4. Pedido de autorização para a prática de atos de especial relevo pelo devedor ao Administrador Judicial Provisório (1)
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1 4 4. Pedido de autorização para a prática de atos de especial relevo pelo devedor ao Administrador Judicial Provisório (1) Ex. mo Sr. Administrador Judicial Provisório Dr. (nome completo ou profissional) (indicação da morada completa) Carta Registada com AR Tribunal de Comércio de.º Juízo.ª Secção Proc. n.º ASSUNTO: Autorização para a prática de atos de especial relevo art. os 17.º-E, n.º 2 e 161.º do CIRE (2) (denominação social de devedora), pela pessoa do seu responsável o Sr. (nome completo) em virtude de se encontrar impedida de praticar os atos de especial relevo constantes no art.º 161.º do CIRE sem o consentimento prévio de V. Ex.ª vem, respeitosamente, expor e requerer a V. Ex.ª o seguinte: Em virtude da (denominação social de devedora) visar tentar abranger um novo segmento de mercado na área das reposição e merchandising carece de contratar com a empresa (denominação social de prestadora de serviços) uma prestação de serviços com natureza duradoura, cujas condições contratuais se enviam em anexo, de resto, a mais favorável por comparação a outros prestadores, face à prospeção de mercado realizada. (1) Cfr. art.º 17.º e n. os 2 e 3 do CIRE (Ref. JusNet 22/2004). (2) Ref. JusNet 22/2004 JusFormulários Insolvência e Recuperação de Empresas 41
2 1.ª Parte. Processo especial de revitalização Por se tratar de uma operação contratual que cai na alçada do art.º 161.º, n.º 3, al. e) do CIRE não tem a empresa legitimidade de celebrar o contrato sem o consentimento prévio de V. Ex.ª. E.D. Termos em que respeitosamente se requer a V. Ex.ª que se digne conceder o respetivo consentimento à (denominação social de devedora) para que assim seja viabilizado o negócio. O RESPONSÁVEL PELA EMPRESA, (assinatura) 42 Wolters Kluwer Portugal
3 Contestação da ação de impugnação da resolução em benefício da massa insolvente Tribunal de Comercio de.º Juízo.ª Secção Proc. n.º V/ Ref.: Meritíssimo Juiz de Direito A MASSA INSOLVENTE da sociedade (denominação social),notificada da Ação de Impugnação da Resolução que lhe move a sociedade (denominação social), vem apresentar a sua, CONTESTAÇÃO o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes: 1.º Não corresponde à verdade que o Administrador de Insolvência tenha tomado conhecimento do ato depois de decorrido o prazo legal para a resolução do negócio em causa. 2.º O que facilmente se compreenderá já que a apreensão dos elementos contabilísticos e demais documentos da sociedade insolvente só foi possível em / /. 3.º Sendo certo que só a partir desse momento é que o Administrador de Insolvência ficou na posse das informações contratuais e financeiras que lhe permitiram compreender com clareza os contornos do negócio celebrado entre as partes. JusFormulários Insolvência e Recuperação de Empresas 235
4 4.ª Parte. Efeitos da declaração da insolvência 4.º Em todo o caso, sempre se dirá que tendo a Autora alegado a caducidade, caberlhe-á o ónus de demonstrar que o administrador de insolvência tomou conhecimento do ato depois de decorrido o prazo legal para a resolução do negócio. 5.º Pelo que, não o fazendo, deverá improceder a exceção alegada. 6.º Quanto aos factos, cumpre esclarecer desde logo que não resulta da contabilidade da insolvente um único documento que permita concluir pela onerosidade do negócio. 7.º Pelo contrário, tudo aponta para que em causa esteja um negócio simulado, através do qual foi ficcionado um preço sem que, na realidade, tal valor alguma vez tenha sido pago à insolvente. 8.º Tanto mais que a sociedade insolvente é detida a 100% pela Sra. (nome completo) e a ora Autora é detida em partes iguais pelos sócios (nome completo) e (nome completo), filha e genro, respetivamente, da detentora do capital social da insolvente. 9.º Resulta, por isso, evidente que o negócio em causa serviu tão só para subtrair património da insolvente sem que daí resultasse qualquer contrapartida financeira. 10.º De onde se conclui que se tratou de um negócio gratuito e, como tal, passível de resolução pelo administrador de insolvência nos termos do art.º 121.º, n.º 1, al. b) do CIRE. Porém, mesmo que assim não se entenda, o que se admite sem conceder, 11.º O preço fixado no contrato de compra e venda em causa é cerca de % mais baixo do que o valor de mercado do equipamento vendido. 236 Wolters Kluwer Portugal
5 62 12.º Conforme se demonstra pelos orçamentos solicitados às empresas (denominação social) e (denominação social) para compra de equipamento idêntico, de igual marca e com igual número de anos. 13.º Pelo que não se compreende quais os critérios que estiveram na origem do preço estabelecido no contrato de compra e venda celebrado. 14.º Tal significa que a insolvente assumiu uma obrigação manifestamente superior à da contraparte, nos termos do art.º 121.º, n.º 1, al. h) do CIRE, 15.º E que os seus interesses não foram devidamente acutelados já que a Insolvente foi objetivamente prejudicada. 16.º Sendo que também por esta via o negócio em causa é resolúvel nos termos do supra citado preceito legal. Nestes termos, e nos melhores de direito que V. Ex.ª doutamente suprirá, deverá a presente ação ser considerada totalmente improcedente, por não provada, e em consequência a resolução do contrato declarada válida e eficaz. TESTEMUNHAS: 1) (nome completo), (estado civil), (profissão), residente em (morada completa), em (localidade); 2) (nome completo), (estado civil), (profissão), residente em (morada completa), em (localidade). O ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA, (assinatura) JusFormulários Insolvência e Recuperação de Empresas 237
6 Requerimento do administrador de insolvência para notificação a agente de execução Tribunal de Comércio de.º Juízo.ª Secção Proc. n.º Meritíssimo Juiz de Direito (nome completo), Administrador de Insolvência nomeado nos autos à margem identificados vem, junto de V. Ex.ª, requerer o seguinte: a) Encontram-se apensados à presente ação os autos de processo executivo que correu termos na.ª Secção do.º Juízo de Execução de, sob o n.º ; b) Na referida ação executiva foram penhoradas várias contas bancárias do Executado pelo montante total da dívida exequenda no valor de ( (por extenso) euros); c) Tal quantia, pese embora pertença à massa insolvente, não lhe foi ainda entregue; d) Para tanto, requer-se que seja notificado o Sr. Agente de Execução (nome completo), ordenando-lhe que a referida verba que se encontra em seu poder, seja transferida para a conta bancária titulada pela massa insolvente com os seguintes dados: Banco n.º Conta n.º NIB: O ADMINISTRADOR DE INSOLVÊNCIA, (assinatura) JusFormulários Insolvência e Recuperação de Empresas 327
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