Variável: Produtos Substitutos Expressão Mnemônica: PS Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Belmonte Amado Rosa Cavalcante Cerâmica Estrela Colaboradores: Idelsonso Camargo Junior - Valorimex Edgard Más Cerâmica Santo Antônio
Bens complementares são bens que só quando utilizados em conjunto satisfazem a necessidade inerente. Por exemplo, a gasolina e um automóvel, só em conjunto satisfazem a necessidade de deslocação inerente; o hardware e o software de computador, só em conjunto satisfazem a necessidade de computação inerente, etc.
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A indústria Cerâmica do Norte de Goiás tem seu início com a colonização da região Norte, com a exploração do ouro por volta de 1730. Com a exploração do ouro na região Norte pelos bandeirantes, iniciou se os primeiros povoados na região. Criando se assim a necessidade de construção de moradias. Os produtos utilizados na confecção das moradias eram o Adobe e a telha comum.
O Adobe é o produto proveniente da moldagem da argila em peças tipo paralelepípedos, que somente eram secos e não queimados, utilizados na confecção as alvenarias. A Telha Comum é o produto proveniente do processo de moldagem da argila em formas abauladas de madeira dando um formato de uma peça côncava com o comprimento variando de 40 á 60cm e largura de 15 à 25cm que após sua secagem era queimadas em fornos tipo caieiras
Esse processo produtivo durou até o período da colonização da região pelos criadores de gado, no século XIX, quando começou a utilização da tração animal e foi desenvolvida as pipas para o preparo da argila, onde se utilizava burros ou cavalos para preparar a argila. A partir de momento já se começou a produção de tijolos maciços que eram moldados manualmente em formas de madeira e secos em pátios abertos e posteriormente queimados em caieiras moldadas pelos próprios produtos.
Os primeiros tijolos marombados, ou seja, extrudados mecanicamente, começaram na década de 1960 com desenvolvimento da região através da construção da estrada Belém Brasília, esses produtos ainda tinham uma tecnologia de produção sem vácuo, os quais apresentavam baixa resistência e aspectos irregulares. Os primeiros tijolos furados com vácuo e com paredes mais finas e aspectos bem regulares se iniciou por volta de 1970.
A telha sofreu mudanças com a produção de telhas prensadas em prensas manuais com produção da telha plana tipo francesa por volta de 1960. As primeiras telhas produzidas em prensas mecânicas rotativas começaram nos anos de 1970. Foi quando também se deu início da queima com fornos tipo abóbodas, ou seja, queima invertida, que proporcionava um produto com qualidade de queima e aspecto bem melhores do que nos fornos caieiras. A secagem das telhas era em grades de madeiras sobrepostas em galpões cobertos.
Os primeiros secadores forçados, isto é com a sucção de calor dos fornos e injeção nos secadores começou na década de 70. A primeira linha de produção com mais de uma prensa e secagem forçada e queima em fornos abóbodas começou em 1978 na cidade de Mara Rosa. Atualmente a produção é toda controlada desde a extração da argila até o produto final proporcionando qualidade competitiva ao produto.
- A exploração do ouro no século XVIII; - A criação de gado no século XIX; - A implantação de Brasília e a sua ligação com o Norte do país; - Ocorrência de argilas plásticas propiciando a produção de telhas de boa qualidade.
No século XVIII com a disponibilidade de animais e a necessidade de construção de moradia para novos colonos, desenvolveu se a pipa contra ação animal, que é o primeiro meio de extrusão da massa. E com a descoberta da argila plástica com características de resistência e coloração agradável, desenvolveu- se as telhas planas tipo francesa, que influenciou a necessidade de secagem forçada e queima em fornos abóbodas. Em 1978 com investimento em prensas com linha de produção mais ampla deu- se início á escalada da produção de telhas que alcançou todo Norte de Goiás, Sul do Tocantins e Vale do São Patrício GO.
01 Manter o processo atual de produção e atender as necessidades locais. 02 Investir em novas tecnologias de produção e em produtos de valor agregado visando atender outros mercados. 03 Investir em plantas modernas com automatismo e produção em alta escala, criando centro de comercialização em outros estados. 04 Substituição do produto cerâmico vermelho por outros produtos.