UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL



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Transcrição:

0 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL O USO DOS FILTROS TROCADORES DE CALOR E UMIDADE NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ANDRESSA MARANGON Orientadora: Heloísa Meincke Eickhoff Fisioterapia 2011 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DC Vida Rua do Comércio, 3000 Bairro Universitário Caixa Postal 560 Fone: (55) 3332-0200 Fax: (55) 3332-9100 www.unijui.edu.br CEP 98700-000 Ijuí RS Brasil

1 ANDRESSA MARANGON O USO DOS FILTROS TROCADORES DE CALOR E UMIDADE NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação de Fisioterapia, do Departamento de Ciências da Vida, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ, como requisito parcial para obtenção do título de Fisioterapeuta. Orientadora: Heloísa Meincke Eickhoff Ijuí (RS) 2011

2 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA DC VIDA CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA A COMISSÃO ABAIXO ASSINADA APROVA O PRESENTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INTITULADO: O USO DOS FILTROS TROCADORES DE CALOR E UMIDADE NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS ELABORADO POR ANDRESSA MARANGON COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE FISIOTERAPEUTA COMISSÃO EXAMINADORA: Nome Professora/Orientadora Nome Professor(a) da Banca

3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pela minha vida e por me dar capacidade de sonhar, me guiar e me acompanhar sempre em tudo que faço. Aos meus pais André e Rosmeri, pelo amor, carinho, incentivo e dedicação que tiveram comigo em toda a minha vida. Pai, mãe, obrigado por sonharem e acreditarem neste sonho muito antes que eu pudesse sonhá-lo, e muitas vezes por desistirem dos seus próprios sonhos para que eu pudesse realizar os meus. Ao meu irmão Higor, por sempre torcer por mim e por me entender nos momentos em que eu não pude te dar a atenção que você merecia. Ao meu tio Ivar, por sempre me dar forças nos momentos em que eu pensava em desistir... Devo esta conquista também a você. Ao meu namorado Rafael, pelo companheirismo, compreensão e amor dedicado a mim quando eu mais precisei. À minha orientadora, professora Heloísa, por me ajudar a concluir esse trabalho, e por se dedicar a ele junto comigo. Ao meu grupo de estagio, Fran, Fabi, Morena, Ricardo e Tiago, por todos os momentos que passamos juntos. A todos que, de uma forma ou de outra, me ajudaram para que eu pudesse chegar onde cheguei. Meu muito obrigado!

4 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Perfil dos pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva nos meses de set/out 2011...10 Tabela 2: Caracterização dos pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva nos meses de set/out 2011 quanto ao tipo da via aérea, uso do filtros trocadores de calor e umidade, incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica...10 Tabela 3: Diagnóstico dos pacientes que utilizam os trocadores...11 Tabela 4: Incidência de infecção respiratória segundo o tempo de Ventilação Mecânica invasiva...12 Tabela 5: Comparação da Pneumonia associada à ventilação mecânica com o óbito 12

5 SUMARIO O USO DOS FILTROS TROCADORES DE CALOR E UMIDADE NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS...6 RESUMO...6 ABSTRACT...6 INTRODUÇÃO...7 MATERIAIS E MÉTODOS...9 RESULTADOS...9 DISCUSSÃO...13 CONCLUSÃO...15 REFERÊNCIAS...15 ANEXO...18

6 O USO DOS FILTROS TROCADORES DE CALOR E UMIDADE NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS THE USE OF FILTER AND MOISTURE EXCHANGERS IN THE CONTROL OF RESPIRATORY INFECTIONS Andressa Marangon 1, Heloisa Meincke Eickhoff 2 RESUMO A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é uma complicação grave, freqüente e importante que ocorre em pacientes críticos submetidos à ventilação mecânica invasiva. Diante disto, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso dos filtros trocadores de calor e umidade na incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva. Os indivíduos estudados foram pacientes internados nos meses de setembro e outubro de 2011 em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital filantrópico, em uso de ventilação mecânica invasiva quanto ao sexo, idade, diagnóstico, convênio e presença de pneumonia associada à ventilação mecânica, utilizando-se os critérios nacionais elencados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De um total de 23 pacientes, três tiveram o diagnóstico de pneumonia associada à ventilação mecânica. Neste estudo, conclui-se que a incidência de PAV foi inferior quando comparado a outros estudos que relatam o índice de PAV sem o uso de filtros trocadores de calor e umidade e o tempo prolongado de ventilação mecânica representa um alto risco para o desenvolvimento de pneumonia associada à ventilação mecânica. Palavras-chave: Ventilação mecânica. PAV. Filtros trocadores de calor e umidade. ABSTRACT The ventilator-associated pneumonia (VAP) is a serious complication that occurs frequently and important in critically ill patients undergoing invasive mechanical ventilation. Given this, the aim of this study was to evaluate the use of filters heat and moisture exchangers in the incidence of ventilator-associated pneumonia (VAP) in 1 Formanda em Fisioterapia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI). E-mail: andressafst@yahoo.com.br 2 Fisioterapeuta, Mestre em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, docente da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI). E-mail: heloisa@unijui.edu.br

7 patients undergoing invasive mechanical ventilation. The study subjects were inpatients in the months of September and October 2011 in an intensive care unit of a philanthropic hospital in the use of invasive mechanical ventilation for sex, age, diagnosis, health plans and the presence of ventilator-associated pneumonia using to the national criteria listed by the National Agency for Sanitary Vigilance. Of a total of 23 patients, three were diagnosed with ventilator-associated pneumonia. In this study, we conclude that the incidence of VAP was lower when compared to other studies reporting the rate of VAP without the use of filters and heat exchangers humidity and prolonged mechanical ventilation represents a high risk for developing VAP mechanical ventilation. Keywords: Mechanical ventilation. VAP. Filters exchangers heat and humidity. INTRODUÇÃO A infecção do trato respiratório é a segunda causa mais comum das infecções hospitalares tornando-se fundamental o investimento na sua prevenção, considerando que a mortalidade por pneumonia é alta (SALEMI et al, 2002). Nas unidades de terapia intensiva, uma grande parte dos pacientes necessita do uso da ventilação mecânica invasiva (VMI), sendo inerente a esta terapêutica o uso de uma via aérea artificial e aos prejuízos advindos desta condição. Segundo Barreto (1993), a ventilação mecânica (VM) pode trazer complicações relacionadas com a intubação, pois o paciente perde os mecanismos de proteção importantes de filtração, aquecimento e umidificação dos gases inalados. Esses pacientes freqüentemente morrem da doença de base ou pelas complicações dela, ou também pelos problemas decorrentes da VM. É muito comum atribuir a morte desses pacientes às complicações provenientes da VM (DAVID, 2008; SARMENTO, 2005). Em pacientes submetidos à assistência respiratória com ventiladores mecânicos e uso de via aérea artificial, os índices de infecções do trato respiratório aumentam, cujas taxas podem ser 7 a 21 vezes maiores com relação aos pacientes que não usam, sendo uma das complicações mais serias e de alta mortalidade para pacientes imunocomprometidos. A mais comum trata-se da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), e o paciente intubado e sob VM tem um risco muito grande de desenvolvê-la (CELIS, 2002; SILVESRTINI, 2004). Para os autores Sarmento (2005) e Teixeira et al (2004), a PAV é definida como uma pneumonia nosocomial e seu desenvolvimento se da depois de 48 horas ou mais após a colocação de um tubo traqueal e após o início da VM. Zeitoun et al

8 (2001) definem a PAV como uma resposta inflamatória à multiplicação incontrolada de microorganismos invadindo as vias aéreas distais e Haringer (2009) define como uma síndrome infecciosa de grande evolução, com prognostico reservado nas unidades de pacientes críticos. Uma vez desenvolvida a PAV se torna difícil para um organismo controlá-la, pois a mesma poderá se disseminar e causar sepse no paciente (II CONSENSO BRASILEIRO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA, 2007). Segundo Melo (2008), a PAV é uma das infecções hospitalares mais comuns e o surgimento da mesma leva a uma grande permanência hospitalar e a um prolongado tempo de recuperação podendo até levar o paciente à morte. Para auxiliar no controle das infecções respiratórias em pacientes em uso de VM, os filtros trocadores de calor e umidade vêm mostrando-se uma alternativa relativamente eficiente, no entanto, na literatura ainda não existe um consenso sobre a sua eficácia maior no impacto da diminuição e controle das infecções respiratórias em pacientes em VM. Os filtros trocadores de calor e umidade são dispositivos colocados entre o tubo endotraqueal/traqueostomia e o conector em Y do circuito do ventilador e possuem um filtro microbiológico e umidificadores de ação passiva que retém calor e umidade durante a expiração do paciente e os liberam para o ar seco inspirado retornando o aquecimento e a umidade para as vias aéreas do paciente. Portanto, tem a capacidade de filtração microbial que podem reduzir a contaminação dos aparelhos e a pneumonia bacteriana subseqüente, combinados com propriedades umidificadoras com propriedades de retenção de bactérias na membrana de filtro (RIBEIRO et al., 2007; LUCATO, 2008). Whitelock e Beer (2008) afirmam que o uso dos filtros umidificadores de ar e umidade podem ser eficazes para preservar a temperatura corporal e umidificar a via aérea, enquanto diminuem o acumulo de liquido no circuito, desta forma reduzindo a contaminação do sistema respiratório. Por se tratar de um assunto de suma importância, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso dos filtros trocadores de calor e umidade na incidência da pneumonia associada à ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva.

9 MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo analítico descritivo realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva adulta de um hospital filantrópico da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIJUÍ sob o Parecer Consubstanciado N 173.1/2011. A amostra incluiu pacientes sob ventilação mecânica em uso de via aérea artificial (tubo orotraqueal ou cânula de traqueostomia) e uso de filtro trocador de calor e umidade na UTI no período de setembro e outubro de 2011. Foi utilizada uma ficha de avaliação para a coleta dos dados, onde continham dados sobre Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do paciente, sexo, idade, diagnóstico, convênio, data de inicio da VM, data de desmame, se o paciente recebia tratamento de fisioterapia respiratória, tipo de via aérea artificial utilizada (TOT/cânula de traqueostomia) e se foi realizado algum tipo de procedimento cirúrgico.para pesquisar sobre a presença de PAV utilizou-se os critérios nacionais de diagnóstico para pneumonia associada à ventilação mecânica elencados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) descritos nos Critérios Nacionais de Infecções relacionadas à Assistência à Saúde: Trato respiratório (ANVISA, 2011). A busca de dados aconteceu três vezes por semana, seguindo os critérios de inclusão, até a alta do paciente da UTI. Não existiu contato com pacientes, apenas com os prontuários dos mesmos. A coleta de dados foi digitada em um banco de dados de responsabilidade do pesquisador. Os dados foram referentes a todos os registros efetuados no período de coleta de dados e posteriormente repassados para um banco de dados no programa SPSS. RESULTADOS A amostra do estudo foi composta de 23 indivíduos, sendo 10 do sexo feminino (43,5%) e 13 do sexo masculino (56,5%), com média de idade de 59,22 ± 19,1. Estes permaneceram em ventilação mecânica numa média de 9,1 ± 7,6 dias. Referente ao convenio de saúde, 91,3% (21) utilizavam os serviços do sistema único de saúde (SUS) e 8,6% (2) outro tipo de convenio. Quanto ao tratamento fisioterapêutico, todos recebiam fisioterapia, exceto um paciente, podendo ser observado na tabela 1.

10 Tabela 1: Perfil dos pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva nos meses de set/out 2011 Sexo Idade Convenio Fisioterapia N % Feminino 10 43,5 Masculino 13 56,5 20 a 29 anos 4 17,4 50 a 59 anos 5 21,7 60 a 69 anos 8 34,8 70 a 79 anos 4 17,4 80 a 89 anos 1 4,3 90 a 99 anos 1 4,3 SUS 21 91,3 Outro 2 8,6 Sim 22 95,7 Não 1 4,3 Analisando a tabela 2, observa-se que 82,6% (19) faziam uso de tubo oro traqueal e 17,4% (4) de traqueostomia, todos os indivíduos da amostra fizeram uso de filtros trocadores de calor e umidade, sendo que 13% (3) tiveram pneumonia associada à ventilação mecânica e 87% (20) não apresentaram o diagnostico. Quanto ao destino dos pacientes, 56,5% (13) retornaram a unidade e 43,5% (20) foram a óbito. Tabela 2: Caracterização dos pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva nos meses de set/out 2011 quanto ao tipo de via aérea, uso dos filtros trocadores de calor e umidade e incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica Via Aérea Uso de Filtros Pneumonia Destino N % Tubo Oro traqueal 19 82,6 Traqueostomia 4 17,4 Sim 23 100 Não - - Sim 3 13 Não 20 87 Unidade 13 56,5 Óbito 10 43,5 Na tabela 3 observa-se o diagnóstico dos indivíduos da amostra segundo as classificações internacionais de doenças (CID) encontradas nos prontuários de cada paciente, onde 4 (17,4%) apresentaram diagnostico de insuficiência respiratória aguda e 2 (8,7%) estavam internados por causa cirúrgica (pós-operatório de

11 laparotomia). Os demais indivíduos apresentaram patologias distintas. Não houve uma correlação estatisticamente significativa entre o tempo de ventilação mecânica e a incidência de pneumonia (p: 0,06) e r: -3, 96 considerado regular. Tabela 3: Diagnóstico dos pacientes que utilizam os filtros trocadores de calor e umidade Diagnóstico N % Craniotomia 1 4,3 Trauma Crânio Encefálico 1 4,3 Crise convulsive 1 4,3 Insuficiência Respiratória Aguda 4 17,4 Pancreatite Aguda 1 4,3 Pneumonia 1 4,3 Obstrução Intestinal 1 4,3 Sepse 1 4,3 Linfoma 1 4,3 Cancêr de Pulmão 1 4,3 Pneumonia Aspirativa 1 4,3 Encefalopatia 1 4,3 PO de Gastroenteroanastomose 1 4,3 PO Anastomose Biliodigestiva 1 4,3 PO Amputação 1 4,3 Parada Cardio Respiratória 1 4,3 Sindrome de Guillain Barré 1 4,3 PO Laparotomia 2 8,7 Acidente Vascular Encefálico 1 4,3 Observa-se na tabela 4, que dentre os 16 (69,6%) indivíduos que permaneceram de 1 a 10 dias em VM, apenas um apresentou pneumonia associada à ventilação mecânica, dos 4 (17,4%) que permaneceram de 11 a 20 dias em VM nenhum apresentou este diagnóstico, já dos 3 (13%) indivíduos que permaneceram de 21 a 30 dias em VM 2 (8,7%) apresentaram diagnostico de PAV.

12 Tabela 4: Incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica segundo o tempo de Ventilação Mecânica Tempo de VM Pneumonia Sim Não Total 1 a 10 Dias N 1 15 16 % Ventilação mecânica 6,3% 93,8% 100,0% % Pneumonia 33,3% 75,0% 69,6% % Total 4,3% 65,2% 69,6% 11 a 20 Dias N - 4 4 % Ventilação mecânica - 100,0% 100,0% % Pneumonia - 20,0% 17,4% % Total - 17,4% 17,4% 21 a 30 Dias N 2 1 3 % Ventilação mecânica 66,7% 33,3% 100,0% % Pneumonia 66,7% 5,0% 13,0% % Total 8,7% 4,3% 13,0% Total N 3 20 23 % Ventilação mecânica 13,0% 87,0% 100,0% % Pneumonia 100,0% 100,0% 100,0% % Total 13,0% 87,0% 100,0% Na tabela 5 pode-se observar que dos 13% (3) pacientes que apresentaram diagnóstico de pneumonia associada à ventilação mecânica, todos foram a óbito e dos 87% (20) que não apresentaram o diagnóstico, 43,5 (10) foram a óbito. Tabela 5: Comparação da pneumonia associada à ventilação mecânica com o óbito Sim Não Total Pneumonia Destino do paciente Óbito Unidade Total N 3 0 3 % Pneumonia 100,0%,0% 100,0% % Destino 23,1%,0% 13,0% % Total 13,0%,0% 13,0% N 10 10 20 % Pneumonia 50,0% 50,0% 100,0% % Destino 76,9% 100,0% 87,0% % Total 43,5% 43,5% 87,0% N 13 10 23 % Pneumonia 56,5% 43,5% 100,0% % Destino 100,0% 100,0% 100,0% % Total 56,5% 43,5% 100,0%

13 DISCUSSÃO Em relação ao predomínio do sexo masculino, nos pacientes que integram a pesquisa, constata-se que vai ao encontro de Vilela et al. (2005), o qual objetivou determinar a incidência, os patógenos e os fatores de risco associados às PAVs e a relação dessas infecções com a mortalidade total e concluiu que a maioria dos indivíduos (60,2%) era do sexo masculino e o restante (39,8%) era do sexo feminino. Quanto ao sexo dos pacientes pesquisados, Grion et al. (2004) realizou um estudo em um hospital universitário o qual tinha como objetivo analisar uma coorte de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina para determinar a incidência de pneumonia hospitalar, sua mortalidade e descrever os achados bacteriológicos de culturas nestes casos, observou que 59,6% dos indivíduos eram do sexo masculino e 40,4% do sexo feminino, estudo semelhante ao presente, onde 56,5% dos indivíduos da amostra eram do sexo masculino e 43,5% eram do sexo feminino. No que tange a idade dos indivíduos do presente estudo, esta vai ao encontro de Lisboa et al. (2007), que realizou um estudo em 16 UTIs do estado do Rio Grande do Sul, o qual teve como objetivo determinar a prevalência de infecções adquiridas em UTI e os fatores de risco para as afecções, identificar os organismos infectantes mais prevalentes, avaliar a relação entre a infecção adquirida na UTI e mortalidade. Estes encontraram resultados semelhantes ao do presente estudo, onde constatou-se que dos 174 pacientes estudados, a média de idade foi de 56 ± 18 anos. Quanto ao diagnóstico de PAV, Carrilho (1998) em um estudo realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital universitário regional do norte do Paraná onde identificou o numero de casos de pneumonia no período de junho de 1996 a junho de 1997 mostrou que 15,4% dos pacientes internados apresentaram o diagnostico, fato este semelhante ao presente estudo, o qual 13% dos indivíduos avaliados tiveram PAV. Em relação aos óbitos dos pacientes pesquisados, Leu et al (2008) afirmam que considerado todas as mortes em pacientes hospitalizados, 15% estão relacionadas diretamente com a pneumonia hospitalar, o que vem de encontro ao presente estudo, que mostra que o índice de óbito relacionado à pneumonia foi de 13,0%.

14 No que tange o diagnóstico dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva, Pasini et al (1996), realizou um estudo o qual tinha como objetivo identificar a freqüência dos diagnósticos de enfermagem de pacientes internados em unidade de terapia intensiva de um hospital de São Paulo. A população do mesmo constou de 32 pacientes o qual 33,7% dos diagnósticos encontrados referiram-se ao sistema cardiovascular, diferente do presente estudo, no qual maioria dos diagnósticos encontrados (17,4%) referiu-se ao sistema respiratório. Vilela et al. (2005), ao realizar um estudo em UTI de um hospital universitário brasileiro, o qual teve como objetivo estudar a incidência, os patógenos e os fatores de risco associados às PAVs e a relação dessas infecções com a mortalidade total concluiu que a média de dias de uso da ventilação mecânica dos pacientes que apresentaram PAV neste estudo foi de 23,5 dias, semelhante à presente pesquisa. Já em relação aos pacientes que apresentaram diagnostico de PAV, 31,4% dos indivíduos estudados apresentaram diagnostico, resultado este que diverge do presente estudo. O conjunto de resultados obtidos neste estudo mostrou que a utilização dos filtros trocadores de calor e umidade foi benéfica para prevenir infecção respiratória em pacientes que fazem uso de ventilação mecânica, pois dos 23 indivíduos da amostra que faziam uso de trocador, apenas 3 apresentaram pneumonia, resultados estes que discordam dos resultados obtidos por Diaz et al. (2002), que avaliou 43 indivíduos onde estudou se o uso de filtros trocadores de calor e umidade é capaz de reduzir a incidência de pneumonia hospitalar, quando comparado com o uso de filtros tradicionais no qual concluiu que não houve diferença na incidência de PAV quando comparado o uso de umidificador higroscópico com umidificador tradicional. O uso de filtros trocadores de calor e umidade para diminuir a contaminação dos circuitos ventilatórios vem sendo muito utilizado, mas ainda não existem protocolos e estudos para esclarecimento e aquisição de maiores informações a respeito do uso de filtros trocadores de calor e umidade, especialmente na prevenção de pneumonias hospitalares, principalmente associadas à ventilação mecânica. Este estudo teve algumas limitações. Os pacientes foram selecionados apenas quanto ao uso de filtros, pois no local da coleta todos os pacientes faziam o uso de filtros o que não possibilitou a comparação dos grupos.

15 CONCLUSÃO Com o presente estudo pode-se observar que o uso dos filtros trocadores de calor e umidade parece contribuir com o controle da incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica, ao contrario de estudos encontrados na literatura, mas ainda é muito importante a realização de outros estudos sobre PAV. O tempo prolongado de ventilação mecânica representa um alto risco para o desenvolvimento de pneumonia associada à ventilação mecânica. Também se pode observar que o índice de mortalidade relacionado aos pacientes que tiveram pneumonia foi elevado, pois todos os pacientes que apresentaram o diagnóstico de PAV foram a óbito. REFERÊNCIAS ANVISA. Trato respiratório: critérios nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/criterios_infeccao_trato_respiratorio.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2011. BARRETO, S.M. Rotinas em terapia intensiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. CARRILHO, C.M.D.M. Fatores associados ao risco de desenvolvimento de pneumonia hospitalar na unidade de terapia intensiva do hospital universitário do norte do Paraná, Londrina, PR. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Londrina, v. 32, n. 4, p. 455-456, jul./ago. 1998. CELIS, R. et al. Nosocomial pneumonia: a multivariate analysis of risk and prognosis. 1988. p. 318-24. In: DIAZ R. B. et al. Avaliação do uso de filtros umidificadores higroscópicos para prevenção de pneumonia hospitalar. Acta Paul. Enf., São Paulo, v. 15, n. 4, p. 32-44, 2002. DAVID, C. M. Ventilação mecânica. Da fisiologia à prática clínica. In: GAZOLA, N. L. G. Efeitos dos filtros trocadores de calor e umidade sobre a mecânica respiratória. Florianópolis. 2008. DIAZ, R.B. et al. Avaliação do uso de filtros umidificadores higroscópicos para prevenção de pneumonia hospitalar. Acta Paul. Enf., São Paulo, v. 15, n. 4, p. 32-44, 2002. GRION, C. M. C. et al. Pneumonia em UTI: incidência, etiologia e mortalidade em hospital universitário. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Londrina, v. 16, n. 4, out./dez. 2004.

16 HARINGER, D.M.C. Pneumonia associada à ventilação mecânica. Rio de Janeiro, 2009. II CONSENSO BRASILEIRO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA. In: Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2007 LEU, H.S. et al. Hospital-acquired pneumonia. Attributable mortality and morbidity. In: GAZOLA, N.L.G. Efeitos dos filtros trocadores de calor e umidade sobre a mecânica respiratória. Florianópolis. 2008. LISBOA, T. et al. Prevalência de infecção nosocomial em Unidades de Terapia Intensiva do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007, Ver. Bras. Terap. Intens. V.19, n.4, out-dez, 2007. LUCATO, J.J.J. Avaliação e comparação de diferentes filtros trocadores de calor e umidade. In: GAZOLA, N. L. G. Efeitos dos filtros trocadores de calor e umidade sobre a mecânica respiratória. Florianópolis, 2008. MELO, C.R. Uma intervenção educativa para profissionais de saúde na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica. Natal, 2008. PASINI, D. et al. Diagnósticos de enfermagem de pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 501-18, dez. 1996. RIBEIRO, D. C. et al. Comparação da resistência imposta pelos filtros artificiais durante a ventilação mecânica. 2007. SALEMI, C. et al. Severiy of illness classification for infection control departaments: a study in nosocomial pneumonia. In: DIAZ, R. B. et al. Avaliação do uso de filtros umidificadores higroscópicos para prevenção de pneumonia hospitalar. Acta Paul. Enf., São Paulo, v. 15, n. 4, p. 32-44, 2002. SARMENTO, G. J. V. Fisioterapia respiratória no paciente critico: rotinas clínicas. São Paulo: Manole, 2005. SILVESRTINI, T. L. Pneumonia associada à ventilação mecânica em centro de tratamento intensivo. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 16, n. 4, p. 228-20, out./dez. 2004. TEIXEIRA, P. J. Z. et al. Pneumonia associada à ventilação mecânica: impacto da multirresistência bacteriana na morbidade e mortalidade. Jornal brasileiro de pneumologia, Porto Alegre, v. 30, n. 6, p. 540-48, 2004. TERABE, D.S.M. Umidificação das vias aéreas em UTI: como uma padronização deão de atendimento altera o uso dos umidificadores. São Paulo, 2001. VILELA, C. A. P. et al. Estudo caso x controle de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) em uma unidade de terapia intensiva (UTI) de adultos de um hospital universitário brasileiro. Uberlândia, 2005.

17 WHITELOCK, D. E.; BEER, D. A. The use of Filters with Small Infants. In: GAZOLA, N.L.G. Efeitos dos filtros trocadores de calor e umidade sobre a mecânica respiratória. Florianópolis, 2008. ZEITOUN, S. S. et al. Incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes submetidos à aspiração endotraqueal pelos sistemas aberto e fechado: estudo prospectivo dados preliminares. Revista Latino-americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 9, n. 1, p. 46-52, jan. 2001.

ANEXO 18

19 O USO DO FILTRO HIGROSCÓPICO NO CONTROLE DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS SAME: Sexo do paciente: ( )Fem ( )Masc Diagnóstico: Idade do paciente: Convênio: Tipo de Via aérea utilizada: Data de inicio da VM: Data de desmame: Realizado fisioterapia respiratória: ( )sim ( )não Utilizado filtro no respirador: ( )sim ( )não Realizado procedimento cirúrgico: ( )sim ( )não Qual: Destino do paciente: ( )óbito ( )unidade Data da coleta: Pneumonia definida clinicamente CRITERIOS RADIOLÓGICOS (paciente com doença de base com 2 ou mais RX) ( ) Infiltrado persistente novo ou progressivo ( ) Opacificação ( ) Cavitação SINAIS E SINTOMAS ( ) Febre acima de 37,8 C ( ) Leucopenia ou leucocitose ( ) Surgimento de secreção purulenta ( ) Aumento da secreção ( ) Aumento da necessidade de aspiração ( ) Piora da troca gasosa CRITÉRIOS LABORATORIAIS ( ) Hemocultura positiva ( )Cultura positiva do liquido pleural ( ) Lavado broncoalveolar maior ou igual a 10 UFC/ML ( ) Exame histopatológico com evidencia de infecção pulmonar ( ) Antigeno urinário ou cultura para Legionella spp. ( ) Outros testes laboratoriais positivos para patógenos respiratórios (sorologia, pesquisa direta e cultura) Pneumonia definida microbiologicamente CRITERIOS RADIOLÓGICOS (paciente sem doença de base com 1 ou mais RX) ( ) Infiltrado persistente novo ou progressivo ( ) Opacificação ( ) Cavitação SINAIS E SINTOMAS ( ) Febre acima de 37,8 C ( ) Surgimento de secreção purulenta ( ) Aumento da secreção ( ) Aumento da necessidade de aspiração ( ) Piora da troca gasosa CRITÉRIOS LABORATORIAIS ( ) Hemocultura positiva ( )Cultura positiva do liquido pleural ( ) Lavado broncoalveolar maior ou igual a 10 UFC/ML ( ) Exame histopatológico com evidencia de infecção pulmonar ( ) Antigeno urinário ou cultura para Legionella spp. ( ) Outros testes laboratoriais positivos para patógenos respiratórios (sorologia, pesquisa direta e cultura)