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Transcrição:

TRIBUNAL ADMINISTRATIVO E FISCAL DE [ ] EXMO. SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO [, S.A.], com sede na Rua [ ], [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ] sob o número único de matricula e de pessoa colectiva [ ]e com o capital social de [ ],, vem intentar, PROVIDÊNCIA CAUTELAR, destinada a suspender a eficácia do ato administrativo praticado no âmbito da execução fiscal n.º [ ] E APS., cujos termos correm pelo Serviço de Finanças de [ ]. Contra o MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, com sede na [ ], em Lisboa, cuja CITAÇÃO URGENTE desde já se requer, o que faz nos termos do disposto nos artigos 112.º, n.º 2 alínea a) e 128.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos e com os seguintes fundamentos; I- NOTA PRÉVIA Artigo 1.º A providência cautelar cuja adopção ora se requer encontra-se na dependência da respectiva acção principal prevista no artigo 113.º do CPTA a cumular com a pedido de declaração de anulação ou de nulidade dos atos praticados, a instaurar no prazo legal. Artigo 2.º Reporta-se aos atos praticados pelo Chefe da Repartição de Finanças de [ ] praticado no âmbito do processo de execução fiscal n.º [ ] e APS.. Artigo 3.º

Mais concretamente, ao ato que designou o dia [inserir dia e mês] de corrente ano para se proceder à venda judicial por meio de propostas em carta fechada do bem imóvel penhorado no âmbito da execução fiscal supra referida. Artigo 4.º Porquanto, foi tal ato foi adoptado na sequência da prática de dois atos ilegais, um dos quais determinou o adiamento da venda judicial do imóvel penhorado na referida execução e, o outro procedeu à alteração do valor base de venda do imóvel. Artigo 5.º Atos que obstaram à aquisição pela ora requerente do imóvel cuja venda judicial se encontrava marcada para dia 28 de Setembro de 2005. Artigo 6.º A presente providência tem como contra-interessado a Executada [inserir firma, sede e NIPC]. II - DOS FATOS Artigo 7.º No serviços de Finanças de [ ] corre os seus termos a execução fiscal supra referida em que é executada a sociedade [firma]. Artigo 8.º Por edital [data] foi dado a conhecer a todos os interessado que no dia [data] e para pagamento da quantia exequenda no valor de [ ] (importância por extenso) se iria proceder à venda judicial por meio de propostas em carta fechada, do prédio urbano melhor descrito no processo de execução fiscal. (doc. n.º 1). Artigo 9.º O referido edital fixou o valor base do imóvel em [ ] (importância por extenso), de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 250.º do Código de Procedimento Tributário, que corresponde a 70% do valor fixado nos termos do n.º 1 do mesmo artigo.

Artigo 10.º Foi ainda nomeado fiel depositário o Sr. [ ], sócio gerente da executada. Artigo 11.º A requerente procedeu à entrega tempestiva da sua proposta de aquisição do imóvel no órgão de execução fiscal onde deveria ter sido efectuada a venda, com valor superior ao do valor base. Artigo 12.º No início de [inserir mês e ano], no exercício de um direito legítimo a reclamante solicitou ao serviço de finanças de [ ] a notificação do despacho fundamentado que determinara o adiamento da venda marcada para dia [data].(doc. nº 2). Artigo 13.º Sucede que, até à presente data não foi a ora requerente notificada das razões de fato ou direito que fundamentaram o adiamento da venda. Artigo 14.º Sempre se dirá que, a venda judicial foi adiada para dia [ ] do corrente ano na sequência de uma reclamação, apresentada pela Executada, do despacho emanado pelo Serviço de Finanças de [ ] que fixou o valor base do imóvel. Reclamação essa efectuada ao abrigo do artigo 276.º do CPPT. Artigo 15.º Ainda na sequência da reclamação referida no parágrafo anterior, o valor base do imóvel foi alterado de [ ] (valor por extenso) para [ ] (valor por extenso). Artigo 16.º Por carta registada expedida a [ ] do corrente ano foi a reclamante notificada do anúncio - edital que designou o dia [dia, mês e ano] para realização da venda e determinou que o valor base para a venda é de [ ] (valor por extenso) de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 250.º do Código de Procedimento e Processo Tributário, que corresponde a 70% do valor fixado nos termos do n.º 1 do mesmo artigo.(doc. n.º 3). Artigo 17.º

A requerente tomou conhecimento dos fatos expostos no dia [dia, mês e ano], data em que se deslocou ao serviço de finanças para consulta do processo e para se inteirar das circunstâncias que determinaram os supra referido adiamento da venda e alteração do valor base do bem. Artigo 18.º Após o que, por requerimento enviado a [dia e mês] do corrente ano, a [inserir firma da requerente da providência] requereu a nulidade dos atos praticados pelo chefe do Serviço de Finanças, porquanto legalmente não se encontra prevista a sua prática mas também porque obstaram à aquisição, em venda judicial, pelo valor base anunciado.(doc. n.º 4) III - DO DIREITO Artigo 19.º O processo de execução fiscal foi norteado por preocupações de celeridade, pelo que no âmbito da execução fiscal a determinação do valor do imóvel é efectuada pelo Chefe de Repartição de Finanças artigo 250.º do CPPT - sem audição do Executado ou quaisquer outros interessados, podendo a fixação ser precedida de parecer técnico do presidente da comissão de avaliação ou de um perito avaliador. Artigo 20.º O CPPT não contém nenhuma disposição legal que permita alterar do valor base do bem e a consequente suspensão da venda judicial após a publicitação da venda mediante anúncio a qual, in casu, importou igualmente a suspensão da execução. Artigo 21.º Suspensão da execução absolutamente irregular por não se ter verificado nenhuma das situações previstas no artigo 169.º CPPT. Artigo 22.º E neste particular, o artigo 812.º do CPC que possibilita ao juiz ouvir os interessados não tem aplicação subsidiária por não existir lacuna. (Acórdão do STA de 27/09/05, in dgsi.pt/sta). Artigo 23.º Acresce ainda que, o adiamento da venda judicial por meio de propostas em carta fechada não se encontra prevista na legislação aplicável às execuções fiscais - artigo 252.º do CPPT e,

Artigo 24.º a reclamação da Executada sobre o valor do bem deveria ter sido conhecida a final, uma vez que nos termos do disposto do n.º 3 do artigo 278.º do C.P.P.T. não tem efeitos suspensivos e, ademais não existia prejuízo grave ou irreparável para a executada. Artigo 25.º Refira-se que, a admitir-se a legalidade do adiamento da venda judicial depois de publicados os anúncios, hipótese que apenas se admite por mero dever de patrocínio, a competência para adiar a venda é do tribunal competente e nunca da administração. Artigo 26.º Note-se que, o valor base do imóvel, fixado inicialmente, era suficiente para pagar a quantia exequenda e demais despesas legais e, por conseguinte satisfazer o interesse do Estado. Artigo 27.º Donde se conclui que, no âmbito deste processo de execução fiscal foram praticadas duas ilegalidades, uma vez que não se encontra fundamento legal nem para a alteração do valor base do imóvel penhorado nem para a sustação da venda e consequente designação do dia [ ] do corrente mês para a realização da venda judicial. Artigo 28.º A Lei Geral Tributária confere à execução fiscal natureza judicial na sua totalidade, embora possa haver nele intervenção de órgãos da administração tributária relativamente a atos que não tenham natureza judicial. Artigo 29.º Ora, é pacífico que na execução fiscal constituem atos de natureza jurisdicional, atos tais como a citação, a penhora ou a venda de bens. Artigo 30.º Assim sendo, nenhum dos atos em apreço praticados no âmbito da execução supra referida constituem atos de carácter jurisdicional. Artigo 31.º São pois atos administrativos praticados no desenvolvimento do processo de execução fiscal por um órgão administrativo sem competência para a prática dos mesmos.

Artigo 32.º Nos termos do artigo 112.º do C.P.T.A. podem ser decretadas as providências cautelares cautelares - conservatórias ou antecipatórias que se mostrem adequadas a assegurar a utilidade da sentença e se verifiquem os requisitos do artigo 120.º do C.P.T.A. Artigo 33.º Do exposto resulta que, a adopção da presente providência é indispensável a fim de assegurar que a consumação da venda judicial a [dia] de [mês] associada ao tardio julgamento da acção principal não determine a inutilidade da sentença que venha a ser proferida na acção principal. Artigo 34.º É pois evidente o fundado receio da requerente na constituição de uma situação de fato consumado, uma vez que poderá ver-se impedida de adquirir o bem pelo valor anunciado no edital de [dia, mês a ano] junto sob doc. n.º 1. Artigo 35.º Inexiste qualquer prejuízo para o interesse público, porquanto a venda pelo valor inicialmente publicitado de [ ] é suficiente para o pagamento da quantia exequenda e respectivos encargos legais. Artigo 36.º Assim, nos termos da alínea b) do n.º 1 e do n.º 3 do artigo 120.º do CPTA, encontram-se reunidos todos os pressupostos, de fato e de direito, de que depende a adopção da presente providência cautelar. Nestes termos e nos demais de direito, que V. Exa. doutamente suprirá, deve a presente medida cautelar ser julgada procedente e, em consequência, determinada a suspensão da executoriedade do ato que procedeu à designação da venda judicial para [dia e mês] do corrente ano, no processo de execução fiscal n.º [ ] e APS cujos termos correm no Serviço de Finanças de [ ].

Mais requer, ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 226.º, n.º 4 alínea f) e artigo 561º do C.P.C., ex vi artigo 25.º do C.P.T.A. a citação urgente da autoridade requerida. MEIOS DE PROVA A requerente considera provados todos os fatos alegados no presente requerimento, designadamente através da prova documental ora junta, bem como o oferecimento de todo o processo de execução fiscal, com excepção do alegado no artigo 17.º, razão pela qual não requer a realização de qualquer diligência probatória excepto quanto ao mencionado artigo para cuja prova arrola a seguinte testemunha: - [nome, estado civil, profissão e morada] Valor : [ ] (valor por extenso ) Junta: 4 documentos, duplicados legais, procuração e documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça. A Avogada Assinatura e carimbo profissional