado a cada um de nossos clientes, pela confiança depositada em nosso trabalho, e pelas oportunidades de aprendizagem que nos geraram com os projetos que ajudamos a desenvolver e implementar. Um abraço fraterno de agradecimento aos consultores e colaboradores da Laviola & Matos, que com seu comprometimento, entusiasmo, competência e lealdade aos nossos princípios e valores, têm compartilhado conosco muitos dos caminhos de aprendizagem que deram sustentação às reflexões feitas neste livro. Minha homenagem grata a Rogério Villas Boas, J. Murillo Valle Mendes, Luís Márcio Vianna, Malthus Soares, Edina Bonsucesso, Luiz Augusto de Barros, Rijane Mont Alverne, José Jorge Araújo e Inaldo Soares, pelas sugestões e pela honra e prestígio que me proporcionaram quando aceitaram formalizar suas opiniões, incorporando-as ao meu trabalho. Meu especial agradecimento aos professores, amigos, parceiros e profissionais da Fundação João Pinheiro, Columbia University, USIMINAS, Grupo MENDES JÚNIOR, Adão Conrado e equipe da AC Consultoria, Escola de Engenharia da PUC-MG e a todas as pessoas com quem convivi e trabalhei ao longo de todos esses anos, usufruindo ensinamentos e amizade. À minha família, um beijo agradecido, pela compreensão e aceitação dos sacrifícios impostos à nossa convivência pelas viagens constantes, inerentes a essa gratificante, mas exaustiva, profissão de consultor.

APRESENTAÇÃO Este livro reflete minha experiência acumulada ao longo de quase trinta anos de trabalho e, mais especificamente, dos últimos quinze anos em que tenho atuado como consultor empresarial. Escrevê-lo representou um grande e gratificante desafio. Como fugir dos lugares comuns? Como torná-lo agradável de ser lido? A partir dos trabalhos desenvolvidos com um grande número de clientes, dos mais variados portes e segmentos, contando com o estímulo, a competência e a disposição incansáveis de minha sócia Joseli Laviola, e com uma equipe de consultores e parceiros da melhor qualidade, conseguimos consolidar uma metodologia própria de desenvolvimento empresarial TECNOLOGIA LAVIOLA & MATOS DE GESTÃO EMPRE- SARIAL que muito nos orgulha e envaidece pelos resultados que nos tem proporcionado. Sem a pretensão de classificá-la como absolutamente original pois representa, na verdade, a resultante de experiências aprimoradas ao longo do tempo, sendo fruto de uma série de contribuições e análises diversificadas, tenho a segurança de afirmar que representa um esforço muito bem sucedido de adaptação à realidade brasileira do que existe de mais moderno em gestão empresarial. Na base dessa Metodologia alguns pressupostos essenciais estão colocados, tais como: desenvolver soluções específicas à realidade de cada cliente; perseguir com determinação a congruência entre o discurso e a prática, a partir da dimensão estratégica do poder organizacional; focar a visão ampliada dos resultados empresariais a partir da abordagem integrada dos processos e redesenhar a estrutura privilegiando a lógica horizontal de organização, em substituição à forma tradicional de estruturação vertical calcada no organograma. Há, no entanto, um outro pressuposto talvez o principal pelo impacto definitivo que tem representado para o sucesso da implantação de novos modelos de gestão: é

o que estabelece como pré-requisito de qualquer iniciativa de mudança o conhecimento e o desenvolvimento da qualidade do patrimônio humano. Há alguns anos, identificamos que a abordagem exclusivamente coletiva de desenvolvimento profissional tem contribuído pouco para o sucesso dos processos de mudança nas empresas. Desde então, temos concentrado esforços na ampliação dos conceitos de abordagens individuais, personalizadas, de conhecimento e desenvolvimento profissional, sempre conjugadas com abordagens coletivas, também essencialmente adaptadas a cada realidade empresarial específica que nos propomos a atender. Os resultados obtidos até o momento não deixam dúvida quanto ao acerto de nossa opção. Eles têm ratificado de forma contundente o que muito se fala e pouco se pratica: cada profissional é único, em termos de gestão emocional, perfil de preferências, necessidades, expectativas, padrão de relação com o mundo, fase da vida, etc., devendo assim ser considerado quando de seu desenvolvimento. O Processo MPP Mapeamento de Perfil Profissional, conjugado com a identificação dos resultados empresariais a serem obtidos, tem sido a base do nosso processo de desenvolvimento empresarial, sempre conduzido por meio do desenvolvimento das pessoas. Tomando como referência no que tenho aprendido a respeito das diferenças entre os perfis profissionais, é que concebi a linha básica deste livro. Logo após esta apresentação, foi inserido um texto que denominei Como ler este Livro, no qual explico a lógica que utilizei na sua composição. Espero que a oportunidade de lê-lo possa despertar tanta satisfação quanto a que vivenciei ao escrevê-lo. Pretensões pessoais à parte, que fique registrado minha mais profunda gratidão a todo aquele que me honrar com sua leitura. Paulo Matos Ville de Montagne, Nova Lima, MG 14/4/2003

COMO LER ESTE LIVRO Muitas pessoas, quando lêem um livro, não gostam de longos textos discursivos, preferindo resumos, sínteses, conclusões e frases curtas mais consistentes. Outros já preferem que os temas sejam tratados de forma mais elaborada e dissertativa, com exposições abrangentes e mais explicativas. Se a uns agrada um encadeamento de idéias desenvolvidas ao longo de capítulos seqüenciais interligados, existem aqueles que preferem livros que podem ser abertos em qualquer página, e o conteúdo ali expresso possa ser entendido sem necessidade de leitura das páginas anteriores. Alguns gostam de fazer anotações à medida que lêem, e há aqueles que preferem ir lendo e consultando bibliografias adicionais que proporcionem mais conteúdo e consistência sobre o tema que lhes interessa. Este livro procura conciliar todas essas preferências. Foi dividido em duas partes. A Parte I Reflexões que podem fazer a diferença apresenta idéias sintéticas a respeito de aspectos julgados essenciais de serem analisados por qualquer pessoa envolvida com a tarefa de gerir empresas no Brasil. Subdividi-a em cinco grupos de dez Reflexões, conforme a natureza do assunto a que se referem. Cada Reflexão pode ser lida tanto de forma independente quanto em conjunto com as demais, conforme o interesse ou a necessidade de cada leitor. Ao lado de cada página das Reflexões, foram deixados um espaço livre para anotações e referências bibliográficas complementares para quem se interessar por aprofundar mais cada tema. Procurou-se estabelecer sempre, nas referências bibliográficas, uma correlação do tema tratado com o conteúdo da Parte II, possibilitando um maior aprofundamento da reflexão por meio de material disponibilizado no próprio livro.

Na Parte II Textos referenciais para aprofundamento das reflexões, foram consolidados, de maneira coerente com os cinco grupos da Parte I, o acervo de artigos que o autor tem escrito nos últimos três anos, e de onde foram extraídas as 50 reflexões feitas. Cada um deles foi revisto e atualizado. Cuidou-se, contudo, de não alterar sua essência original, mesmo correndo o risco de repetir algumas afirmações e conclusões. São redundâncias que, conforme poderá ser visto, só ajudam a reforçar os pontos primordiais de serem observados para a compreensão da mensagem maior que se pretendeu passar. Se a opção for por uma leitura corrida de todo o livro, será possível obter-se uma visão consistente da TECNOLOGIA LAVIOLA & MA- TOS DE GESTÃO EMPRESARIAL.

SUMÁRIO PARTE I REFLEXÕES QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA... 21 Grupo 1 Fundamentos da liderança empresarial... 25 Grupo 2 Situar-se no ecossistema institucional... 47 Grupo 3 Princípios, visão ampliada e efetividade... 69 Grupo 4 Qualidade das pessoas... 91 Grupo 5 Visão integrada dos processos empresariais... 113 PARTE II TEXTOS REFERENCIAIS PARA APROFUNDAMENTO DAS REFLEXÕES... 135 TEXTO 1 Afinal, o que é excelência empresarial?... 139 TEXTO 2 A essência do papel do empresário... 143 TEXTO 3 As crises e a necessidade de se ter visão positiva... 148 TEXTO 4 Processos de mudança: O impacto do comprometimento do líder... 152 TEXTO 5 As seis maiores incongruências da realidade empresarial (Discursos diferentes da prática)... 158

TEXTO 6 Uma visão da trajetória empresarial à luz das bases de um perfil profissional... 164 TEXTO 7 Identidade estratégica... 174 TEXTO 8 A uva, o vinho e a competência de liderança... 179 TEXTO 9 Poder inteligente: a consideração da complementaridade na nova dinâmica das organizações... 182 TEXTO 10 Por que pessoas inteligentes são, às vezes, tão estúpidas?... 186 TEXTO 11 O futebol e a excelência empresarial... 191 TEXTO 12 A abordagem cliente x fornecedor interno no foco de processos empresariais... 196 TEXTO 13 Arquiteturas horizontais: modismo ou novo paradigma?... 200 TEXTO 14 Visão ampliada do papel profissional... 207 TEXTO 15 Como conduzir demissões com adequação... 211 TEXTO 16 A efetividade da gestão empresarial no segmento da construção pesada no Brasil... 219 TEXTO 17 Os propósitos do trabalho e a motivação nas empresas públicas... 232 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (RB)... 243 18

PREFÁCIO Quando a simplicidade faz a diferença Só aos loucos, aos sábios e aos simples de espírito é dada a capacidade de enxergar o óbvio, ou seja, descartar todas as verdades ditas absolutas que lhes foram empurrando vida afora e ver o problema e sua solução em suas formas mais puras, como se os vissem pela primeira vez e pudessem, por conta disso, formar opinião despida de qualquer idéia preconcebida e chutar de bico para bem longe o academicismo desvirtuado, que prioriza a forma em detrimento do conteúdo, e o rigor pseudocientífico de abordagens que se vão mostrando obsoletas com o passar dos tempos e com o florescimento de novas teorias geniais com que nós, administradores, temos que conviver de quando em quando. Como o meu amigo Paulo Matos, ao longo do nosso agradável e proveitoso convívio pessoal e profissional, não se tem demonstrado um louco ou um espírito assim tão simples, resta-me uma conclusão: tratase de um sábio. Não assume a pose nem é dos que se isolam na torre de marfim do conhecimento absoluto, mas é um sábio. Daqueles poucos iluminados que perdoem-me os acadêmicos, cuja erudição, seriedade, aplicação e disciplina respeito e admiro têm certeza de que, muitas vezes, cortes epistemológicos são facilmente curáveis com aplicações sistemáticas de mercúrio cromo. E que, parafraseando Machado de Assis, sabem ser muito melhor cair na realidade do que numa moita de cactus. É a conclusão, também óbvia, a que chegamos depois de ler este seu livro. A facilidade com que ele despreza verdades estabelecidas e nos joga na cara o óbvio é daquelas que nos fazem ficar o tempo todo pensando: Puxa, mas é isso mesmo; como é que eu não pensei nisso antes! Mais que apenas um livro que leve a reflexões que a dureza do embate diário se encarrega de apagar da nossa memória e das nossas boas intenções, é praticamente uma coleção de receitas. Convida a re- 19

flexões, sim. Mas está escrito e organizado de forma a permitir que o consultemos toda vez que tenhamos dúvidas sobre como proceder em determinada situação concreta, ajudando-nos (não ensinando, porque, assim como o samba, enxergar o óbvio tambem não se aprende na escola) a escolher os condimentos adequados e suas dosagens, a saber a seqüência em que são processados, a acertar o tempo de cozimento e tomar o rumo certo. Não que tudo seja uma coleção de frases feitas mesmo que por ele construídas com base em sua muito particular visão daquilo que lhe parece óbvio, porque, da forma como o enuncia, seu óbvio rapidamente se transforma no nosso óbvio. Tudo o que ele fala transpira credibilidade, ancorado que está em duas bases muito sólidas: as suas vivência e experiência em resolver problemas e o lastro teórico sobre o qual, mesmo relegando-o a segundo plano, demonstra ter completo domínio e, quando é preciso, usa-o sem a menor cerimônia, como a dizer: Olha aqui, isso tudo aqui é simples, tem conselhos úteis, etc. Mas não é um manual de auto-ajuda! A mim só me cabe, por fim, atestar: Paulo Matos é daqueles que pratica o que prega. Desde 1999, ele e sua equipe vêm aplicando toda essa maneira de abordar e resolver problemas na Companhia Energética de Brasília (CEB), que tenho a honra de presidir. E, até para não me alongar muito, basta dizer que, no ano de 2002, graças a esse trabalho, a CEB foi contemplada com o Prêmio Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas anualmente conferido pela Fundação COGE. Vale pelo prêmio. Mas vale muito mais pelo quanto vem mudando para melhor a Empresa e a vida profissional e pessoal dos nossos empregados. Rogério Villas Boas Teixeira de Carvalho 20

Parte I REFLEXÕES QUE PODEM FAZER A DIFERENÇA 21

22

RELAÇÃO DE REFLEXÕES GRUPO 1 FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL... 25 REFLEXÃO 1.1: IDENTIDADE... 27 REFLEXÃO 1.2: CONGRUÊNCIA 1... 29 REFLEXÃO 1.3: AUTENTICIDADE...31 REFLEXÃO 1.4: ESPÍRITO EMPREENDEDOR... 33 REFLEXÃO 1.5: CONGRUÊNCIA 2... 35 REFLEXÃO 1.6: SABEDORIA 1... 37 REFLEXÃO 1.7: APRENDIZAGEM...39 REFLEXÃO 1.8: SUCESSÃO 1...41 REFLEXÃO 1.9: SUCESSÃO 2...43 REFLEXÃO 1.10: DEMISSÃO... 45 GRUPO 2 SITUAR-SE NO ECOSSISTEMA INSTITUCIONAL...47 REFLEXÃO 2.1: CRISE 1...49 REFLEXÃO 2.2: MODISMOS... 51 REFLEXÃO 2.3: INOVAÇÃO 1... 53 REFLEXÃO 2.4: PERGUNTAS...55 REFLEXÃO 2.5: LÓGICA... 57 REFLEXÃO 2.6: FOCO DO CLIENTE 1... 59 REFLEXÃO 2.7: CRISE 2...61 REFLEXÃO 2.8: PREVISÕES... 63 REFLEXÃO 2.9: PLANEJAMENTO... 65 REFLEXÃO 2.10: CONCORRÊNCIA... 67 GRUPO 3 PRINCÍPIOS, VISÃO AMPLIADA E EFETIVIDADE... 69 REFLEXÃO 3.1: CONGRUÊNCIA 3... 71 REFLEXÃO 3.2: ERRO 1... 73 REFLEXÃO 3.3: ERRO 2... 75 23

REFLEXÃO 3.4: DIÁLOGO...77 REFLEXÃO 3.5: COMPETÊNCIA 1...79 REFLEXÃO 3.6: COMPETÊNCIA 2...81 REFLEXÃO 3.7: VISÃO AMPLIADA... 83 REFLEXÃO 3.8: INOVAÇÃO 2... 85 REFLEXÃO 3.9: ERRO 3... 87 REFLEXÃO 3.10: EFETIVIDADE...89 GRUPO 4 QUALIDADE DAS PESSOAS... 91 REFLEXÃO 4.1: INDIVIDUALIDADE...93 REFLEXÃO 4.2: LIDERANÇA 1... 95 REFLEXÃO 4.3: SABEDORIA 2... 97 REFLEXÃO 4.4: AUTORIDADE... 99 REFLEXÃO 4.5: LIDERANÇA 2... 101 REFLEXÃO 4.6: COMPROMETIMENTO... 103 REFLEXÃO 4.7: FOCO DO CLIENTE 2... 105 REFLEXÃO 4.8: AUTOCONHECIMENTO... 107 REFLEXÃO 4.9: AUTOCONTROLE... 109 REFLEXÃO 4.10: AUTO-ESTIMA... 111 GRUPO 5 VISÃO INTEGRADA DOS PROCESSOS EMPRESARIAIS... 113 REFLEXÃO 5.1: PROCESSOS 1... 115 REFLEXÃO 5.2: PROCESSOS 2... 117 REFLEXÃO 5.3: EFETIVIDADE 2... 119 REFLEXÃO 5.4: ESTANQUEIDADE 1... 121 REFLEXÃO 5.5: ESTANQUEIDADE 2... 123 REFLEXÃO 5.6: PROCESSOS 3... 125 REFLEXÃO 5.7: PROCESSOS 4... 127 REFLEXÃO 5.8: PROCESSOS 5... 129 REFLEXÃO 5.9: ARQUITETURA ORGANIZACIONAL... 131 REFLEXÃO 5.10: PROCESSOS 6... 133 24

Parte I Grupo 1 FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL 25

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-8 RB-9 RB-14 RB-27 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 2 5 7 Pág. 143 158 174 ANOTAÇÕES: 26

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.1 IDENTIDADE Você, como empresário, precisa ter claros os limites a partir dos quais nem dinheiro aceita ganhar. Se não os tem claros, clarifique-os! E não deixe de clarificá-los também para toda a sua empresa. Seus colaboradores, sobretudo quando em posições gerenciais, tomam decisões em seu nome, todo o tempo. Como garantir que sejam decisões congruentes com seus propósitos, se seus limites não são claramente entendidos? É fundamental balizar o comportamento empresarial que você deseja que diferencie a sua empresa. Este é um ponto essencial para o processo de consolidação da identidade estratégica de uma empresa forte e vencedora. 27

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-4 RB-5 RB-7 RB-8 RB-13 RB-14 RB-15 RB-20 RB-22 RB-27 RB-28 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o Pág. Texto n o Pág. 1 2 4 5 139 143 152 158 7 174 ANOTAÇÕES: 28

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.2 CONGRUÊNCIA 1 Os dirigentes mais admirados, em qualquer tipo de atividade, tendem a um comportamento rotineiro que reflete limites claros de não transigência que sempre são respeitados. E o grau de admiração que despertam nem sempre tem que ver com a virtuosidade dos limites que estabelecem. A segurança, a credibilidade e a admiração que geram vêm da irrestrita confiança que seus liderados têm na congruência entre o discurso que fazem e a prática que mostram. 29

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-8 RB-9 RB-18 RB-20 RB-26 RB-31 RB-32 RB-34 RB-35 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 2 4 5 Pág. 143 152 158 ANOTAÇÕES: 30

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.3 AUTENTICIDADE O principal acionista-executivo de uma grande empresa contou-nos de sua grande ansiedade no dia em que um de seus diretores (que havia começado na empresa como estagiário) completou vinte anos de casa. Esquecera-se da data e de um presente digno do amigo e da ocasião. Angustiado, sacou de sua caneta uma jóia de estimação, série especial, de produção limitada e redigiu um cartão no qual expressou todo o reconhecimento pelos vinte anos da bela parceria. Ao colocar o cartão no envelope, não se fez de rogado: mandou junto, de presente, sua caneta de estimação! Eis aí um exemplo de liderança inspiradora, marcada pela representatividade de seu propósito e pela autenticidade de sua intenção. 31

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-2 RB-8 RB-9 RB-27 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 2 4 5 Pág. 143 152 158 ANOTAÇÕES: 32

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N O 1.4 ESPÍRITO EMPREENDEDOR Servir à empresa ou servir-se dela? A postura percebida no comportamento do líder é o que vai fazer toda a diferença. Existem empresários que colocam a empresa a seu serviço e as pessoas e os recursos à sua disposição, à revelia dos propósitos maiores do negócio que criaram. Quando prosperam, fazem isso às custas da prosperidade empresarial. Por mais que sobrevivam, às vezes ricos e poderosos, não conseguem construir empresas que sobrevivam a eles mesmos, pois não inspiram seguidores. Nenhum profissional sério se dispõe a atuar com comprometimento em um ambiente desses. 33

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-4 RB-5 RB-7 RB-8 RB-13 RB-14 RB-15 RB-20 RB-22 RB-27 RB-28 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o Pág. Texto n o Pág. 1 2 4 5 139 143 152 158 7 174 ANOTAÇÕES: 34

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.5 CONGRUÊNCIA 2 A congruência percebida no comportamento da direção é condição essencial para o sucesso de qualquer processo de mudança. Este é um dos pontos mais críticos percebidos na prática diária da gestão estratégica das empresas. A facilidade de acesso a programas de atualização em gestão uniformizou o discurso executivo. Talvez, como conseqüência disso, alguns conceitos são colocados, respaldados por grandes gurus, sem contrapartida legítima de um comportamento coerente com o discurso. Daí, vivencia-se na prática a experiência comprovadora da teoria: o fracasso de processos de mudança, gerado por seus principais arautos (empresários, gestores estratégicos, etc.), ao se revelarem, eles mesmos, os símbolos maiores da incongruência relacionada ao que pregam. 35

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-27 RB-35 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o Pág. 10 186 ANOTAÇÕES: 36

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.6 SABEDORIA 1 Três fatores se mostraram determinantes da predisposição para comportamentos estúpidos em líderes brilhantes, segundo pesquisas científicas: O senso de onisciência; O senso de onipotência; O senso de invulnerabilidade. ONISCIÊNCIA: Sou um gênio e tudo sei. Por isso, sou capaz de decidir melhor sozinho, sobre tudo e sobre todos. ONIPOTÊNCIA: Sou capaz de fazer qualquer coisa que eu queira, e não existe desafio que eu não consiga superar. INVULNERABILIDADE: Tenho completa proteção. Estou imune a qualquer repreensão ou punição, pois estou acima do bem e do mal. O antídoto recomendado para a estupidez: sabedoria e humildade! 37

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-1 RB-7 RB-16 RB-18 RB-20 RB-24 RB-27 RB-31 RB-32 RB-34 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 2 9 10 Pág. 143 182 186 ANOTAÇÕES: 38

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N O 1.7 APRENDIZAGEM Líderes empresariais inteligentes são aqueles que aprendem com seus próprios erros. Já os mais sábios aprendem com os erros dos outros. Errar continua sendo um dos mais eficazes instrumentos empresariais de aprendizagem. O segredo, portanto, é: errar, errar e errar! Mas em coisas novas. E cada vez menos, menos e menos! 39

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-31 RB-32 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 6 16 Pág. 164 219 ANOTAÇÕES: 40

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N O 1.8 SUCESSÃO 1 Todo processo sucessório precisa ser encarado como uma corrida de revezamento com bastão. Nessa modalidade, quem vai receber o bastão começa a correr bem antes para que, ao recebê-lo, a velocidade já alcançada pelo seu antecessor seja, no mínimo, mantida. Imagine as conseqüências para os resultados de uma equipe, se a recepção do bastão for feita sem sincronia de velocidade! Imagine as conseqüências para um negócio, se um processo sucessório for conduzido dessa mesma forma! 41

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-20 RB-26 RB-32 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 6 16 Pág. 164 219 ANOTAÇÕES: 42

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.9 SUCESSÃO 2 Assegurar sucessores competentes é vital para a sobrevivência de qualquer empresa. Este quase dogma é tanto aceito quanto defendido pela esmagadora maioria dos empresários. Impressiona, no entanto, a freqüência com que donos de empresas insistem em acreditar no milagre de transformar herdeiros reconhecidamente inadequados em sucessores competentes. O resultado, nesses casos, costuma ser catastrófico: perde-se a empresa e, também, a família. 43

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-18 RB-34 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 6 16 Pág. 164 219 ANOTAÇÕES: 44

FUNDAMENTOS DA LIDERANÇA EMPRESARIAL REFLEXÃO N o 1.10 DEMISSÃO Um processo de demissão precisa considerar duas óticas essenciais: a de quem sai e a de quem fica. É comum preocupar-se só com os demitidos. Os profissionais que permanecem precisam identificar respeito, justiça e positividade na postura da empresa, quando da condução de processos dessa natureza. É humano, natural e previsível que quem fica projete expectativas de como será tratado se, e quando, for vítima da mesma infeliz situação. E a percepção que tenha sempre influenciará seu comportamento no trabalho. Daí, a importância da transparência e da comunicação para se criar um Efeito Orloff Positivo. 45

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Parte I Grupo 2 SITUAR-SE NO ECOSSISTEMA INSTITUCIONAL 47

PARA REFLEXÕES ADICIONAIS Referências Bibliográficas relacionadas à Reflexão (ver páginas 243 a 246) RB-3 RB-4 RB-6 RB-7 RB-10 RB-11 RB-13 RB-15 RB-19 RB-21 RB-22 RB-24 RB-30 Textos da Parte II Relacionados à Reflexão: Texto n o 1 2 3 5 Pág. 139 143 148 158 ANOTAÇÕES: 48

SITUAR-SE NO ECOSSISTEMA INSTITUCIONAL REFLEXÃO N o 2.1 CRISE 1 Ouvi de um empresário do setor têxtil a seguinte afirmação: Nós, brasileiros, somos muito competentes para sair das crises; só não conseguimos aprender como não cair nelas! Aprendizado difícil, pois exige: priorizar resultados com visão ampliada de médio e longo prazos; que a criatividade para sair de crises se estenda à gestão dos custos, sobretudo nas vacas gordas ; e parâmetros inteligentes de austeridade que saibam separar custeio de investimento. Mais fundamental, ainda, é que essa postura de austeridade comece dos ocupantes das posições executivas, que, às vezes, gostam de exigir, mas nem sempre se dispõem a ser exemplo de congruência entre o que pregam e o que fazem. 49