VCMH José Cechin Francine Leite Carina Burri Martins

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Transcrição:

VCMH 2007-2009 José Cechin Francine Leite Carina Burri Martins José Cechin Superintendente Executivo 1 Apresentação O VCMH é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se a variação das despesas médico-hospitalares médias de um período de 12 meses em relação às despesas médias dos doze meses imediatamente anteriores. Assim, cada vez que se acrescente um mês retira-se o mês mais antigo do período e com isso o indicador expurga efeitos de sazonalidade, mas eventos que tenham acontecido em determinado mês acompanham o indicador durante 24 meses. O resultado é uma variação anual que é apresentada para cada mês. Por exemplo, o dado de dezembro de cada ano se refere à variação das despesas deste ano relativamente às do ano anterior e o dado de um determinado mês se refere à variação das despesas dos doze meses terminados nesse mês em relação às despesas dos doze meses imediatamente anteriores O cálculo é feito para o conjunto dos planos individuais (antigos e novos) de operadoras que representam cerca de um quarto do mercado. Este cálculo se baseia na metodologia adotada pela ANS para que as operadoras de planos e seguros de saúde comprovem anualmente a variação dos custos médico-hospitalares de seus contratos individuais e nos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC). Neste último período avaliado comparam-se os custos de 2009 relativamente aos de 2008. O VCMH desse período foi de 12%, mantendo-se no mesmo patamar alcançado desde maio, em sequência à crise financeira que se abateu sobre os mercados no final de 2008 e início de 2009. O número de beneficiários caiu 3%. Essa queda concentrou-se principalmente nas faixas etárias de 39-43 anos (9%) e 44-48 anos (6%). Os planos antigos perderem beneficiários em todas as faixas etárias, mas especialmente jovens e pessoas em idade ativa, conservando o número de idosos. Os planos novos também perderam beneficiários nas faixas ativas e conquistaram jovens e idosos. - 1/12 -

2 VCMH total Na Figura 1 observa-se a série de resultados do VCMH desde 2007, sendo que cada ponto do gráfico representa a variação anual dos doze meses terminados no respectivo mês em relação aos doze meses terminados um ano antes. O índice se estabilizou nos últimos meses, entretanto, em um nível superior ao de todo o período anterior. Conforme explicado nas edições anteriores, a queda até maio de 2008 é resultando do impacto da adoção do TISS (por atraso na emissão das faturas por parte dos prestadores) e pela desvalorização do dólar. A subida a partirr de junho de 2008 se deve ao fim desses dois efeitos. A nova escalada observada no início de 2009 pode ser atribuídaa à crise, seja pelo maior estresse e deterioração da imunidade seja pela maior utilização (eletiva ou preventiva) provocada pelo temor de perda de emprego e da capacidade de pagar as mensalidades do plano. Figura 1: Série Histórica do VCMH 3 VCMH e IPCA A variação das despesas tem sido sistematicamentee superior à variação do IPCA nos períodos correspondentes, como se mostra na Figura 2. Essa tendência também é observada tanto em países da OCDE quanto nos EUA. O IPCA mostrado na figura é a variação do índice médio de doze meses relativamente aos doze anteriores. - 2/12 -

Figura 2: VCMH e IPCA em períodos encerrados em dez/2007 a dez/2009. 4 VCMH por grandes grupos de procedimentos A variação de custos médico-hospitalares, decomposta para cada um dos cinco grandes grupos de procedimentos - consultas, exames, terapias, outros atendimentos ambulatoriais (OSA) e internações é mostrada na Figura 3 (não se mostra a variação do grupo OSA nem do resíduo, que tem comportamento muito errático). Destaca-se nesta figura o crescimento acentuado os grupos Consultas e Terapias em 2008 e início de 2009. Nas Consultas houve importante reajuste de preços nos três anos (12,0%, 9,0% e 6,1% todos acima do IPCA correspondente) e a freqüência com que os beneficiários realizaram consultas também aumentou (perto de 4% em 2008 e 2009). O crescimento do VCMH de Terapias decorreu do grande aumento na freqüência de realização desse tipo de procedimento (12,2% em 2008 e 17,6% em 2009), como decorrência das alterações do Rol de Procedimentos em vigência desde abril de 2008, que incluiu, por exemplo, sessões de fonoaudiologia e psicoterapias. Notável mesmo foi o crescimento do VCMH de Internações, que têm peso elevado e foi responsável pela manutenção do VCMH total no patamar alto de 12,0%. O que elevou o VCMH das internações foram os expressivos aumentos nas freqüências 11,7% em 2008 e 4,5% em 2009, totalizando mais de 16% de aumento nesses dois anos. De notar também o aumento de 8,1% no preço médio das internações. - 3/12 -

Figura 3: Série histórica do VCMH segundo grupos de procedimentos A Tabela 1 mostra o VCMH dos cinco grandes grupos de procedimentos e o respectivo peso nas despesas totais para os três anos que o IESS calcula esse índice. Na Tabela 1:VCMH (%) por procedimento - períodos selecionados (2007) / (2006) (2008) / (2007) (2009) / (2008) Consulta 10,0 13,5 10,1 Exame 5,5 8,4 8,8 Terapia 8,6 13,1 9,1 OSA 19,1 20,4 17,0 Internação 7,5 9,0 12,9 Peso (%) 9,0 17,0 4,0 8,0 60,0 Tabela 2, o VCMH é decomposto entree variação na freqüência e variação no preço médio. Observa-se claramente que o principal impulsionador do VCMH foi a freqüência de utilização especialmente em 2008, tambémm em 2009. As exceções foram Consultas que tiveram importante reajuste de preço nos três anos e internações cujo preço médio teve importante aumento em 2009. Tabela 2: VCMH por freqüência e preço (%) Frequência 2007/ /06 2008/07 2009/08 2007/06 Consultas Exames Terapias OSA Internação -1,7 4,1 3,9 12,0 2,1 7,4 5,3 3,3 4,7 15,2 17,6 3,8 1,1 11,7 2,6 17,7 0,9 11,7 4,5 6,5 Preço 2008/07 9,0 0,9-1,8 7,8-1,5 Custo 2009/08 2007/06 2008/07 2009/08 6,1 3,3-7,2 14,0 8,1 10,0 5,5 8,6 19,1 7,5 13,5 8,4 13,1 20,4 9,9 10,1 8,8 9,1 17,0 12,9-4/12 -

5 VCMH por padrão de plano A Figura 4 mostra o VCMH por padrão de plano. Nota-se que a variação dos custos dos planos Básicos e Intermediários sempre está acima da média. Os planos executivos que apresentavam VCMH pequeno passaram a ter as maiores variações. A variação dos custos do plano padrão Executivo sofreu forte aceleração a partir de março de 2009 até superar a de todos os outros padrões de planos a partir de agosto. Já o crescimento menor do VCMH do plano de padrão Superior pode ser atribuído às menores variações em consulta e exames. Figura 4: VCMH (%) segundo padrão de plano 6 VCMH e faixa etária Um dos principais determinantes da utilização dos serviços de saúde é a idade da população considerada. Indivíduos muito jovens e pessoas idosas utilizam mais serviços de saúde que as demais faixas etárias, assim como as mulheres em idade fértil devido a procedimentos relacionados à gestação. A Tabela 4 mostra a distribuição dos beneficiários entre as dez faixas etárias estabelecidas pela regulamentação, bem como a variação percentual dessa distribuição e a variação percentual do número de beneficiários. Nota-se que a maior freqüência está nas faixas etárias de 0 a 18 anos e acima de 59 anos. Diferentemente da distribuição da população brasileira, a faixa etária acima de 59 anos é a predominante e a única que não apresentou decréscimo no número de beneficiários - 5/12 -

(aumentou 0,6%) no período avaliado. O percentual desses idosos no conjunto dos beneficiários cresceu 3,7%. Tabela 4: Distribuição da população beneficiária por faixa etária média do período. dez/08 dez/09 Variação dez09/dez08 (%) distribuição etária nº beneficiários 00-18 21,3 21,5 0,7-2,3 19-23 5,6 5,5-0,3-3,2 24-28 6,9 6,9 0,7-2,3 29-33 6,7 6,9 2,9-0,1 34-38 6,6 6,5-2,2-5,1 39-43 7,4 6,9-6,7-9,5 44-48 8,2 8,0-3,0-5,8 49-53 8,0 7,8-1,5-4,4 54-58 7,8 7,7-2,0-4,9 59/+ 21,5 22,3 0,6 3,7 Total 100 100-2,9 Na Figura 5 observam-se os preços médios de alguns procedimentos para a primeira faixa etária (0 a 18 anos) e para a última (a partir de 59 anos). (Atenção para a escala dos gráficos abaixo). Em Consultas, observa-se que o preço aumentou continuamente ao longo da série nas duas faixas etárias assim como na média de todas as faixas etárias. Isso é resultado do aumento do pagamento aos médicos por consultas. A pequena diferença entre as faixas pode dar-se por diferenças no padrão do plano, já que não há diferenciação de pagamento ao médico por idade do paciente. Na Quimioterapia tanto a frequência de utilização quanto os preços aumentam com a idade. Na faixa etária dos idosos os preços são quase o dobro dos preços para a primeira faixa etária. No entanto, no período considerado observou-se uma discreta queda no preço médio desse procedimento. Para as Internações o preço aumenta continuamente com o avanço da idade. O preço para a última faixa etária é o triplo do preço da primeira. Isto se deve à maior complexidade dos procedimentos relacionados aos idosos, que normalmente também têm seu tempo de permanência no hospital necessário para a recuperação maior que os mais jovens. - 6/12 -

Tomografia Computadorizada apresenta no períodoo estudado aumento do preço médio de todas as internações e também para a última faixa etária, enquanto que para o preço da primeira oscilou sem tendência claramente definida. Figura 5: Preço (R$) de procedimentos segundo primeira e última faixas etárias (dez/07 a dez/09) A razão da freqüência de utilização da última sobre a primeira faixa etária é mais altaa para terapias (quimioterapia, radioterapia e terapia renal), hemodinâmica e radiologia intervencionista (Figura 6, quadro da direita). No períodoo observado, nota-se que essa relação entre as faixas etárias tem diminuído em todos os procedimentos estudados, exceto Radiologia Intervencionista. - 7/12 -

Figura 6: Relação da frequência de utilização entre a última faixa etária e a primeira - procedimentos selecionados período de 12 meses encerrado em dez/07, dez/08 e dez/09. Nota: Atenção à diferença dos eixos dos dois gráficos 7 Preço médio unitário e freqüência média para procedimentos selecionados - comparação dez/08 - dez/09 Os gráficos a seguir apresentam a distribuição por faixa etária da freqüência média de utilização e do preço médio unitário dos procedimentos selecionados para dois períodos de 12 meses encerrados em dezembro de 2008 e dezembro de 2009. Alguns desses procedimentos apresentam características homogêneas, como consultas e exames de imagem. Já terapias e internações são conjuntos de procedimentos com uma maior heterogeneidade que dependem da gravidade de cada caso. Os preços médios também variam acompanhando a complexidadee do procedimento. A seguir um breve comentário sobre cada procedimento. A Figura 7 consultas: nota-se que frequência de utilização e o preço aumentaramm em todas as faixas etárias. A média na amostra foi de 6,5 em dez/08 e 6,7 em dez/09 consultas por beneficiários sendo que as duas últimas faixas etária ficam acima da média, com mais de 8 consultas por beneficiário. Em relação ao preço, não se observa muita variação nos valores conforme a idade. - 8/12 -

Figura 7: etária dos Distribuição de Frequência e Preço (R$ $) das Consultas segundo faixaa períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. Figura 8 Internações: é o procedimento que apresenta o maior custo unitário e a maior diferença de preços médios unitários entre as faixas etárias. As internações para idosos têm um custo muito superior às internações dos jovens, particularmentee acentuado na passagem para os 59 anos de idade. No período estudado, nota-se que não houve grandes variações no preço de 2008 para 2009. Tadavia, observa-se que a frequência aumentou consideravelmente da primeira (0 a 18 anos) para a quarta (29 a 33 anos) faixa etária, provavelmente em razão da crise e do medo de não conseguir financiar mais o plano, o que motivou a a antecipação de procedimentos eletivos. Figura 8: Distribuição de Frequência e Preço de Internação dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. segundo faixa etária Figura 9 radioterapia: a frequência de utilização aumenta exponencialmente com a idade. O grande aumento de preço médio para as duas primeiras faixas etárias deve ser atribuído a algum caso específico, dado que a freqüência de utilização para esse procedimento nessa idade é muito baixa. A variação de preços entre as faixas etárias pode ser atribuído à gravidade de cada caso. - 9/12 -

Figura 9: Distribuição de Frequência e Preço de Radioterapiaa segundo faixa etária dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. Figura 10 Quimioterapia: A frequência de utilização varia consideravelmente entre as faixas etárias. Seu preço médio unitário apresenta-se mais estável a partir dos 39 anos, apresentando maiores variações entre os períodos estudados entre 19 e 23 anos e 34 e 38 anos. Figura 10: Distribuição de Frequência e Preço de Quimioterapia segundo faixaa etária dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. Figura 11 e 12 Diagnósticos por imagem: Para os procedimentos de diagnóstico por imagem, ressonância magnética (RM) e tomografiaa computadorizada (TC), a frequência de utilização entre as faixas é crescente; cresce de forma quase linear para RM e crescimento mais acelerado entree as faixas etárias para a TC. Para idades a partir de 54 anos houve uma queda na frequência de RM, entretanto, para os dois procedimentos houve um aumento de preço, sem grandes variações entre as faixas etárias em ambos exames. - 10/12 -

Figura 11: Distribuição de Frequência e Preço de Ressonância Magnéticaa segundo faixa etária dos períodos encerrados em dezembro/0 08 e dezembro/09. Figura 12: Distribuição de Frequência e Preço de Tomografia segundo faixa etária dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. Figura 13 Terapia renal: apresentou maior aumento da freqüência paraa as faixas etárias a partir dos 49 anos. Houve uma discreta queda nos preços no período observado, mais acentuado entre 0 a 18 anos e 34 a 38 anos. Figura 13: Distribuição de Frequência e Preço de procedimentos de Terapia Renal segundo faixa etária dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. - 11/12 -

Figura 14 Hemodinâmica: foi um procedimentoo que, em média, apresentou diminuição da frequência entre 44 e 58 anos de idade, em relação aos 12 meses anteriores. O preço unitário ficou estável e o alto valor para a faixa dos 29-33 anos de idade deve ser atribuído a caso específico, novamente devido as baixas frequências de utilização por expostos nas faixas etárias mais jovens. Figura 14: Distribuição de Frequência e Preço de exames de Hemodinâmica segundo faixa etária dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. Figura 15 - Outras Terapias: inclui nutrição, terapia ocupacional, fisioterapia e psicologia. O aumento de freqüência entre os dois períodos foi de 16,5%, um dos maiores dentre os procedimentos selecionados, que pode ser reflexo da incorporação dessess procedimentos no rol a partir de 1º de abril de 2008. O preço médio unitário sofreu um discreto aumento no período estudado. Figura 15: Distribuição de Frequência e Preço de Outras Terapias segundo faixaa etária dos períodos encerrados em dezembro/08 e dezembro/09. - 12/12 -