Janaína Le Sann Nascimento R1 Anatomia Patológica



Documentos relacionados
LINFOMAS. Maria Otávia da Costa Negro Xavier. Maio -2013

Patologia do testículo e vias espermáticas

Doenças Linfoproliferativas

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas gastrointestinais

NEOPLASIAS. MSc. Isabela Brcko

Linfonodomegalias na Infância

Autópsia-Carcinoma de Reto

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen.

Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Curso de Patologia Digestiva

Câncer. Claudia witzel

O Nosso Corpo Volume XV Sistema Linfático

Prof. Rita Martins

LINFOMAS. SBP Set.2011

LAHEBA. Introdução Linfomas Leucemias Caso clínico Conclusão 05/10/2011. Anselmo Boa Sorte

DIVISÃO ONCOLOGIA. ONCO - HEMATOLOGIA EXAME PRAZO MÉTODO FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH

OMS dos tumores do tecido linfóide (2008) José Carlos Morais UFRJ

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio?

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP 42883

CFU - E CFU - G CFU - GM. CFU - Meg

O que é câncer de estômago?

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

Resposta Imune contra o Câncer

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI. Linfoma. Não-Hodgkin

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA E MEDICINA LEGAL DISCIPLINA DE IMUNOLOGIA MED194

Linfoma de Hodgkin. Anouchka Lavelle

NEURORRADIOLOGIA DOS TUMORES DO ADULTO

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA

Seleção para Monitoria em Histologia / GABARITO

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Difusão por Ressonância Magnética

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

A situação do câncer no Brasil 1

NÓDULOS LINFÓIDES GRANDES: Aspéctos práticos para o diagnóstico

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

CURSO DE ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

PROVA DE BIOLOGIA. Observe o esquema, que representa o transporte de lipoproteína LDL para dentro da célula. Receptores de LDL.

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

PROPRIEDADES E VISÃO GERAL DAS RESPOSTAS IMUNES. FARMÁCIA PROFa SIMONE PETRI AULA - 1

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial.

Tireoidites e Comportamento Tireoidiano

Sistema Linfático Capítulo 7

Dr Marco Antônio Dias Filho

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

HEMATOLOGIA ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia

Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores

CÂNCER DE MAMA NA SENILIDADE

Patologia Geral AIDS

HISTOLOGIA. Folículos ovarianos

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP

INFORME TÉCNICO DA VACINA HPV (PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16, 18 (RECOMBINANTE))

Gradação Histológica de tumores

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO

O QUE O CIRURGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO DEVE SABER SOBRE LINFOMAS

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

Grupo de células que, em geral, tem umaorigem embrionária comum e atuam juntas para executar atividades especializadas

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)


CÉLS B CARACTERÍSTICAS GERAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TRATAMENTO PROGNÓSTICO PRECURSORAS

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca

Introdução ao sistema imune

Fichas informativas. Neurobiologia da Dor Visceral Neurobiology of Visceral Pain

ANEXO I TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS TCTH REGULAMENTO TÉCNICO

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

15º Imagem da Semana: Radiografia e Tomografia de Tórax

C O NJUNTIVO D I C E T

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê

TECIDO CONJUNTIVO. Embrionário. - Conjuntivo Propriamente Dito. - Especializados - Cartilaginoso - Ósseo - Sanguineo

Cenário da Saúde da Criança e da Oncologia Pediátrica: avanços e desafios para a organização da rede assistencial

Leucemias Crônicas HEMATOLOGIA II 5/6/2010. Curso de Farmácia Prof. Christian LEUCEMIAS CRÔNICAS AGUDAS LINFÓIDES MIELÓIDES MIELÓIDES LINFÓIDES LLC

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física Adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO 07/10/2008 PLASMA: CELULAR:

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Fígado e Vesícula Biliar: Vascularização e Inervação. Orientador: Prof. Ms. Claúdio Teixeira Acadêmica: Letícia Lemos

Febre de Origem Inderterminada Diagnóstico Diferencial

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Dr Marco Antônio Dias Filho

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Processo de Consolidação das Fraturas Consolidação Óssea

Membranas Biológicas e Transporte

HPV Fatores relacionados à persistência da infecção

13ºEncontro do Núcleo de Especialidades Sociedade Brasileira de Patologia 23.jun.12. Dra. Sheila Ap. Coelho Siqueira Dr. Ariel Barreto Nogueira

Transcrição:

Janaína Le Sann Nascimento R1 Anatomia Patológica

Individualizados; Encapsulados; Vasos linfáticos aferentes; Vaso linfático eferente; Córtex; Medula; Linha de defesa secundária;

Cápsula Seios subcapsulares Folículos primários

Córtex Paracortical Medula Folículos primários Linfócitos B virgens Linfócitos T pequenos Células reticulares e foliculares dendríticas Linf. T/VEA Cél. reticulares Macrófagos Plasmócitos Cordões medulares Linfócitos B Fibras e cél. Reticulares Macrófagos Plasmócitos

Linfáticos aferentes Seio subcapsular fenestrado Córtex (folículos primários, linfócitos T) Sinusóides medulares Linfáticos eferentes Circulação sistêmica

Respostas à infecções e estimulação imunitária; Agente infeccioso local; Estimulação antigênica (hiperplasias linfóides); Padrão reacional: Folicular: estímulo à zona B; Paracortical: estímulo à zona T; Sinusal: estímulo histiocítico; Misto; Alterações arquiteturais: Necrosantes; Granulomatosas; Fibrosantes;

Folículo primário é um condensado de linfócitos B inativos, hipercromáticos. Sob influência de estímulos antigênicos específicos estas células adquirem capacidade de produzir anticorpos. O folículo passa a ser chamado de centro germinativo, um folículo pálido, cercado por um colar de células B virgens, a zona do manto (ZM). Em algumas condições reativas, as células da ZM adquirem pequena quantidade de citoplasma e passam a ser chamadas de células da zona marginal.

Regiões cervical, axilar, inguinal; Mesentérica; Infecções, corpo estranho; Dor, aumento de volume, eritema da pele subjacente, podendo haver abscedação e fistulização com formação cicatriz; Mesentéricas podem simular abdome agudo principalmente em crianças;

Centros germinativos reacionais, com zona do manto polarizada; e bem evidente; Aspecto de céu estrelado : células blásticas, macrófagos de corpos tingíveis e células do CG; Polarização do CG com agrupamento dos centroblastos a um lado enquanto, na face oposta, estão os centrócitos e células dendríticas foliculares apresentadoras de Ag;

Células B monocitóides (de memória) formam borda externa à zona do manto; Algumas reações imunes, particularmente na toxoplasmose e na infecção inicial pelo HIV; Fonte: http://www.fcm.unicamp.br/deptos/anatomia/talinfonodo.html, acessado em 05/07/13

Associada ao HIV; Toxoplasmose; Sífilis; Artrite reumatóide; Síndrome de Sjögren; Doença de Kimura; Doença de Castelman; Transformação progressiva dos CG; Hiperplasia folicular reacional inespecífica;

CG em céu estrelado Folículos linfoides com CG Fonte: http://www.fcm.unicamp.br/deptos/anatomia/talinfonodo.html, acessado em 05/07/13

Macrófago de corpos tingíveis, centroblasto (seta verde) Fonte: http://www.fcm.unicamp.br/deptos/anatomia/talinfonodo.html, acessado em 03/07/13

Expansão da zona paracortical; Ativação das células linfoides, aumentando o número de células B, plasmócitos e imunoblastos; Aspecto salpicado na histologia; Acompanha hiperplasia folicular; Principal reação às infecções virais;

Linfadenites virais; Proliferação imunoblástica reacional (pósvacinal, hipersensibilidade a drogas); Linfadenopatia angioimunoblástica; Hiperplasia paracortical inespecífica;

Predomínio inicial de hiperplasia folicular evoluindo para expansão da zona paracortical; Pode simular linfoma devido à alteração arquitetural do linfonodo; Há focos de necrose e histiocitose sinusal com hemofagocitose; Imunoblastos e células B monocitóides numerosos; Mononucleose, infecções por citomegalovírus e herpes simples;

Hiperplasia paracortical (proeminência das vênulas pós-capilares) Fonte: Rosai and Ackerman Surgical Pathology, Rosai, 10th edition, 2011. fig. 21.6

Inclusões em olho de coruja

Muito frequentes; Inespecíficas; Linfonodos em áreas de drenagem; Dilatação dos seios linfáticos, infiltrados por histiócitos de núcleos homogêneos e citoplasma abundante podendo conter algum tipo de material celular ou hemácias quando próximos a tumores;

Histiocitose sinusal inespecífica; Histiocitose sinusal hemofagocítica; Doença de Rosai-Dorfman; Doença de Whipple; Linfadenopatia por drenagem de lipídeos exógenos;

Doença de Rosai-Dorfman (emperipolese); Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/ficheiro:rosai-dorfman_disease_-_very_high_mag.jpg acessado em 05/07/13

Hiperplasia sinusal Fonte: Rosai and Ackerman Surgical Pathology, Rosai, 10th edition, 2011. fig. 21.7

Menos comum; Isquemia ou processos imunológicos; - Infarto do linfonodo; - Linfadenite de Kikuchi; - Linfadenopatia no LES; - Doença de Kawasaki;

Linfadenite de Kikuchi (histiocítica necrosante) Fonte: http://www.precepta.com.br/wp-content/uploads/2012/01/caso-cl%c3%adnico-141.png acessado em 05/07/13

Neoplasias primárias do tecido linfoide; Proliferação atípica e clonal de populações celulares que mantém semelhanças morfológicas, imunológicas e funcionais com as células normais correspondentes; Origem linfonodal ou extra-nodal; Formas predominantemente tumoral ou leucêmica;

Precursor Comum Linfoide Célula pré-t duplo + CD4/CD8 Linfoblasto pré-b Célula B virgem Célula do manto Célula B do CG Célula T periférica Célula B da Zona marginal

Etiopatogênese: - Translocações cromossômicas e oncogênicas; - Fatores genéticos; - Vírus (EBV, HHV-8, HTLV-1); - Agentes ambientais (H. pylori e linfoma gástrico de células B); - Iatrogênicas (Radio e quimioterapias);

Linfomas Hodgkin; Linfomas não-hodgkin: - Nodais; - Extranodais; - Apresentação leucêmica;

LINFOMA DE HODGKIN LINFOMAS NÃO-HODGKIN Progressão da doença Início mais frequente em linfonodos cervicais, progredindo topograficamente no organismo por contiguidade A progressão da doença não se faz necessariamente por contiguidade, sendo mais freqüentes os casos com acometimento sistêmico ao diagnóstico, inclusive com leucemização Localização do Tu primário Estádio ao diagnóstico Biologia da célula neoplásica Idade Quase sempre linfonodos Extranodal significa Tu secundário I e II Células de Hodgkin e Reed- Sternberg são de histogênese debatida, provavelmente linfoide; Tipo linfocitário nodular origem linfoide B Bimodal (crianças/adultos jovens e idosos) Acometimento extra nodal em até 40% dos casos Estômago, anel de Waldeyer e pele Indolentes e altamente agressivos: IV Agressivos: I,II,III Originados em células B (80-90%); T (10-20%); NK (raros); fenótipo null (raríssimos) Todas as faixas etárias com predomínios de diferentes subtipos histológicos em diversas idades

Proliferação de células atípicas (Reed-Sternberg) ou suas variantes, imersas em um substrato celular inflamatório; Célula de Reed-Sternberg (RS): - grande célula bi ou multinucleada, com nucléolo evidente e eosinifílico, citoplasma amplo; Células de Hodgkin: - grandes células mononucleadas com nucléolos evidentes; Variantes da célula de RS: - célula lacunar, linfocítica-histiocítica (L&H);

Corresponde a 1/3 dos linfomas; Pico de incidência em adultos jovens e outro na velhice (curva bimodal); Em países em desenvolvimento há alta frequência em crianças; Disseminação por contiguidade torna comum o acometimento de cadeias linfonodais vizinhas; Estudos de biologia molecular têm demonstrado incorporação clonal do genoma do EBV nas células de RS;

LH predominância linfocítica nodular LH clássico Padrão Nodular Difuso ou nodular Células tumorais Popcron ou L&H RS Substrato Linfócitos, histiócitos Linfócitos, histiócitos, plasmócitos e eosinófilos Fibrose Rara Comum Imunofenótipos Classificação histológica CD20 + CD45 + CD15 CD30 - Predominância linfocítica nodular CD20 - CD45 - CD15 + CD30 -+ LH esclerose nodular LH celularidade mista LH depleção linfocítica LH rico em linfócitos

Pico de incidência na 4ª década; Mais frequente em homens; Intensa proliferação de linfócitos pequenos, de imunofenótipo T, agregados em torno às células L&H, em distribuição vagamente nodular; Demais linfócitos são B;

Tipo histológico mais comum; Adultos jovens e crianças (no nosso meio); Nódulos celulares irregulares, compostos por linfócitos, eosinófilos, plasmócitos e células de RS da variante lacunar; Tais aglomerados celulares são delimitados por faixas de tecido fibroso proliferado; Tipo 1 (rico em células, linfócitos, ou misto) e tipo2 (depleção celular em + de 50% do nódulo);

Segundo tipo mais comum; De aspecto celular heterogêneo; numerosos eosinófilos, plasmócitos, neutrófilos e macrófagos, alguns linfócitos e muitas células RS; Fibrose difusa, irregular;

Pior prognóstico; Menos comum; Padrão reticular com grande número de células RS pleomórficas e depleção linfocitária; Pode apresentar padrão de fibrose difusa com muitas células pleomórficas, poucos linfócitos e fibrose difusa irregular;

Pouco frequente; Proliferação difusa de pequenos linfócitos entremeados por células RS clássicas;

Macroscopia linfoma de Hodgkin

Alterações histopatológicas no linfoma de Hodgkin

Infiltrado celular reacional misto (linfócitos, eosinófilos, macrófagos)

Características clínicas e biológicas dependem do seu subtipo histológico; Existem dois grupos principais de LNH, de células B e de células C; Cada um subdividido em linfomas de células primordiais (precursoras) e células periféricas (maduras); Aumento volumétrico indolor de um ou mais linfonodos, de grande volume. Tardiamente os linfonodos fundem-se entre si formando massas volumosas e aderidas aos tecidos vizinhos, de consistência elástica; Aos cortes mostram tecido branco acinzentado com aspecto de carne de peixe ;

Idosos; Raros em jovens; raríssimos em crianças; Curso clínico arrastado, se rápido, corresponde histologicamente a um linfoma de grandes células; Disseminados ao diagnóstico, acometimento medular, por vezes leucemizados; Pouca resposta terapêutica devido à baixa taxa de proliferação celular, podendo-se cogitar conduta expectante em dependência da idade e tamanho do tumor; Progressão lenta, culminando em óbito; exceto o linfoma de células do manto que não responde à terapia, com sobrevida máxima de até 5 anos;

Adultos, podendo incidir em qualquer idade; Curso clínico agressivo; Levam a óbito em pouco tempo se não tratados; Respondem a quimioterapia agressiva; TMO também é opção terapêutica; Principalmente crianças; Levam à morte em poucas semanas ou meses; Frequente comprometimento da MO com leucemização frequente; Acometimento do SNC, necessária terapêutica profilática; responde à terapêutica e TMO;

Referências bibliográficas: Robbins and Cotran Pathologic Basis Disease, 8th Edition, Elsevier-Saunders, 2008.; Rosai and Ackerman's surgical pathology 10th ed.; Atlas de Histologia Descritiva/Michael H. Ross (at al), Porto Alegre, Artmed, 2012; Histologia Básica/L.C.Junqueira, José Carneiro. 11.ed. [reimpr.]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012

Obrigada!