Recursos Didáticos e a motivação dos alunos em EAD



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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Recursos Didáticos e a motivação dos alunos em EAD ALVARO TADDEO FREITAS

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO APRENDIZAGEM EM AMBIENTE VIRTUAL Recursos Didáticos e a motivação dos alunos em EAD ALVARO TADDEO FREITAS Orientador: Prof. Ms. Ivan Carlos Alcântara de Oliveira Monografia apresentada ao Programa de Pós- Graduação, da Universidade Cruzeiro do Sul, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Educação em Ambientes Virtuais. SÃO PAULO 2011

FICHA CATALOGRÁFICA Freitas, Alvaro Taddeo Recursos Didáticos e a motivação dos alunos em EAD / A.T. Freitas. -- São Paulo, 2011. 67 p. Monografia (Especialização em Educação em Ambientes Virtuais) Universidade Cruzeiro do Sul. 1.Educação a Distância 2.Recursos didáticos 3.Ambiente Virtual de Aprendizagem 4.Material didático I. Universidade Cruzeiro do Sul II.t.

DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho a minha família que tem me incentivado e compreendido a minha ausência durante as diversas noites e finais de semana que passei estudando. Dedico também a todos os professores da UniCSul que tanto me ensinaram nos últimos meses, e em especial ao meu Mestre e orientador, Prof. Ivan Carlos Alcântara de Oliveira.

AGRADECIMENTOS O meu agradecimento especial vai para cada pessoa que colaborou participando do curso disponibilizado para esta pesquisa. Muitos colegas prontos a ajudar nessa pesquisa científica e outros tantos de vários cantos do Brasil que não tive a oportunidade de conhecer. Agradeço também ao Giovani Farias por ter me apresentado o Moodle como uma poderosa ferramenta de ensino. Sem esse conhecimento, as pesquisas desse trabalho não teriam sido possíveis.

EPÍGRAFE A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído Confúcio

RESUMO A presente monografia Recursos Didáticos e a motivação dos alunos em EAD consolida uma investigação voltada para responder a seguinte pergunta: Acrescentar recursos de áudio, animação e interação nos materiais didáticos em EaD para Ambientes Virtuais de Aprendizagem possibilita maior aceitação por parte do aluno e o motiva a querer aprender?. Esse trabalho, inicialmente investiga na literatura os diferentes estilos de aprendizagem propostos por Richard Felder baseado nos estudos de Carl Jung, onde a individualidade de cada aprendiz é analisada e classificada mediante critérios psicológicos individuais, relacionando as situações que melhor estimulam o aluno a aprender. Em seguida, discorre sobre as dimensões do processo cognitivo propostas por Bloom na sua obra Taxonomia dos objetos de aprendizado, onde o autor relaciona cada passo do processo de aprendizagem, desde a simples capacidade do aluno em reconhecer algo que lhe foi ensinado, até a capacidade do mesmo em criar algo novo baseado nas informações por ele adquiridas. Para terminar a revisão teórica, a presente monografia trata da classificação dos métodos de ensino proposta por Edgar Dale e culmina no Cone do Aprendizado, onde o pesquisador classifica as técnicas de ensino pela sua eficiência pedagógica, de símbolos verbais, visuais e filmes até experiências mais ativas como dramatização, debate, simulação e experimentação real. Posteriormente, um curso foi criado e disponibilizado na internet, dispondo conteúdos na forma de texto, imagem, áudio e animação contendo alguma interação. Para cada um dos participantes, uma avaliação foi proposta, objetivando medir a aprendizagem em cada tratamento do conteúdo. No final do período da pesquisa, os resultados foram estatisticamente analisados e foi possível identificar que quando os recursos são apresentados com maior diversidade de formas de apresentação, maior é o número de alunos que se veem atraídos e motivados pelo conteúdo, gerando assim uma média melhor no resultado da avaliação. Palavras chave: ensino a distância; ambiente virtual de aprendizagem; recurso didático; material didático

ABSTRACT This monograph "Educational resources and motivation of students in distance education" consolidates a study aimed to answer the following question: "Add audio features, animation and interaction in the learning materials for distance learning in Virtual Learning Environments provides greater acceptance by the student and motivates them to want to learn?". Initially this work investigates in the literature the different learning styles proposed by Richard Felder based on studies of Carl Jung, where the individuality of each learner is analyzed and classified by individual psychological criteria, relating the situations that best stimulate the student to learn. Then discusses the dimensions of the cognitive process proposed by Bloom in his book "Taxonomy of learning objects", where the author relates each step in the process of learning, from simple student's ability to recognize something that was taught to the same capacity to create something new based on the information acquired. To conclude the literature review, this monograph deals with the classification of teaching methods proposed by Edgar Dale and culminates in the "Cone of Learning", where the researcher classifies the teaching techniques for their pedagogical efficiency of verbal symbols, visual and film to more active experiences such as drama, debate, simulation and actual experimentation. Later, a course was created and made available on the Internet, providing content in text form, image, audio and animation with a little interaction. For each participant, an assessment was proposed, aiming to measure the learning content for each treatment. At the end of the study, the results were statistically analyzed and it was possible to identify that, where resources are presented with greater diversity of forms of presentation, the greater the number of students that are attracted and motivated by the content, in that way, generating a better average on the evaluation s outcome. Key words: distance learning, virtual learning environment, teaching resource, teaching materials.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1 - Estilos de Aprendizagem - adaptado de Felder por Senra (2009)...16 Ilustração 2 - Categorias do domínio cognitivo - Taxonomia de Bloom, adaptado de Ferraz (2010)...18 Ilustração 3 - Categorização atual da Taxonomia de Bloom proposta por Anderson (2001), adaptado de Ferraz (2010)...19 Ilustração 4 - Cone do Aprendizado de Edgar Dale, adaptado de (DALE, 1946)...20 Ilustração 5 - Adaptação do cone de Dale por Bruce Hyland, adaptado da publicação do METIRI GROUP (2008)...22 Ilustração 6 - Cone do aprendizado de Edgar Dale, terceira edição, adaptado da publicação do METIRI GROUP (2008)...23 Ilustração 7- Categorias de Bloom eleitas para a pesquisa, Anderson (2001), adaptado de Ferraz (2010)...28 Ilustração 8 - Exemplo de questão para avaliar o conhecimento...31 Ilustração 9 - Exemplo de questão para avaliar a capacidade de análise...34 Ilustração 10 - Avaliação de conhecimento prévio...34 Ilustração 11 - Questão relativa a percepção do aluno em relação ao tipo de recurso educacional e o seu aprendizado...34 Ilustração 12 - Questões extras relacionadas a idade e escolaridade do aluno...35 Ilustração 13 Comparação das médias da hipótese da Narração...43 Ilustração 14 Comparação das médias da hipótese da Animação...46 Ilustração 15 Comparação das médias da hipótese da Animação com a Narração...49 Ilustração 16 Comparação das médias da hipótese da Interação...52 Ilustração 17 Comparação entre todos os tratamentos...55 Ilustração 18 - Comparativo de Duncan...56 Ilustração 19 - Teste de Duncan para 2 médias...56

Ilustração 20 - Teste de Duncan para 3 médias...57 Ilustração 21 - Teste de Duncan para 4 médias...57 Ilustração 22 - Conclusão do teste de Duncan...57 Ilustração 23 - Gráfico de dispersão do Custo vs. Benefício...60 Ilustração 24 - Resultado da preferência do aluno...61

LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Relação entre aprendizado e alguns recursos didáticos, adaptado da publicação do METIRI GROUP (2008)...24 Tabela 2 - Relação de INCOTERMS, adaptado de (INCOTERMS, 2010)...26 Tabela 3 - Estrutura e Organização do Curso: Relação de Conteúdo educacional por Recurso didático...27 Tabela 4 - Relação de questões para avaliação de conhecimento (Primeira Categoria de BLOOM)...29 Tabela 5 - Relação de questões para avaliação de análise...33 Tabela 6 Itens do curso INCOTERMS com e sem narração que envolvem a Hipótese O recurso didático narração tem pouca influência no bom resultado da avaliação do curso!...36 Tabela 7 - Itens do curso INCOTERMS com e sem animação que envolvem a Hipótese O recurso didático animação tem pouca influência no bom resultado da avaliação do curso!...37 Tabela 8 - Itens do curso INCOTERMS com narração e animação associadas a Hipótese Os recursos didáticos animação e narração produzem o mesmo efeito no resultado da avaliação do curso!...37 Tabela 9 - Itens do curso INCOTERMS com e sem interação associadas a Hipótese A interação tem pouca influência no bom resultado da avaliação do curso!...38 Tabela 10 Itens do curso INCOTERMS com múltiplas combinações de recursos didáticos associadas a Hipótese As combinações entre os recursos didáticos texto e imagem, narração, animação e interação produzem o mesmo efeito no resultado da avaliação do curso!...39 Tabela 11 - Resultado da avaliação do curso INCOTERMS relativo aos Itens de Conteúdo associados à Hipótese O recurso didático narração tem pouca influência no bom resultado da avaliação do curso!...42 Tabela 12 Quadro de ANOVA da hipótese da Narração...43

Tabela 13 - Resultado da avaliação do curso INCOTERMS relativo aos Itens de Conteúdo associados a Hipótese O recurso didático animação tem pouca influência no bom resultado da avaliação do curso!...45 Tabela 14 Quadro de ANOVA da hipótese da Animação...46 Tabela 15 - Resultado da avaliação do curso INCOTERMS relativo aos Itens de Conteúdo associados a Hipótese Os recursos didáticos animação e narração produzem o mesmo efeito no resultado da avaliação do curso!...48 Tabela 16 Quadro de ANOVA da hipótese da Animação...49 Tabela 17 - Resultado da avaliação do curso INCOTERMS relativo aos Itens de Conteúdo associados a Hipótese A interação tem pouca influência no bom resultado da avaliação do curso!...51 Tabela 18 Quadro de ANOVA da hipótese da Interação...52 Tabela 19 - Resultado da avaliação do curso INCOTERMS relativo aos Itens de Conteúdo associados a Hipótese As combinações entre os recursos didáticos texto e imagem, narração, animação e interação produzem o mesmo efeito no resultado da avaliação do curso!...54 Tabela 20 Quadro de ANOVA de todos os tratamentos...55 Tabela 21 - Escala de dificuldade/custo de produção...59 Tabela 22 - Relação de Dificuldade e Benefício...59

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AVA EaD TIC MOODLE MEC Ambiente Virtual de Aprendizagem Ensino a Distância Tecnologia de Informação e da Comunicação Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment Ministério da Educação e Cultura

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...14 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO...15 2.1 Estilos de Aprendizagem...15 2.2 Dimensões do processo cognitivo...17 2.3 Classificação de Edgar Dale...20 3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO...25 3.1 Escolha do AVA...25 3.2 Escolha do conteúdo didático e do Curso...26 3.3 Organização e Estrutura do Curso...27 3.4 Avaliação do Curso...27 3.5 As hipóteses...36 3.6 Análise dos dados...39 4 CONCLUSÃO...62 REFERÊNCIAS...65

14 1 Introdução Apesar do sucesso do Ensino a Distância nesta sociedade onde a Tecnologia da Informação e da Comunicação se faz tão presente, algumas verdades ainda assombram os Educadores, e a principal delas trata do sensível índice de rejeição ao ensino a distância com relação ao presencial. Muitas pessoas, por simples preconceito, se recusam a aceitar a Educação a Distância (EaD) como opção de aprendizado por julgá-lo ineficiente. Outras, experimentam e não encontram ânimo para continuar, desistindo no caminho. Objetivando aumentar a aceitação do público à EaD, a questão central deste trabalho de pesquisa é: Acrescentar recursos de áudio, animação e interação nos materiais didáticos em EaD para Ambientes Virtuais de Aprendizagem possibilita maior aceitação por parte do aluno e o motiva a querer aprender? Este trabalho objetiva identificar na literatura o que os teóricos já desenvolveram a esse respeito. Objetiva também, realizar um experimento prático para tentar encontrar resposta a essa pergunta.

15 2 Enquadramento Teórico Visando um melhor esclarecimento sobre os conceitos utilizados durante a pesquisa, abordaremos brevemente nas subseções a seguir os assuntos Estilos de Aprendizagem, Dimensões do Processo Cognitivo e Classificação de Edgar Dale.. 2.1 Estilos de Aprendizagem Para que se possa avaliar se a apresentação de um conteúdo didático a um aluno surtiu ou não o efeito desejado, é preciso, antes de mais nada, se ter em mente que a educação, é não somente um processo de ensino, mas de ensino-aprendizado. Portanto, levar em consideração somente o material didático, ignorando os diferentes aspectos do receptor, ou seja, do aluno, seria um erro. Cavellucci (2003) no seu trabalho Estilos de aprendizagem: em busca das diferenças individuais identificou alguns estilos de aprendizagem baseados nos modos como as pessoas veem o mundo, esses modos, descritos por Jung (1991), são: Extroversão Introversão Sensação Intuição Pensamento Sentimento Julgamento Percepção Para Richard M. Felder (1988), os estilos de aprendizagem, são uma característica/preferência dominante, por parte do aluno, na forma de como eles aprendem, passível, inclusive, de ser modificada. Assim, se o recurso de aprendizagem coincide com o estilo de aprender deste aluno, acaba por repercutir positivamente no seu aprendizado. Em (FELDER; SILVERMAN, 1988) pode-se encontrar as cinco dimensões de estilos de aprendizagem: Sensorial Intuitivo Visual Verbal Indutivo Dedutivo Ativo Reflexivo Seqüencial Global Para (SENRA, 2009), a dimensão sensorial/intuitivo está ligada aos sentidos, ou seja, o que é tocado, ouvido ou visto; e intuitiva, através de memória, reflexão e

16 imaginação. A dimensão visual/verbal, está ligada a forma com que o aluno recebe a informação, se visual, ele prefere os gráficos e as figuras, se verbal, prefere os textos, narrações e formulações matemáticas. Na dimensão indutivo/dedutivo, os indutivos preferem começar por casos específicos e ir construindo até chegar aos princípios e teorias. No caso dos dedutivos, eles preferem começar com princípios e teorias gerais e então deduzir as conseqüências até chegar às aplicações. Na dimensão ativo/reflexivo, os aprendizes ativos preferem processar a informação realizando alguma atividade e testando o conteúdo, já os reflexivos preferem primeiro refletir calmamente sobre a informação para então, colocá-la em prática. A dimensão seqüencial/global trata os alunos pela forma com que aprendem, de maneira seqüencial, se ele vai assimilando o conteúdo de parte em parte, seguindo alguma lógica, até entender o todo; ou global, quando, para obter melhor desempenho, o aluno carece de ter uma visão geral do objetivo final do conteúdo. Na Ilustração 1 pode-se visualizar os estilos de aprendizagem segundo o modelo do Felder. Sensorial Percepção Intuitivo Visual Entrada Verbal Indutivo Organização Dedutivo Ativo Processamento Reflexivo Seqüencial Entendimento Global Ilustração 1 - Estilos de Aprendizagem - adaptado de Felder por Senra (2009)

17 2.2 Dimensões do processo cognitivo O processo de aprendizagem é algo que nem sempre é rápido e direto como se deseja. É sabido que o processo cognitivo possui vários níveis de maturidade até atingir a sua plenitude. Uma criança demora certo tempo para começar a pronunciar as primeiras palavras. Depois, com um maior domínio, passa a arriscar algumas frases feitas. Depois de muito treino, começa a criar sua própria estrutura, para então, criar seu próprio estilo. Essa maturidade, não acontece somente na infância, mas em todos os momentos onde novas informações passam a fazer parte do indivíduo e se transformam em competência. Essas fases ou dimensões do processo cognitivo vêm sendo cuidadosamente estudadas ao longo dos tempos, porém, foi a partir dos anos 40, depois de uma publicação no Journal of Educational Research escrita pelo estudioso Benjamin Bloom que as teorias sobre o processo cognitivo passaram a assumir o formato que conhecemos hoje. Em 1956, com a publicação da Taxonomia de Bloom, o processo cognitivo passou a ser aceito em seis etapas que vão desde o simples fato de se ter retido uma determinada informação até atingir o nível, de poder tecer os mais significantes julgamentos sobre tal conceito. As categorias, obtidas de Ferraz (2010) e apresentadas na ilustração 2, foram assim definidas: Conhecimento O aluno é capaz de recordar ou reconhecer informações, ideias, e princípios na forma em que foram aprendidos. Compreensão O aluno traduz, compreende ou interpreta informação com base em uma bagagem prévia de conhecimentos adquiridos. Aplicação O aluno seleciona e usa dados e princípios para resolver um problema ou tarefa. Análise O aluno identifica, qualifica, classifica, e relaciona hipóteses, evidências ou estruturas de uma questão. Síntese O aluno cria e combina ideias para formar uma proposta totalmente nova.

18 Avaliação O aluno observa, reflete, avalia e critica com base em critérios específicos. 6 - Avaliação 5 - Síntese 4 - Análise 3 - Aplicação 2 - Compreensão 1 - Conhecimento Ilustração 2 - Categorias do domínio cognitivo - Taxonomia de Bloom, adaptado de Ferraz (2010) Porém, com o avanço dos estudos na área da educação, muito se tem evoluído, inclusive na compreensão das etapas do processo cognitivo tanto para a pedagogia quanto para a andragogia. Assim, a proposta iniciada por Bloom sofreu algumas alterações e hoje é conhecida como a taxonomia revisada de Bloom. A nova proposta, obtidas de Ferraz (2010) e apresentadas na ilustração 3, ficou assim: Lembrar Lembrar significa reconhecer e recordar informações importantes da memória. Entender Entender é fazer sua própria interpretação do conteúdo educacional transferido pelo professor. Aplicar Aplicar significa saber utilizar o conteúdo ensinado em uma nova contextualização, é como pegar um balde vermelho e uma lanterna e fazer uma sinalização de emergência.

19 Analisar Analisar é poder dividir o conhecimento aprendido em células menores, e então, poder reorganizar, acrescentando fragmentos de conhecimento prévio, formando uma nova solução para o problema. Avaliar Avaliar significa verificar e criticar, usando seus próprios argumentos. Criar Criação é um elemento novo na taxonomia de Bloom, consiste em, utilizando os conhecimentos prévios, tecer teorias e hipóteses totalmente novas, gerando conhecimento. 6 - Criação 5 - Avaliação 4 - Análise 3 - Aplicação 2 - Entendimento 1 - Lembrança Ilustração 3 - Categorização atual da Taxonomia de Bloom proposta por Anderson (2001), adaptado de Ferraz (2010) Esse trabalho dispõe da taxonomia sugerida por Bloom e posteriormente revisada para avaliar e quantificar a qualidade do aprendizado gerado durante o curso usado como pesquisa para responder a pergunta chave desse trabalho.

20 2.3 Classificação de Edgar Dale A procura por recursos educacionais mais eficientes para atuarem como coadjuvante do professor não é algo novo. Uma famosa frase atribuída ao filósofo Confúcio a milhares de anos, e citada por Teixeira (2010), já dizia: O que eu vejo, eu esqueço, o que eu ouço, eu relembro e o que eu faço, eu entendo. Dentre os educadores que se empenharam em avaliar as diversas maneiras de apresentar um conteúdo didático ao aluno temos o Edgar Dale da Universidade do estado de Ohio nos Estados Unidos. No ano de 1946 ele publicou um artigo chamado Audio-visual methods in Teaching no qual, ele relaciona as diversas abordagens de ensino e as classifica quanto a sua eficiência em transmitir conhecimento desde o material de ensino até o aluno (DALE, 1964). Dale relacionou onze formas diferentes de se apresentar um conteúdo educacional a um educando. Essas classificações, ele dispôs em forma de pirâmide em um diagrama que ficou conhecido como o cone da experiência ou cone da aprendizagem, como pode ser visualizado na ilustração 4. Ilustração 4 - Cone do Aprendizado de Edgar Dale, adaptado de (DALE, 1946)

21 No topo da pirâmide, temos a figura de menor área, representando ser a forma de apresentação pedagógica com menor aproveitamento na aprendizagem. Já na base da pirâmide, encontra-se a categoria que do ponto de vista de Dale, apresenta uma maior eficiência pedagógica. As categorias estão assim definidas: Símbolos Verbais Tudo aquilo que o aluno lê, como livros, apostilas, textos no computador, etc. Símbolos Visuais Ilustrações e representações gráficas, como o cone de Dale por exemplo. Fotos e Áudio Gravações de áudio, programas de rádio, fotos e imagens sem movimento. Filmes Filmes de uma forma geral, com áudio e vídeo. Por exemplo, filme de cinema. Vídeo Aulas São vídeos criados especificamente para educar. O Telecurso é um bom exemplo. Exposições Pertencem a essa classificação as aulas expositivas e palestras pedagógicas. Passeios Educacionais Excursões, viagens e passeios com fim educativo são exemplos dessa categoria. Demonstração A demonstração é quando o aluno tem a oportunidade de ver aquilo que está sendo ensinado, em funcionamento. Dramatização A dramatização é a mistura do conteúdo didático com emoção. O dicionário Aurélio diz que dramatizar é: Tornar ou procurar tornar dramáticos, interessantes ou comoventes como um drama, sofrimentos, fatos, situações. Experiência Simulada São recursos que permitem ao aluno imitar a experiência de realizar aquilo que está sendo ensinado. Um bom exemplo é o simulador de vôo e os jogos eletrônicos.

22 Experiência Direta A experiência direta é a oportunidade que o aluno tem de realizar na prática o que foi ensinado. O estágio é um ótimo exemplo. Posteriormente, outros autores redesenharam o cone de Dale, representado na Ilustração 5, para uma melhor adaptação aos nossos dias. Um exemplo é a releitura feita por Bruce Hyland e citada no trabalho Multimodal Learning Through Media: What the Research Says. O cone ficou conforme a ilustração 5. Ilustração 5 - Adaptação do cone de Dale por Bruce Hyland, adaptado da publicação do METIRI GROUP (2008) Nessa releitura, temos uma divisão muito clara do aluno, recebendo o conteúdo de maneira passiva (lendo, vendo, ouvindo e assistindo) e do aluno interagindo com o conteúdo de maneira ativa (participando, fazendo, simulando e realizando). Quando participando ativamente, o aluno, segundo Bruce Hyland em (METIRI GROUP, 2008), aprende muito mais efetivamente. Em (DALE, 1969), Edgar Dale aclara o cone com alguns detalhes, ficando parecido com a ilustração 6:

23 Ilustração 6 - Cone do aprendizado de Edgar Dale, terceira edição, adaptado da publicação do METIRI GROUP (2008) Nessa edição, tem-se uma visão da ideia de Edgar Dale sobre os métodos de ensino em função da sua eficiência no processo de ensino aprendizado. Nesse trabalho, será considerada essa classificação de Dale, levantando hipóteses e testando a eficiência de um material didático em algumas das classificações acima. A tabela 1 visa classificar, tomando por base a publicação do METIRI GROUP (2008), algumas maneiras de se apresentar conteúdos educacionais on-line.

24 Tabela 1 - Relação entre aprendizado e alguns recursos didáticos, adaptado da publicação do METIRI GROUP (2008) Classificação de Dale 01 Lendo 02 Ouvindo palavras 03 Olhando imagens 04 Assistindo a Filmes 05 Vendo uma apresentação Natureza do Envolvimento Baixo Recursos Educacionais on-line Texto (HTML, pdf, Apresentação, epub, etc) Gravação digital de áudio Leitor de texto ( text-to-speech ) Foto; Ilustração; Gráfico, etc. Filme com conteúdo didático Gravação audiovisual de uma explicação Vídeo-Aula 06 Assistindo a uma Demonstração Médio Gravação audiovisual de uma demonstração prática; Animação gráfica 07 Vendo no local 08 Participando de discussão Fórum de debate e Sala de bate papo 09 Argumentando 10 Dramatizando 11 Simulando 12 Realizando Alto Fórum de debate e Sala de bate papo com participação ativa Hipertexto, Atividades de simulação, emulação, Jogos, etc. Questionário, Tarefa on-line, Tarefa offline, Hipertexto interativo, etc.

25 3 Desenvolvimento do Trabalho Para embasar a pesquisa elaborou-se um curso no ambiente virtual de aprendizagem Moodle sobre termos usados no comércio exterior (INCOTERMS), no período de 15 de agosto a 15 de setembro de 2011, acessado pelo endereço http://academiaplatonica.com.br/moodle/. A obtenção dos dados, por meio da participação de 34 participantes nesse curso, permitiu inferir respostas à pergunta Acrescentar recursos de áudio, animação e interação nos materiais didáticos em EaD para Ambientes Virtuais de Aprendizagem possibilita maior aceitação por parte do aluno e o motiva a querer aprender?,. Vale a pena citar que, para aumentar o número de alunos dispostos a colaborar com a pesquisa, foi previamente informado a cada participante o caráter científico do curso, além do fato de que os dados pessoais não seriam revelados. Dessa maneira, as informações aqui apresentadas não incluem nomes nem qualquer outra informação que permita o reconhecimento do participante. Utilizando os recursos de coleta de dados nativos do Moodle, os resultados da avaliação final dos alunos foram analisados estatisticamente com a intenção de tecer as conclusões desse trabalho. 3.1 Escolha do AVA Inicialmente pesquisaram-se os ambientes virtuais de aprendizagem disponíveis no mercado, optou-se pelo Moodle, pelos seguintes fatores: é gratuito e de código aberto; possui uma versão estável, portanto, confiável; tem uma vasta documentação disponível on-line; tem um fórum de usuários ativos e dispostos a atender prontamente aos questionamentos; é utilizado por grandes Universidades e centros de ensino por todos os continentes.

26 3.2 Escolha do conteúdo didático e do Curso A escolha do conteúdo didático e dos recursos foram fatores importantes para a obtenção de dados adequados para a pesquisa. O conteúdo deveria possuir a peculiaridade de ser passível de fragmentação em unidades menores de mesmo grau de dificuldade, além disso, para poder medir o desempenho de cada recurso, o conteúdo não poderia ser interdependente, caso contrário, um recurso ineficiente, comprometeria o resultado de outro subseqüente. Nem tampouco, poder-se-ia ter conteúdos mais difíceis do que outros. Esse fato motivou a escolha de um curso sobre os INCOTERMS. Os INCOTERMS são basicamente siglas contendo três letras. Cada sigla representa uma modalidade de transporte com as responsabilidades definidas em cada ponto do transporte internacional. Assim, os quinze INCOTERMS, apresentados na tabela 2, poderiam ser facilmente explicados de maneira praticamente padronizada, tornando a dificuldade de aprendizado uniforme. Com isso, a variante ficaria apenas na forma de explicar. Viabilizando assim a pesquisa. Tabela 2 - Relação de INCOTERMS, adaptado de (INCOTERMS, 2010) INCOTERMS Significado em Inglês Significado em Português EXW Ex Works A retirar no local FCA Free Carrier Livre para ser transportada FAS Free Alongside Ship Livre ao lado do navio FOB Free on board Livre e a bordo do navio CFR Cost and Freight Custos e frete pagos CIF Cost, Insurance and Freight Custos, seguro e frete pagos CPT Carriage Paid to Transporte pago CIP Carriage and Insurance Paid to Transporte e seguro pagos DAT Delivered at Terminal Entregue no terminal de carga DAP Delivered at Place Entregue no local combinado DAF Delivered at Frontier Entregue na fronteira DES Delivered Ex Ship Entregue no navio DEQ Delivered Ex Quay Entregue no cais DDU Delivered Duty Unpaid Entregue sem o pagamento das taxas DDP Delivered Duty Paid Entregue com tudo pago

27 3.3 Organização e Estrutura do Curso Para possibilitar a obtenção de resultados da pesquisa, o curso sobre os INCOTERMS foi organizado em seis unidades compostas dos seguintes recursos: 1. Unidade 1: texto + imagem; 2. Unidade 2: texto + imagem + narração; 3. Unidade 3: animação + narração; 4. Unidade 4: texto + imagem + atividade interativa; 5. Unidade 5: texto + imagem + narração + atividade interativa; 6. Unidade 6: animação + narração + atividade interativa. Dessa forma, foi possível mesclar recursos diferentes com e sem interação. A Tabela 3 exibe como ficaram divididos os conteúdos para o curso sobre INCOTERMS. Tabela 3 - Estrutura e Organização do Curso: Relação de Conteúdo educacional por Recurso didático Recurso Didático Símbolos Verbais (Texto) Símbolos Visuais (Imagem) Símbolos Verbais (Texto) Símbolos Visuais (Imagem) Áudio (Narração) Animação gráfica (Animação) Símbolos Visuais (Imagem) Áudio (Narração) Sem interatividade 1.1 CFR 1.2 CPT 1.3 CIP 2.1 DAP 2.2 DAF 2.3 DEQ 3.1 DDP 3.2 DDU 3.3 FAS Com interatividade (atividade interativa) 4.2 CIF 4.1 EXW 5.1 DAT 5.2 DES 6.1 FCA 6.2 FOB 3.4 Avaliação do Curso A avaliação do conteúdo do curso foi realizada utilizando a atividade Questionário da plataforma Moodle. Inicialmente foi preparada uma questão de múltipla escolha para cada um dos INCOTERMS. Essa questão, visa avaliar o conhecimento do aluno, tal como Bloom

28 (1957) preconizou, ou seja, mediante a definição de um INCOTERM, localizar nas alternativas a sigla correspondente. Em seguida, foram criadas questões de múltipla escolha, onde o aluno deveria entender as vantagens e desvantagens de uma série de INCOTERMS e analisar, dentre eles, qual seria o mais vantajoso. Essa classe de questão, objetiva medir o aprendizado do aluno de maneira mais aprofundada, pois, demanda do aluno, não somente a lembrança da matéria dada, mas que também tenha adquirido a capacidade de compreender e analisar uma determinada situação, conforme explicou Bloom (1957) na sua obra Taxonomy of educational objectives. A Ilustração 7 destaca as categorias da taxonomia de Bloom eleitas para avaliar o curso de INCOTERMS. 6 - Avaliação 5 - Síntese 4 - Análise 3 - Aplicação 2 - Compreensão 1 - Conhecimento Ilustração 7- Categorias de Bloom eleitas para a pesquisa, Anderson (2001), adaptado de Ferraz (2010) Para avaliar o conhecimento de cada um dos quinze INCOTERMS foram propostas quinze questões de múltipla escolha, uma para cada um dos INCOTERMS explicados durante o curso. Na tabela 4, observa-se que a alternativa correta está em destaque (NEGRITO). Vale lembrar que a ordem das alternativas é aleatoriamente eleita pelo Moodle,